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domingo, 31 de julho de 2016

CIENTISTAS DESCOBREM COMO EXERCÍCIOS DEIXAM O CÉREBRO SAUDÁVEL

Para fortalecer a sua mente, pode ser necessário primeiro exercitar os músculos das pernas, de acordo com uma nova experiência sofisticada que envolve exercícios com pessoas, ratos e macacos. Os resultados do estudo sugerem que o exercício de resistência de longo prazo, como a corrida, pode alterar os músculos de forma que, em seguida, eles iniciam mudanças no cérebro, ajudando a fortalecer a aprendizagem e a memória. Os benefícios dos exercícios para o cérebro já foram relatados antes. Quando roedores de laboratório ou outros animais se exercitam, eles criam neurônios extras em seus cérebros, um processo conhecido como neurogênese. Estas novas células, então, agrupam-se em porções do cérebro críticas para o pensamento e para as lembranças. Ainda mais reveladores, outros experimentos descobriram que os animais que vivem em gaiolas animadas com brinquedos coloridos, variedades de sabor de água e outros enriquecimentos acabam mostrando maior neurogênese do que os animais em gaiolas monótonas. Mas os animais que tenham acesso à uma roda de corrida, mesmo se não tiverem também todos os brinquedos e outros extras, desenvolvem mais células cerebrais novas entre todos. Estas experiências sugerem fortemente que, embora a estimulação mental seja importante para a saúde do cérebro, a estimulação física é ainda mais potente. Mas os cientistas até agora não haviam mostrado precisamente como o movimento físico “refaz” o cérebro, embora todos concordem que o processo seja complexo.

Estudo dos músculos

Fascinados por essa complexidade, os pesquisadores do National Institute of Health, nos EUA, recentemente começaram a se perguntar se alguns dos passos necessários poderiam estar ocorrendo muito longe do próprio cérebro e, especificamente, nos músculos, que são a parte do corpo mais afetada pelo exercício. Músculos exercitados se contraem, queimam combustível e bombam para fora uma grande variedade de proteínas e outras substâncias. Os pesquisadores do N.I.H. suspeitaram que algumas dessas substâncias migram dos músculos para a corrente sanguínea e, em seguida, para o cérebro, onde provavelmente contribuem para a saúde do órgão. Mas o mistério está em quais substâncias estariam envolvidas. Assim, para o novo estudo, que foi publicado no mês passado, os pesquisadores isolaram pela primeira vez células musculares de ratos em placas de Petri e encharcaram-nas com um peptídeo que afeta o metabolismo das células de formas que imitam o exercício aeróbico. Eles fizeram as células pensarem que estavam correndo. Em seguida, utilizando uma técnica chamada de espectrometria de massa, os cientistas analisaram os diversos produtos químicos que as células musculares liberaram depois do pseudo-exercício, focando nas poucas que podem atravessar a barreira entre o sangue e o cérebro.

A proteína mágica

Eles focaram em uma substância em particular, uma proteína chamada catepsina B. Ela é conhecida por ajudar os músculos doloridos a se recuperarem, em parte, ajudando a limpar os detritos celulares, mas não tinha sido previamente considerada parte da cadeia que liga o exercício com a saúde do cérebro. Para determinar se a catepsina B poderia, de fato, estar envolvida na saúde do cérebro, os pesquisadores adicionaram um pouco da proteína em neurônios vivos em outras placas de Petri. Eles descobriram que essas células cerebrais começaram a produzir mais proteínas relacionadas à neurogênese. Os cientistas descobriram que a catepsina B também provou ser abundante na corrente sanguínea de ratos, macacos e pessoas que correm. Em experiências realizadas em colaboração com colegas na Alemanha, os pesquisadores fizeram ratos correrem por várias semanas, enquanto macacos rhesus e homens e mulheres jovens foram para as esteiras durante 4 meses, exercitando-se vigorosamente cerca de 3 vezes por semana durante cerca de uma hora, ou às vezes mais. Durante esse tempo, as concentrações de catepsina B nos animais e nas pessoas aumentou constantemente, e todos os corredores começaram a ter um melhor desempenho em vários testes de memória e pensamento. O mais impressionante é que os voluntários humanos que mais tinham melhorado sua parte física – o que sugere que eles tinham se exercitado de forma particularmente intensa – não só tinham os mais altos níveis de catepsina B no sangue, mas também os resultados dos testes que mais melhoraram.

Quanto exercício?

Finalmente, os cientistas criaram camundongos sem a capacidade de produzir catepsina B, inclusive após o exercício – nada como retirar algo para mostrar quão importante aquilo pode ser. Os pesquisadores fizeram esses ratos e outros animais normais se exercitarem por uma semana, então mediram sua capacidade de aprender e reter informações. Após os exercícios, os ratos normais aprenderam mais rapidamente do que antes e também mantiveram essas novas memórias. Mas os animais que não podiam produzir catepsina B aprenderam de forma hesitante e logo esqueceram as suas novas competências. Correr não os tinha ajudado a se tornarem mais inteligentes. A lição dessas experiências é que nossos cérebros parecem funcionar melhor quando estão repletos de catepsina B, e nós produzimos mais catepsina B quando nos exercitamos, diz Henriette van Praag, pesquisadora no Instituto Nacional sobre Envelhecimento na N.I.H., que supervisionou este estudo. Naturalmente, o aumento da catepsina B explica apenas parte dos benefícios do exercício para o cérebro, disse ela. Praag e seus colegas planejam continuar procurando outros mecanismos em estudos futuros. Eles também esperam aprender mais sobre quanto exercício é necessário para obter os benefícios cerebrais. O regime de exercícios que os corredores humanos seguiram neste estudo foi “bastante intenso”, disse ela, mas é possível que exercícios mais leves sejam quase tão eficazes. “Há uma boa razão para pensar”, disse ela, “que qualquer quantidade de exercício vai ser melhor do que nenhum para a saúde do cérebro”. fonte:http://well.blogs.nytimes.com/2016/07/13/can-running-make-you-smarter/?_r=0

CONHEÇA 10 HABILIDADES ESPETACULARES QUE OS ANIMAIS POSSUEM E NÓS NÃO

O reino animal é recheado de talentos incríveis e surpreendentes. A espécie humana pode ser a dominante, mas tem um monte de coisas que só os outros animais podem fazer e que são de nos dar a maior inveja. Confira:

1- Prever o futuro

Seria bom poder prever o futuro com precisão, não? Para alguns animais, a capacidade de sentir o perigo antes que aconteça é parte de seu instinto natural. Pesquisadores estudando a migração de toutinegras concluíram que as aves eram capazes de prever quando uma tempestade ia ocorrer, dias antes do fato. Eles acompanharam as aves durante a sua migração da África do Sul para os Estados Unidos. Conforme elas estavam se aproximando do sul do destino final, fizeram um desvio abrupto e inesperado, como se soubessem que algo estava errado. Depois depois, uma tempestade horrível atingiu a região e matou 35 pessoas. E as tempestades não são a única coisa que o reino animal pode prever. Em um nível mais pessoal, animais podem até nos alertar de problemas de saúde muito mais cedo do que nós poderíamos reconhecer os sintomas, como ataques epiléticos e câncer. Em 2011, cães utilizados em um estudo japonês foram capazes de farejar câncer colorretal a partir de amostras de respiração de pessoas com uma taxa de precisão de 98%. Esta é uma habilidade fenomenal que poderia salvar as vidas de centenas de vítimas por meio da detecção precoce da doença.

2- Atingir 188 decibéis

Se você gritar o mais alto que puder, provavelmente vai chegar numa faixa de decibéis em torno de 90. O recorde humano foi alcançado por uma professora irlandesa que ironicamente gritou “silêncio” a 121,7 decibéis. Isso não chega nem perto da baleia azul. Maior animal vivo hoje, não é surpreendente que a baleia azul seja capaz de produzir o som mais alto que conhecemos: ela pode alcançar incríveis 188 decibéis. Isso é muito mais alto do que um jato, cujo auge é em torno de 140 decibéis. O som produzido pela baleia azul é tão alto que é muito acima do nosso limite de dor, que é de 130 decibéis. O barulho pode ser ouvido a partir de 800 quilômetros de distância, o que é o equivalente a berrar algo no Rio de Janeiro e ser ouvido para lá de Florianópolis. Pensa-se que as baleias azuis usam essa projeção para atrair parceiros do outro lado do oceano.

3- Dormir com a metade do cérebro

Não seria conveniente não ter que dormir? Bem, se você fosse cetáceo, poderia dormir só com a metade do cérebro. Os cetáceos são um grupo de mamíferos marinhos que inclui golfinhos, baleias, orcas e botos. Eles têm a capacidade única de dormir com um hemisfério do seu cérebro por vez. Isso permite que o cérebro se recupere de acontecimentos diários e forme novas memórias. Enquanto o hemisfério esquerdo dorme, o cetáceo fecha o olho direito e usa o hemisfério direito para controlar as funções de respiração e manter a criatura consciente de seu ambiente. Quando o hemisfério direito dorme, o contrário ocorre. Golfinhos em cativeiro têm sido observados flutuando inertes no topo da piscina ou deitados no chão dela. Ocasionalmente, vão para a superfície respirar ar. Este método de dormir permite que os cetáceos descansem cada lado do seu cérebro durante cerca de quatro horas em um período de 24 horas.

4- Mudar de forma

Mudar de forma pode soar como algo saído de um filme de ficção científica, mas um animal muito real incrível possui essa capacidade bizarra. O chamado polvo mímico foi descoberto pela primeira vez em 1998 ao largo da costa de Sulawesi, na Indonésia. Embora a capacidade de mudar a cor exterior da pele seja comum a todas as variedades de polvo, esta criatura inteligente leva seu truque um passo além. Ele pode mudar de forma fisicamente para se parecer com outro animal. O polvo mímico também consegue assumir personalidades e características das espécies que está imitando. Este talento é único no reino animal, visto que, enquanto outros bichos tentam se disfarçar como uma técnica de defesa, como algumas moscas que possuem listras amarelo-e-preto para serem confundidas com abelhas, até onde sabemos, nenhum consegue representar tão bem quanto o polvo mímico. Este polvo se passa por linguado, peixe-leão, água-viva e serpentes do mar, entre outros animais. É uma pena que não exista uma versão subaquática do Oscar.

5- Ter visão de 360 graus

O campo visual humano abrange cerca de 50-60 graus na horizontal e 50-70 graus na vertical. Isso parece bastante decente, não? É difícil imaginar ser capaz de ver mais do que o que já podemos. Para o camaleão, entretanto, este campo visual é motivo de piada. Este animal pode ver em 360 graus. Com uma anatomia ocular única, o camaleão pode girar seus olhos com um alto grau de liberdade. Também consegue alternar entre visão monocular e binocular. Isso permite que ele veja dois objetos separados com cada olho de forma independente ou concentre ambos os olhos em um objeto (que é o que fazemos). O único outro animal que possui visão 360 graus é a libélula. Ela usa tal visão principalmente para fins de caça. De todos os insetos, é o que tem os maiores olhos. Isso não é surpreende, já que 80% do seu cérebro é dedicado ao controle e processo de visão.

6- Regenera-se

Quando um órgão falha ou perdemos um membro, não temos muito o que fazer. Precisamos de transplantes e próteses. Se seres humanos fossem parecidos com os axolotes, no entanto, simplesmente regeneraríamos nossas partes. Este anfíbio exótico tem a capacidade de regenerar codificada no seu sistema imunitário. Suas células imunes chamadas macrófagos se comportam diferente do que na maioria dos mamíferos. O pesquisador James Godwin estudou estes animais e ficou surpreso ao descobrir que os sinais anti-inflamatórios já estão presentes neles, sem que nada tenha acontecido aos bichos. É por isso que eles podem se curar rapidamente de qualquer lesão. Em outros mamíferos, estes sinais só aparecem durante a recuperação após um dano. Em um teste, Godwin retirou os macrófagos de alguns axolotes e isso tirou a sua capacidade de se regenerar.

7- Ser imortal

Nós adoraríamos descobrir o segredo da imortalidade, que uma água-viva já conhece. Quando a Turritopsis nutricula atinge a sua forma adulta de 4,5 milímetros, ao invés de envelhecer e morrer, ela simplesmente reverte para os seus estágios iniciais de vida. Seu corpo se reduz, os tentáculos retraem, e a água-viva é capaz de iniciar o seu ciclo de vida de novo, indefinidamente. Sim, este animal pode viver para sempre, enquanto conseguir evitar a boca de seus predadores no mar.

8- Desafiar a gravidade

As aves têm a capacidade de voar, o que é uma habilidade invejável que nós obviamente não temos. Isso é impressionante, mas o que dizer de uma criatura sem asas que é capaz de desafiar a gravidade também? O íbex-dos-alpes tem a incrível capacidade de escalar montes quase perfeitamente verticais. Não só isso, mas essa cabra também pode manter o equilíbrio na mais minúscula das saliências. Por fim, tal animal admirável ainda têm o poder de saltar 2 metros. Com tais habilidades basicamente sobrenaturais, o íbex consegue escapar de predadores como lobos, ursos, raposas e linces em alguns dos terrenos mais íngremes da Europa.

9- Correr sobre a água

A capacidade de andar sobre a água nos parece algo bíblico possível apenas com o próprio Jesus. No entanto, dentro do reino animal, não é um poder tão santo. O lagarto comum basilisco (Basiliscus basiliscus), também conhecido como “lagarto Jesus Cristo”, tem essa capacidade curiosa. A incrível façanha é possível devido à física. Lagartos adultos tendem a pesar cerca de 200 gramas. Usando suas patas traseiras para impulsionar-se, ele geralmente percorre uma distância máxima de 5 metros na água antes de afundar. O método exato utilizado pelo lagarto foi analisado por um estudante da Universidade de Harvard, que descobriu que três passos são necessários: primeiro, o lagarto bate o pé contra a água movendo-a verticalmente para baixo; em seguida, move o pé para trás; e, finalmente, traz o pé para fora da água num movimento para trás e retorna a posição inicial.

10- Ver cores diferentes

Tente imaginar uma cor diferente. É impossível. Mesmo quando pensamos que estamos imaginando uma cor única, é apenas uma combinação de cores que já somos capazes de perceber. Mas existe uma vasta coleção de outras cores que simplesmente não podemos compreender. Aves têm a capacidade fascinante de ver cores invisíveis aos seres humanos. Isto é devido aos cones extras na sua retina, sensíveis à gama ultravioleta. Curiosamente, esta descoberta foi feita por acidente no início da década de 1970 por um pesquisador que estava estudando a possibilidade de pombos discriminarem cores. Com este conhecimento, agora entendemos melhor o comportamento das aves, por exemplo, sua seleção de um companheiro para acasalar. Para nós, as versões feminina e masculina de cada ave parecem praticamente iguais. No entanto, com a visão UV das aves, elas podem parecer bastante diferentes umas para as outras. Isto sugere que são realmente mais seletivas do que havíamos pensado. Fonte: listverse.com/2016/06/21/10-incredible-things-animals-can-do-that-we-cant

CONHEÇA O ANIMAL QUE VIVE 11.000 ANOS

As pessoas que nasceram em 2015 têm expectativa de vida global de 71,4 anos. Enquanto isso representa uma ótima melhora em relação aos tempos pré-medicina moderna, 71 anos não é nada comparado com a expectativa de vida desse alguns animais. Entre os mamíferos, a baleia-da-groenlândia é o que mais velas teria em seu bolo: ela vive mais de 200 anos. Segundo Don Moore, o diretor do Oregon Zoo (EUA), essa longevidade toda faz sentido: ela vive nas águas geladas da região polar, e o metabolismo funciona de forma mais lenta em um ambiente gelado. Um metabolismo lento significa menos danos aos tecidos, diz Moore. Já entre os animais terráqueos, o mais ancião conhecido pelos seres humanos é Jonathan, uma tartaruga gigante de 183 anos que vive na mansão do governador de St. Helena, uma ilha no oeste da África. O pássaro selvagem mais velho do mundo é um albatroz-de-laysan, ave marinha que vive no Pacífico Norte. Seu nome é Wisdom, e ela tem 65 anos. Além de ter contrariado a crença de que essa espécie vive apenas até os 40 anos, Wisdom até hoje bota ovos e cria filhotes saudáveis. Grandes aves como os albatrozes amadurecem mais tarde e têm menos filhotes, enquanto pequenos pássaros são sortudos se viverem cinco anos. Por isso, eles se reproduzem o mais rapidamente possível, na tentativa de criar o maior número de herdeiros genéticos possíveis.
O animal com vida mais longa do mundo, porém, costuma ser ignorado por muitos. As pessoas simplesmente esquecem que esponjas são animais. Sua expectativa de vida pode variar entre espécies, mas algumas delas chegam a milhares de anos. Um estudo da revista Aging Research Reviews menciona uma esponja chamada Monorhaphis chini, que vive em grandes profundidades , e pode chegar a 11 mil anos de vida. Fonte: http://news.nationalgeographic.com/2016/07/animals-oldest-sponges-whales-fish/