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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AS 10 COISAS QUE VC TALVEZ NÃO SAIBA SOBRE O AMOR

Ao escrever o livro “Love 2.0: How Our Supreme Emotion Affects Everything We Feel, Think, Do, and Become” (em português, “Amor 2.0: Como nossas emoções supremas afetam tudo o que sentimos, pensamos, fazemos e nos tornamos”), a autora Barbara Fredrickson, professora de psicologia e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA), aprendeu algumas coisas sobre o amor que ela julga importante compartilhar. Confira: 10. Pode ser difícil falar de amor em termos científicos, porque as pessoas têm ideias pré-existentes fortes sobre ele A visão do amor que surge a partir da ciência requer uma mudança radical, segundo Barbara. “Eu aprendi que preciso pedir às pessoas para revisitar suas visões atuais de amor o suficiente para considerá-lo a partir de uma perspectiva diferente: a perspectiva do seu corpo”, diz. Amor não é romance. Não é desejo sexual. Não é nem mesmo o vínculo especial que você sente com outros familiares ou pessoas significativas para você. E talvez o mais difícil de tudo, o amor não é duradouro e incondicional. A mudança radical que Barbara sugere é ver o amor como nosso corpo o experimenta: um micromomento de conexão compartilhada com o outro. 9. O amor não é exclusivo Nós tendemos a pensar no amor apenas no contexto de nossos entes queridos. Quando o limitamos a apenas o círculo mais íntimo de família e amigos, inadvertidamente e severamente restringimos nossas oportunidades para o crescimento, saúde e bem-estar, de acordo com Barbara. Na realidade, ela acha que podemos experimentar micromomentos de conexão com qualquer um, seja nossa alma gêmea ou um estranho. “Enquanto você se sentir seguro e forjar o tipo certo de conexão, as condições para experimentar a emoção do amor são boas”, afirma. 8. O amor não pertence a uma pessoa Nós tendemos a pensar em emoções como eventos particulares, confinados a mente e corpo de uma pessoa. Atualizar a visão do amor desafia esta lógica. Segundo Barbara, evidências sugerem que quando você realmente se conecta com outra pessoa, uma sincronia perceptível, mas momentânea, surge entre os dois: seus gestos e bioquímica, até mesmo seus respectivos disparos neurais, espelham um o outro em um padrão que ela chama de ressonância de positividade. “O amor é uma onda biológica de sentimento bom e cuidado mútuo que rola por dois ou mais cérebros e corpos de uma só vez”, diz. 7. Fazer contato visual é importante para o amor Seu corpo tem a capacidade de “identificar” as emoções das pessoas ao seu redor, tornando suas perspectivas para o amor – definidas como micromomentos de ressonância de positividade – quase ilimitadas. Embora isso soe esperançoso, essa habilidade natural é frustrada se você não fizer contato visual com a outra pessoa. O encontro dos olhos é uma chave essencial para a sincronia neural. 6. O amor fortalece a conexão entre o cérebro e o coração, tornando-o mais saudável Décadas de pesquisa mostram que as pessoas que estão mais conectadas socialmente vivem vidas mais longas e saudáveis. No entanto, como exatamente os laços sociais afetam a saúde ainda é um dos grandes mistérios da ciência. Um novo fator de risco para a saúde: sua vida social A equipe de pesquisa liderada por Barbara descobriu que, quando pessoas são designadas aleatoriamente a aprender maneiras de criar mais micromomentos de amor diariamente, a função do seu nervo vago, um canal chave que liga o cérebro ao coração, melhora de forma duradoura. Esta descoberta fornece um novo caminho para descobrir de que forma micromomentos de amor servem como nutrientes para a sua saúde.Abraços fazem bem para a saúde, dependendo de quem nos abraça. 5. Suas células imunes refletem suas experiências passadas de amor Segundo Barbara, as formas como seus genes são expressos no nível celular dependem de muitos fatores, incluindo se você se considera ser socialmente conectado ou cronicamente solitário. Barbara e sua equipe estão investigando os efeitos celulares do amor, testando se as pessoas que constroem mais micromomentos de amor na vida diária também têm células imunológicas mais saudáveis. 5 formas de contato que fazem bem a saúde. 4. Pequenos momentos emocionais podem ter grandes efeitos biológicos “Hormônio do amor” pode ser capaz de curar várias doenças psiquiátricas Pode parecer surpreendente que uma experiência que dura apenas um momento possa ter um efeito duradouro sobre a sua saúde e longevidade. No entanto, Barbara notou que há um ciclo importante, uma espiral ascendente, entre vida social e bem-estar físico. Isto é, não somente seus micromomentos de amor o tornam mais saudável, mas ser saudável “aumenta” a sua capacidade de amar. Pouco a pouco, amor gera amor, melhorando a sua saúde. E saúde gera saúde, melhorando a sua capacidade de amar. 3. Não subestime o amor no casamento “Escrever este livro mudou profundamente a minha visão pessoal de amor. Eu costumava defender o amor como uma força constante, firme, mas que não definia meu casamento. Enquanto essa força constante e firme ainda existe, agora vejo a nossa ligação como um produto dos muitos micromomentos de ressonância de positividade que meu marido e eu compartilhamos ao longo dos anos”, conta Barbara. Segundo ela, isso pode ajudar a afastar uma ideia de amor fixa que o pode levar a subestimar esse sentimento em um relacionamento. “O amor é algo que devemos recultivar todos os dias”, afirma. 2. Amor e compaixão podem ser a mesma coisa Reimaginar o amor como micromomentos de positividade compartilhada pode fazer parecer que o amor requer que você sempre se sinta feliz. Isso não é verdade. Você pode experimentar um momento de microamor, mesmo que você ou a pessoa com quem você se conecta esteja sofrendo. “O amor não exige que você ignore ou suprima negatividade. Ele simplesmente requer que algum elemento de empatia, bondade ou apreciação sejam adicionados à mistura. Compaixão é a forma que o amor toma quando o sofrimento ocorre”, explica Barbara. 1. Atualizar sua visão do amor já muda a sua capacidade de amar A ciência oferece novas lentes através das quais você pode ver suas interações emocionais. “As pessoas que entrevistei para o livro compartilharam histórias incrivelmente comoventes sobre como usaram micromomentos de conexão para fazer reviravoltas dramáticas em suas vidas pessoais e profissionais”, conta Barbara. “Uma das coisas mais esperançosas que eu aprendi é que quando as pessoas tomam só um minuto por dia para pensar se se sentiam ligadas e sintonizadas com os outros, iniciam uma cascata de benefícios. E isto é algo que você pode começar a fazer hoje, tendo aprendido apenas um pouco mais sobre como o amor funciona”, diz. FONTE:CNN

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