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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Estudo sugere que todos os humanos 'são mutantes'

Pesquisa afirma que cada ser humano carrega pelo menos 100 mutações genéticas no DNA

Da BBC News - Um estudo britânico e chinês sugere que cada ser humano possui pelo menos 100 mutações genéticas no DNA. Nos últimos 70 anos, vários cientistas vêm tentando chegar a uma estimativa precisa sobre a taxa de mutação nos humanos. A pesquisa recente, publicada na edição desta semana da revista científica Current Biology, conseguiu chegar a um número considerado confiável graças às novas tecnologias de seqüenciamento genético. Os cientistas aplicaram a tecnologia ao estudo dos cromossomas "Y" de dois homens chineses. Os pesquisadores sabiam que os dois eram parentes distantes e partilhavam de um antepassado comum que nascera em 1805. Ao analisar as diferenças genéticas entre os dois homens e o tamanho do genoma humano, os cientistas concluíram que as novas mutações genéticas podem chegar a 100 e 200 por pessoa.

As novas mutações podem, ocasionalmente, levar ao desenvolvimento de doenças graves, como o câncer. Os cientistas esperam que as descobertas e as novas estimativas sobre as mutações possam abrir caminho para tratamentos que auxiliem na redução do aparecimento das mutações e que possam contribuir para um melhor entendimento sobre a evolução humana.

Busca – Em 1935, um dos fundadores da genética moderna, JBS Haldane, estudou um grupo de homens que sofriam de hemofilia - um distúrbio na coagulação do sangue. Na época, Helmand sugeriu que cada ser humano carregava cerca de 150 mutações no DNA. Desde as pesquisas de Helmand, diversos cientistas tentaram produzir estimativas sobre o número de novas mutações ao analisar o DNA de chimpanzés. Somente agora, com a tecnologia disponível de seqüenciamento, os cientistas puderam produzir uma estimativa mais precisa e que, coincidentemente, confirma as estimativas sugeridas por Helmand em 1935.

"A quantidade de dados que geramos com a pesquisa era inimaginável há alguns anos", disse Yali Xue, do Wellcome Trust Sanger Institute, um dos autores do estudo. "Encontrar esse pequeno número de mutações foi mais difícil do que encontrar agulha no palheiro", afirmou o cientista.

O especialista em genética Joseph Nadeau, da Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, afirmou que as novas mutações genéticas são fonte de uma variação hereditária, algumas podem causar doenças e distúrbios, enquanto outras determinam a natureza e o ritmo das mudanças evolutivas. Segundo ele, "as notícias são animadoras. Nós finalmente conseguimos obter estimativas confiáveis sobre as características genéticas que são urgentemente necessárias para entender quem somos nós geneticamente", afirmou o cientista.

Fonte: Estadão, link: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,estudo-sugere-que-todos-os-humanos-sao-mutantes,428732,0.htm

Estudo: sinais dão esperança sobre origens da matéria escura






Telescópio Fermi detectou um excesso de elétrons de alta energia e antielétrons, também chamados positrons, sibilando pelo espaço
Telescópio Fermi detectou um excesso de elétrons de alta energia e antielétrons, também chamados positrons, sibilando pelo espaço.

A obscura caçada pela matéria escura acabou de ganhar um pouco mais de luz. Novos resultados de raios gama do telescópio Fermi coincidem com empolgantes indícios anteriores do material misterioso. No ano passado, uma série de experimentos independentes causou furor por ter aparentemente detectado sinais de matéria escura, que, acredita-se, constitui até 85% da matéria presente no universo.
"Tem havido grande animação com sinais de raios cósmicos que têm a matéria escura como uma das explicações possíveis", diz Neal Weiner, da Universidade de Nova York. Mais especificamente, o Pamela (acrônimo em inglês para pacote de exploração de antimatéria e astrofísica de núcleos leves) e o telescópio Fermi detectaram um excesso de elétrons de alta energia e antielétrons, também chamados positrons, sibilando pelo espaço.
As descobertas foram intrigantes porque tais excessos poderiam ser produzidos pela aniquilação ou decaimento de partículas de matéria escura. Entretanto, as partículas de alta energia também podem ter origens mais mundanas; por exemplo, elas poderiam ser produzidas por pulsares. "Uma pergunta importante é: como determinar se isso é matéria escura ou alguma fonte astrofísica?", diz Weiner.
Longo caminho
Uma forma de encontrar a resposta é olhar para seus acompanhantes, os fótons de raios gama de alta energia. Todos os modelos de matéria escura que podem explicar os dados do Pamela e do Fermi preveem que elétrons de alta energia e pósitrons se chocam com fótons comuns da luz estelar e os expulsam para o âmbito dos raios gama, afirma Weiner.
O telescópio Fermi tem procurado por esse sinal de raios gama e, no mês passado, Persis Drell, um membro da equipe do Laboratório do Acelerador Nacional do SLAC em Menlo Park, Califórnia, apresentou os resultados na conferência de Astrofísica de Partículas TeV, ocorrida no SLAC, mostrando que o pico energético dos raios gama está em torno de 100 GeV.
Drell apresentou dados de sinais de raios gama no centro da galáxia e em uma região mais ampla do céu conhecida como galáxia interior. A equipe de Weiner comparou o sinal de raio gama da galáxia interior com estimativas feitas por modelos de matéria escura e descobriu uma correspondência. Weiner e seus colegas consideram as descobertas "certamente excitantes".
Porém, Weiner insiste que os resultados ainda são perfeitamente consistentes com a possibilidade de não haver sinal de matéria escura. Ele também enfatiza que o grupo Fermi apresentou dados preliminares que continuarão a ser refinados. Ele tem esperanças de que dados futuros do Fermi esclareçam qualquer confusão. "Com o estreitamento do campo de visão do Fermi, sua sensibilidade vai aumentar, o que traz perspectivas de resultados muito importantes e animadoras", afirma.
Piegiorgio Picozza, membro da equipe do Pamela da Universidade de Roma Tor Vergata, Itália, concorda que ainda é cedo para tirar conclusões. Ele observa que uma série de artigos discutindo os resultados do Pamela e do Fermi tem sido publicada e que muitos deles têm conclusões conflitantes. "Acho que o caminho rumo à verdade ainda é bem longo", diz.
Fone: Nature

Britânicos desenvolvem escudo de proteção contra asteroides


Grande bloqueador trata-se de um "trator de gravidade", com cerca de 10 t, que desviaria os asteroides anos antes de uma colisão
01 de setembro de 2009
Terra Chile/Reprodução


Cientistas britânicos surpreenderam o mundo ao anunciar que estão construindo uma espécie de escudo contra asteroides para proteger a Terra de possíveis impactos. O grande bloqueador trata-se de um "trator de gravidade", com cerca de 10 t, que desviaria estes corpos celestes anos antes de uma colisão.
O instrumento, que utilizaria a força G para seu funcionamento, está sendo desenvolvido pela empresa espacial EADS Atrium, que trabalha com base em uma ideia original de dois astronautas da Nasa, agência espacial americana. "Sinceramente, pensei que fosse uma loucura. Que nunca funcionaria", afirmou o Dr. Ralph Cordey, chefe de exploração da EADS Astrium.
Segundo ele, o bloqueador interceptaria o asteroide a apenas 48 m de distância e exerceria uma pequena força gravitacional sobre ele, redirecionando-o para uma rota diferente da que está a Terra.
Terra Chile

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