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domingo, 8 de fevereiro de 2015
PREOCUPANTE: 16,7 MILHÕES DE CASOS DE GRAVIDEZ INDESEJADA POR ANO ACONTECEM PELA MÁ UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Dos 16,7 milhões de gravidezes indesejadas que acontecem todos os anos, um estudo estima que 15 milhões poderiam ser evitadas em 35 países de baixa e média renda se as mulheres tivessem a oportunidade de usar métodos modernos de contracepção. Os dados, que se aplicariam a aproximadamente um terço da população mundial, foram publicados online na “Human Reproduction”, uma das principais revistas de medicina reprodutiva do mundo.
Os autores da pesquisa – Saverio Bellizzi, Howard L. Sobel, Hiromi Obara e Marleen Temmerman – apontam que as mulheres que engravidam sem querer nesses países podem enfrentar um futuro complicado, incluindo morte, doença, deficiência ou menores oportunidades de educação e de emprego. Além disso, muitos casos de gravidez indesejada terminam em abortos induzidos. O peso da gravidez indesejada é ainda maior para as pobres e com pouco nível de instrução.
Os pesquisadores compararam o uso de anticoncepcionais entre 12.874 mulheres que engravidaram sem querer com 111.301 mulheres sexualmente ativas que não estavam grávidas e nem queriam engravidar – mulheres sexualmente ativas foram definidas como aquelas que haviam tido relações sexuais pelo menos uma vez no mês anterior à entrevista.
Eles coletaram as informações por meio de pesquisas demográficas e de saúde, que são padronizadas globalmente, do período de 2005 a 2012. Informações destes 35 países, que vão desde a Armênia ao Zimbábue, estavam disponíveis para análise e uma média de 96% das mulheres de 15 a 49 anos de idade elegíveis participaram do levantamento. Usando os dados, os pesquisadores calcularam as gravidezes indesejadas nos países estudados e a proporção que foi atribuída à não utilização de métodos modernos de contracepção.
Os métodos contraceptivos foram classificadas como modernos, tradicionais ou de não utilização. Os métodos modernos incluíam contraceptivos orais combinados, pílulas só com progesterona, implantes, anticoncepcionais injetáveis, dispositivos intrauterinos, preservativos masculinos e femininos, esterilização e método de amenorréia lactacional (que parte do princípio que as mulheres que amamentam exclusivamente nos primeiros meses de vida do bebê tendem a não voltar a menstruar). Os tradicionais incluíam a famosa “tabelinha” – que tem como objetivo manter as relações sexuais fora do período fértil do ciclo menstrual de uma mulher – e o ato de tirar o pênis da vagina antes da ejaculação.
As mulheres também precisavam dar a razão principal para a não utilização da contracepção:
1) Medo de efeitos colaterais/preocupações com a saúde;
2) Oposição, incluindo da mulher, de seu parceiro ou de alguma outra pessoa ou proibição religiosa;
3) Falta de conhecimento, incluindo não saber onde comprar contraceptivos ou os tipos de métodos disponíveis;
4) Motivos relacionados com o método, como custar muito ou estar muito longe de quem presta estes serviços;
5) Subestimação do risco de gravidez, incluindo o marido estar longe, sexo pouco frequente e separação conjugal;
6) Outro, incluindo o fatalismo (a ideia de que um evento é predeterminado pelo destino e, portanto, imutável).
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