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sábado, 21 de janeiro de 2017
CONHEÇA 5 DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS MACABRAS QUE TÊM INTRIGADO ESPECIALISTAS
Nos filmes, o passado parece um lugar bonito, cheio de castelos e vestidos pomposos, embora com um toque de preconceito e guerra por todos os lados. Mas a realidade é que pode ser muito pior, como essas descobertas arqueológicas mostram.
CONHEÇA 10 DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS INCRÍVEIS FEITAS RECENTEMENTE
Novas descobertas arqueológicas que mudam a maneira como consideramos eventos e culturas do nosso passado são feitas o tempo todo. Apenas nos últimos anos, muitas descobertas arqueológicas nos forneceram novas perspectivas sobre os capítulos estabelecidos da história, mudando nossa compreensão da história humana.
1 – O cemitério híbrido celta
Até recentemente, não achávamos que a mitologia celta da Idade do Ferro continha monstros híbridos. Agora, um túmulo em Dorset sugere que os celtas tiveram suas próprias criaturas mitológicas, que eles recriaram na vida real. A descoberta foi feita em Duropolis. O “cemitério” consiste em fossas com esqueletos animais reorganizados para formar animais híbridos. Estes incluem uma vaca com pernas de cavalo e uma ovelha com a cabeça de um touro em sua extremidade traseira. A descoberta mais bizarra envolveu o esqueleto de uma mulher encontrada em cima de uma camada de ossos de animais que espelhava o arranjo dos ossos humanos. Sua cabeça estava descansando em uma “cama” de crânios de animais, enquanto suas pernas estavam em cima de ossos de pernas de animais. O arqueólogo Paul Cheetham acredita que os esqueletos (incluindo a mulher) representam sacrifícios. Os poços foram inicialmente utilizados como armazenamento de alimentos. Quando um novo poço foi cavado, um sacrifício foi colocado no antigo antes de ser enterrado. 2 - O vestido mais velho do mundo O vestido de Tarkhan é a roupa tecida a mais tempo no mundo. Recuperado de um túmulo egípcio, é datado entre 3400 a.C e 3100 a.C. A maioria das roupas antigas recuperadas não são mais velhas do que 2.000 anos porque nem as peles de animais nem as fibras de plantas sobrevivem bem à degradação. O vestido tem um decote em V, pregas estreitas e mangas sob medida. Vincos formados nos cotovelos e axilas indicam que foi usado repetidamente. Há alguns itens de vestuário de idade semelhante, mas são vestuários cerimoniais embrulhados ou colocados em volta de um corpo. O vestido de Tarkhan permanece é indicação original antiga da moda egípcia, já que foi feito sob medida por um artesão especializado e desgastado por alguém de grande riqueza.3 – A cerimônia de enterro de um lince
Enquanto atravessava a coleção de artefatos nativos americanos do Museu do Estado de Illinois, nos EUA, a antropóloga Angela Perri encontrou uma caixa chamada “filhote”, que ela esperava conter ossos de cão escavados de um túmulo da cultura Hopewell. Em vez disso, os ossos pertenciam a um lince. A descoberta foi notável por duas razões: é o único enterro selvagem decorado encontrado na America do Norte e o único animal encontrado enterrado sozinho em seu próprio túmulo. Uma vez que o lince era somente um gatinho quando morreu, os antropologos suspeitam que fosse um animal de estimação. Dentro do túmulo, eles também encontraram um colar que Perri acredita que servia de coleira para o gato. No entanto, a zooarqueóloga Melinda Zeder tem uma hipótese diferente. Ela acredita que o lince tem um status simbólico muito maior para a cultura nativa, possivelmente como uma conexão com a natureza.4 – Primeiro cemitério filisteu
Os filisteus eram um povo antigo misterioso caracterizado pesadamente na Bíblia e descrito como os arqui-inimigos dos Israelitas. Nos tempos modernos, alguns historiadores consideravam os filisteus um povo do mar, provavelmente da região do Mar Egeu, que chegaram à região do Levante, no Mediterrâneo, estabeleceram-se em cinco cidades principais e formaram a pentápolis da Filístia. Os filisteus desapareceram por volta do século 8 aC deixando poucos vestígios, mas os arqueólogos anunciaram recentemente a descoberta de um cemitério filisteu com mais de 150 túmulos e inúmeros artefatos. O cemitério foi na verdade descoberto há 30 anos, mas demorou todo este tempo para escavá-lo. Nenhum osso foi analisado até agora, mas o enterro dos mortos lança luz sobre a sociedade filisteia. A descoberta revela que os filisteus não eram hostis à cultura, apesar de seu nome, que hoje em dia tem uma conotação bastante negativa. Eles eram enterrados com jóias, jarros decorados cheios de óleos perfumados ou vinhos e armas.5 – Armas romanas de terror psicológico
Uma descoberta recente sugere que os romanos faziam uso de uma espécie de guerra psicológica usando sibilantes balas de estilingue. Eles usavam um artefato chamado fustibalo que poderia jogar rochas de tamanho de limões em uma longa distância. Mas certas balas encontradas em um local na Escócia têm uma característica peculiar – são perfuradas através de seu centro. As balas de pedra foram encontradas em Burnswark Hill, o local de uma luta maciça entre romanos e escoceses cerca de 1.800 anos atrás. Furar as pedras teria sido um esforço demorado, especialmente para algo usado apenas uma vez. O arqueólogo John Reid ficou intrigado com o propósito das pedras. Mas o irmão de Reid, um pescador perspicaz, deduziu o objetivo das balas baseado em sua experiência de usar iscas furadas. Quando atiradas, as pedras causavam um sibilo agudo. Apenas pequenas pedras foram perfuradas, então várias munições poderiam ser lançadas de uma só vez, criando um efeito estéreo, causando terror nos inimigos.6 – História da Filadélfia descarga abaixo
Em 2017, a Filadélfia abrirá o Museu da Revolução Americana. Quando a escavação para o museu começou, em 2014, os trabalhadores descobriram um sistema de latrinas que serviu casas e comércios no século 18. As latrinas estavam literalmente entupidas com itens históricos, e até agora, os arqueólogos recuperaram mais de 82.000 artefatos. Naquela época, latrinas também serviam como lixeiras para lixo doméstico. Embora esses itens possam não ter um valor imenso, alguns historiadores preferem eles em vez de jóias ou arte, pelo o olhar único que eles fornecem de pessoas comuns da época. Um fosso especialmente fascinante pertencia a Benjamin e Mary Humphreys e foi cavado em torno do início da Revolução Americana. Embora sua casa fosse registrada como uma residência privada, os arqueólogos encontraram tubos de tabaco e garrafas de licor vazias ali. Em 1783, Mary foi presa por dirigir uma “casa desordenada”. O casal estava na verdade dirigindo uma taberna ilegal.7 – O documento mais antigo da Grã-Bretanha romana
Durante a escavação da nova sede europeia da agência de notícias Bloomberg, em Londres, os trabalhadores descobriram a maior coleção de tábuas de escrita romana na história da Grã-Bretanha. A coleção contém cerca de 400 tábuas e ostenta a menção mais antiga de Londres, que antecede os Anais de Tácito em 50 anos. As tabuletas ainda legíveis foram traduzidas e publicadas em uma monografia intitulada First Voices of Roman London (Primeiras Vozes da Londres Romana, em tradução livre), que fornece um contexto incomparável da vida em Londinium há 2.000 anos. O achado também contém o documento mais antigo da Grã-Bretanha romana, datado de 8 de janeiro de 57 dC. O documento é um IOU, um documento informal que registra um débito, apropriadamente encontrado no distrito financeiro de Londres. Ele especifica que Tibulo, libertado de Venusto, deve a Gratus, libertado de Spurius, 105 denários por mercadoria vendida e entregue.8 - Túmulo micênico intocado
Uma pequena escavação de um eixo de pedra transformou-se em um dos maiores achados arqueológicos da Grécia em décadas. Exploradores descobriram o intacto túmulo de 3.500 anos de idade de um guerreiro micênico. Embora o guerreiro permaneça não identificado, ele deve ter sido bastante rico e importante, já que foi enterrado com mais de 1.400 objetos exibidos sobre e em torno de seu corpo. Nós temos pouca informação sobre os estágios iniciais da Grécia Micênica, vivenciados em torno de 1500 aC. De fato, a escavação foi parte de um projeto em andamento para determinar a influente extensão da cultura micênica na civilização minóica e vice-versa. O túmulo já levantou várias perguntas para os arqueólogos. Entre as posses do guerreiro estavam contas, pentes e um espelho, objetos tipicamente enterrados com mulheres ricas. O enterro em grupo era prática comum naquela época, mesmo para a elite micênica. Um desses túmulos foi encontrado a apenas 90 metros de distância do túmulo, o que faz com que os arqueólogos perguntem por que esse guerreiro micênico foi enterrado sozinho.9 – Osso de Buda
Entre 2007 e 2010, os arqueólogos escavaram um templo budista em Nanjing, na China. O destaque das descobertas foi um modelo de estupa, monumento que é construído sobre os restos mortais de pessoas importantes na religião budista, de 1.000 anos que continha os restos de vários santos. A estupa também pode conter o mais reverenciado artefato budista da história – o osso do crânio de Buda. As inscrições tornam claro que o osso parietal colocado dentro do baú pertencia a Buda. Ele foi enviado para o templo depois que seu corpo foi cremado na Índia cerca de 2.400 anos atrás. Cerca de 1.400 anos atrás, o templo foi destruído pela guerra e reconstruído pelo imperador Zhenzong da dinastia Song. A descrição até mesmo nomeia as pessoas que doaram dinheiro e materiais para construir o novo templo. É difícil dizer se o osso parietal realmente pertencia a Siddhartha Gautama, mas os budistas já reverenciam e visitam o local em peregrinação. O mundo ocidental só soube disso porque a descoberta só recentemente teve uma cobertura em inglês.10 - As ferramentas de pedra mais antigas
O uso de ferramentas é considerado um passo essencial na evolução da humanidade. O desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia, costumava ser o lugar onde a prática mais antiga de fabricação de ferramentas (conhecida como a indústria de Oldowan) ocorreu. As ferramentas mais antigas descobertas lá tinham 2,6 milhões de anos. Agora, nós encontramos ferramentas 700.000 anos mais velhas. Nas margens do lago Turkana, no Quênia, os arqueólogos descobriram flocos de pedra afiada para cortar que têm 3,3 milhões de anos. A implicação mais significativa é que as ferramentas são anteriores aos seres humanos. Até este ponto, pensávamos que as primeiras ferramentas haviam sido feitas por membros do gênero Homo, mas parece que os hominídios anteriores também desenvolveram essa habilidade. O suspeito mais provável é o Kenyanthropus platyops, um fóssil descoberto na mesma área em 1999, que alguns argumentam ser de um gênero próprio – outros o veem como uma espécie de Australopithecus. fonte:http://listverse.com/2016/07/16/10-archaeological-finds-that-alter-history/COMO É POSSÍVEL HAVER MÚLTIPLAS DIMENSÕES DE ESPAÇO E TEMPO?
A teoria das cordas é uma das mais complexas já debatidas na comunidade científica. Ela tem potencial para ser uma espécie de “Teoria de Tudo” – uma hipótese que explica tudo no universo.
Apesar de ser bastante polêmica, a matemática da teoria das cordas sugere que pode haver várias dimensões de tempo. Mas como?
De acordo com o físico teórico Brian Greene, da Universidade de Columbia, nos EUA, quando estudamos as equações da teoria das cordas, se torna claro que o universo não pode ter apenas as três dimensões espaciais que já estamos acostumados. Dimensões adicionais são necessárias para que não existam inconsistências lógicas.
Essas dimensões extras podem estar ao nosso redor, esmagadas em tamanhos tão minúsculos que não conseguimos vê-las nem mesmo com nossos dispositivos maios avançados. Quem sabe, no futuro, possamos desenvolver telescópios poderosos a fim de visualizá-las, se elas forem reais.
Alguns teóricos das cordas já “brincaram” com essa possibilidade, e a matemática parece suportar a ideia de uma segunda dimensão temporal. Mas, se ela existir, como se distingue psicologicamente da dimensão do tempo em que vivemos?
Muitas questões permanecem estranhas mesmo para os mais inteligentes cientistas, como o fato de que uma pessoa pode estar adiantada para um compromisso de acordo com uma versão da dimensão temporal, mas atrasada de acordo com outra.
Não sabemos se de fato existe uma segunda ou terceira dimensão temporal, mas a ideia é interessante o suficiente para merecer uma investigação mais profunda, uma vez que os números não negam essa possibilidade.
FONTE:https://amp.businessinsider.com/mutliple-dimensions-time-explained-string-theory-video-2016-9
QUAL É A MAIOR ESTRELA DO UNIVERSO?
Todo mundo sabe que basta olhar para o céu em uma noite clara se você quiser encontrar uma estrela, uma verdadeira infinidade delas, mas apenas uma fracção microscópica é visível a olho nu. Na verdade, a estimativa é que existam 100 bilhões de estrelas em 10 trilhões de galáxias no universo visível, com as mais variadas cores e tamanhos, muitas fazendo nosso sol parecer um abajur.
Mas qual é o verdadeiro gigante dos céus? Para responder essa pergunta, o professor de astronomia Daniel Brown, da Nottingham Trent University, no Reino Unido, escreveu um artigo para o site “The Conversation” e, segundo ele, precisamos, antes de mais nada, definir o que queremos dizer com gigante: aquela com o maior raio ou a maior massa?
Gigantes galácticas
De acordo com o artigo, a estrela com o maior raio conhecido atualmente é a UY Scuti, uma supergigante vermelha brilhante variável na constelação de Scutum. Situada a cerca de 9.500 anos-luz da Terra e composta de hidrogênio, hélio e outros elementos mais pesados semelhantes à composição química do sol, a estrela tem um raio 1.708 vezes maior que o nosso astro-rei, o que dá cerca de 1,2 mil milhões de km, com uma circunferência de 7,5 bilhões de km. Para colocar isso em perspectiva, um avião comercial levaria 950 anos para voar em torno dela e a luz levaria 6 horas e 55 minutos para fazer o mesmo percurso. Se estivesse no lugar do nosso sol, sua superfície estaria em algum lugar entre as órbitas de Júpiter e Saturno – a Terra, obviamente, seria engolida. “Dada a sua enorme dimensão e uma possível massa de 20 a 40 vezes maior do que o nosso sol (ou 2-8 × 10³¹kg), UY Scuti tem uma densidade provável de 7 × 10⁻⁶ kg / m³. Em outras palavras, é mais de um bilhão de vezes menos densa do que a água”, explica o professor. Ou seja, se pudéssemos colocar essa estrela na maior piscina do universo, ela teoricamente flutuaria. Mas, se isso ainda não é bom o suficiente, é possível ir além. UY Scuti pode ser grande, mas não é um peso pesado. A rainha dos pesos pesados é a estrela R136a1, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 165 mil anos-luz de distância. Esta estrela, uma esfera de hidrogênio, hélio e elementos mais pesados com cerca de metade da quantidade do sol, tem apenas 35 vezes o raio da nossa estrela, mas é 265 vezes mais massiva. Isso fica ainda mais impressionante se for levado em conta que ela já perdeu 55 massas solares durante o seu tempo de vida 1,5 milhão anos. Esta estrela do tipo Wolf-Rayet está longe de ser estável. Ela tem a aparência de uma esfera azul distorcida com nenhuma superfície distinta à medida que libera poderosos ventos estelares. Estes ventos viajam a 2,600 km/s – ou 65 vezes mais rápido que a sonda Juno, o objeto mais rápido já feito pelo homem. Como resultado, ela perde massa a uma taxa de 3,21 × 10¹⁸kg/s – o equivalente a uma Terra a cada 22 dias. No melhor estilo rockstar, ela brilha muito e morre rápido. A R136a1 irradia 9 milhões de vezes mais energia do que o nosso sol, e pareceria 94 mil vezes mais brilhante aos nossos olhos se o substituísse – ela é a estrela mais luminosa já descoberta. “Ela tem uma temperatura de superfície de mais de 53.000 Kelvin (ou seja, 52.727 °C) e só vai viver por 2 milhões de anos. A sua morte será uma espécie de mega supernova espetacular e não deixará para trás nem mesmo um buraco negro”, afirma o astrônomo. Contra esses gigantes, o nosso sol parece um pouco insignificante, mas ele também vai crescer em tamanho à medida que envelhece. Em torno de 7,5 bilhões de anos, ele irá atingir o seu tamanho máximo como uma gigante vermelha, expandindo tanto que a órbita atual da Terra estará no seu interior. FONTES: https://theconversation.com/what-is-the-biggest-star-in-the-universe-52026 // http://phys.org/news/2015-12-biggest-star-universe.htmlUM UNIVERSO DE 2 TRILHÕES DE GALÁXIAS
Um grupo internacional de pesquisadores liderado por Chistopher Conselice, professor de astrofísica da Universidade de Nottingham (Reino Unido), descobriu que o universo contém pelo menos 2 trilhões de galáxias, 10 vezes mais do que se pensava anteriormente. O estudo foi publicado na revista Astrophysical Journal.
A tentativa de determinar quantas galáxias existem no universo observável é um objetivo antigo dos astrônomos. Nos últimos 20 anos cientistas usaram imagens do Telescópio Espacial Hubble para estimar que o universo que podemos ver contém entre 100 a 200 bilhões de galáxias. A tecnologia existente hoje nos permite estudar apenas 10% dessas galáxias, enquanto o restante só será observável quando telescópios melhores forem desenvolvidos.
A pesquisa do professor Conselice é resultado de um trabalho que já dura 15 anos. Tudo começou com um investimento científico da Royal Astronomical Society conquistado pelo aluno de graduação Aaron Wilkinson, que hoje é aluno de PhD na Universidade de Nottingham.
Para chegar ao número 2 trilhões de galáxias, a equipe criou mapas em 3D com informações de telescópios ao redor do mundo, principalmente do Hubble. Isso permitiu que eles calculassem a densidade das galáxias, assim como o volume de uma pequena região do espaço, para em seguida partir para a próxima região. Esse trabalho detalhado permitiu que o grupo estabelecesse quantas galáxias havíamos deixado passar.
O resultado do estudo foi baseado nas medidas das galáxias observadas em diferentes épocas – diferentes momentos do tempo – de acordo com a história do universo. Quando os pesquisadores examinaram quantas galáxias existiam em um determinada época, eles descobriam que havia significativamente mais em momentos anteriores.
É provável que quando o universo tinha apenas alguns poucos bilhões de anos de existência, houvesse dez vezes mais galáxias em um determinado volume de espaço do que em um volume semelhante atualmente. A maioria dessas galáxias eram sistemas de pouca massa com massas similares à das galáxias satélites que circundam a Via Láctea.
“Isso é muito surpreendente levando em consideração que através dos 13,7 bilhões de anos de evolução cósmica desde o Big Bang, galáxias têm crescido em formação de estrelas e se unido a outras galáxias. Encontrar mais galáxias no passado quer dizer que uma evolução significativa deve ter ocorrido para reduzir seus números através de sistemas de união extensivos”, diz Conselice.
“Estamos deixando de ver a maioria das galáxias porque elas são muito fracas e distantes. O número de galáxias no universo é uma questão astronômica fundamental, e ocupa a nossa cabeça pensar que 90% das galáxias no cosmo ainda devem ser estudadas. Quem sabe quais propriedades interessantes vamos encontrar quando estudarmos essas galáxias com as próximas gerações de telescópios?”, questiona ele.
Fonte:https://phys.org/news/2017-01-universe-trillion-galaxies.amp
CONHEÇA ESTRELAS TÃO ESTRANHAS QUE FAZEM BURACOS NEGROS PARECEREM CHATOS
Quando uma estrela gigante morre, ela entra em colapso e ou se transforma em buraco negro ou então em uma estrela de nêutrons supermassiva. Mas há outras possibilidades que ainda não foram comprovadas. Uma delas é um tipo teórico de estrelas tão interessante que fariam buracos negros parecerem chatos.
Estrelas de nêutron
Para entender este tipo de estrela especial, é necessário falar algumas coisinhas sobre as estrelas de nêutron. Como o próprio nome sugere, elas são compostas em sua maioria por nêutrons, apesar de ter outros tipos de partículas também. Nossos modelos atuais sugerem que há uma camada externa de átomos comuns cercados por elétrons soltos, e mais para dentro há um núcleo de prótons e nêutrons. Ainda mais ao centro há uma mistura de nêutrons soltos, núcleo e elétrons livres. A composição do centro do centro, porém, ainda não foi determinada. O ponto-chave é que a estrela de nêutron é formada quando a força da gravidade é grande o suficiente para esmagar o conteúdo equivalente de uma estrela inteira em uma esfera pequena, de apenas 32 km de diâmetro. Com essa densidade tão absurda, a matéria assume uma nova forma, que é a matéria de nêutron que vemos em estrelas de nêutron. Se essa densidade é ainda mais intensa do que a estrela pode suportar, a estrela entra em colapso e forma o buraco negro. Até aqui está simples, certo? Mas e se houverem outros tipos de estrelas compactas entre as estrelas de nêutron e os buracos negros? Afinal de contas, uma estrela compacta tem que ter pelo menos 10 vezes a massa do Sol para se tornar um buraco negro, e estrelas de nêutron que ficam nessa forma definitivamente têm entre 1.5 e 3 vezes a massa do Sol. Mas e as estrelas que têm massa entre 3 e 10 vezes a massa do Sol? É aqui que as coisas ficam estranhas.Estrelas Quark
O motivo pelo qual as estrelas de nêutron podem suportar tamanha força gravitacional é a propriedade quântica chamada pressão de degeneração. Basicamente, é aqui que a matéria alcança uma densidade tão alta que a única coisa que impede as partículas dos componentes de se separarem é que as leis da mecânica quântica impedem que elas ocupem o mesmo estado quântico. Já que nêutrons individuais são muito menores que átomos, é possível que eles sejam espremidos em uma estrela de nêutron do que seria se fossem átomos. E se fosse alcançado um estado em que as estrelas de nêutron fossem ainda mais espremidas? Aí –pelo menos teoricamente –, os nêutrons poderiam começar a se quebrar em suas partes menores, os quarks. Nêutrons são compostos de 1 quark up e 2 quark down. Alguns desses quarks podem se transformar nos irmãos mais pesados do quark, o quark estranho, e a mistura resultante de quarks é conhecida como “matéria estranha”. Mas essas estrelas existem? Ainda não temos provas teóricas, mas há evidências empíricas para sua existência. Uma estrela de nêutron que se transformasse em uma estrela quark causaria uma violenta explosão no universo, algo como 10^47 joules de energia (10 elevado 47°potência). Alguns pesquisadores acreditam que essas conversões estelares são responsáveis por algumas das mais intensas explosões de raio gama que já observamos. Se elas existissem, provavelmente seriam muito parecidas com a RX J1856.5-3754 e com a 3C58, que são fortes candidatas a serem estrelas quark. fonte: http://io9.gizmodo.com/5710012/quark-stars-and-strange-matter-a-guide-to-the-weirdest-stars-in-the-universe
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