Postagens populares
-
Desde a adolescência até a meia-idade ou um pouco mais somos capazes de nos reproduzir. O sexo tem um papel importante em nossa cultura; nós...
-
Da adolescência à menopausa, a menstruação faz parte da vida de toda mulher. É sinal de saúde na fase reprodutiva. Sua ocorrência é resultad...
-
Há algum tempo, a revista “Super Interessante” publicou uma matéria a respeito das piores dores do mundo. O método para medir a intensidade ...
-
Os tubarões são, talvez, as criaturas que mais aterrorizam as pessoas em todo o mundo. Sua temível aparência, tamanho grande e seu ambiente ...
-
De acordo com especialistas, cerca de 75% das mulheres terão pelo menos uma vez a infecção ao longo da vida. A doença é causada por um fungo...
-
As tempestades elétricas Numa tempestade elétrica, as nuvens de tempestade estão carregadas como capacitores gigantes no céu. A parte superi...
-
Segundo os médicos, ela não é tão preocupante quanto a bacteriana. Consiste numa inflamação da membrana chamada meninge, que reveste o siste...
-
O que a maioria das pessoas sabe sobre esteróides é que eles fazem os músculos crescerem e que eles fazem mal à saúde. Tanto que as ligas es...
-
Nós não somos os primeiros habitantes da Europa. Quase tudo o que nos ensinaram sobre a história antiga está (deliberadamente) errado. Ass...
-
Quem nunca sonhou em ser astronauta para um dia poder fazer uma viagem espacial? Até hoje, as imagens do homem chegando à Lua encantam inúme...
quarta-feira, 30 de abril de 2014
PARA OMS, A RESISTÊNCIA DE BACTÉRIAS A ANTIBIÓTICOS É 'AMEÇA GLOBAL'
A resistência a antibióticos é uma "ameaça global" à saúde publica, segundo um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O órgão analisou dados de 114 países e afirmou que essa resistência está ocorrendo "em todas as regiões do mundo".
A OMS disse que caminhamos rumo a uma "era pós-antibiótico", em que pessoas morrem de infecções simples que são tratáveis há décadas.
Ainda acrescentou que provavelmente haverão consequências "devastadoras" a não ser que medidas sejam tomadas com urgência.
Doenças comuns
O relatório trata de sete bactérias que causam doenças comuns, ainda assim sérias, como pneumonia, diarreia e infecções sanguíneas.
O documento indica que dois antibióticos-chave não funcionam em mais da metade dos pacientes, em vários países.
Um deles, o carbapedem, é usado como um "último recurso" para tratar infecções potencialmente mortais, como pneumonia, infecções sanguíneas e infecções em recém-nascidos, causadas pela bactéria K.pneumoniae.
Bactérias normalmente sofrem mutações até se tornarem imunes a antibióticos, mas o mal uso desses medicamentos - como sua prescrição desnecessária por médicos ou pacientes que não terminam seus tratamentos - faz com que isso ocorra mais rápido.
Novos antibióticos
A OMS diz que novos antibióticos devem ser desenvolvidos, enquanto governos e indivíduos devem tomar medidas para retardar o processo de resistência das bactérias.
No relatório, o órgão diz que a resistência a antibióticos como o usado para combater a bactéria E.coli em infecções urinárias aumentou de "praticamente zero" nos anos 1980 para mais da metade dos casos atuais.
Em alguns países, o antibiótico usado para tratar essa infecção não funcionaria em "mais da metade das pessoas tratadas com o medicamento".
"Sem uma ação urgente e coordenada entre as diferentes partes envolvidas nessa questão, o mundo caminha rumo a uma era pós-antibiótico, em que infecções comuns e ferimentos simples que são tratáveis há décadas podem matar novamente", afirma Keiji Fukuda, diretor-geral assistente da OMS.
Fukuda diz que os antibióticos têm sido um dos "pilares" que levaram as pessoas a viver por mais tempo e de forma mais saudável.
"A não ser que medidas sejam tomadas para melhorar os esforços de prevenir infecções e mudar a forma como produzimos, prescrevemos e usamos antibióticos, o mundo perderá uma das armas da saúde pública", afirma Fukuda. "As implicações disso serão devastadoras."
Falha
O relatório também identificou que um tratamento usado como último recurso para combater a gonorréia, infecção transmitida sexualmente e que pode levar à infertilidade, "havia falhado" no Reino Unido, na Áustria, na Austrália, no Canadá, na França, no Japão, na Noruega, na África do Sul, na Eslovênia e na Suécia.
Mais de um milhão de pessoas no mundo contraem gonorréia diariamente, segundo a OMS.
O relatório lista medidas como melhores práticas de higiene, acesso a água limpa, controle de infecções em centros de saúde e vacinação como formas de reduzir a necessidade de antibióticos.
"Nós encontramos taxas altíssimas de resistência a antibióticos em nossas operações de campo", diz a Jennifer Cohn, diretora médica da organização Médicos Sem Fronteiras, para quem o relatório da OMS deve servir como um alerta.
"Governos devem incentivar o desenvolvimento de novos antibióticos de baixo custo que não dependam de patentes e que sejam adaptados às necessidades de países em desenvolvimento."
Plano global
Cohn acrescenta que um plano de ação global deve ser criado para o "uso racional de antibióticos" e para que "medicamentos de qualidade cheguem a quem precisa deles, mas sem serem usados em demasia ou vendidos a um preço que os tornem inviáveis".
Nigel Brown, presidente da Sociedade de Microbiologia Geral do Reino Unido, diz ser vital que microbiológos e outros pesquisadores trabalhem juntos para desenvolver novas abordagens para lidar com essa resistência de bactérias.
"Isso inclui novos antibióticos, mas também estudos que levem à criação de formas mais ágeis de diagnóstico, que ajudem a entendem como os micróbios se tornam resistentes a medicamentos e sobre como o comportamento humano influencia essa resistência."
FONTE:http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário