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quarta-feira, 27 de março de 2013

MULHERES PERDEM 90% DOS ÓVULOS ATÉ OS 30 ANOS

Cientistas descobriram por que é tão difícil para mulheres terem filhos depois dos 30 anos – elas, provavelmente, já usaram 90% da sua reserva de óvulos até então. Ainda é possível que elas produzam óvulos enquanto têm 30 ou 40 anos, mas, na verdade, seu “reservatório” de óvulos em potencial já diminuiu para praticamente nada. O estudo sugere também que o organismo feminino escolhe os melhores óvulos para “ir primeiro” e a qualidade dos restantes seria menor, aumentando a dificuldade de concepção e os riscos de saúde que o bebê sofre. Uma mulher saudável nasce com, aproximadamente 300 mil óvulos em potencial, mas o declínio desse número é muito maior do que se pensava. Quando chega aos 30 anos, só restam a ela 12% da quantidade inicial de óvulos. Os pesquisadores dizem que as mulheres erram ao pensar que, porque elas ainda estão com o ciclo menstrual inalterado, sua fertilidade ainda é a mesma. Mas o estudo que analisou mais de 300 mulheres britânicas mostrou que a realidade é bem diferente. Outra descoberta foi que o número de óvulos que cada mulher produz é significativamente diferente. Algumas podem produzir até milhões enquanto algumas produzem apenas trinta mil. Para as últimas que desejam filhos, os médicos aconselham a não deixar a gravidez para mais tarde. FONTE:Telegraph

12 SINAIS DE QUE VC PODE ESTAR COM PROBLEMAS CARDÍACOS

Por que o índice de mortes por doenças cardíacas é tão alto? O palpite de especialistas é que as pessoas são muito lentas na hora de notar os sintomas e fazer exames, para descobrir se estão doentes e procurar tratamento. Tudo bem, se você sente pontadas violentas no coração vai direto ao hospital, mas há alguns sintomas que não são tão óbvios ou intensos – e eles podem variar de pessoa para pessoa. Um exemplo é que homens tendo um ataque cardíaco sentem muita dor e falta de ar, já as mulheres se sentem cansadas e enjoadas. Justamente porque é difícil entender esses sintomas, médicos alertam: pessoas do grupo de risco (idosos, obesos, fumantes, diabéticos ou pessoas que tenham outros casos de problemas cardíacos na família) devem ir para o hospital se sentirem uma pequena queimação no coração ou, por exemplo, uma dor muscular muito forte, em vez de esperar que o sintoma vá embora. Confira nessa lista mais 12 sinais de problemas cardíacos que não devem ser ignorados: 1. Ansiedade – o ataque cardíaco pode causar ansiedade e medo. Pessoas que já tiveram a experiência de um ataque cardíaco comentam que sentiram como se o apocalipse estivesse próximo. 2. Desconforto no peito – dor no peito é o sintoma mais clássico, mas nem todos os ataques cardíacos causam dor. A dor geralmente é localizada um pouco mais a esquerda do centro do peito e é comumente descrita como “um elefante sentado no peito” e, mais raramente, como pressão ou como “peito estufado”. E, no caso das mulheres, elas podem sentir queimação. 3. Tosse – uma tosse persistente pode ser um sintoma de falha no batimento cardíaco, que pode resultar em acúmulo de líquido nos pulmões. 4. Tontura – o ataque cardíaco pode causar tontura e até mesmo desmaios. Isso vem das arritmias cardíacas, uma mudança brusca no batimento, ou uma aceleração muito grande do pulso. 5. Fatiga – acontece especialmente entre as mulheres. O cansaço constante pode ser um sintoma de falhas cardíacas. A dica dos especialistas é que você não tente buscar informações na internet nem em livros e vá direto ao médico. 6. Náusea e falta de apetite – não é incomum as pessoas sentirem o estômago incomodar ou vomitarem durante um ataque cardíaco. 7. Dor em outras partes do corpo – a dor pode começar nos braços, cotovelos, no pescoço, na mandíbula e no abdômen. 8. Pulso irregular – os médicos dizem que você não deve se preocupar com uma eventual mudança no batimento cardíaco, mas que um pulso irregular acompanhado de tontura é sinal de arritmia. E arritmias podem levar a ataques cardíacos e morte súbita. 9. Dificuldade de respirar – além de indicar asma ou de obstrução crônica pulmonar, esse sintoma é indicativo de ataque cardíaco. 10. Suor – começar a suar frio de repente é um sinal claro de que você deve ir para o hospital. 11. Inchaço – assim como aumento de peso, acontece porque problemas cardíacos fazem com que os fluidos se acumulem no corpo. 12. Fraqueza – nos dias anteriores ao ataque cardíaco as pessoas sempre dizem sentir fraqueza. 13. Bônus: Impotência – Disfunção erétil pode ser sinal de problema cardíaco, já que a boa circulação do sangue é fundamental para uma ereção. FONTE:WebMD

EXXCESSO DE CÁLCIO PODE CAUSAR ATAQUES CARDÍACOS

A necessidade de cálcio no corpo existe durante a vida toda, embora varie com a idade, e a sua ausência pode causar uma série de problemas. Em organismos onde falta cálcio, pode haver osteoporose, propensão a fraturas, além de outros sintomas não relacionados aos ossos. Para suprir as necessidades, algumas pessoas ingerem suplementos de cálcio além da alimentação. O problema é que nem sempre a necessidade realmente existe, e o excesso de cálcio também pode ser uma ameaça em potencial. Os cientistas agora descobriram mais um risco quanto ao cálcio em demasia: ataques cardíacos. O efeito é mais sentido em pessoas idosas. Acima dos 50 anos, os médicos recomendam que se consuma 1200mg de cálcio por dia (o equivalente a cinco copos de leite integral). Julgando não ingerir a quantidade necessária, alguns idosos apelam para comprimidos de até 500mg suplementares. De acordo com o estudo de uma escola médica em New Hampshire (EUA), a ingestão extra de 500mg diárias de cálcio aumenta o risco de ataques cardíacos. Os riscos para o coração não são os únicos malefícios desses comprimidos suplementares. Consumir cálcio em excesso causa problemas como anorexia, dificuldades cognitivas, depressão e fraqueza muscular, em menor escala. Mas o principal dos prejuízos é o risco de pedra no rim. É porque o cálcio adquirido via suplementos é mais difícil de digerir. Assim, se você consumir cálcio em excesso pela alimentação (algo como tomar dez copos de leite em um dia), dificilmente terá pedras no rim, porque o cálcio é digerido mais facilmente, mas basta um ou dois comprimidos além do necessário para que o cálcio se acumule nos rins, que filtram os nutrientes, e formem as doloridas pedrinhas. E agora temos também o risco de ataques cardíacos, uma triste novidade no meio científico. Mas existe um porém: pessoas que já tomam suplementos não devem retirá-lo da dieta sem consultar um médico. Primeiro, porque a pessoa pode realmente precisar do cálcio suplementar. Se em excesso ele traz riscos ao coração, na ausência pode trazer problemas concretos aos ossos e ser uma porta de entrada para a osteoporose: assim, seria apenas uma questão de regular a quantidade ingerida. Além disso, retirar um suplemento de uma hora para outra pode desregular o organismo e causar malefícios adicionais devido à mudança. O estudo dos cientistas americanos concentrou-se em idosos, grupo onde os riscos de ataque cardíaco e osteoporose caminham lado a lado. A média de idade dos mais de 12.000 pesquisados (retirados de 11 clínicas de New Hampshire) foi de 72 anos. Entre os participantes que tomavam suplementos de cálcio, 2,7% sofreram ataques cardíacos durante o estudo, enquanto essa taxa foi de 2,2% entre os que não tomavam. Calculando, descobriram que o risco de problemas no coração é 31% maior entre os que se servem dos comprimidos. Dessa forma, o “desafio” dos idosos é evitar, ao mesmo tempo, a osteoporose e os problemas decorrentes do excesso de cálcio. Assim, como explicam os pesquisadores, deve-se saber dosar as quantidades certas de cálcio. É fundamental consultar um médico antes de comprar não apenas uma pílula de cálcio suplementar, mas qualquer medicamento semelhante. FONTE:CNN

OS 5 FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Um Instituto de Medicina analisou estudos publicados sobre a ligação de fatores ambientas e risco de câncer de mama, e pesou os resultados pela força do estudo. Grandes estudos populacionais foram considerados fortes evidências de uma ligação entre um determinado comportamento ou fator ambiental e um risco reduzido de câncer de mama. Alguns fatores mostraram evidências consistentes de uma ligação com câncer de mama. Certos riscos para câncer de mama são inevitáveis, como uma predisposição genética para a doença. Mas há várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir seu risco da doença. Essas ações incluem evitar radiação médica desnecessária, certos tipos de terapia de reposição hormonal, tabagismo, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente. Confira fatores que podem aumentar seu risco de câncer de mama: 1 – Radiação ionizante Um fator de risco foi a radiação ionizante, que é usada em exames médicos, tais como tomografia computadorizada, raios-X dentais e mamografias. Os pacientes devem seguir o conselho de seus médicos sobre o quanto precisam desses exames, e evitar se puderem. 2 – Terapia hormonal Outro fator de risco foi o uso de terapia hormonal que combina estrogênio e progesterona. Essa terapia reduz os sintomas da menopausa. Porém, seguindo o mesmo caso da radiação, os pacientes só devem recorrer a terapia se realmente precisarem. 3 – Ganho de peso Ganho de peso foi associado a um risco aumentado de câncer de mama, principalmente para as mulheres na pós-menopausa. O certo é se exercitar para diminuir as chances do câncer. 4 – Substâncias químicas Algumas pesquisas sugerem que certas substâncias químicas em fumaças de escape dos veículos a gasolina aumentam o risco de câncer de mama, mas a evidência não é tão persuasiva. O uso de tintura de cabelo e celulares, por outro lado, não deve aumentar o risco de câncer de mama. Para outros produtos químicos, não há provas suficientes para dizer se contribuem ou não para o câncer de mama, como pesticidas, ingredientes em cosméticos e suplementos alimentares. 5 – Consumo de álcool Enquanto o consumo de álcool foi associado com um risco aumentado de câncer de mama, pequenas quantidades também podem reduzir o risco de doenças cardíacas. A recomendação é que as mulheres pesem os riscos e benefícios do consumo de álcool. Segundo os pesquisadores da aérea, muito mais estudos são necessários para entender como nosso meio ambiente influencia o risco de câncer de mama durante a vida de uma mulher. FONTE:LiveScience

QUANTO MAIS ALTA, MAIOR O RISCO DE CÂNCER DE OVÁRIO

Sempre foi a mais alta da turma? Uma nova pesquisa aponta que você deve tomar mais cuidado, já que mulheres mais altas possuem um risco um pouco maior de desenvolver câncer de ovário. Estudos anteriores já haviam revelado a ligação, mas ainda não havia evidência suficiente. A obesidade também é um fator relacionado ao risco. A mais recente analisou 47 estudos de 14 países, incluindo 25 mil mulheres com câncer de ovário e mais de 80 mil sem câncer. “Ao trazer as evidências mundiais juntas, foi possível ver que a altura é um fator de risco”, afirma a líder da pesquisa, Valerie Beral. “O câncer de ovário pode [também] ser adicionado à lista dos cânceres ligados à obesidade”, adiciona. A pesquisadora Sarah Williams afirma que o estudo produziu um quadro claro dos fatores que podem afetar o risco de uma mulher desenvolver câncer de ovário, e um deles era o tamanho corporal. “As mulheres podem reduzir o risco dessa e muitas outras doenças mantendo um peso saudável”, comenta. Como sempre, as recomendações incluem comer menos e melhor, e fazer atividades físicas. No caso da altura, se você comparar uma mulher de um metro e meio com uma de um metro e setenta, a diferença relativa de risco de câncer de ovário é de 23%. De acordo com os cientistas, uma diferença similar seria vista ao comparar uma mulher magra com uma acima do peso. FONTE:BBC

TESTE DE SANGUE PODE DIAGNOSTICAR CÂNCER DE OVÁRIO EM ESTÁGIO INICIAL

O câncer de ovário é uma doença difícil de detectar em fase precoce, o que significa que pode permanecer oculto até que esteja avançado e muito difícil de tratar. Agora, cientistas americanos descobriram um anticorpo no sangue de mulheres com câncer de ovário que não é encontrado em mulheres saudáveis. Isso poderá ajudar os médicos a detectar sinais precoces da doença. Os pesquisadores testaram as mulheres para anticorpos contra mesotelina, uma substância encontrada na superfície das células de câncer de ovário. Algumas das mulheres tinham problemas de fertilidade (109), outras tinham câncer de ovário (28) ou crescimentos não cancerosos no ovário (24), e o resto era saudável (152). Os anticorpos foram encontrados no sangue da maioria das mulheres com câncer de ovário, assim como mulheres com infertilidade devido a problemas no ovário. Eles não estavam presentes em mulheres saudáveis ou mulheres com tumores não cancerosos. “A descoberta é extremamente importante porque, atualmente, os exames médicos são incapazes de detectar o câncer de ovário em seus estágios iniciais, razão pela qual as taxas de mortalidade por esta doença são tão altas”, diz Judith Luborsky, autora principal do estudo. O diagnóstico precoce de câncer de ovário é uma das formas mais promissoras de evitar mortes pela doença. Porém, apesar dos resultados iniciais serem bons, especialistas dizem que mais estudos são necessários com mais mulheres para confirmar se esta molécula poderia ser útil no diagnóstico do câncer. FONTE:BBC

FOTO ESPACIAL: UMA DAS MAIORES ESTRELAS DESCOBERTAS

Por razões desconhecidas, essa nebulosa, a NGC 6357, está formando uma das maiores estrelas massivas já vistas pelo homem. Você pode vê-la bem ao centro dessa imagem, em uma espécie de “casulo estelar” de gás e poeira espacial. Essas estruturas apresentadas pela nebulosa são formadas pelas complexas interações entre ventos interestelares, pressurização causada pela radiação, campos magnéticos e gravidade. O brilho da nebulosa é resultado da emissão de hidrogênio ionizado. A nebulosa abriga o aglomerado de estrelas Pismis 24 que, por sua vez, abriga inúmeras estrelas gigantes e azuis. O centro da nebulosa, mostrado na foto, tem cerca de 10 anos-luz de comprimento e fica a 8 mil anos luz de distância da Terra, na direção da constelação de Escorpião. FONTE:Nasa

VELOCIDADE DE DOBRA E MORTAL

O capitão Kirk vai querer evitar a velocidade de dobra da Enterprise depois dessa, a não ser que ele esteja querendo que toda a sua tripulação seja bombardeada com uma radiação letal vinda de átomos de hidrogênio. No espaço, há apenas dois átomos de hidrogênio por centímetro cúbico, o que não causa nenhuma ameaça para espaçonaves viajando a baixas velocidades. Mas eles se tornam verdadeiras minas para uma nave que viaja a uma velocidade próxima à da luz, de acordo com cálculos baseados na Teoria da Relatividade de Einstein. A hipótese é que a velocidade da nave seria tão alta que os átomos de hidrogênio passariam diretamente por ela, atravessando não só a Enterprise como seus tripulantes e irradiando a todos. Físicos mostram que uma nave viajando a 99% da velocidade da luz receberia dez vezes a dose fatal de radiação para um humano. E essa não está nem perto de ser a velocidade necessária para cruzar a Via Láctea em 10 anos. Alguns trekkers protestam, dizendo que a Enterprise teria escudos para prevenir essa radiação, mas essa é outra história. FONTE:MSNBC

CROSTA ESTELAR É 10 BILHÕES DE VEZES MAIS FORTE QUE O AÇO

Cientistas descobriram que a crosta de estrelas de nêutrons é 10 bilhões de vezes mais resistente do que aço ou qualquer outro metal encontrado na Terra. As estrelas de nêutrons são enormes, giram 700 vezes por segundo e sua força gravitacional é enorme. São estrelas normais que sofreram colapso, depois que seus centros pararam de realizar fusões nucleares e não produziram mais energia. As únicas coisas mais densas do que estrelas de nêutrons são buracos negros – e estima-se que uma colher de chá do material de uma estrela de nêutrons pesaria cerca de 100 milhões de toneladas. Uma colher de chá um tanto pesada. Os cientistas pretendem entender a estrutura de estrelas de nêutron porque suas irregularidades (ou montanhas) podem irradiar ondas gravitacionais e, sendo assim, criar fendas no tempo-espaço. Tudo isso ocorre por causa da pressão. O espaço é formado de vazios, a distância normal entre átomos é enorme – no entanto as estrelas de nêutrons compactam todo esse material, apresentando uma densidade enorme e uma resistência maior ainda. De acordo com simulações, a crosta dessas estrelas poderia suportar até 10 bilhões de vezes a pressão que o aço suporta. FONTE: Science Daily

quarta-feira, 13 de março de 2013

COMPUTADORES QUÂNTICOS JÁ SÃO CAPAZES DE REALIZAR CÁLCULOS

Vistos como o futuro da computação, os computadores quânticos prometem revolucionar a forma no qual os dados são processados. Eles poderão realizar tarefas em um período de tempo muito pequeno, enquanto um equipamento comum levaria meses ou até anos para fazer. E aos poucos esses monstros tecnológicos vêm evoluindo. Seu funcionamento tem sido testado através de cálculos matemáticos, como a fatoração. Em 2009, a equipe de pesquisadores liderada por Seth Loyd criou um algoritmo quântico capaz de resolver equações lineares, como determinar variáveis desconhecidas, nada muito diferente do que você deve ter aprendido na sala de aula. A computação quântica promete resolver problemas de forma exponencialmente mais rápida do que os computadores clássicos. Em um algoritmo convencional, o número de passos aumenta conforme o número de equações. Já no algoritmo quântico, ele cresce conforme o logaritmo do número. Em outras palavras, um computador quântico pode processar trilhões de equações em poucos segundos. Agora, uma equipe de cientistas liderada por Stefanie Barz, da Universidade de Viena, na Áustria, rodou e testou o algoritmo de Loyd pela primeira vez em um simples computador quântico, através de dois fótons (qubits, ou bits quânticos). Apesar da tarefa ser simples, está sendo considerada promissora pelos pesquisadores. Aos poucos, os computadores quânticos vão ficando cada vez mais próximos da realidade. FONTE: Cornell University

PESQUISADORES CONSEGUEM TELETRANSPORTAR MAGNETISMO

Um trio de pesquisadores da Universidade de Barcelona conseguiu desacoplar o magnetismo de sua origem (o ímã), o transferindo para outro local, e o mais interessante é que ele funciona do mesmo modo, independente de estar acoplado ao ímã ou não. Através de um dispositivo circular, os pesquisadores podem concentrar ou transferir o campo magnético do ímã para outro local. O magnetismo possui uma infinidade de utilidades, sobretudo para produzir energia elétrica, operar motores e armazenar dados em dispositivos digitais, além de ser usado em vários exames médicos. Contudo, os campos magnéticos isolados possuem um curto alcance, decaindo rapidamente à medida que são colocados distantes de sua fonte. Por sua vez, os campos electromagnéticos tem a capacidade de serem transmitidos por longas distâncias. Agora, o trio está conseguindo contornar esses obstáculos, manipulando as ondas magnéticas e as fazendo seguir um caminho específico. Para isso, eles desenvolveram um concentrador magnético, cuja é função é concentrar o magnetismo em um determinado ponto, o que permite o reforço de sensores utilizados nas funções citadas anteriormente. Mas além de concentrar o magnetismo, o equipamento é capaz de expulsá-lo de sua fonte, permitindo o teletransporte para outro local distante, através do espaço livre. O funcionamento do dispositivo consiste em um concentrador circular feito de ferromagnetos e supercondutores que envolve o ímã e captura seu campo magnético, o arremessando para fora. Ali, existe mais concentradores iguais que são responsáveis por capturar o magnetismo e concentrá-lo em seu interior. O magnetismo capturado passa a funcionar como se um ímã estivesse ali. Embora a eletricidade ainda esteja longe de ser transmitida sem fio, como sonhava Nikola Tesla, essa é a primeira vez que pesquisadores demonstram a possibilidade de transmissão de magnetismo à distância. A técnica desenvolvida pelos pesquisadores por enquanto só é válida para campos magnéticos estáticos. Para se transmitir energia através de grandes distâncias, é preciso um campo magnético que se alterna com o tempo. Os pesquisadores afirmam que estão trabalhando nessa ideia. FONTE: Phys.org

COMO ALCANÇAREMOS AS ESTRELAS?

Quando a questão a ser discutida sobre o espaço é a de como ultrapassaremos a fronteira final – como o apelidava o Capitão Kirk na série Jornada nas Estrelas -, a resposta talvez esteja em uma mistura de matemática, astronomia e física moderna. As três, juntas, em uníssono, talvez sejam as responsáveis pelo que no futuro será semelhante ao que a ficção científica tem previsto há muito para as viagens interestelares: O hiperespaço. Mas será que isto é realmente possível? Vamos quebrar as leis da física? A questão, não é se conseguiremos ultrapassar a velocidade da luz para atingir outras regiões da galáxia, muito menos como, mas sim, quando é que vamos dar definitivamente o próximo passo em direção às estrelas. Há décadas que os cientistas de todo o mundo procuram por uma brecha na relatividade geral, mas a existência de modelos alternativos tem sido deixada um pouco de lado, principalmente nos últimos anos, por conta dos grandes saltos da física quântica. Mas ainda assim, existem entusiastas de tais projetos. No entanto, eles literalmente têm custos astronômicos. A opinião que consta é a de que a mecânica subatômica tem muito a progredir, e que ela contribuirá tanto para a superação das leis atuais da física quanto para cosmologia em geral, mas, o que realmente importa, é o fato de que nos próximos anos estaremos cada vez mais próximos de colocar os pés em outro planeta. Em que poderemos nos apoiar, até então? O fato é que o espaço é realmente grande. Na verdade, é bem maior do que esperávamos. Há anos, quando Edwin Hubble ainda não havia proposto o redshift - fenômeno semelhante ao efeito doppler que indica a distância das galáxias através de sua coloração -, grande parte da comunidade científica acreditava que o universo era estático e não se expandia. O modelo que proporcionalmente poderia ser comparado ao do sistema geocêntrico – deposto por Nicolau Copérnico -, era de todos, o mais limitador, e nós acreditávamos estar no centro do universo. Mas a verdade era outra, e nossos horizontes se expandiram. Foi com a descoberta de que estamos em constante aceleração, que o espaço se transformou em algo semelhante a uma bolha de escuridão misteriosa. Um dia, no futuro, nós olharemos para o céu e tudo o que veremos será como uma janela para a solidão – as estrelas terão desaparecido. Será que estamos sós no Universo? Pode ser reconfortante acreditar que sim. Mas a busca pela resposta que tem se expandido tal qual os nossos horizontes só será finalizada quando sairmos daqui, deste planeta. Neste mesmo dia, em que talvez as estrelas já tenham nos abandonado há muito tempo, o nosso Sol também será uma gigante vermelha, uma estrela antiga, cada vez mais próxima da morte – o inevitável fim -, e nós, seres humanos, estaremos caminhando pelos astros. Teremos sanado todas as nossas dúvidas a respeito do que existe além da Terra? “A verdade está lá fora”, é uma frase de Arquivo-X. Colonizar outros planetas é mais do que uma necessidade. É uma realidade, um futuro necessário. Como o físico britânico Stephen Hawking costuma dizer em suas palestras: “A única esperança para a humanidade reside em espalhar-se pela galáxia [...]“. Caso o contrário aconteça, estaremos fadados, sem sombra de dúvida, a uma certeira extinção. Para colonizar o espaço existem diversas possibilidades, e dentre as tantas que foram discutidas no meio científico, houve no final da década de 50 uma tentativa nos EUA de construir uma nave espacial que utilizaria como modelo de propulsão a explosão de milhares de bombas atômicas. O projeto, que era financiado pela NASA e pelos membros do alto escalão da USAF, consistia em uma engenharia de voo desenvolvida pelo físico e matemático inglês Freeman Dyson. Ele teve a ideia de levar grandes expedições a Marte, Júpiter e à Lua, com explosões de 0,1 Kilontons atreladas às de 20, e também concebeu modelos posteriores, com explosões de cerca de dez milhões de bombas atômicas a mais. Estas naves poderiam atingir 12% a mais de velocidade sem precisar quebrar a ultrapassar a da luz, e por isto mesmo eram tão ambicionadas. Dyson afirma que desta forma poderia ter levado homens a destinos ainda maiores com cerca de metade do tempo necessário – décadas, ao invés dos séculos -, mas, foi impedido por uma resolução da ONU que foi assinada pelo presidente dos EUA, na época. Ela proibiu a detonação de armas termonucleares na atmosfera, e desta forma, o projeto foi cancelado e deixado de lado. Apesar de Dyson ter garantido que era seguro, sua ideia inicial foi arruinada pelo exemplo de detonação da bomba Tzar na União Soviética, em 1961, mas o professor continuou. Teve ideias como a da aplicação de biologia ao lado de engenharia neurocomputacional no desenvolvimento de naves autoreplicantes – ver o conceito mais a diante – e desenhou naves que viajariam a galáxia em poucos milhões de anos. Um dos projetos, foi inicialmente chamado de “A Esfera de Dyson”, e ele baseia-se na conjectura de uma megaestrutura espacial, que orbitaria estrelas sem precisar de um lugar estacionário, podendo assim, deslocar-se por meio dos sistemas estelares ao longo dos anos em busca de combustíveis e recursos naturais escassos – tal como astronautas nômades. A construção do maquinário, que era de deixar qualquer fã de Star Wars boquiaberto, não deixou dúvidas de que seria algo que atualmente levaria centenas de anos para ser concluído, e suas proporções que lembram vagamente à da Estrela da Morte, foram deixadas para um futuro distante. Dyson também firma que o modelo é um dos mais lógicos e prováveis para um provável futuro da humanidade, onde, considerando os ideais de Thomas Malthus, diz que corpo seria moldável em paralelo ao crescimento da população – mesmo já sendo grande o suficiente para tal. A nave abrigaria estufas e estruturas de transformadores de energia, com captores de radiação e comunicação, além de garantir uma estação espacial e científica extremamente mais eficiente do que qualquer outra já construída. O conceito – que facilmente nos lembra da obra de Arthur C. Clarke -, ainda contaria com supostas “naves borboletas”, organismos que copiariam o DNA de seres vivos extraindo-os de um banco de dados digital, um acervo que se adaptaria às condições e às perspectivas do voo por meio de uma IA que controlaria o cockpit. O nome “borboleta”, evidentemente, trata-se das asas que gerariam a energia mecânica necessária para a propulsão. Estas naves também cavariam os asteroides para extrair elementos químicos, e desta forma, poderiam se automultiplicar como seres vivos conscientes e inteligentes. Quanto aos asteroides, eles também tem parte no ideário de Freeman Dyson. Seriam cultivados como hipotéticas “segundas casas”. O ideal do professor é o da “Árvore de Dyson”, uma planta geneticamente modificada que cresce em solo extraterrestre, como um cometa, ou qualquer tipo de corpo celeste. Esta transformaria seu interior em um ambiente oco repleto de uma atmosfera respirável, aumentando assim, as possibilidades de cultivo e colonização da espécie humana. Tais modelos podem parecer fantásticos, mas são baseados em cálculos e estimativas de probabilidade do avanço da atual tecnologia. Tomemos, como exemplo, o matemático John von Neumann – famoso húngaro naturalizado americano que já esteve ao lado de personalidades como Albert Einstein, Oppenheimer e Alan Turing. Além de ter designado um papel imprescindível na construção da primeira bomba atômica, em Los Alamos, foi ele um dos primeiros a propor uma resposta ao Paradoxo de Fermi, que questionava a existência de vida extraterrestre baseado no momento em que vivíamos. Argumentando aos pés da Guerra Fria, Fermi, o físico italiano, fez a inevitável questão sobre a autodestruição das espécies avançadas, como a nossa. Neumann edificou o modelo das naves autoreplicantes – semelhantes às já citadas anteriormente, “naves borboletas”-, que desconsideram a necessidade de um operador ou organismo vivo para realizar a exploração espacial. O sustentáculo da astronáutica atual, no entanto, foi predecessor do miraculoso futuro predito por Freeman. Em tese, ele finca raízes na periodicidade reprodutiva e na longevidade dos seres humanos, que sem dúvida alguma são alguns dos obstáculos mais levados em conta na hora de repensar a exploração interplanetária. Sem desgastar as leis da física, a IA de tais modelos se autorreproduziria com os escassos recursos que encontraria no espaço. Sem objetivo, ou estimativa final de progresso, elas poderiam viajar pelo espaço todo sem a necessidade de recarga ou o risco da destruição, pois deixando cópias de si por onde quer que passassem elas se integrariam ao ambiente sideral sem segundos pormenores. É assim que a exploração espacial poderia concluir o distante sonho de visitar as 200 bilhões de estrelas da Via Láctea. Em meio milhão de anos, já teríamos passado por todas elas. É claro, isto também possibilitaria o encontro de replicantes alienígenas no curso de viagem, o que provocaria a inevitável questão da existência de vida extraterrestre. Em um cenário provável, como o defendido pelo professor Michio Kaku, a Equação de Drake formula maiores probabilidades, fazendo com que exista uma pequena mas distinta alternativa onde alguns destes objetos talvez tenham se chocado há muito tempo e ficado encravados em planetas – como a Lua– , deixando provas e evidências inegáveis da vida alienígena para qualquer civilização. Como a nossa, por exemplo. O futuro é nebuloso, e as possibilidades são diversas. Mas é somente nas fantasias da ficção que a ciência encontra algum lugar para respirar. Tal qual os nossos horizontes que se expandiram através da descoberta ridicularizada de Edwin Hubble, em seu tempo, hoje, o desdobramento da existência tem aumentado com uma velocidade impressionante. Conforme a Ciência como um todo for crescendo, as possibilidades irão se entrelaçar em uma rede de provocações à humanidade – Será que estamos prontos? Quando é que iremos finalmente dar o próximo grande passo para a humanidade? Talvez, seja nas minúcias de uma verdade inconcebível deixada pelos fantasmas da relatividade que encontraremos uma resposta para tudo, mas por enquanto, é na tecnologia e na criatividade que reside o futuro de toda a humanidade. E você? Já comprou a sua passagem para Marte? FONTE: Mistérios do mundo

CIENTISTAS DESCOBREM PRECURSOR QUÍMICO PARA VIDA EM NUVENS DE GÁS

Astrônomos descobriram vestígios preliminares de um produto químico precursor para os blocos de construção da vida perto de uma região de formação de estrelas a cerca de 1.000 anos-luz da Terra. O sinal da molécula hidroxilamina, que é feita de átomos de azoto, hidrogênio e oxigênio, ainda tem de ser verificado. Mas, se confirmado, significaria que os cientistas descobriram uma substância química que poderia semear vida em outros mundos, e pode ter desempenhado um papel na origem da vida em nosso planeta há 3,7 bilhões ano atrás. Alguns astrônomos acreditam que os ingredientes para a vida são formados em frias nuvens de gás e poeira interestelar. Cometas, asteroides e meteoros que se formam nessas nuvens podem ter depositado os produtos químicos na Terra ou em outros mundos. Assim, enquanto a vida pode ter surgido a partir de fontes hidrotermais na Terra – uma teoria que muitos cientistas acreditam – as moléculas que se transformaram nas primeiras formas de vida tiveram que vir de algum lugar, que pode ter sido o espaço. Para testar esta teoria, os astrônomos procuram as impressões digitais químicas de compostos inorgânicos simples, que se formam em nuvens interestelares. Estes compostos não são de vida ou mesmo à base de carbono, mas podem reagir com outras moléculas para formar alguns dos blocos de construção da vida, tais como aminoácidos ou os nucleótidos que formam o DNA. Nos últimos anos, os cientistas têm encontrado diversas moléculas prebióticas no espaço. Na busca por essas moléculas, os pesquisadores estudaram uma região de formação de estrelas da Via Láctea denominada L1157 B1. Eles descobriram um sinal muito fraco de hidroxilamina, o que faz sentido uma vez que, dentro de L1157 B1, um jato de gás violento é emitido no meio interestelar, e o choque desse gás teria força suficiente para provocar essas reações químicas nas profundezas geladas na nuvem interestelar. O resultado: hidroxilamina. Por sua vez, a hidroxilamina pode reagir com outros compostos, tais como ácido acético, para formar aminoácidos que podem ser despejados para outros mundos durante o espaço por meio de impactos de asteroides ou cometas. Para confirmar a descoberta, os pesquisadores continuarão analisando a região de formação de estrelas em busca de mais sinais que podem confirmar o que eles estão vendo. FONTE: LiveScience

ASTRÔNOMOS SE SURPREENDEM COM BURACO NEGRO GISTANTE

Astrônomos descobriram o maior e mais massivo buraco negro já visto em uma pequena galáxia localizada à 250 milhões de anos-luz da Terra. O buracoO buraco negro supermassivo possui uma massa equivalente à 17 bilhões de vezes à massa do Sol e está localizado no centro da galáxia NGC 1277, na constelação de Perseus. Ele constitui cerca de 14% da massa de sua galáxia. Em comparação um buraco negro “normal”, ele representaria 0,1% da massa de uma galáxia de tamanho médio. O buraco negro localizado no centro da Via Láctea, o Sagittarius A, possui “apenas” 4 bilhões de vezes a massa do Sol. Buracos negros são corpos exóticos que possuem uma força gravitacional muito forte, fazendo qualquer tipo de matéria, até mesmo a luz, ser engolida para uma singularidade que existe ali dentro. Segundo os pesquisadores, essa descoberta contradiz as teorias atuais sobre o crescimento e evolução dos buracos negros. Ele simplesmente não deveria existir em uma galáxia tão pequena – 1/4 do tamanho da Via Láctea. O buraco negro gigante é aproximadamente 11 vezes maior que a largura da órbita ao redor do Sol, segundo os pesquisadores. A massa é tão acima do normal que os cientistas demoraram um ano para divulgarem seus resultados, de acordo com o autor do estudo - Remco van den Bosch. “A primeira vez que eu fiz os cálculos, imaginei que tivesse feito algo errado. Nós tentamos novamente com o mesmo instrumento, e depois com vários outros, mas o resultado era sempre o mesmo”, explicou o astrônomo. Até então, acreditava-se que o tamanho do buraco negro supermassivo localizado no centro de cada galáxia estava relacionado com o tamanho dela. Mas as proporções totalmente foram do comum vistas na galáxia NGC 1277 parecem violar essa teoria. Os pesquisadores estão tentando entender por que e como o buraco negro supermassivo cresceu tanto em um período de tempo relativamente curto. Novas observações da galáxia deverão trazer mais respostas para os cientistas. FONTE: Space

NGC 6872: UMA GALÁXIA MONSTRUOSA

Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos, Brasil e Chile descobriu o que é até agora a maior galáxia espiral barrada conhecida, através de dados do satélite GALEX, da NASA. Medindo-a de ponta-a-ponta, a monstruosa galáxia denominada NGC 6872 abrange mais de 522 mil anos-luz, sendo 5 vezes maior que a nossa Via Láctea. “Sem a capacidade do Galex em detectar a luz ultravioleta das estrelas mais jovens e quentes, nós nunca teríamos reconhecido a extensão dessa intrigante galáxia”, disse o assistente brasileiro de pesquisas da NASA e estudante de doutorado na Universidade Católica de Washington, Rafael Eufrásio. A galáxia de tamanho incomum está interligada com uma galáxia de disco muito menor chamada IC 4970, que possui somente 1/5 da massa de sua companheira. O estranho casal está localizado à 212 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação Pavo. Astrônomos acreditam que grandes galáxias, incluindo a nossa, cresceram por causa de fusões com outras ao longo dos bilhões de anos. Nossa galáxia deve crescer ainda mais, quando se colidir com Andrômeda daqui a alguns bilhões de anos. Veja a simulação abaixo: Analisando a galáxia maior, a equipe notou um padrão distinto de idade estelar ao longo de seu comprimento. As estrelas mais jovens estão localizadas nos extremos dos braços da galáxia, enquanto as mais velhas se localizam nas regiões centrais. Como em todas as espirais barradas, NGC 6872 possui uma barra estelar que une os braços espirais à região central da galáxia. Essa barra possui 26 mil anos-luz de raio, valor duas vezes maior do que os encontrados em galáxias comuns. FONTE: NASA