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domingo, 19 de julho de 2015
POR QUE A PASSAGEM DA SONDA POR PLUTÃO DEIXOU CIENTISTAS PERPLEXOS
Pensava que esta missão poderia terminar como uma das mais chatas do mundo, e que Plutão acabaria sendo como nossa Lua ou Mercúrio, um planeta cheio de crateras em que nada acontece”, afirmou à BBC Nigel Henbest, astrônomo britânico da Universidade de Leicester e conhecido divulgador científico.
“Ficamos todos de queixo caído com o que vimos, toda a atividade nesses mundos (Plutão e suas luas), mas ainda não temos ideia do que está realmente ocorrendo ali.”
Henbest fala com paixão sobre a paisagem de montanhas geladas, sem crateras e com evidências de processos geológicos encontrada no planeta anão nos confins do Sistema Solar.
Sua surpresa é compartilhada pelo restante da comunidade científica que, graças à sonda New Horizons da Nasa (agência espacial americana) que sobrevoou Plutão em 14 de julho, pode, pela primeira vez, conferir imagens em alta resolução do planeta.
A geografia dinâmica e variada revelada pelas imagens muda a perspectiva que tínhamos sobre esse corpo celeste desde seu descobrimento, há 85 anos.
E essas informações também podem trazer respostas sobre como se formam os planetas e, inclusive, sobre as origens de alguns elementos fundamentais da vida.
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