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quinta-feira, 1 de maio de 2014
NA ÉPOCA DOS DINOSSAUROS TINHA 5 VEZES MAIS CO2 DO QUE HOJE
Os dinossauros que habitaram a Terra há 250 milhões de anos conheceram um mundo com cinco vezes mais dióxido de carbono do que temos atualmente na Terra, dizem os pesquisadores.
Novas técnicas para estimar a quantidade de dióxido de carbono na Terra pré-histórica podem ajudar os cientistas a prever como o clima da Terra poderá mudar no futuro.
Os resultados são detalhados em um artigo recente publicado na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências Americana.
Durante o Período Jurássico, os dinossauros governaram o mundo. Durante este tempo, o interior da Terra não estava parado, mas o supercontinente Pangaea tinham começado a dividir-se em duas massas de terra menores, chamadas Laurásia e Gondwana.
Esses movimentos tectónicos fez os oceanos aproximarem-se e as placas tectónicas afundarem. Esse processo, chamado de subducção, levou ao vulcanismo na superfície, com pedras constantemente a derreter e emitir CO2 para a atmosfera.
Enormes quantidades deste gás de efeito estufa tornaram extremamente úmido e quente o clima durante o Período Jurássico, afirma o geocientista Douwe van der Meer, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Utrecht, na Holanda.
OBSERVANDO ATENTAMENTE
A equipe de Van der Meer usou uma técnica de imagem de última geração chamada tomografia sísmica para reconstruir 250 milhões anos de emissões vulcânicas de CO2. Para isso, os pesquisadores analisaram as ondas sísmicas que viajam através da Terra, para visualizar a estrutura do interior da Terra.
"Este método é comparável à tomografia computadorizada utilizada em hospitais para ver dentro de corpos", disse van der Meer. "Com o tempo de viagem das ondas suficientes, pode-se criar um modelo de velocidade da Terra. Regiões mais rápidas são mais densas, as placas de materiais mais frios que afundaram na Terra".
O objetivo foi demonstrar como as variações de placas tectônicas levaram a variações nas emissões de CO2 dos vulcões há 250 milhões de anos. E quanto mais profundamente o equipamentos de imagem vai, mais para trás no tempo os cientistas podem ver.
Por outras palavras, os exames mostram o interior da Terra, permitindo aos pesquisadores "ver" as placas tectónicas que se afundaram no planeta nos últimos 250 milhões de anos. Os pesquisadores então quantificaram as placas que têm-se afundado nas profundezas da Terra, e os seus cálculos mostraram que a Terra produziu duas vezes mais CO2 que existe hoje.
Em seguida, os cientistas inseriram esse número num modelo de paleoclima comummente usado, para calcular todas as emissões de CO2 vulcânicas na época. Uma vez que houve também menos CO2 a ser removido da atmosfera pela vegetação e rochas do que hoje, os níveis de CO2 atmosféricos foram, provavelmente, cinco vezes maiores do que no presente.
Os resultados sugerem níveis muito mais elevados de CO2 do que havia sido estimado em estudos anteriores realizados nos anos de 1980 e 1990. Essa pesquisa foi baseada em dados indiretos das variações do nível do mar. Desde então, a compreensão dos cientistas da Terra melhorou significativamente, e os pesquisadores já haviam começado a suspeitar que as estimativas de idade eram imperfeitas.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS FUTURAS
"As novas estimativas de emissões de CO2 são cruciais para determinar a relação entre CO2 e clima", Appy Sluijs, pesquisador do clima também da Universidade de Utrecht e co-autor do estudo. "A nossa nova informação do interior da Terra é independente, e confirma os dados existentes sobre os níveis de CO2 na atmosfera, conforme determinado a partir de fósseis".
Um dos objetivos dos pesquisadores é entender a forte ligação entre o clima e as emissões de CO2 vulcânicas, e aplicá-lo a futuras previsões de mudança climática. "Como este estudo pesquisou o quanto CO2 foi emitido através do tempo, estamos agora em condições para aumentar em intervalos de tempo mais interessantes", disse Sluijs.
"Isso vai levar a previsões a longo prazo da futura mudança climática. Estamos produzindo mais CO2 do que todos os vulcões da Terra", acrescentou van der Meer. "Vamos afetar o clima de formas que são têm precedentes e não são naturais. A questão é o quanto o clima vai mudar. Agora podemos responder a isso", concluiu.
FONTE: Livescience
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