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quarta-feira, 28 de outubro de 2015
VEJA COMO FAZER O AUTOEXAME DO CÂNCER DE PELE
O verão está chegando! Cuidado com o sol. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados na população.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – Inca, estima-se que surjam 520 mil novos casos de câncer por ano no Brasil. As estatísticas não devem alarmar, mas fazer com que as instituições de saúde e a população se voltem para a prevenção. A Rede Mater Dei de Saúde implantou, desde 2013, um serviço de check-up voltado ao rastreamento da doença. O serviço consiste em avaliações e testes de rastreamento periódicos, criteriosamente aplicados com o objetivo de detectar o risco de determinadas doenças, antes do aparecimento de sintomas. O rastreamento funciona por meio do check-up oncológico e do check-up máster. No oncológico, o objetivo é rastrear alguns tipos de câncer, como o de mama, pulmão, cavidade oral, próstata, colo do útero, intestino e de pele. A triagem é feita em um período de cerca de seis horas. Após a coleta de dados do histórico de saúde do paciente, são realizados exames físicos, consultas com especialistas e uma sequência de exames individualizada de acordo com idade, sexo, hábitos de vida, histórico familiar de câncer e características pessoais.
A prevenção ao câncer de pele, que corresponde a 25% dos tumores registrados no país, começa pela dermatologia e, de acordo com Bernardo Gontijo, dermatologista da Rede Mater Dei de Saúde, os tumores malignos da pele são sempre multifatoriais, ou seja, são várias as condições que envolvem seu surgimento, como a cor da pele, a predisposição genética, dermatoses pré-existentes, o estado de imunossupressão e a intensidade e frequência de exposição à radiação ultravioleta do sol. Segundo o médico, os pacientes devem se submeter a um exame dermatológico anual, pois a avaliação é fundamentalmente clínica, que inclui a inspeção visual de toda a superfície cutânea e mucosa, além do exame dermatoscópico de lesões suspeitas, que passam por biópsias e submetidas a exame anatomopatológico para um diagnóstico definitivo.
De acordo com Gontijo, os tumores malignos cutâneos são extremamente polimorfos. Não existe uma aparência clínica que seja comum a todos eles que leva o especialista a diagnosticar a doença de imediato. As suspeitas mais claras recaem sobre as lesões ulceradas que não cicatrizam e as que apresentam sangramento aos mínimos traumas. Entretanto, várias outras características podem estar presentes, o que torna imprescindível a avaliação pelo dermatologista. “Em relação ao melanoma, constituem importantes sinais de alerta as mudanças na forma (assimetria), borda, cor e diâmetro de lesões pigmentadas pré-existentes ou o aparecimento de lesões pigmentadas em áreas anteriormente normais. Como o melanoma é um tumor agressivo, a melhor arma disponível para seu tratamento é o diagnóstico precoce por meio do exame periódico e sistematizado da pele”, garante.
Técnicas já mostram lesões pré-malignas e até malignas sem que a pessoa tivesse notado nada de diferente. Daí, a importância de procurar o dermatologista anualmente.
CIENTISTAS DESENVOLVEM POTENTE ANESTÉSICO CONTRA A DOR CRÔNICA
Substância que alivia o desconforto, não causa efeitos colaterais e é aplicada diretamente na região lombar.
Em algumas pessoas, os sentidos se confundem e a dor, essencial para a proteção do corpo, se torna patologia. Como o tratamento costuma ser longo e difícil, cientistas conduzem uma busca incansável por uma droga ou uma intervenção que resolva a dor crônica ou neuropática definitivamente. Uma das iniciativas promissoras nesse sentido foi publicada na edição desta semana da revista Science Translational Medicine por pesquisadores da Universidade da Califórnia e dos Institutos Nacionais de Saúde, ambos nos Estados Unidos. Juntas, as instituições desenvolveram um tratamento que ataca a dor em sua origem, impedindo que ela chegue ao cérebro. E o melhor: sem efeitos colaterais.
Muitos tratamentos bloqueiam a dor em sua origem ou durante o percurso até o cérebro. Para isso, são usados medicamentos que neutralizam diretamente neurônios de dor e terminais nervosos. Um dos alvos é o TRPV1, receptor de calor e de capsaicina — substância picante da pimenta — expresso por neurônios responsáveis pela sensação incômoda. Ele tem uma vantagem em relação a outros alvos: pode ser bloqueado individualmente, sem prejuízo para as demais estruturas sensoriais.
Para fazer essa supressão com sucesso, entretanto, é necessário utilizar uma substância parente da capsaicina, a resiniferatoxina (RTX) — mais potente do que sua correlata picante. Ela foi testada como analgésico em porcos, que receberam injeções precisas do medicamento nos gânglios da raiz dorsal (GRD), localizados na região lombar. “Essa região é uma estrutura importante na dor crônica porque modula o impulso que chega à medula. O gânglio processa a sensação”, explica Thiago Freitas, neurocirurgião especialista em dor crônica do Hospital Santa Lúcia.
O neurocirurgião, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Neuromodulação, explica que o GRD funciona adequadamente na maioria das pessoas, respondendo a estímulos de dor apenas como resposta a uma agressão. Nos pacientes com dor crônica, porém, há uma desregulagem. Seus neurotransmissores e receptores não funcionam como deveriam. “A pessoa começa a ter a sensação de queimação ou choque na perna, por exemplo, sem que exista algo por trás disso”, completa Freitas.
Aplicação focada
Os pesquisadores das instituições norte-americanas se guiaram com tomografia computadorizada (TC) para aplicar a RTX exatamente no GRD. “Nós usamos rotineiramente a TC para guiar injeções de anestesias epidurais, por exemplo. Era, portanto, lógico que estendêssemos esse uso para nosso trabalho experimental com RTX. Assim, imitaríamos processos já utilizados em humanos e poderíamos administrar mais seletivamente a RTX em uma área de dor potencial”, conta William Dillon, pesquisador sênior do estudo. Após quatro semanas de observação, a equipe liderada por Dillon notou que os porcos que receberam o anestésico potente tiveram a expressão de TRPV1 reduzida, sentindo menos dor. A condição foi comprovada pela exposição a estímulos de calor com laser infravermelho (veja infografia). Além disso, não foram constatados efeitos colaterais, como prejuízos nas funções motoras. Dillon acredita que ensaios clínicos com humanos começarão em breve. “Assim, poderemos mostrar que o uso desses agentes é seguro. Mas, de forma otimista, esperamos que isso forneça um alívio mais permanente ou mais duradouro para pacientes de dor crônica, como pessoas com câncer ou outras condições que não são cirurgicamente tratáveis”, diz o cientista. O neurocirurgião brasileiro Thiago Freitas considera os achados promissores. Um dos motivos, ele diz, é a ausência de efeito grave colateral. “Você dá ao paciente uma coisa que bloqueia o receptor de dor e que não fornece nenhum efeito colateral sistêmico. Então, essa é a droga perfeita. Mas não podemos nos antecipar, porque estudos com humanos são realmente necessários”, pondera.Alta incidência
A Associação Internacional para o Estudo da Dor estima que a condição crônica afete o bem-estar fisiológico e psicológico de 15% a 30% dos adultos nos países ocidentais. Nos Estados Unidos, o número de adultos com dor crônica é estimado em 100 milhões. Um levantamento divulgado em 2013 pela Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor mostrou que, no Brasil, a doença alcança até 40% da população, variando conforme a unidade da Federação.Dor crônica pode ter origem natural
Pesquisadores do Departamento de Fisiologia da Universidade de Kentucky (EUA) mostram que a dependência corporal a opioides naturais do organismo pode contribuir para o surgimento das dores crônica No momento de uma lesão, o corpo humano põe um freio na dor aguda promovendo a liberação de opioides. Sem eles, a experiência dolorosa após uma cirurgia ou qualquer outro tipo de trauma seria muito pior. Essas substâncias podem ser derivadas do ópio ou produzidas naturalmente pelo corpo, como a endorfina e a dinorfina. Algumas vezes, porém, mesmo com a ação delas, a dor aguda pode progredir para crônica, para a qual não há tratamento. De acordo com estudo publicado na Science, o alívio nesse caso pode estar intrinsecamente ligado à permanência da dor. Pesquisadores do Departamento de Fisiologia da Universidade de Kentucky (EUA) mostram que a dependência corporal a opioides naturais do organismo pode contribuir para o surgimento das dores crônicas. O grupo liderado por Gregory Corder acredita que o bloqueio do uso excessivo de opioides naturais pelo organismo poderia impedir a transição para condições mais graves. Para explorar o papel dos opioides na dor crônica, os pesquisadores produziram uma inflamação nas patas de camundongos. A estratégia provocou dor, que foi diminuindo ao longo dos dias com a ajuda de opioides naturais. Em seguida, foram administrados bloqueadores dos receptores de opioides. As drogas ressuscitaram os comportamentos associados à dor e à ativação neuronal de dor nas espinha dos animais mesmo quando lesão foi causada há mais de seis meses. Dessa forma, os cientistas identificaram um receptor específico para o opioide que medeia a inibição da dor de longo prazo. Em camundongos com dor crônica, esse receptor parecia estar preso em um estado “ligado” ininterruptamente. Quando foi fornecido um bloqueador a opioide, as cobaias exibiram sinais clássicos de abstinência aos opiáceos, como agitação e tremores. Os pesquisadores descobriram que o bloqueio do receptor não apenas inicia a dor e a transmissão dela, como também a produção de uma proteína-chave encontrada na medula espinhal e conhecida por contribuir para a dor e sua dependência crônica. Eles sugerem que, embora a dor aguda seja mantida sob controle com a presença desses receptores, é possível que também possa fazer com que o corpo se torne dependente dos próprios analgésicos, contribuindo para o desenvolvimento da dor crônica.Dor crônica é doença. Você sabia?
“É só uma dorzinha nas costas”. Quantas vezes você já ignorou a sua dor, encarando como algo natural e corriqueiro? Sentir dor é inevitável, mas ao contrário do que pensamos, ela pode e deve ser tratada. A Associação Internacional dos Estudos da Dor define a sensação como uma experiência física e emocional desagradável, associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Existem dois tipos de dor: aguda e crônica. A aguda, que dura segundos, dias ou semanas, ocorre como um sinal de alerta após cirurgias, traumatismo, queimaduras, inflamação ou infecção. Já a dor crônica ou persistente pode durar meses ou anos. Dores de coluna, fibromialgia, neuropatias, lesões por esforços repetitivos (LER) e câncer também podem gerar esse tipo de dor. A dor aguda não tratada adequadamente leva à dor crônica e se torna a própria doença do paciente. Conviver com essa sensação não leva apenas ao desconforto – compromete o bem-estar social e emocional do indivíduo, que pode sentir-se isolado, ansioso ou deprimido, além de afetar a produtividade no trabalho, o apetite e o sono. A expressão da dor e a forma de encará-la variam de acordo com a cultura, as experiências anteriores de cada indivíduo e também com o sexo: as mulheres têm mais tendência a sentir diferentes tipos de dores. Segundo a Dra. Fabíola Peixoto Minson, coordenadora do grupo de Tratamento da Dor do Einstein, as dores são mais prevalentes em mulheres em razão de fatores hormonais, genéticos e sociais. “A dupla ou tripla jornada de trabalho deixa as mulheres com mais chance de desenvolverem dores musculoesqueléticas crônicas”, explica. A fibromialgia, por exemplo, acomete 7 mulheres para cada homem com esta queixa. “Por isso a dor nunca deve ser encarada como normal, algo que seja obrigado a se conviver. Muitas vezes a causa não é encontrada, mas mesmo assim a dor deve ser tratada”, explica a médica.Tratamento multidisciplinar
A principal ferramenta para o médico avaliar algo subjetivo como a dor de um paciente é conseguir que este descreva detalhadamente qual a sua característica, intensidade, localização, fatores de melhora e piora, além dos tratamentos anteriores. Uma escala numérica que varia de 0 a 10 pode ser utilizada para analisar o nível da dor, sendo que zero indica nenhuma dor e 10 a pior dor imaginável. Quanto melhor o paciente explicar sua dor, mais facilmente o médico poderá indicar o tratamento adequado. Já se foi a época de resolver as doenças e as dores somente com medicamentos. A abordagem é multidisciplinar, ou seja, profissionais de diversas áreas atuam conjuntamente com um único objetivo: eliminar ou controlar a dor, promovendo o bem-estar do paciente. “O tratamento multidisciplinar é a chave do sucesso, pois combina analgésicos e medicamentos com atividades físicas, fisioterapia, psicologia e acupuntura”, enfatiza a coordenadora do grupo do Einstein. Já existe também um tratamento pela medicina intervencionista, que atua bloqueando os nervos que levam a dor ao cérebro, aliviando a sensação de incômodo. O núcleo tem o suporte de psicólogos, neurologistas, fisiatras e fisioterapeutas, e acompanha desde pacientes que passaram por um transplante ou tratamento de câncer até aqueles que apresentam dores nas costas ou dores de cabeça. FONTES: Isabela de Oliveira / Bruna Sensêve / Saúde / Correio Braziliense / Albert Einstein //lersaude.com.br/cientistas-desenvolvem-potente-anestesico-contra-a-dor-cronica/TESTE DE SANGUE PARA DETECTAR ALZHEIMER ESTÁ PRÓXIMO DA REALIDADE
Exame poderá detectar a doença na fase inicial. Pesquisadores da Faculdade de Medicina Osteopática da Universidade de Rowan, nos Estados Unidos, afirmam que estão perto de desenvolver um exame de sangue para detectar Alzheimer com precisão, o que daria aos médicos uma oportunidade de intervir na fase inicial da doença, o estágio em que é mais fácil tratá-la. Robert Nagele (foto abaixo), pesquisador da instituição, apresentou recentemente, durante encontro da Associação Americana de Osteopatia, um trabalho que foca a utilização de anticorpos produzidos pelo organismo como biomarcadores para a enfermidade.A esperança é que as pessoas testadas positivamente para o Alzheimer possam promover mudanças no estilo de vida que ajudem a frear o desenvolvimento do problema neurodegenerativo. “Há benefícios significativos na detecção precoce. Sabemos que muitas condições que levam à doença vascular também são fatores de risco para o Alzheimer. As pessoas que têm a doença pré-clínica podem tomar medidas para melhorar a saúde vascular, incluindo o cuidado com a dieta, a prática de exercícios físicos e o controle de peso e da pressão arterial, o que ajuda a retardar a progressão do mal”, observa.
Embora a causa da doença continue um mistério, sabe-se que manter uma barreira sangue-cérebro saudável é uma medida preventiva crítica. Diabetes, colesterol alto, pressão arterial alta, derrames e sobrepeso/obesidade colocam em risco a saúde vascular. À medida que os vasos sanguíneos no cérebro se enfraquecem e se tornam quebradiços com a idade, eles começam a se romper, o que permite a entrada, no órgão, de componentes do plasma, incluindo autoanticorpos cérebro-reativos. Dentro do cérebro, esses anticorpos podem se ligar a neurônios e acelerar o acúmulo de depósitos beta amiloides, uma forte marca da patologia de Alzheimer.
Nessa enfermidade neurodegenerativa, o cérebro começa a mudar muitos anos antes de os sintomas emergirem. Detectar os anticorpos nesse estágio poderia dar aos pacientes a oportunidade de adotar intervenções precoces. “Um estilo de vida saudável é o melhor remédio para prevenir doenças. Sabemos que muitas pessoas ignoram mensagens sobre nutrição e atividades físicas até que uma crise de saúde chame a atenção delas. Não consigo imaginar um paciente que não tomaria as medidas para prevenir a progressão do Alzheimer se soubesse que isso afetaria diretamente o prognóstico”, observa Jennifer Caudle, professora de medicina de família da Universidade de Rowan.
Especialistas alertam para importância do diagnóstico precoce do Alzheimer
Segundo o geriatra e diretor científico da Abraz-DF, Otávio Castello, a doença, que na maioria das vezes se manifesta a partir dos 60 anos, não tem cura conhecida. É progressiva e faz com que a pessoa perca gradualmente a memória, a capacidade de orientar-se no tempo e no espaço, além de trazer dificuldades de comunicação, raciocínio lógico e alterações comportamentais.
Atualmente, estima-se que no Brasil cerca de 1.2 milhão de pessoas sofram de Alzheimer, mas só a metade está diagnosticada. “Quanto mais cedo se diagnosticar, mais cedo se consegue tratar e mais cedo se posterga os problemas que a doença acarreta para as pessoas”, alerta o especialista. Para combater a desinformação e o preconceito, considerados os maiores desafios para o tratamento da doença, a roda de conversa deste domingo envolveu, além dos idosos, cuidadores e familiares.
Segundo Castello, a baixa escolaridade e a falta de estimulação cognitiva na meia idade estão entre os fatores de risco para a doença. “Tudo o que faz bem para o coração, faz bem para o cérebro. Controlar pressão alta, diabetes, colesterol, não ter obesidade, praticar regularmente atividade física, ter alimentação balanceada e saudável podem ser fatores de proteção ou de risco, no caso de quem não faz nada disso”, observa o médico.
Sintomas
Os especialistas recomendam prestar atenção a sinais da doença. A pessoa com Alzheimer passa a ter comprometimento de atividades recentes. O paciente fica repetitivo, não sabe onde guardou objetos, esquece compromissos e atrapalha-se em trajetos que antes lhe eram familiares. “Se comprometer a função cotidiana de uma pessoa que sempre foi organizada para pagar suas contas e, de repente, começa a se desorganizar frequentemente ou começa a esquecer compromissos, repete histórias como não tivesse contado antes, isso merece atenção”, diz. “O mais importante é comparar o individuo com ele mesmo. Se isso for um padrão frequente, merece uma avaliação por um neurologista ou geriatra”, orienta Otávio Castello. Doença cara Segundo o médico, de 1950 a 2050, o número de idosos na população vai quadruplicar. “Estatísticas claras dão conta que hoje a doença custa US$ 800 bilhões por ano em todo o mundo. Em 2018, o prejuízo passará de US$ 1 trilhão por ano. Se o Alzheimer fosse uma empresa, valeria mais que Google e Apple, atualmente as companhias mais valiosas do mundo”, compara o geriatra, ressaltando a importância do diagnóstico precoce. Fontes: Agência Brasil / Saúde / Correio Braziliense // lersaude.com.br/teste-de-sangue-para-detectar-alzheimer-esta-proximo-da-realidade/O CÉREBRO SE ESQUECE PARA ECONOMIZAR ENERGIA
Nosso cérebro é um órgão absolutamente fascinante. Da mesma maneira que ele guarda muitos mecanismos de aprendizagem, apagam outras informações consideradas “desnecessárias”. Mas por que raios ele faz isso?
Buscando respostas
Um grupo de pesquisa da Universidade de Lund, na Suécia, fez uma série de pesquisas e agora eles finalmente são capazes o mecanismo de esquecimento a nível celular. Os resultados explicam um fenômeno de aprendizagem teórica que até agora tem sido difícil de entender. A premissa é que os humanos ou animais podem aprender a associar um determinado tom ou sinal luminoso com um sopro de ar no olho. O sopro de ar faz piscar o assunto, e, eventualmente, eles piscam assim que ouvem o tom ou veem o sinal de luz. O estranho, porém, é que, se o tom e a luz são apresentados juntos (com o sopro de ar), a aprendizagem não melhora, mas sim fica pior. Isso significa que dois estímulos enviados ao mesmo tempo alcançam resultados piores do que apenas um de cada vez. Parece ao contrário do senso comum, mas eles acreditam que a razão para isso é que o cérebro quer economizar energia. É o que explica o pesquisador do cérebro e professor Germund Hesslow. Seu colega, Anders Rasmussen, que realizou o estudo, já havia mostrado que, quando o cérebro tem aprendido uma associação particular suficientemente, certos neurônios que atuam como um freio sobre o mecanismo de aprendizagem são ativados. Com isso, poderíamos dizer que a parte do cérebro que aprendeu a tal associação (uma parte do cérebro chamada cerebelo) está dizendo “eu sei isso agora, por favor, fique quieto”. Quando o cérebro aprende duas associações, contudo, o freio torna-se muito mais poderoso. E é por isso que resulta em esquecimento, geralmente apenas temporariamente, explica Germund Hesslow.O cérebro é inteligente até na hora de gastar energia
A manutenção de vias de associação desnecessárias requer energia do cérebro, claro. Os pesquisadores acreditam que esta é a razão para o mecanismo de freio – embora, neste caso, ele passe a ser um pouco poderoso demais. Os pesquisadores foram capazes de descrevem como as células nervosas esquecem e aprendem através de estudos com animais, mas acreditam que os mecanismos são susceptíveis de serem exatamente os mesmos no cérebro humano. Portanto, estas descobertas são de fundamental interesse para pesquisadores e psicólogos cerebrais. Elas também poderiam ser de interesse prático para educadores. Afinal, é obviamente importante que os professores conheçam os mecanismos pelos quais o cérebro apaga as coisas que considera desnecessárias. fonte:sciencedaily.com/releases/2015/10/151027082317.htmterça-feira, 27 de outubro de 2015
CONHEÇA 10 TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS DE ALTO IMPACTO PARA 2016
O Gartner ligou sua bola de cristal e liberou previsões tecnológicas para 2016. A consultoria listou dez tendências que possuem potencial de influenciar significativamente as organizações em um horizonte de doze meses.
Fatores que denotam o impacto desses conceitos incluem a elevada possibilidade de interferência nos negócios, nos usuários finais ou na TI; a necessidade de grande investimento; ou o risco de ser tarde demais para adotá-lo. Na visão de analistas, essas tecnologias afetam os planos, os programas e as iniciativas das empresas em longo prazo.
As três primeiras apostas do Gartner abordam a fusão dos mundos físico e virtual e o surgimento da malha digital. “Enquanto as organizações se concentram nos mercados digitais, o negócio algorítmico está surgindo – e logo essas relações e interligações definirão o futuro dos negócios”, afirma.
De acordo com a consultoria, no mundo algorítmico, muitas coisas acontecem em um plano em que as pessoas não estão diretamente envolvidas. Isso é possibilitado por máquinas inteligentes, abordadas pelas três tendências seguintes.
As quatro últimas tendências apresentadas se referem à nova realidade de TI, com a arquitetura e a plataforma de tendências necessárias para apoiar os negócios digitais e algorítmico.
1. Malha de dispositivos
O termo ‘malha de dispositivos’ refere-se a um extenso conjunto de pontos utilizados para acessar aplicativos e informações ou para interagir com pessoas, redes sociais, governos e empresas. Ele inclui dispositivos móveis, wearables (tecnologias para vestir), aparelhos eletrônicos de consumo e domésticos, dispositivos automotivos e ambientais – tais como os sensores da Internet das Coisas (IoT). "O foco está no usuário móvel, que é cercado por uma malha de dispositivos que se estende muito além dos meios tradicionais", diz David Cearley, vice-presidente do Gartner. Segundo ele, embora os dispositivos estejam cada vez mais ligados a sistemas back-end por meio de diversas redes, eles muitas vezes operam isoladamente. Como a malha evolui, esperamos que surjam modelos de conexão para expandir e aprimorar a interação cooperativa entre os dispositivos.2. Experiência ambiente-usuário
A malha de dispositivos estabelece a base para uma nova experiência de usuário contínua e de ambiente. Locais imersivos, que fornecem realidade virtual e aumentada, possuem potencial significativo, mas são apenas um aspecto da experiência. A vivência ambiente-usuário preserva a continuidade por meio das fronteiras da malha de dispositivos, tempo e espaço. A experiência flui regularmente em um conjunto de dispositivos de deslocamento e canais de interação, misturando ambiente físico, virtual e eletrônico, ao passo que o usuário se move de um lugar para outro. "Projetar aplicativos móveis continua sendo um importante foco estratégico para a empresa. No entanto, o projeto objetiva fornecer uma experiência que flui e explora diferentes dispositivos, incluindo sensores da Internet das Coisas e objetos comuns, como automóveis, ou mesmo fábricas. Projetar essas experiências avançadas será um grande diferencial para fabricantes independentes de software (ISVs) e empresas similares até 2018", afirma Cearley.3. Impressão 3D
Os investimentos em impressão 3D (3 dimensões) já possibilitaram o uso de uma ampla gama de materiais, incluindo ligas avançadas de níquel, fibra de carbono, vidro, tinta condutora, eletrônicos, materiais farmacêuticos e biológicos. Essas inovações estão impulsionando a demanda do usuário, e as aplicações práticas estão se expandindo para mais setores, incluindo o aeroespacial, médico, automotivo, de energia e militar. A crescente oferta de materiais conduzirá a uma taxa de crescimento anual de 64,1% em carregamentos de impressoras 3D empresariais até 2019. Esses avanços exigirão uma reformulação nos processos de linha de montagem e na cadeia de suprimentos. "Ao longo dos próximos 20 anos, a impressão 3D terá uma expansão constante dos materiais que podem ser impressos, além do aprimoramento da velocidade com que os itens podem ser copiados e do surgimento de novos modelos para imprimir e montar peças", estima o analista.4. Informação de tudo
Tudo na malha digital produz, utiliza e transmite informação. Esses dados vão além da informação textual, de áudio e de vídeo, incluindo informações sensoriais e contextuais. O termo ‘informação de tudo’ aborda essa afluência com estratégias e tecnologias para conectar dados de todas essas diferentes fontes. A informação sempre existiu em toda parte, mas muitas vezes isolada, incompleta, indisponível ou ininteligível. Os avanços nas ferramentas semânticas, como bancos de dados de gráfico e outras técnicas de análise de classificação e de informação emergente, trarão significado para o dilúvio, muitas vezes caótico, de informações.5. Aprendizagem avançada de máquina
No aprendizado avançado de máquina, as Redes Neurais Profundas (DNN) movem-se além da computação clássica e da gestão da informação, criando sistemas que podem aprender a perceber o mundo de forma autônoma. As múltiplas fontes de dados e a complexidade da informação tornam inviáveis e não rentáveis a classificação e a análise manual. As DNNs automatizam essas tarefas e possibilitam a abordagem de desafios-chave relacionados a tendências. As DNNs são uma forma avançada de aprendizado de máquina particularmente aplicável a conjuntos de dados grandes e complexos, e fazem equipamentos inteligentes aparentarem ser ‘inteligentes’. Elas permitem que sistemas de hardware ou baseados em software aprendam por si mesmos todos os recursos em seu ambiente, desde os menores detalhes até grandes classes abstratas de conteúdo de varredura. Essa área está evoluindo rapidamente, e as organizações devem avaliar como aplicar essas tecnologias para obter vantagem competitiva.6. Agentes e equipamentos autônomos
O aprendizado de máquina dá origem a um espectro de implementações de equipamentos inteligentes – incluindo robôs, veículos, Assistentes Pessoais Virtuais (APV) e assessores inteligentes –, que atuam de forma autônoma ou, pelo menos, semiautônoma. Embora os avanços em máquinas inteligentes físicas, como robôs, chamem a atenção, elas, quando baseadas em software apresentam um retorno mais rápido e impacto mais amplo. Assistentes Pessoais Virtuais como o Google Now, o Cortana da Microsoft e o Siri da Apple estão se tornando mais inteligentes e são precursores de agentes autônomos. O surgimento da noção de assistência alimenta a experiência usuário-ambiente, no qual um agente autônomo se torna a interface com o usuário principal. Em vez de interagir com menus, formulários e botões em um smartphone, o indivíduo fala com um aplicativo, que é realmente um agente inteligente. "Ao longo dos próximos cinco anos evoluiremos para um mundo pós-aplicativos, com agentes inteligentes fornecendo ações e interfaces dinâmicas e contextuais. Os líderes de TI devem explorar como usar equipamentos e agentes autônomos para aumentar a atividade, permitindo que as pessoas façam apenas os trabalhos que humanos podem fazer. No entanto, eles devem reconhecer que agentes e equipamentos inteligentes são um fenômeno de longo prazo, que evoluirá continuamente e expandirá seus usos nos próximos 20 anos", projeta o vice-presidente do Gartner.7. Arquitetura de segurança adaptativa
As complexidades dos negócios digitais e a economia algorítmica, combinadas com uma ‘indústria hacker’ emergente, aumentam significativamente a superfície de ameaça às organizações. Basear-se no perímetro de defesa fundamentado em regras é pouco, especialmente pelo fato de que as empresas exploram muitos serviços baseados em nuvem e Interfaces de Programação de Aplicação (API) abertas para clientes e parceiros de integração com seus sistemas. Os líderes de TI devem concentrar-se em detectar e responder às ameaças, assim como no bloqueio mais tradicional e em outras medidas para prevenir ataques. A autoproteção de aplicativos e a análise de comportamento de usuários e entidades ajudarão a cumprir a arquitetura de segurança adaptativa.8. Arquitetura de sistema avançado
A malha digital e as máquinas inteligentes requerem demandas intensas de arquitetura de computação para torná-las viáveis para as organizações. Isso aciona um impulso em arquitetura neuromórfica ultraeficiente e de alta potência. Alimentada por matrizes de Portas Programáveis em Campo (FPGA) como tecnologia subjacente, ela possibilita ganhos significativos, como a execução em velocidades de mais de um teraflop com alta eficiência energética. "Sistemas construídos em Unidades de Processamento Gráfico (GPU) e FPGAs funcionarão como cérebros humanos, particularmente adequados para serem aplicados à aprendizagem profunda e a outros algoritmos de correspondência de padrão usados pelas máquinas inteligentes. A arquitetura baseada em FPGA possibilitará uma maior distribuição de algoritmos em formatos menores, usando consideravelmente menos energia elétrica na malha de dispositivo e permitindo que as capacidades avançadas de aprendizado da máquina sejam proliferadas nos mais ínfimos pontos finais da Internet das Coisas, tais como residências, carros, relógios de pulso e até mesmo seres humanos", afirma Cearley.9. Aplicativo de rede e arquitetura de serviço
Designs monolíticos de aplicação linear, como arquitetura de três camadas, estão dando lugar a uma abordagem integrativa de acoplamento mais informal: aplicativos e serviços de arquitetura. Ativada por serviços de aplicativos definidos por software, essa nova abordagem permite desempenho, flexibilidade e agilidade como as da web. A arquitetura de microsserviços é um padrão emergente para a criação de aplicações distribuídas, que suportam o fornecimento ágil e a implantação escalável tanto no local quanto na cloud. Contêineres estão emergindo como uma tecnologia essencial para permitir o desenvolvimento e a arquitetura de microsserviços ágeis. Levar elementos móveis e de IoT para a arquitetura de aplicativos cria um modelo abrangente para lidar com a escalabilidade em nuvem de back-end e a experiência de malha de dispositivos de front-end. Equipes de aplicativos devem criar arquiteturas modernas para fornecer utilitários baseados em nuvem que sejam ágeis, flexíveis e dinâmicos, com experiências de usuário também ágeis, flexíveis e dinâmicas abrangendo a malha digital.10. Plataformas de Internet das Coisas (IoT)
As plataformas de IoT complementam o aplicativo de rede e a arquitetura de serviço. Gerenciamento, segurança, integração e outras tecnologias e padrões da plataforma são um conjunto básico de competências para elementos de criação, gestão e fixação na Internet das Coisas. Essas plataformas constituem o trabalho que a equipe de TI faz nos bastidores, de um ponto de vista arquitetônico e tecnológico, para tornar a IoT uma realidade. A Internet das Coisas é parte da malha digital, que inclui a experiência do usuário, e o ambiente do mundo emergente e dinâmico das plataformas é o que a torna possível. "Qualquer empresa que adote a IoT precisará desenvolver uma estratégia de plataforma, porém abordagens incompletas de provedores concorrentes dificultarão sua implementação até 2018", projeta Cearley. fonte:idgnow.com.br/ti-corporativa/2015/10/26/10-tendencias-tecnologicas-de-alto-impacto-para-2016-segundo-a-gartner/CIENTISTAS AFIRMAM QUE CERTOS ALIMENTOS SÃO VICIANTES
Pizza, batatas fritas e sorvetes podem ser alguns dos alimentos a que recorremos depois da balada. Porém, uma pesquisa do início deste ano sugere que, ao invés de curar a ressaca, eles podem ter “embriagantes” por si mesmos e este hábito pode até ser sinal de um vício.
Há mais de um século os pesquisadores têm se perguntado se podemos nos viciar em comida. Existem relatos de pessoas que perdem o controle de quanto comem e ficam em abstinência, assim como com drogas e alcoolismo. Até agora, muitos concordam que o vício em comida pode ser um problema real para pelo menos alguns tipos de alimentos.
Pela primeira vez, uma equipe de pesquisadores analisou exatamente quais tipos de alimentos poderiam ser os mais viciantes. Eles pediram a um grupo de 120 alunos de graduação da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e um outro grupo de cerca de 400 adultos, sobre 35 diferentes tipos de alimentos – de pizza a brócolis – e se eles acham que poderiam ter problemas para controlar o quanto eles comem de cada um. Dezoito dos itens eram alimentos processados, o que significa que contém adição de açúcares e gorduras.
No topo da lista estavam pizza, chocolate, salgadinhos, biscoitos, sorvetes, batatas fritas, bolo e refrigerante, todos considerados alimentos processados. Eles foram seguidos por queijo e bacon – ambos não processados, mas ricos em gordura e sal.
Frutas e vegetais (morangos, cenouras e brócolis, por exemplo) estavam no final da lista.
Processados para dar mais prazer
“De um modo semelhante ao que as drogas são processadas para aumentar o seu potencial viciante, este estudo proporciona uma visão de que os alimentos altamente processados podem ser fabricados intencionalmente para serem particularmente gratificantes através da adição de gordura e carboidratos refinados, como farinha branca e açúcar”, explica à CNN Erica Schulte, estudante de graduação de psicologia na Universidade de Michigan e principal autora do estudo, que foi publicado em fevereiro na revista “PLOS One”. Os pesquisadores descobriram que os alimentos mais problemáticos tendem a ser aqueles com uma alta carga glicêmica, o que significa contêm uma grande quantidade de açúcar e causam aumento do açúcar no sangue. Segundo o artigo, estas características poderiam tornar os alimentos mais difícil de parar de comer de uma maneira semelhante como drogas que são altamente concentradas e rapidamente absorvidas pelo organismo são mais viciantes. Os pesquisadores também descobriram que, entre os adultos em seu estudo, aqueles com um IMC elevado e aqueles que estavam sob risco de ter qualquer tipo de vício em comida eram mais propensos a ter dificuldade de se controlar em torno de um determinado alimento.Risco alimentar
Os pesquisadores avaliaram o risco alimentar o vício usando a Yale Food Addiction Scale (Escala de Compulsão Alimentar de Yale, em tradução livre), que foi desenvolvida por Ashley N. Gearhardt. Embora nem todos os alimentos tenham o potencial de ser viciante, “é fundamental entender quais são eles”, afimou Mike Robinson, professor assistente de psicologia, neurociência e comportamento da Universidade de Wesleyan, também nos EUA, que não esteve envolvido no estudo atual. “Estamos todos pressionados pela [falta de] tempo e os alimentos estão se tornando mais e mais disponíveis, mas nós precisamos pensar sobre o que estamos pegando para comer no caminho”, disse Robinson à CNN. Ele acrescenta que ainda que um punhado de amêndoas e um milk-shake, por exemplo, possam ter o mesmo número de calorias, eles terão efeitos diferentes em seu cérebro e seu sistema de recompensa e será muito mais provável que você volte para pegar mais do milk-shake.Insaciável
Muitos dos sintomas de vício em comida parecem com a toxicodependência, incluindo o fato de que as pessoas precisam de mais e mais do alimento para obter o mesmo efeito. Eles também aceitam consequências negativas para obtê-lo e sentem a ansiedade ou a agitação da abstinência quando não podem comê-lo. Embora a abstinência da comida não seja tão intensa quanto a da abstinência de heroína ou da cocaína. “Isso varia de acordo com a droga”, conta Robinson. Assim como qualquer vício, o primeiro passo para a recuperação é reconhecer que há um problema, afirma o cientista. “Eu acho que na maioria dos casos, quando temos um problema com [o abuso de] uma substância, seja um alimento ou droga… nós o ignoramos”, aponta. Robinson sugere evitar alimentos se você tem problemas para controlar o quanto deles você come. “Nós não estamos em uma situação em que vamos ter deficiências nutricionais e, sempre que possível, devemos cozinhar os alimentos para nós mesmos”, aconselha. FONTE:edition.cnn.com/2015/10/23/health/pizza-and-other-foods-addicting/index.html?eref=rss_health //iflscience.com/health-and-medicine/study-finds-pizza-highly-addictive46 BILHÕES DE PIXELS: A MAIOR IMAGEM ASTRONÔMICA DA VIA LÁCTEA
Astrônomos da Ruhr-Universität Bochum, na Alemanha, compilaram a maior imagem astronômica já feita. A imagem da Via Láctea contém 46 bilhões de pixels e, para que seja possível visualizá-la, os pesquisadores liderados pelo professor Rolf Chini, do diretor do departamento de Astrofísica da instituição, criou uma ferramenta online. A imagem contém dados coletados em observações astronômicas durante um período de cinco anos.
“Se você quisesse mostrá-la em resolução total em telas de TV Full HD, você precisaria de mais de 22 mil telas”, conta Moritz Hackstein, doutorando que conduziu a pesquisa como parte de sua tese, em entrevista à rede de televisão CBS News.
Durante estes cinco anos, os astrônomos do Bochum têm monitorado a nossa galáxia em busca de objetos com brilho variável. Esses objetos podem, por exemplo, incluir estrelas em frente da qual um planeta está passando, ou múltiplos sistemas onde as estrelas orbitam umas às outras e que acabam se obscurecendo de vez em quando.
Em sua tese de doutorado, Hackstein está compilando um catálogo de tais objetos variáveis de brilho médio. Por isso, a equipe de Chini tira fotos do céu do sul da noite após noite. Eles utilizam os telescópios no observatório da Universidade de Bochum no deserto de Atacama, no Chile. Mais de 50 mil novos objetos variáveis, que não tinham até então sido registrados em bancos de dados, foram descobertos pelos pesquisadores até agora.
A área que os astrônomos observam é tão grande que eles têm de dividi-la em 268 seções. Eles fotografam cada seção em intervalos de vários dias. Comparando as imagens, eles são capazes de identificar os objectos variáveis. A equipe reuniu as imagens individuais das 268 seções em uma fotografia abrangente. Após um período de cálculo de várias semanas, eles criaram um arquivo de 194 GB ao qual imagens tiradas com filtros diferentes foram inseridas.
Usando a ferramenta on-line, qualquer pessoa interessada pode ver a faixa completa da Via Láctea de relance, ou dar um zoom e analisar áreas específicas. Uma janela de busca de texto, o qual fornece a posição da seção de imagem visualizada, pode ser usada para procurar objetos específicos. Se o usuário digita “Eta Carinae”, por exemplo, a ferramenta se desloca à estrela respectiva; e o termo de pesquisa “M8” leva à Nebulosa da Lagoa.
FONTES: phys.org/news/2015-10-milky-photo-billion-pixels-largest.html//engadget.com/2015/10/23/46-gigapixel-image-is-the-biggest-map-of-space/
QUANTOS SENTIDOS OS HUMANOS REALMENTE TÊM?
Pergunte a qualquer criança em idade escolar quantos sentidos nós temos e ela vai responder prontamente “Cinco!” – visão, audição, olfato, paladar e tato. Porém, o neurocientista Don Katz acha que isso pode estar errado. A resposta correta, diz ele, é mais provável que seja um.
Por quase uma década, Katz, que é professor de psicologia, vem pesquisando em ratos a interligação entre cheiro e gosto. Em 2009, ele mostrou que quando os ratos perdem a capacidade de sentir gosto, eles também têm o sentido do olfato alterado. Dois anos depois, ele publicou um artigo sugerindo que ratos dependem tanto do cheiro quanto do gosto para determinar de quais alimentos eles gostam.
Em um artigo publicado recentemente na revista “Current Biology”, o pesquisador mostrou o que acontece quando você desliga o sentido de gosto de um rato. Usando uma sonda óptica, ele apagou as células cerebrais no córtex olfativo principal do animal que processam os sinais de gosto da boca. Houve um impacto imediato sobre os padrões de disparo dos neurônios que lidam com o cheiro. Na verdade, os neurônios do cheiro foram transformados de tão forma radical que o rato já não podia reconhecer odores familiares.
Sentidos: sistema conectado
Estas conclusões sobre a interdependência do paladar e do olfato levaram Katz a especular que eles são um único sentido – o que ele chama de “chemosensory system”. “O gosto das coisas depende de uma série de outros fatores além do que o que está na língua”, explica Katz. “Nós acreditamos que o gosto e o cheiro são parte de um sistema grande, com duas portas, a boca e o nariz”. Outros pesquisadores têm mostram que o som, tato e visão também são inextricavelmente ligados. Isto leva à grande hipótese de Katz: todos os nossos sentidos pertencem a um único sistema. Ou seja, ele acredita que temos apenas um sentido. Seria sem sentido, por exemplo, falar do sabor dos alimentos, porque “gosto” seria tanto uma função do que você sente em sua língua, quanto do que você vê, sente, cheira e ouve. De acordo com ele, nós não saboreamos a comida, e sim, temos uma experiência com os alimentos. Katz compara o cérebro a um computador alimentado com uma imensa quantidade de dados para que ele possa gerar uma única descoberta, simplificada. Para a execução do programa, a informação deve ser recolhida através de todos os sentidos. Mas nós não percebemos isso. Estamos apenas cientes do resultado final do programa, que é a ilusão de que apenas um sentido é responsável pelo que nós experimentamos. Tudo isso ainda não foi provado. Katz planeja continuar trabalhando com o paladar e o olfato em ratos, e planeja que a sua pesquisa continue avançando gradual e metodicamente. Porém, em algum lugar em um futuro não tão distante, podemos finalmente ter uma grande teoria unificada dos sentidos. fonte: medicalxpress.com/news/2015-10-humans.htmlCONHEÇA 10 IMAGENS INCRÍVEIS DO MINÚSCULO MUNDO AO NOSSO REDOR
Há uma abundância de grandes coisas incríveis neste mundo, de cânions a oceanos e grandes fósseis deixados por dinossauros. Mas, a maioria das coisas que compõem o nosso mundo inteiro são pequenas – minúsculas mesmo. Muitas vezes, estas coisas passam despercebidas, porque elas são pequenas demais para que o olho humano as enxerguem. E é aí que a competição anual Small World, da Nikon, entra. Todos os anos, um grupo de juízes seleciona as imagens mais impressionantes de coisas muito pequenas. Muitas vezes, as pessoas que tiram essas fotos são cientistas, que se deparam com estas imagens impressionantes no decorrer do seu trabalho diário. A Nikon recebeu mais de 2.000 inscrições de 83 países para a competição deste ano.
1°lugar: Olho de abelha
O vencedor Ralph Claus Grimm é um professor de ciências do ensino médio e apicultor na Austrália. Ele capturou esta imagem do olho de uma abelha salpicada com pólen amarelo.2°lugar: Cólon de rato
Micróbios do intestino são de crescente interesse para os cientistas, que estão descobrindo que aqueles que vivem dentro de nós desempenham um papel descomunal na nossa saúde. Esta é uma imagem de um cólon de rato colonizado com micróbios do intestino humano.3°lugar: Utriculária
Escancarada! Esta é a entrada para o interior de uma utriculária, uma planta de água doce carnívora. A planta suga a presa para dentro da sua armadilha, onde se torna uma refeição saborosa. Este pequeno indivíduo é inferior a 2 milímetros de comprimento.4°lugar: Glândula mamária
O borrão rosa nesta imagem é uma organela de uma glândula mamária humana cultivada em laboratório. Pesquisadores têm cultivado tecido mamário em laboratório para entender melhor como o câncer se forma, e também como as glândulas mamárias se originaram.5°lugar: Tumor cerebral
Pesquisadores fotografaram esta imagem de um glioblastoma (tumor cerebral) que cresce em um rato. A ‘rede’ vermelha em torno do tumor é parte do sistema vascular do rato (fornecimento de sangue).6°lugar: Musgo
A cápsula de esporos em um pequeno pedaço de musgo.7°lugar: Estrela-do-mar
Esta imagem de uma estrela-do-mar foi aumentada 10 vezes sob um microscópio.8°lugar: Orelha de rato
A orelha de um rato é uma coisa incrivelmente macia e delicada. Nesta imagem ampliada você pode ver os vasos sanguíneos e nervos passando pela orelha.9°lugar: Botões de flores
Estes não são os botões que você gostaria de colocar em um vaso, mas eles são o começo de vida para uma planta chamada Arabidopsis, que está relacionada com a couve e a mostarda. Esta imagem foi tirada com ampliação de 40x.10°lugar: Camarão
Um camarão vivo fotografado lindamente quando preparado para o seu close-up. FONTE: curioso.blog.br/post/incriveis-minusculo-redor/VÍRUS PODEM SER GENETICAMENTE MODIFICADOS PARA CONDUZIR ELETRICIDADE
As plantas absorvem a luz solar e a convertm em energia com uma eficiência quase perfeita – nada da energia vai para o lixo. Os engenheiros eletrotécnicos estão sempre se esforçando por esse tipo de eficiência, mas nada é mais proeminente do que painéis solares. Mas, mesmo o melhor deles só pode converter cerca de 44% da luz que absorve em energia utilizável, e isso é parte da razão pela qual a energia solar não satisfaz ainda mais as necessidades de energia do mundo.
Como as plantas são tão eficientes? Elas são capazes de tirar proveito de algumas peculiaridades da mecânica quântica, muitas vezes chamada esquisitice quântica. Quando um fóton atinge um especial cromatóforo com sensor de luz de uma planta, ele libera uma partícula quântica de energia chamada éxciton. Eventualmente, o éxciton faz o seu caminho para uma parte da célula, onde ele é absorvido e será colocado em uso no corpo. Graças à física quântica, nenhuma energia é perdida no processo.
Gfycat GIF
Devido ao DNA dos vírus mudar, pesquisadores do MIT têm sido capazes de tirar proveito da esquisitice quântica. O resultado poderia ser painéis solares que conduzem eletricidade com uma eficiência sem precedentes, de acordo com um estudo de prova de conceito publicado esta semana na revista Nature Materials.
No estudo, os pesquisadores mudaram o DNA de vírus para que eles pudessem se ligar com grupos de cromóforos sintéticos, e acender quando o fizeram, para que os pesquisadores pudessem monitorá-los usando espectroscopia a laser. Eles testaram diferentes tipos de vírus e de moléculas cromóforas, em concentrações variáveis em solução e eles foram capazes de demonstrar que os vírus e os cromóforos tinham uma transferência significativa de energia. E, embora eles ainda não tenham encontrado a combinação ideal, os pesquisadores foram capazes de fazer os éxcitons viajarem com o dobro da velocidade daqueles em células solares existentes, e fazê-lo em distâncias muito maiores.
Até agora, estes vírus não podem produzir sua própria eletricidade como as plantas o fazem; eles só podem transmiti-la, conforme o comunicado de imprensa aponta. Mas, os pesquisadores afirmam que uma transferência de energia mais eficiente que os cientistas são capazes de controlar poderia ter um número de aplicações em várias disciplinas científicas. Eles poderiam criar catalisadores para reações químicas impulsionados pela luz, ou criar produtos eletrônicos mais eficientes, incluindo painéis solares.
FONTE: curioso.blog.br/post/virus-geneticamente-modificados-conduzir-eletricidade/
VOCÊ PROVAVELMENTE TEM NANOTUBOS DE CARBONO NO SEU PULMÃO
s nanotubos de carbono são ótimos para fazer materiais super expansíveis ou para detectar substâncias químicas potencialmente nocivas. Mas, estudos anteriores mostraram que eles provavelmente não são tão bons de ter em seus pulmões – ao longo do tempo, eles poderiam causar um colapso nos pulmões, com efeitos semelhantes ao amianto. Pela primeira vez, os pesquisadores os descobriram em seres humanos – especificamente, nos pulmões de 64 crianças com asma, de acordo com um estudo publicado este mês na EBioMedicine e relatado pelo The New Scientist.
No estudo, os pesquisadores usaram várias técnicas diferentes para analisar os fluidos pulmonares de 64 crianças asmáticas que vivem em Paris (escolhidos porque eles já haviam sido submetidos a um processo invasivo de remoção de fluidos pulmonares, o que seria árduo para pacientes saudáveis). Nanotubos de carbono feitos pelo homem foram encontrados em cada amostra, o que fez com que os pesquisadores concluíssem que os seres humanos estão constantemente respirando-os. Usando várias técnicas analíticas diferentes em cinco amostras, os pesquisadores também descobriram nanotubos de carbono dentro de macrófagos, células de imunidade que funcionam dentro dos tecidos para combater patógenos.
Os pesquisadores suspeitam que os nanotubos de carbono sejam originários do escape de veículos, e eles descobriram estruturas similares na poeira e no escape que eles testaram. Mas, não está claro se essa é a única fonte. E, embora haja evidências de que a exposição prolongada aos nanotubos de carbono possa ter efeitos iguais ao amianto sobre os pulmões, causando inflamação e lesões que podem se transformar em câncer, os pesquisadores não têm certeza de que a forma e o comprimento dos nanotubos de carbono encontrados no escapamento dos veículos possa causar esse tipo de dano.
Mais importante, os pesquisadores já descobriram e documentaram uma forma eficaz de observar de perto os nanotubos de carbono em amostras de tecido. Sua esperança, eles escrevem, é que essa metodologia leve a novas descobertas sobre os seus efeitos na saúde dos pulmões.
FONTE: curioso.blog.br/post/nanotubos-carbono-pulmao/
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