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domingo, 30 de setembro de 2012
TAMANHO DA CINTURA PREDIZ MELHOR RISCO DE DE DOENÇAS CARDÍACAS DO QUE O IMC
A parte ruim de estar acima do peso todo mundo conhece: há muito tempo os médicos sabem que a obesidade aumenta o risco de doenças cardíacas.
A questão é que diversos estudos demonstraram que um elevado índice de massa corporal (IMC – relação entre peso e altura que define a obesidade) está associado com um menor risco de morrer de doença cardíaca e outras doenças crônicas, um fenômeno misterioso que tem sido conhecido como o “paradoxo da obesidade”.
De acordo com uma nova pesquisa, o paradoxo é explicado pelo simples fato de que o IMC é uma medida muito falha de risco cardíaco. O tamanho da cintura oferece uma maneira muito mais precisa de predizer as chances de um paciente cardíaco morrer precocemente de um ataque cardíaco ou outras causas.
Como em estudos anteriores, nos quais um IMC elevado foi associado com um menor risco de morte. Mas os pesquisadores descobriram que pacientes cardíacos com grande circunferência cintura-quadril – maior que 89 centímetros para as mulheres, ou 101 centímetros para os homens – eram 70% mais propensos a morrer durante o período de estudo do os com cinturas menores. A combinação de uma grande cintura e IMC elevado aumentou o risco de morte ainda mais.
Os pesquisadores analisaram dados de quase 16.000 pacientes cardíacos que participaram de um de quatro estudos. Mais de um terço dos pacientes morreram durante os estudos, que variaram em duração de seis meses a mais de sete anos.
Os cientistas controlaram idade, hipertensão, diabetes e outros fatores de risco para doenças cardíacas. Um IMC elevado foi associado com um risco 35% mais baixo de morte, mas quando os pesquisadores levaram em conta o tamanho das cinturas, uma cintura grande quase dobrou o risco de morte.
A conclusão do estudo é, mais importante do que o peso, é a forma como a gordura é distribuída pelo corpo. Segundo os pesquisadores, medir o IMC não é inútil, mas é necessário ir além dele.
Não é apenas a gordura; há a gordura boa e a má. E se ela está na barriga, ou em outros lugares. O IMC também não distingue entre gordura e músculo. Os pacientes cardíacos que levam uma vida sedentária podem ter uma queda no IMC conforme perdem massa muscular, enquanto os mais ativos podem ganhar peso e aumentar o seu IMC porque estão ganhando massa muscular magra.
As descobertas também acrescentam peso para o debate em torno da relação de tipo de corpo e risco de desenvolver doenças cardíacas. Vários estudos têm sugerido que as pessoas com um corpo em forma de “maçã” (que acumulam gordura na barriga) são mais propensas a desenvolver doença cardíaca do que os com corpo em forma de “pera”.
No estudo, os doentes do coração com corpos em forma de maçã e IMC na faixa normal estavam em maior risco de morrer mais cedo, o que significa que pacientes cardíacos com peso normal podem precisar perder peso na barriga. Por isso é tão importante que os cardiologistas meçam a circunferência da cintura dos pacientes, e não só seu IMC.
E porque a gordura da barriga é tão ruim? Os cientistas dizem que ela tende a ser um sinal de gordura visceral (ou gordura que reúne em torno dos órgãos no abdômen). Essa gordura parece promover resistência à insulina e mau colesterol, e também pode aumentar a inflamação.
E fique de olho: a genética desempenha um papel muito forte na cintura das pessoas. Os médicos estimam que cerca de 30% da população tem tendência a engordar em locais “indesejáveis”.
Fonte:CNN
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