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sábado, 26 de outubro de 2013

DOENÇAS CARDÍACAS: TER BOA FORMA FÍSICA AJUDA MAIS DO QUE SER MAGRO

Corra para a academia: segundo um novo estudo, o nível de aptidão física, e não o peso corporal, é um preditor mais importante para saber se as pessoas com vasos sanguíneos obstruídos morrerão em pouco tempo, ou não. 855 homens e mulheres que faziam parte de um programa de reabilitação cardíaca participaram da pesquisa. No passado, todos tiveram ataques cardíacos ou crises de dor torácicas graves relacionadas a problemas cardíacos. Alguns realizaram procedimentos médicos ou cirúrgicos para ajudar a desobstruir vasos sanguíneos no coração. Para avaliar a aptidão dos pacientes, os médicos os observaram andando em escadas rolantes. Cada paciente recebeu uma pontuação baseada na distância que conseguiu andar e na capacidade de oxigenar durante o exercício (principais aspectos da aptidão física). Os pesquisadores também usaram o índice de massa corporal – IMC (proporção entre peso e altura) para determinar se os pacientes estavam com sobrepeso ou obesos. Se você tem doenças cardíacas, a saída é fazer exercício. A pesquisa mostra que estar acima do peso ou ser obeso, mas ter um coração que tolera exercícios pesados, é muito melhor do que ser uma pessoa magra que não aguenta subir um morro. Não surpreendentemente, os pacientes cardíacos em má forma física, e pacientes com grandes quantidades de gordura concentrada nos quadris e abdômen (obesidade central), eram muito mais propensos a morrer durante o período de 14 anos do estudo. A combinação “pouco exercício físico” e “obesidade central” foi ainda mais perigosa, aumentando o risco de morte cerca de sete vezes. Os pacientes aptos e relativamente magros tiveram as mais baixas probabilidades de morrer durante o período de estudo, e constituíram um “grupo de controle”. Pacientes aptos com sobrepeso eram cerca de duas vezes mais propensos a morrer, enquanto pacientes aptos obesos tinham três vezes mais chance de morte em comparação ao grupo de controle. As coisas foram mais complicadas para os não aptos. Pacientes com baixa pontuação física e com sobrepeso eram quase sete vezes mais propensos a morrer durante o estudo, comparado ao grupo de controle. Porém, pacientes com peso normal, mas não aptos fisicamente tinham quase dez vezes mais probabilidade de morrer. Ou seja, enquanto uma pessoa com doença cardíaca permanecer ativa, ser obesa (pelo menos de acordo com seu IMC) não parece tornar seu prognóstico pior. Os pesquisadores ofereceram várias explicações do porquê a obesidade não parece ter o impacto que se poderia esperar. As pessoas obesas geralmente vão ao médico com mais frequência e, portanto, são mais propensas a tratarem de colesterol elevado, um fator de risco para ataques cardíacos e derrames, por exemplo. Também, comparado com as pessoas magras, as obesas têm mais reservas de energia para ajudá-las em doenças graves. Além disso, estudos têm mostrado que os obesos parecem ser mais capazes de suprimir a inflamação associada a danos no coração, embora as razões para isso não sejam claras. Motivos e teorias de lado, a mensagem é clara: melhore a sua aptidão. A boa notícia é que é mais fácil aperfeiçoar a forma física do que emagrecer. Fonte:Reuters

SER MAGRO PODE SIGNIFICAR MAIS RISCOS DE DOENÇAS METABÓLICAS

Pesquisadores identificaram um gene ligado tanto a ter um corpo magro quanto a um risco maior de doenças metabólicas. O chamado “gene magro” foi ligado a ter menos gordura corporal e um risco aumentado de doença cardíaca e diabetes tipo 2 – doenças normalmente associadas com o excesso de peso. Os cientistas examinaram o código genético de mais de 75.000 pessoas. Eles observaram genes que determinam a porcentagem de gordura corporal, e encontraram fortes indícios de que um gene chamado IRS1 está ligado a ter menos gordura corporal. Os pesquisadores analisaram mais fundo e descobriram que o IRS1 também leva a níveis insalubres de colesterol e de glicose no sangue, marcadores chaves das chamadas doenças metabólicas, como doenças cardíacas e diabetes. Eles também descobriram que o gene só está associado a níveis mais baixos de gordura sob a pele, chamada gordura subcutânea, mas não a gordura mais prejudicial que envolve os órgãos, chamada gordura visceral. Segundo os cientistas, as descobertas sugerem que as pessoas com o gene IRS1 são menos capazes de armazenar gordura subcutânea, e podem, portanto, armazenar gordura em outras partes do corpo, nas quais essa gordura pode representar mais riscos para o funcionamento dos órgãos. Entretanto, os pesquisadores alertam que os resultados do estudo não alteram a mensagem geral para a maioria das pessoas: os magros geralmente são mais saudáveis do que as pessoas acima de seu peso ideal. Mas não é impossível ser magro e ter colesterol alto ou sofrer um ataque cardíaco antes dos 50 anos; talvez por causa do gene. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardíacas são as maiores assassinas do mundo, tirando 17,1 milhões de vidas por ano. Também, o número de adultos com diabetes mais do que duplicou desde 1980, com 347 milhões de vítimas. Especialistas dizem que uma epidemia global de obesidade ameaça causar uma onda de doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Embora o novo estudo tenha apontado a importância dos genes como um fator na determinação do risco de desenvolver estas condições, é importante lembrar que fatores de estilo de vida como dieta, exercícios, tabagismo e manter um peso saudável também desempenham um papel vital na sua prevenção. Fonte:Reuters

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

COMER CARNE VERMELHA PODE LEVAR À CEGUEIRA

Comer muita carne vermelha pode elevar o risco de cegueira em até 50%. Pesquisadores mostraram que, quem consome mais de dez porções de carne vermelha por semana tem bem mais chances de ficar cego, por causa da deterioração da retina, em uma idade mais avançada. Além disso, comer carne branca, de peixe ou frango, pode prevenir o problema. Mas esse tipo de alimento deve ser ingerido pelo menos três vezes por semana. As recentes descobertas são as últimas a fortalecer um elo entre a dieta de uma pessoa e possíveis problemas que surgirão em sua velhice. O problema mais recorrente de perda de visão da Inglaterra, a degeneração macular da retina, foi considerada fortemente conectada à alimentação. A mácula é a região mais central e sensível da retina. É responsável pela percepção de detalhes, imprescindível na leitura, e também é responsável pela percepção das cores. A doença afeta cerca de meio milhão de pessoas, apenas no Reino Unido. Geralmente ela se desenvolve após dos 50 anos de idade, causada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos abaixo do centro da retina. Esses vasos vazam, fazendo com que um líquido se espalhe, causando cicatrizes no tecido do olho, incapacitando a visão. Na maioria dos casos, o processo demora anos para que a visão seja completamente perdida. No entanto, há situações extremas, em que o ciclo da doença é completo em apenas alguns meses. As últimas evidências sugerem que eliminar a ingestão de carne vermelha da dieta pode, até mesmo, evitar a doença. Os pesquisadores responsáveis, da Universidade de Melbourne, na Austrália, estudaram 6700 pessoas, de idades entre 58 e 60 anos. Eles compararam as dietas de cada pessoa com o diagnóstico médico que apontava, ou não, se elas sofriam de degeneração macular. Fonte:Telegraph

COMO ESTENDER SUA EXPECTATIVA DE VIDA EM 7 ANOS

À primeira vista pode parecer exgero (afinal, estamos falando de exercícios moderados, não de um treinamento ao estilo Rocky Balboa), mas especialistas garantem que é verdadeiro: fazer 2 horas e 30 minutos de caminhada semanalmente pode aumentar em 7 anos sua expectativa de vida. Divulgado recentemente, estudo realizado por pesquisadores do governo dos Estados Unidos e da Universidade de Harvard (EUA) mostra que os benefícios de uma rotina de exercícios pode ir muito além do que se imaginava. Para chegar a essa conclusão, eles reuniram dados de seis pesquisas anteriores de longo prazo, em que foram analisados mais de 600 mil voluntários (tanto homens como mulheres) acima de 40 anos. A análise focou em caminhadas “moderadas” – rápidas o suficiente para fazer a pessoa suar, mas não a ponto de impedi-la de conversar com um acompanhante. Em média, 2h30 de caminhada semanais acrescentaram 3,4 anos na expectativa de vida dos praticantes (em pessoas com peso saudável, o benefício foi de 7 anos); 5 horas semanais acrescentaram em média 4,2 anos; e 7 horas, 4,5 anos. Além disso, aqueles que tinham um peso “ideal” (ou próximo disso), mas não se exercitavam, tinham uma expectativa de vida 3,1 anos menor do que pessoas obesas que praticavam exercício – o que reforça a importância de se manter ativo independentemente do peso. Os benefícios, ainda, foram idênticos para homens e mulheres, porém maiores para pessoas com histórico de câncer ou de doenças cardíacas. No caso de praticantes negros, o aumento na expectativa de vida foi maior do que para os das demais etnias. “Não podemos subestimar quão importante a atividade física é para a saúde – mesmo a mais modesta pode acrescentar anos à sua vida”, ressalta o pesquisador I-Min Lee. Fonte:Daily Mail UK

AS 32 ÁGUAS MAIS CLARAS DO MUNDO PRA VC NADAR ANTES DE MORRER

1. Ilha Linapacan (Filipinas) 2. Ilhas Maldivas 3. Bodrum (Turquia) 4. Cayo Coco (Cuba) 5. Cala Macarelleta, na Ilha Minorca (Espanha) 6. Piscina natural To Sua Ocean Trench, na Ilha Lotofaga (Samoa) 7. Lago Crater (EUA) 8. Bak Bak Beach (Malásia) 9. Vale de Jiuzhaigou (China) 10. Sabah (Malásia) 11. Jenny Lake, no Parque Nacional de Grand Teton (EUA) 12. Bonito (Brasil) 13. Calanque de Sormiou (França) 14. Ilha Panari (Japão) 15. Puerto Ayora (Galápagos) 16. Lago Tahoe, nas montanhas da Serra Nevada (EUA) 17. Cayos Cochinos (Honduras) 18. Primosten (Croácia) 19. Pupu Springs (Nova Zelândia) 20. Calanque d’En-Vau (França) 21. Rio Azul (Argentina) 22. Corfu (Grécia) 23. Aitutaki (Ilhas Cook) 24. Koh Phi Phi Don (Tailândia) 25. Playa Blanca (Colômbia) 26. Blue Lake (Nova Zelândia) 27. Königssee (Alemanha)* 28. Valle Verzasca (Suíça) 29. Ilha de Tioman (Malásia) 30. Lago Marjorie (EUA) 31. Dog Island (Panamá) 32. Fernando de Noronha (Brasil)

CIENTISTAS FINALMENTE DESCOBREM PORQUE DORMIMOS

Segundo um novo estudo publicado na revista Science, resíduos que podem causar doenças e que se acumulam durante o dia são “limpos” do nosso cérebro enquanto dormimos à noite. Isso pode ajudar a explicar por que as pessoas gastam um terço de suas vidas dormindo, bem como ajudar no desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer e outros distúrbios neurológicos. PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR Nenhum ser humano pode ficar sem dormir por mais do que um punhado de dias. Mesmo assim, o sono continua sendo uma das atividades menos compreendidas dos seres humanos. Essa grande pausa diária permite uma série de “trabalhos de manutenção” do corpo, desde a produção mais intensa de substâncias químicas usadas durante as horas de vigília à auto-organização dos neurônios dos cérebros em desenvolvimento. O sono REM, com sua alta atividade neuronal, ocorre durante mais tempo a cada noite nos períodos de crescimento do cérebro. Ainda assim, os cientistas não encontravam um motivo tão bom a ponto da evolução ter favorecido que os seres humanos passem horas por dia dormindo. Algumas teorias apontavam para o sono como um estado vital para a memória e a aprendizagem. Enquanto dormimos, podemos enraizar as memórias em um armazenamento a longo prazo – e também dar às nossas atividades mentais, tão requisitadas durante o dia, um merecido momento de descanso. O novo estudo, conforme explica seu principal autor, o Dr. Maiken Nedergaard, da Universidade de Rochester, em Nova York (EUA), mostra que o nosso cérebro possui diferentes estados funcionais durante o sono e quando acordado. “Na verdade, a natureza restauradora do sono parece ser o resultado da ‘limpeza ativa’ dos subprodutos da atividade neural que se acumulam durante o período acordado”, explica. O ESTUDO Em experimentos de laboratório com ratos, cujos cérebros são muito semelhantes aos nossos, Nedergaard e seus colegas observaram como resíduos celulares eram “lavados” através dos vasos sanguíneos do cérebro no sistema circulatório do corpo. Esses resíduos incluem beta-amilóide, uma proteína que, quando acumulada, é um fator que pode levar a doença de Alzheimer. De acordo com os pesquisadores, os resíduos são removidos do tecido cerebral pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) através de um “sistema de encanamento” chamado de sistema glinfático, que parece ser quase 10 vezes mais ativo durante o sono do que durante a vigília. Os cientistas injetaram corante no LCR de ratos e observaram enquanto ele fluía através de seus cérebros, monitorando simultaneamente sua atividade elétrica cerebral. Eles descobriram que o líquido fluiu rapidamente quando os ratos estavam inconscientes, adormecidos ou anestesiados, mas quando os mesmos ratos estavam acordados, mal se mexeu. “Ficamos surpresos com quão pouco fluxo havia no cérebro quando os ratos estavam acordados”, disse Nedergaard. “Isso sugere que o espaço entre as células do cérebro muda muito entre os estados consciente e inconsciente”. Para testar essa ideia, os pesquisadores inseriram eletrodos no cérebro dos animais, a fim de medir diretamente o espaço entre suas células cerebrais. Eles descobriram que, durante o sono, as células do cérebro encolhem cerca de 60%, aumentando o espaço intersticial do cérebro e permitindo que o fluido se mova mais rápido e mais livremente. MAL EM MULTITAREFAS Pode parecer que estamos “recarregando a bateria”, mas Nedergaard afirma que a quantidade de energia consumida pelo cérebro não diminui drasticamente enquanto dormimos. Como o bombeamento de LCR exige uma grande quantidade de energia, os pesquisadores especulam que o processo de limpeza pode não ser compatível com as funções que o cérebro precisa executar quando estamos acordados e processando ativamente informações. “O cérebro tem energia limitada à sua disposição”, conta Nedergaard. “Você pode pensar nisso como dar uma festa em sua casa. Você pode entreter os convidados ou limpar a casa, mas não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo”. MAIS UM PASSO EM DIREÇÃO À CURA DO ALZHEIMER Durante o estudo, os cientistas também injetaram proteínas beta-amilóides nos cérebros dos ratos e constataram que, durante o sono, o LCR as limpou no exterior das células duas vezes mais rápido. “Estes resultados têm implicações importantes para o tratamento da doença de Alzheimer e condições relacionadas”, diz Nedergaard. “Entender exatamente como e quando o cérebro ativa o sistema glinfático e limpa resíduos é um primeiro passo crítico nos esforços para potencialmente modulá-lo e fazê-lo funcionar de forma mais eficiente”. Fonte:ABCScience