Powered By Blogger

Total de visualizações de página

Postagens populares

sábado, 31 de dezembro de 2022

CARNE CONSERVADA COM NITRITOS AUMENTAM O RISCO DE CÂNCER

Cientistas e Membros do Parlamento (MP) do Reino Unido advogam pelo banimento de nitritos(NO2) em alimentos após uma pesquisa demonstrar riscos visíveis para o desenvolvimento de câncer pelo consumo de carne processada com frequência, como bacon e presunto, que trazem a substância na composição. Sua função na indústria é a de curar o bacon, conferindo sua coloração rosada característica. Realizado por pesquisadores da Queen's University Belfast, o estudo impôs uma dieta de carne processada com nitrito a camundongos, e 75% deles desenvolveram mais tumores cancerosos do que os alimentados por carne comum, sem a substância. Tumores intestinais, especialmente, foram 82% mais comuns nos animais que consumiram nitrito. <,b>NITRITO E O CÂNCER NA EUROPA A carne processada utilizada no estudo continha 15% de nitrito. Apesar de a quantidade ser consideravelmente alta, o consumo diário pode expor os consumidores a doses grandes da substância, e os pesquisadores sugerem que quantidades menores também podem aumentar o risco de desenvolver câncer. O risco para a saúde pública, de acordo com suas conclusões, são bastante reais. Nem toda carne processada, vale notar, traz o mesmo aumento no risco de câncer, a depender da substância utilizada na cura. Cerca de 90% de todo o bacon britânico contêm nitritos, que já foram ligados, em estudos anteriores, a cânceres de próstata, mama e intestino. Outros produtos, como salsichas embutidas, geralmente importadas da Europa continental, também estão na lista. Isso levou a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar a reforçar o risco à saúde oferecido pela substância. O governo francês já tomou medidas para banir os nitritos na indústria, desde que um estudo realizado no país, em julho, apontou os mesmos riscos de câncer. Um dos autores da pesquisa britânica, Chris Elliot, se juntou a MPs para conversar com os ministros do país sobre a urgência de fazer o mesmo que seus vizinhos franceses. Entre as preocupações, está a pressão exercida pelos tratamentos de câncer ao sistema de saúde britânico, o NHS. O nitrito é usado para curar bacon e carne suína, e acaba causando um aumento nas chances de câncer consideravelmente
(Imagem: composter-box/envato) Além disso, a promessa do governo de manter padrões alimentares altos após o Brexit pode ficar comprometida caso se mostre inatividade quanto à ameaça. Especialistas comentaram a dificuldade das medidas, já que nitritos e nitratos são conservantes importantes no combate a organismos prejudiciais nos alimentos, como a bactéria responsável pelo botulismo, uma grande ameaça à saúde dos consumidores. Para serem aprovados como aditivos, eles têm de passar por avaliações de segurança bem robustas. Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou os nitritos como responsáveis por 32.000 casos de câncer intestinal por ano: a recomendação governamental do Reino Unido coloca o consumo máximo de carne vermelha e processada a 70g por dia para evitar o desenvolvimento de cânceres como esse. Fonte: https://www.theguardian.com/society/2022/dec/27/too-much-nitrite-cured-meat-brings-clear-risk-of-cancer-say-scientists

CONHEÇA AS 5 PIORES DORES DO MUNDO

Quanta dor um ser humano pode chegar a suportar? A ciência já descobriu que a dor pode até desaparecer com o apetite, e que homens e mulheres sentem dor de forma diferente. Os especialistas já chegaram até mesmo a desenvolver um novo tratamento contra dor crônica. Com isso em mente, separamos as piores dores do mundo. 1-NEURALGIA DO TRIGÊMEO
É uma condição de dor crônica que afeta o nervo trigêmeo do rosto. É uma das condições mais dolorosas conhecidas, e os pacientes costumam relatar dor extrema, esporádica e repentina em queimação ou sensação de choque elétrico no rosto, incluindo olhos, lábios, couro cabeludo, nariz, mandíbula superior, testa e mandíbula inferior. 2-ENDOMETRIOSE
Acontece através de uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal. A condição é responsável por dores fortes e incapacitantes, e costuma acontecer durante ou após a relação sexual ou durante a ida ao banheiro. 3-FRATURA ÓSSEA
Acontece quando o osso se quebra, e o tipo de fratura pode ser classificado com base nas causas ou, ainda, no tipo de lesão envolvida. Uma fratura pode ser completa ou parcial, e as causas incluem trauma, uso excessivo e doenças que enfraquecem os ossos. Além da dor intensa, também pode haver perda de funcionalidade, dependendo da área afetada. 4-Ciática
É o nome dado para a dor que o paciente sente ao longo de seus nervos ciáticos, responsáveis pela sensibilidade e o controle de diversos músculos dos membros. O nervo ciático é o nervo mais longo do corpo, indo dos quadris aos pés. Quando o nervo é pressionado ou irritado, pode causar dor, que irradia da coluna lombar inferior. Além do desconforto, a condição também vem acompanhada de formigamento e fraqueza, e pode até ser debilitante, impedindo o movimento. 5-PEDRAS NOS RINS
Os cálculos renais também desencadeiam uma das piores dores do mundo. A formação acontece quando há uma diminuição no volume de urina ou um excesso de componentes formadores de cálculos na urina. Uma pedra nos rins pode não causar nenhum sintoma, a menos que se mova dentro do rim e desça no ureter. Dor intensa pode ocorrer na lateral e nas costas, abaixo das costelas, e pode irradiar para a parte inferior do abdômen e região da virilha. Fontes:https://canaltech.com.br/saude/as-5-piores-dores-do-mundo/ https://www.news-medical.net/health/Pain-Acute-Pain-Chronic-Pain-20-Most-Painful.aspx; https://health.usnews.com/health-care/patient-advice/slideshows/on-a-scale-from-1-to-10-most-painful-medical-conditions?slide=7

domingo, 25 de dezembro de 2022

CONHEÇA OS VALORES DE REFERÊNCIA DOS PRINCIPAIS EXAMES LABORATORIAIS

Antes de listarmos os valores de referência para as principais análises laboratoriais, vale a pena fazermos algumas rápidas considerações. Exames laboratoriais são exames complementares, ou seja, eles complementam a avaliação médica. Qualquer resultado laboratorial só é útil se for analisado no contexto clínico do paciente. É sempre bom lembrar que não existem testes infalíveis, e falso positivos ou falso negativos podem acontecer. Em alguns casos, eles são até bastante comuns. Um resultado normal não é necessariamente uma garantia de boa saúde, da mesma forma que um resultado anormal não é obrigatoriamente um atestado de doença.Portanto, os valores de referência não definem com certeza quem é saudável e quem está doente. Quem apresenta resultados normais provavelmente não tem alterações. Por outro lado, quem tem resultados acima ou abaixo da referência, provavelmente apresenta algum problema. Quanto mais afastado do intervalo de referência encontra-se o resultado, mais provável é que ele indique realmente uma alteração real. RESULTADOS EM diferentes LABORATÓRIOS Em geral, as faixas de referência para a maioria das análises deve ser aproximadamente a mesma para todos os laboratórios, inclusive em países diferentes. Porém, em alguns testes menos comuns, esse intervalo pode variar mais, pois são exames menos padronizados e diferentes laboratórios podem usar diferentes tipos de equipamentos e empregar diferentes tipos de métodos de teste para análise. O que disponibilizamos a seguir são os valores de referência mais comuns. VALORES DE REFERÊNCIA DAS ANÁLISES DE SANGUE:Ácido fólico: 1,8 a 9 ng/mL; ■ Ácido úrico:3 a 7 mg/dl; ■ACTH(hormônio adrenocorticotrópico):10 a 60 pg/mL; ■Albumina:3,5 a 5,5 g/dL; ■Aldosterona:7 a 20 ng/dL(em pé)e 2 a 5 ng/dL(deitado); ■Alfa-1 antitripsina:150 a 350 mg/dL; ■Alfafetoproteína:0 a 10 ng/dL; ■Amilase:25 a 125 U/L; ■Aminotransferase, alanina (ALT ou TGP) 10 a 40 U/L; ■Aminotransferase, aspartato (AST ou TGO):10 a 40 U/L; ■Amônia: 40 a 70 µg/dL; ■Cálcio:8,6 a 10,2 mg/dL; ■Cálcio ionizado:4,5 a 4,9 mg/dL; ■Capacidade total de ligação do ferro:250 a 310 µg/dL; ■Cloreto:98 a 106 mEq/L; ■Colesterol HDL: < 50 mg/dL(mulheres) e <40 mg/dL(homens); ■Colesterol LDL:< 100 mg/dL(ótimo), 100 a 129 mg/dL(quase ideal), 130 a 159 mg/dL(Moderado alto), 160 a 189 mg/dL(alto) e >189 mg/dL(muito alto); ■Colesterol Total:< 200 mg/dL(Desejável),200 a 239 mg/dL(Moderado alto),> 239 mg/dL(muito alto); ■Creatinina:0,7 a 1,3 mg/dL; ■D-dímero:< 0.5 µg/mL; ■Enzima conversora de angiotensina: 8 a 53 U/L; ■Ferritina 24 a 307 ng/mL(mulheres) e 24 a 336 ng/mL(homens); ■Ferro:50 a 150 µg/dL; ■Fosfatase alcalina:30 a 120 U/L – ■Fósforo:3 a 4,5 mg/dL; ■Glicemia em jejum:70 a 99 mg/dL; ■Hematócrito: Mulheres: 37 a 47% Homens: 42 a 50%; ■Hemoglobina:Mulheres: 12 a 16 g/dL Homens: 14 a 18 g/dL; ■Hemoglobina A1C:4 a 5,6%; ■Imunoglobulinas:IgA: 90 a 325 mg/dL, IgE: < 380 UI/mL, IgG: 800 a 1500 mg/dL, IgM: 45 a 150 mg/dL; ■Imunoglobulinas, cadeias leves livres: Kappa: 3,3 a 19,4 mg/L, Lambda: 5,7 a 26,3 mg/L, Relação Kappa/Lambda: 0,26 a 1,65; ■Lactato Arterial: < 12 mg/dL e Venoso: 6 a 16 mg/dL; ■LDH:80 a 225 U/L; ■Lipase: 10 a 140 U/L; ■Lipoproteína (a):< 30 mg/dL; ■Lítio Terapêutico:0,6 a 1,2 mEq/L Nível tóxico: > 2 mEq/L ■Magnésio:1,6 a 2,6 mEq/L; ■Plaquetas:150.000 a 450.000/µL; ■Potássio:3,5 a 5,0 mEq/L; ■Prolactina:< 20 ng/mL; ■Proteína C-reativa (PCR):< 0,9 mg/dL ou 9,0 mg/L; ■PTHi:10 a 65 pg/mL; ■Saturação de oxigênio arterial:≥ 95%; ■Saturação de transferrina:20 a 50% ■Sódio:136 a 145 mEq/L; ■T3 (Triiodotironina):80 a 180 ng/dL(total); 20 a 40 ng/dL(reverso); ■T4 (Tiroxina): 0,8 a 1,8 ng/dL(livre) e 5 a 12 µg/dL(total); ■Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa):25 a 35 segundos; ■Testosterona:Mulheres: 18 a 54 ng/dL(mulheres) e 291 a 1100 ng/dL(homens); ■Transferrina:200 a 400 mg/dL; ■Troponina I:≤ 0,04 ng/mL; ■Troponina T:≤ 0,01 ng/mL; ■TSH:0.5 a 4 µU/mL; ■Ureia:8 a 20 mg/dL; ■Vitamina A:32,5 a 78 µg/dL ■Vitamina B12:200 a 800 pg/mL; ■Vitamina D: 1,25-dihidroxivitamina D: 15 a 60 pg/mL e 25-hidroxivitamina D: 30 a 60 ng/mL; ■Vitamina E: 5,5 a 17 mg/L 12,8 a 39,5 µmol/L ■VHS (velocidade de hemossedimentação): Mulheres(0 a 20 mm/hora) e Homens (0 a 15 mm/hora); ■Zinco:75 a 140 µg/dl. fonte:https://www.mdsaude.com/exames-complementares/valor-de-referencia/

O QUE É PROTEÍNA C REATIVA(PCR) E PORQUE PODE ESTAR ALTA

A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está aumentada quando existe alguma inflamação ou infecção no corpo. Essa proteína é muito utilizada para avaliar a possibilidade de existir alguma infecção ou inflamação não visível, como apendicite ou aterosclerose, por exemplo. No entanto, a PCR também pode ser usada para avaliar o risco que uma pessoa tem de desenvolver doenças cardiovasculares, já que, quanto mais alta, maior o risco de problemas cardíacos. A quantidade de proteína C-reativa não aponta exatamente qual a inflamação ou infecção que a pessoa possui. Dessa forma, o valor de PCR deve ser sempre analisado pelo médico, que poderá pedir outros exames e avaliar o histórico de saúde da pessoa, para chegar no diagnóstico mais correto. Este exame também não é o mesmo exame usado para o diagnóstico da COVID-19, sendo que esse é conhecido como RT-PCR. VALOR NORMAL DE PCR O valor de proteína C-reativa é considerado normal quando está abaixo de 10 mg/L ou 1 mg/dL. No entanto, esse valor pode variar ligeiramente, de acordo com o laboratório onde o exame foi feito. PROTEÍNA C-REATIVA E RISCO CARDÍACO O risco de desenvolver doenças cardiovasculares é maior quanto mais elevado for o nível de proteína C-reativa no corpo. De forma geral, os valores que indicam chance de desenvolver uma doença cardíaca são: ■ Muito alto risco: acima de 10 mg/L ou 1 mg/dL; ■ Alto risco: 2,0 mg/L ou 0,2 mg/dL; ■ Médio risco: entre 1,0 e 2,0 mg/L ou 0,1 e 0,2 mg/dL; ■ Baixo risco: menor que 1,0 mg/L ou 0,1 mg/dL. A interpretação do resultado deve ser feita pelo médico, pois para que se chegue à conclusão diagnóstica, é importante que outros exames sejam analisados em conjunto, sendo assim possível identificar melhor a causa do aumento ou diminuição da PCR. O QUE É O EXAME DE PCR ULTRA SENSÍVEL O exame é pedido pelo médico quando quer avaliar o risco da pessoa ter problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC. Nesse caso o exame é solicitado quando a pessoa se encontra saudável, sem nenhum sintoma ou infecção aparente. Este exame é mais específico e consegue detectar quantidades mínimas de PCR no sangue. Se a pessoa for aparentemente saudável e apresentar valores de PCR ultra sensível altos, significa que tem risco de desenvolver doença arterial periférica, ou sofrer um infarto ou AVC, e por isso deve se alimentar corretamente e praticar exercícios regularmente. QUE PODE SER PCR ALTA A proteína C-reativa alta surge na maior parte dos processos inflamatórios e infecciosos do corpo humano, podendo estar relacionada com diversas situações como presença de bactérias, doenças cardiovasculares, reumatismo e, até, rejeição de um transplante de órgão, por exemplo. Em alguns casos, os valores da PCR podem indicar a gravidade da inflamação ou infecção: ● Entre 1,0 a 10,0 mg/L: geralmente indicam inflamações leves ou infecções ligeiras como gengivite, gripe ou resfriado; ● Entre 10,0 a 40,0 mg/L: pode ser sinal de infecções mais graves e infecções moderadas, como catapora, COVID-19 ou outra infecção respiratória; ● Mais de 40 mg/L: geralmente indica infecção bacteriana; ● Mais de 200 mg/L: pode indicar septicemia, uma situação grave que coloca em risco a vida da pessoa. O aumento desta proteína também pode indicar doenças crônicas e por isso o médico deve solicitar outros exames para tentar descobrir o que levou o seu aumento na corrente sanguínea, já que a PCR não é capaz, sozinha, de determinar a doença. PROTEÍNA C-REATIVA BAIXA Valores baixos da proteína C-reativa também podem ser observados em algumas situações, como em pessoas que tiveram grande perda de peso, prática de exercícios físicos, consumo de bebidas alcoólicas e uso de alguns medicamentos, sendo importante que o médico identifique a causa. O QUE FAZER QUANDO A PCR ESTÁ ALTA Após confirmar os valores altos da PCR, o médico deverá avaliar o resultado dos outros exames solicitados, bem como avaliar o paciente, levando em conta os sintomas apresentados. Assim, a partir do momento em que é identificada a causa, o tratamento pode ser iniciado de forma mais direcionada e específica. Quando o paciente apresenta somente um mal estar sem que haja qualquer outro sintoma ou fatores de risco específicos, o médico poderá solicitar outros exames, como a dosagem de marcadores tumorais ou tomografia computadorizada, por exemplo, para que seja verificada a chance do aumento da PCR estar relacionada ao câncer. Quando os valores da PCR estão acima de 200 mg/L e o diagnóstico de infecção é confirmado, normalmente é indicado que a pessoa fique internada para receber antibióticos pela veia. Os valores da PCR começam a subir em 6 horas após o início da infecção e tendem a baixar quando se inicia o uso de antibióticos. Se 2 dias após o uso de antibióticos os valores da PCR não diminuem, é importante que o médico estabeleça outra estratégia de tratamento. Fonte:https://www.tuasaude.com/proteina-c-reativa/

CONHEÇA O QUE É MONONUCLEOSE, SEUS SINTOMAS E FORMAS DE TRATAMENTO

A mononucleose, conhecida como doença do beijo, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, que pode ser transmitido através da saliva. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor e inflamação da garganta, placas esbranquiçadas na garganta e ínguas no pescoço. O vírus Epstein-Barr pode provocar infecção em qualquer idade, mas geralmente causa sintomas apenas em adolescentes e adultos, sendo que as crianças normalmente não apresentam sintomas e, por isso, não precisam de tratamento. Embora a mononucleose não tenha um tratamento específico, tem cura e desaparece após 1 ou 2 semanas. O único tratamento recomendado inclui repouso, ingestão de líquidos e uso de remédios para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação da pessoa. SINTOMAS Os principais sintomas de mononucleose são: ● Presença de placas esbranquiçadas na boca, língua e/ou na garganta; ● Dor de cabeça constante; ● Febre alta; ● Dor de garganta; ● Cansaço excessivo; ● Mal estar geral; ● Aparecimento de ínguas no pescoço. Os sintomas de mononucleose podem aparecer 4 a 6 semanas após o contato com o vírus Epstein-Barr, no entanto esse período pode ser menor de acordo com o sistema imunológico da pessoa. Os sintomas de mononucleose podem ser facilmente confundidos com gripe ou resfriado, por isso caso os sintomas durem mais de 2 semanas, é importante ir ao clínico geral ou infectologista para que seja feita a avaliação e possa se chegar ao diagnóstico. DIAGNÓSTICO É feito através da avaliação pelo médico dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Os exames laboratoriais só são indicados quando os sintomas são pouco específicos ou quando é necessário realizar o diagnóstico diferencial com outras doenças causadas por vírus. Assim, pode ser indicada a realização do hemograma, em que pode ser observada linfocitose, presença de linfócitos atípicos e diminuição do número de neutrófilos e plaquetas. Para confirmação do diagnóstico, é recomendada a pesquisa de anticorpos específicos presentes circulantes no sangue contra o vírus responsável pela mononucleose. COMO ACONTECE A TRANSMISSÃO A mononucleose é uma doença que pode ser facilmente transmitida de uma pessoa para outra por meio da saliva, principalmente, sendo o beijo a forma mais comum de transmissão. No entanto, o vírus Epstein-Barr pode ser espalhado no ar através de gotículas que são liberadas no espirro e na tosse. Além disso, o compartilhamento de copos ou talheres com uma pessoa infectada também pode levar ao surgimento da doença. COMO É FEITO O TRATAMENTO Não existe um tratamento específico para a mononucleose, uma vez que o corpo é capaz de eliminar o vírus Epstein-Barr. No entanto, é recomendado ficar de repouso e ingerir muitos líquidos, como água, chás ou sucos naturais para acelerar o processo de recuperação e evitar o surgimento de complicações, como inflamação do fígado ou aumento do baço. No entanto, em alguns casos, o médico pode optar por indicar medicamentos para alívio dos sintomas, podendo ser recomendado o uso de analgésicos e antipiréticos, como Paracetamol ou Dipirona, para aliviar a dor de cabeça e o cansaço, ou anti-inflamatórios, como o Ibuprofeno ou o Diclofenaco, para aliviar a dor de garganta e reduzir as ínguas. No caso de surgirem outras infecções, como amigdalite, por exemplo, o médico pode ainda indicar o uso de antibióticos, como a Amoxicilina ou Penicilina. POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES As complicações da mononucleose são mais comuns em pessoas que não fazem o tratamento adequado ou que apresentam um sistema imune enfraquecido, permitindo que o vírus se desenvolva mais. Estas complicações normalmente incluem o aumento do baço e inflamação do fígado. Nestes casos, é comum o surgimento de dores intensas na barriga e inchaço do abdômen e é recomendado consultar um clínico geral para iniciar o tratamento adequado. Além disso, podem ainda surgir complicações mais raras como anemia, inflamação do coração ou infecções no sistema nervoso central, como meningite. Fonte:https://www.tuasaude.com/mononucleose/

MUDAR SUA DIETA PODE ADICIONAR 10 ANOS NA SUA EXPECTATIVA DE VIDA

Todo mundo quer viver mais. E muitas vezes nos dizem que a chave para fazer isso é fazer escolhas de estilo de vida mais saudáveis, como fazer exercícios, evitar fumar e não beber muito álcool. Estudos também mostraram que a dieta pode aumentar a expectativa de vida . Um novo estudo descobriu que uma alimentação mais saudável pode prolongar a vida útil em seis a sete anos em adultos de meia-idade e, em adultos jovens, pode aumentar a vida útil em cerca de dez anos. Os pesquisadores reuniram dados de muitos estudos que analisaram dieta e longevidade, juntamente com dados do estudo Global Burden of Disease, que fornece um resumo da saúde da população de muitos países. Combinando esses dados, os autores foram capazes de estimar como a expectativa de vida variou com mudanças contínuas na ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, grãos refinados, nozes, legumes, peixe, ovos, laticínios, carne vermelha, carne processada e bebidas açucaradas. Os autores foram capazes de produzir uma dieta ideal para a longevidade, que eles compararam com a dieta ocidental típica – que contém principalmente grandes quantidades de alimentos processados, carne vermelha, laticínios com alto teor de gordura, alimentos ricos em açúcar, alimentos pré-embalados e baixa ingestão de frutas e vegetais. De acordo com a pesquisa, uma dieta ideal incluía mais leguminosas (feijão, ervilha e lentilha), grãos integrais (aveia, cevada e arroz integral) e nozes, e menos carne vermelha e processada. Os pesquisadores descobriram que comer uma dieta ideal a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para mulheres e homens dos EUA, China e Europa. Eles também descobriram que mudar de uma dieta ocidental para a dieta ideal aos 60 anos aumentaria a expectativa de vida em oito anos. Para pessoas de 80 anos, a expectativa de vida pode aumentar em quase três anos e meio. Mas, dado que nem sempre é possível que as pessoas mudem completamente sua dieta, os pesquisadores também calcularam o que aconteceria se as pessoas mudassem de uma dieta ocidental para uma dieta que estivesse a meio caminho entre a dieta ideal e a dieta ocidental típica. Eles descobriram que mesmo esse tipo de dieta – que eles chamaram de “dieta de abordagem de viabilidade” – ainda poderia aumentar a expectativa de vida para jovens de 20 anos em pouco mais de 6 anos para mulheres e pouco mais de 7 anos para homens.
Esses resultados nos mostram que fazer mudanças na dieta a longo prazo em qualquer idade pode trazer benefícios substanciais para a expectativa de vida. Mas os ganhos são maiores se essas mudanças começarem cedo na vida. As estimativas de expectativa de vida que o estudo realizou vêm das metanálises mais completas e recentes (um estudo que combina os resultados de vários estudos científicos) sobre dieta e mortalidade. Embora as metanálises sejam, em muitos casos, a melhor evidência devido à quantidade de dados analisados, elas ainda produzem suposições com os dados, o que pode fazer com que diferenças importantes entre os estudos sejam ignoradas. Também vale a pena notar que a evidência para a redução do consumo de ovos e carne branca era de qualidade inferior à evidência para grãos integrais, peixes, carnes processadas e nozes. Há também algumas coisas que o estudo não levou em consideração. Primeiro, para ver esses benefícios, as pessoas precisavam fazer mudanças em sua dieta dentro de um período de dez anos. Isso significa que é incerto se as pessoas ainda podem ver benefícios em sua vida se fizerem alterações em sua dieta por um longo período de tempo. O estudo também não levou em conta problemas de saúde anteriores, o que pode afetar a expectativa de vida. Isso significa que os benefícios da dieta na expectativa de vida refletem apenas uma média e podem ser diferentes para cada pessoa, dependendo de uma variedade de outros fatores, como problemas de saúde crônicos, genética e estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool e exercícios. Mas as evidências que os pesquisadores analisaram ainda eram robustas e extraídas de muitos estudos sobre esse assunto. Essas descobertas também se alinham com pesquisas anteriores que mostraram que melhorias modestas, mas de longo prazo, na dieta e no estilo de vida podem trazer benefícios significativos à saúde – incluindo a longevidade. Claro, mudar sua dieta completamente pode ser difícil. Mas mesmo a introdução de alguns dos alimentos que aumentam a longevidade ainda pode trazer algum benefício. Fonte: https://www.sciencealert.com/new-research-suggests-that-changing-your-diet-could-add-a-decade-to-your-life

O NÚCLEO DA TERRA É SUPERIÔNICO E NÃO SÓLIDO OU LÍQUIDO

O núcleo interno da Terra pode estar repleto de uma substância estranha que não é nem sólida nem líquida, de acordo com um novo estudo. Por mais de meio século, os cientistas acreditaram que os locais mais profundos da Terra consistem em um núcleo externo fundido em torno de uma esfera que é uma liga de ferro sólida densamente comprimida. Mas uma nova pesquisa, publicada em 9 de fevereiro na revista Nature, oferece uma visão rara da estrutura interna do planeta – que é muito mais estranha do que se pensava anteriormente. Novas simulações computadorizadas sugerem que o núcleo interno quente e altamente pressurizado da Terra poderia existir em um “estado superiônico” – uma mistura de moléculas de hidrogênio, oxigênio e carbono, chapinhando continuamente através de uma rede de ferro em forma de grade. “Descobrimos que hidrogênio, oxigênio e carbono no ferro hexagonal compacto se transformam em um estado superiônico sob as condições do núcleo interno, mostrando altos coeficientes de difusão como um líquido”, escreveram os pesquisadores em seu artigo. “Isso sugere que o núcleo interno pode estar em um estado superiônico em vez de um estado sólido normal.” O núcleo do planeta está sujeito a pressões esmagadoras e temperaturas escaldantes tão quentes quanto a superfície do sol, e seu conteúdo tem sido objeto de especulação entre cientistas e autores de ficção científica. Desde a década de 1950, os avanços no estudo das ondas sísmicas geradas por terremotos – que viajam pelo núcleo – permitiram aos pesquisadores fazer suposições mais refinadas sobre o que há no coração do planeta, mas ainda hoje o quadro está longe de ser claro. Um estudo de 2021 de como um tipo de onda sísmica chamada onda de cisalhamento se moveu pelo interior do nosso planeta revelou que o núcleo interno da Terra não é de ferro sólido, como se acreditava, mas é composto de vários estados de um material “mole” consistindo de uma liga de ferro de átomos de ferro e elementos mais leves, como oxigênio ou carbono. Mas os cientistas não tinham certeza do que formava esse mingau. Acessar o núcleo por sonda é impossível, então para o novo estudo, os pesquisadores se voltaram para uma simulação – compilando dados sísmicos e alimentando-os em um programa de computador avançado projetado para recriar os efeitos das pressões e temperaturas extremas do núcleo em uma variedade de prováveis elementos centrais: como ferro, hidrogênio, oxigênio e carbono. Em um sólido comum, os átomos se organizam em grades repetitivas, mas as simulações do núcleo sugerem, em vez disso, que no núcleo da Terra, os átomos seriam transformados em uma liga superiônica – uma estrutura de átomos de ferro em torno da qual os outros elementos, impulsionados por poderosas correntes de convecção, são capaz de nadar livremente. “É bastante anormal”, disse o primeiro autor do estudo, Yu He, geofísico da Academia Chinesa de Ciências, em comunicado . “A solidificação do ferro no limite interno do núcleo não altera a mobilidade desses elementos leves, e a convecção dos elementos leves é contínua no núcleo interno”. Se a simulação se alinhar com a realidade, o constante movimento dos materiais superiônicos pastosos pode ajudar a explicar por que a estrutura do núcleo interno parece mudar tanto ao longo do tempo e até mesmo como as poderosas correntes de convecção responsáveis ​​pela criação do campo magnético da Terra são geradas. Mas primeiro, o modelo terá que ser comprovado. fonte: https://www.livescience.com/earth-core-superionic