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domingo, 7 de junho de 2015
CONCENTRAÇÃO DE CARBONO NA ATMOSFERA PODE MUDAR A VIDA MARINHA
Assim como as florestas, os oceanos são fundamentais para o equilíbrio climático do planeta: absorvem 25% das emissões totais de gás carbônico (CO2), o principal gás responsável pelo efeito estufa.
No entanto, a concentração de carbono na atmosfera bateu recorde este ano e excedeu o limite de 400 partes por milhão (ppm), o que indica que os mares podem não estar dando conta do recado.
Se o aumento da temperatura global ficar acima de dois graus, o que já é considerado difícil de ser revertido, a vida marinha terá de se reorganizar de uma forma nunca vista nos últimos três milhões de anos, mostra um estudo publicado nesta semana na revista científica “Nature Climate Change”.
Com águas mais quentes, espécies capturadas para consumo humano podem desaparecer porque os ambientes se tornarão inóspitos.
Até os mares das regiões polares, que se tornariam mais agradáveis para a vida marinha, devem virar palco de disputas entre as espécies endêmicas e as invasoras.
“Haverá espécies que vão desaparecer, mas outras conseguirão assumir um lugar nos ecossistemas. Mas os pescadores estão acostumados a capturar apenas determinadas espécies, e eles terão de se adaptar a essa nova realidade”, afirmou o coordenador do estudo, Gregory Beaugrand, oceanógrafo do Centro Nacional Francês de Pesquisas Científicas.
Os prejuízos para a indústria da pesca, que acrescentou US$ 274 bilhões ao PIB mundial em 2012, ainda não podem ser estimados.
Mas é fato que ela afetará de crustáceos a cetáceos. O aquecimento das águas tem como consequência o impacto no crescimento do fitoplâncton, a base da cadeia alimentar marinha, o que resulta em menos alimento disponível para os peixes.
Além do aquecimento das águas, a elevada concentração de gases de efeito estufa nos oceanos torna as águas mais ácidas, outro fator de risco à vida marinha. A Unesco diz que a acidez aumentará 150% até 2100.
“A acidificação dos oceanos é um fenômeno pouco conhecido, mas é uma ameaça silenciosa do aquecimento global. Ela vai afetar a sobrevivência dos recifes de corais”, afirma a bióloga Leandra Gonçalves, consultora da SOS Mata Atlântica.
No Brasil, a situação das espécies marinhas não é das mais animadoras: quase 100 espécies de peixes marinhos de importância comercial estão sob risco de extinção.
Diretora da Oceana, ONG internacional voltada à conservação de oceanos, Monica Brick Peres diz que o Brasil não produz estatísticas confiáveis sobre a pesca, o que faz com que espécies ameaçadas continuem sendo pescadas acidentalmente e até vendidas ilegalmente como se fossem peixes permitidos.
FONTE: megaarquivo.com/2015/06/06/11-443-concentracao-de-carbono-na-atmosfera-pode-mudar-a-vida-marinha/
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