Cientistas desenvolveram uma técnica que multiplica os números de células reparadoras liberadas pelo corpo para regenerar o coração e outros órgãos.
A nova descoberta leva à liberação de cem vezes mais células e os pesquisadores esperam que a descoberta revolucionária possa levar a recuperações mais rápidas em casos de ferimentos sérios, ataques cardíacos e outras falências de órgãos.
Quando uma pessoas tem uma doença ou um ferimento a medula óssea mobiliza diferentes tipos de células-tronco para reparar e regenerar o tecido ao redor da área afetada.
A nova pesquisa da Universidade britânica Imperial College London mostra que uma combinação de drogas, que funcionou em camundongos, aumenta esta resposta do organismo colocando a medula óssea em um estado de “alerta vermelho”. A medula então coloca certos tipos específicos de células-tronco em ação.
“O corpo repara a si mesmo o tempo todo. Nós sabemos que a pele cicatriza quando nos cortamos e, similarmente, dentro do corpo há células-tronco patrulhando as imediações e realizando reparos quando ele é necessário.”
“No entanto, quando o dano é severo, há limites do que o corpo pode fazer por sua própria conta. Nós esperamos que ao liberar células-tronco extra, como fizemos em camundongos em nosso novo estudo, nós possamos potencialmente chamar números extra de quaisquer células-tronco que o corpo necessite para aumentar sua capacidade de consertar a si mesmo e acelerar o processo de reparo”, disse a Dra. Sara Rankin, principal autora do estudo.
A equipe, que publicou seu artigo na revista científica Cell Stem Cell pensa que poderá finalmente colocar em ação tipos diferentes de células-tronco dependendo dos reparos que sejam necessários. Eles também esperam poder combater doenças auto-imunes como artrite reumatóide, em que o sistema imunológico ataca o próprio corpo, ao mobilizar células-tronco especiais que suprimem o sistema imunológico.
Agora os pesquisadores querem investigar se a liberação das células-tronco realmente acelera a taxa e o grau de regeneração em camundongos que tiveram um ataque cardíaco.
Se os resultados destes novos estudos forem positivos eles esperam realizar testes clínicos da nova droga em humanos nos próximos dez anos
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