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sábado, 10 de janeiro de 2015
A SOLIDÃO JÁ É CONSIDERADA UMA EPIDEMIA MODERNA
Nas últimas décadas, o isolamento social tem sido reconhecido como um grande risco para a nossa saúde e longevidade. É duas vezes pior do que ser obeso e quase tão ruim quanto fumar. O número crescente de pessoas que dizem são afetadas, em uma ampla gama de idades, é surpreendente, levando facilmente o título de epidemia. Contudo, os mecanismos óbvios – como a autonegligência – não explicam o quadro geral. Então, o que mais está acontecendo?
Para responder a esta questão, é importante notar que você pode sofrer os efeitos nocivos da solidão, mesmo que não seja socialmente isolado. Ela é, essencialmente, um estado emocional, e reconhecer o papel do cérebro neste processo é vital para entender muito do dano que pode ser causado por este mal.
O comediante Robin Williams fez uma observação notável em 2009: “Eu costumava pensar que a pior coisa na vida era acabar totalmente sozinho. Não é. A pior coisa na vida é acabar com pessoas que fazem você se sentir sozinho”.
O acompanhamento de grandes grupos ao longo do tempo indica que o isolamento social percebido tem seu próprio risco de morbidade e mortalidade, independente do isolamento social real. Mas o que poderia trazer este efeito surpreendente?
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