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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

OS MINERAIS MAIS MORTAIS DO PLANETA

Muitos dos aparelhos modernos simplesmente não existiriam sem eles. Minerais altamente mortais são usados na construção de componentes de equipamentos que podem ser encontrados tanto em apetrechos populares como telefones celulares quanto em sofisticados sistemas de defesa antimíssil. Também são achados em produtos como pilhas, peças de aviões, redes de comunicação, máquinas de raios-X, medicamentos e milhares de outros produtos. Só essa extrema necessidade pela valiosa matéria prima justifica os riscos na exploração e processamento de minerais altamente tóxicos. Conheça os 9 minerais mais mortais do planeta:

9. Mercúrio (HgS)

Em inglês, o nome é Cinnabar. Em português, a tradução correta seria sulfeto mercúrico, porém, é mais popularmente conhecido como sulfeto de mercúrio ou apenas mercúrio. Trata-se de um composto de mercúrio e enxofre quase indissolúvel em água usado desde as antigas civilizações. Tradicionalmente, foi aplicado para dar cor na cerâmica e em tatuagens. Mais recentemente, passou a ser usado em equipamentos científicos como termômetros e barômetros, além de outras aplicações na indústria pesada como na produção de cloro e na recuperação de metais. Os interruptores de mercúrio também se tornaram bastante populares na eletrônica. Quando oxidado, no entanto, o elemento produz metil-mercúrio e dimetil-mercúrio, duas substâncias tóxicas que causam danos irreparáveis para o sistema nervoso infantil. É mortal mesmo em pequenas concentrações e pode ser absorvido por via respiratória, pelos intestinos ou através da pele. Muitas indústrias já eliminaram seu uso ou estão em processo de fazê-lo.

8. Pirita (FeS2)

Por muito tempo a pirita, que também pode ser chamada de pirite ou pirita de ferro, foi o único composto onde a indústria conseguia encontrar enxofre e ácido sulfúrico, componentes usados para uma ampla gama de produtos. O enxofre é importante na fabricação de pneus e fungicidas, por exemplo. O ácido sulfúrico é essencial para vários processos industriais, entre eles o de produção de tintas e explosivos. Essa necessidade levou a grandes esforços para exploração do mineral causando efeitos devastadores para natureza, especialmente a contaminação de córregos que foram atingidos pelos detritos das minas, que chegavam até eles através de águas subterrâneas. Além disso, as piritas, quando misturadas com camadas de carvão e expostas ao ar, se queimam espontaneamente, liberando metais altamente tóxicos como o arsênico para atmosfera. Atualmente a Pirita não é explorada comercialmente em minas. Há escavações apenas para retirada de peças como amostra. O enxofre é obtido mais facilmente como subproduto do gás natural e do processamento do petróleo.

7. Fluorita (CaF2)

Composta de fluoreto de cálcio, a Fluorita é uma bela pedra verde encontrada em minas onde geralmente também se acha ferro, carvão e cobre. Embora possa ser utilizada na fundição e em telescópios, por seu valor estético ela é muto usada em joias. Quando o fluoreto de cálcio é misturado com ácido sulfúrico, é gerado fluoreto de hidrogênio, um importante precursor químico industrial. Apesar de tanto valor comercial, a fluorita é bastante perigosa para quem tem que lidar com ela regularmente ou simplesmente mora perto de uma mina. O mineral contém flúor, um componente solúvel que, se absorvido em grandes quantidades pelo organismo, pode provocar a fluorose, uma dolorosa doença que enfraquece ossos e articulações. Tal condição atinge comunidades rurais na Índia, na China e boa parte do sudeste da Ásia, onde as pessoas bebem água contaminada ou inalam pó das minas. Estima-se que apenas na província chinesa de Guizhou o número de vítimas seja de dez milhões.

6. Quartzo (SiO2)

Segundo mineral mais comum na crosta terrestre e o mais utilizado pela humanidade, o quartzo está presente na indústria óptica e eletrônica como abrasivo. Atualmente, os cristais de quartzo piezoelétricos são componentes obrigatórios em rádios e relógios eletrônicos. Só não se deve moer e inalar essa matéria prima. Isso seria um convite para a silicose, uma doença respiratória que tem como característica o fato de inchar os pulmões e gânglios linfáticos tornando difícil o ato de respirar. Trata-se de um processo longo. Só acontece depois de um período de exposição de 20 anos ou mais. Todavia, pessoas que trabalham com esse mineral em períodos de 5 a 15 anos já começam a perceber alguns sintomas. É possível também que essa rotina diária gere ainda um câncer no pulmão, doença que tem sido associada às indústrias como as de mineração, abrasivos e fabricação de vidros.

5. Galena (PbS)

Galena é um minério a base de chumbo utilizado há muito tempo e que continua operacional. Os romanos a aplicavam em várias áreas, desde a produção de tubos, passando pela confecção de tintas e até na alimentação. Hoje, é encontrada em pilhas, balas, nos aparelhos de raios-X e caixas de reatores nucleares. Embora não seja tão danosa ao ser humano como o mercúrio, ela se acumula ao longo dos anos no organismo atingindo altos niveis de toxicidade. É um cancerígeno e pode causar defeitos congênitos. Por isso, também tem sido substituída por alguns setores industriais.

4. Phenacite (BeSiO4)

O Phenacite é um mineral duplamente valioso. Por sua beleza, é uma pedra preciosa utilizada na indústria de joias. Sua composição química tem outro componente de grande valor, o berílio. Porém, aí é que fica também seu Calcanhar de Aquiles. O pó de berílio causa uma doença que foi apelidada de Doença Crônica do Berílio, que atinge de forma devastadora o sistema respiratório. E não há cura. Quando ela é contraída é para toda a vida. Os pulmões se tornam hiper-sensíveis ao metal, que provoca uma reação alérgica criando pequenos nódulos chamados de granulomas. Esses tumores tornam a respiração muito difícil e ainda aumentam a possibilidade do surgimento de outras doenças como a tuberculose, por exemplo.

3. Erionite Ca3K2Na2[Al10Si26O72].30H2O (Z = 1)

Muito parecido com o amianto, o Erionite causa danos similares ao ser humano. Esse mineral da família do zeólito era usado como componente para fertilizantes devido à sua capacidade de filtragem, mas quando foi descoberta sua potencialidade de causar câncer o processo de mineração começou a ser interrompido no final dos anos 80.

2. Hidroxiapatite (Ca5(PO4)3(OH))

Uma pedra chamada apatita é a provável fonte do fósforo usado no fertilizante jogado nos jardins para auxiliar no crescimento das plantas ou do flúor aplicado na água que chega em sua torneira visando prevenir as cáries. Porém, se ter dentes mais fortes é algo bom para evitar problemas mais graves na boca, a exposição à hidroxiapatite, seja diretamente nas minas ou no processamento da pedra, poderá criar depósito desse mineral nas válvulas cardíacas impedindo seu funcionamento normal e causando até a morte se não houver tratamento adequado.

1. Crocidolite (Na2(Fe2 +,Mg) 3Fe3 + 2Si8O22(OH 2))

Esse é o material mais perigoso do mundo. Apesar da fórmula complicada, ele é conhecido simplesmente como amianto azul e já foi amplamente utilizado em uma série de aplicações comerciais e industriais. Tudo isso graças às suas duas principais características: resitência e flexibilidade. O declínio do amianto na indústria começou em 1964 quando Christopher Wagner revelou a conexão entre esse mineral e o câncer. Foi o suficiente para o mercado baní-lo em alguns seguimentos. Todavia, alguns setores ainda utilizam estruturas de amianto até hoje. fonte: ciencia.hsw.uol.com.br/os-minerais-mais-mortais-do-planeta

segunda-feira, 30 de junho de 2014

FALTA CRÔNICA DE VITAMINAS E MINERAIS LEVA À FOME OCULTA

Quando uma pessoa não ingere a quantidade de nutrientes que precisa para manter o bom funcionamento do organismo, ela pode desenvolver o que os nutricionistas chamam de fome oculta, problema caracterizado pela falta crônica de vitaminas e minerais. Em estágio inicial, essa carência pode até passar despercebida ou se manifestar com sintomas leves, como o enfraquecimento das unhas. Sem tratamento, porém, os danos à saúde podem se tornar graves e levar a doenças como a anemia. "Se não ingerirmos algum nutriente, mesmo que seja aquele de que necessitamos em doses mínimas, mais cedo ou mais tarde ele nos fará falta", diz a nutricionista Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma maneira de evitar o distúrbio é ingerir alimentos com alta densidade nutricional. O termo, pouco conhecido pelos não especialistas, se refere a alimentos que oferecem quantidades relevantes de proteínas, vitaminas, minerais e fibras e, ao mesmo tempo, baixo teor de gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio. Vegetais, frutas, grãos integrais, leite e derivados, carnes magras, leguminosas, castanhas e sementes são exemplos de alimentos que se enquadram nessa categoria, explica a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, professora adjunta no Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, Em geral, eles também são de baixa caloria, mas há exceções, como o abacate, que apresenta elevado teor calórico em função da presença abundante de gorduras insaturadas, considerada de boa qualidade. CALORIA ZERO X ZERO CALORIA Inversamente, quando um produto tem muitas calorias, mas poucos nutrientes, sua densidade nutricional é baixa. Nessa classificação, entram quitutes e guloseimas, como pizzas, salgadinhos fritos, alimentos processados e os doces em geral. A ingestão excessiva de itens desse grupo é prejudicial por uma série de aspectos. Eles não suprem as necessidades do organismo e, em determinados casos, ainda podem prejudicar a absorção de nutrientes importantes. Os produtos industrializados, por exemplo, por serem ricos em sódio atrapalham a assimilação de cálcio pelo organismo, afirma Brito. Se essa carência for prolongada, há riscos de desenvolvimento de osteoporose. O consumo exagerado de alimentos contendo as chamadas "calorias vazias", com pouca ou nenhuma oferta de nutrientes, também tem como consequência negativa o aumento de peso. "O fato de fornecerem poucos nutrientes essenciais ao organismo faz com que, por mecanismos biológicos de defesa, a pessoa consuma mais alimentos tentando compensar essa carência", diz a nutricionista Márcia Regina Vitolo, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Pessoas magras que vivem de dieta e só se preocupam com a quantidade de calorias contida no alimento também podem ser vítimas da fome oculta. Por isso, dietas de até 1.200 calorias por dia precisam ser cuidadosamente planejadas para não limitar a ingestão de proteínas, vitaminas e minerais, acrescenta a docente. Uma orientação simples para suprir as necessidades do organismo é incluir em todas as refeições um ingrediente rico em proteína, como ovo, carnes magras, frango, peixe, leite, queijo ou iogurte, e outro rico em fibras, vitaminas e mineiras, como as verduras, os legumes e as frutas. "Se em todas as refeições as pessoas comerem dois alimentos, um de cada grupo, com certeza elas estarão ingerindo alimentos de alta densidade nutricional com maior frequência", completa Vitolo. Como os carboidratos também devem ser incluídos na dieta para fornecer energia ao corpo, os especialistas recomendam a substituição das versões simples pelas integrais sempre que possível. Também vale se atentar para a forma de preparo dos alimentos. O ovo, por exemplo, é considerado um alimento de alta densidade nutricional. Mas quando é preparado frito, ele incorpora gordura e, consequentemente, passa a fornecer muitas calorias – apesar de continuar sendo uma fonte importante de proteínas e vitaminas. FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2014/06/30/falta-cronica-de-vitamina-e-mineral-leva-a-fome-oculta-dizem-especialistas.htm

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CURIOSIDADES SOBRE AS VITAMINAS E MINERAIS

85 gramas de vitamina A é o que basta para nosso corpo durante toda a vida (e 28 gramas de vitamina B). Precisando de tão poucas vitaminas desta classe, resulta curioso que não possamos produzi-las nós mesmos, sendo como somos tão dependentes delas. Por exemplo, a batata é capaz de produzir vitamina C, por que nós não?

Se falarmos de minerais (as vitaminas procedem de organismos vivos, os minerais não), em realidade estamos falando de elementos químicos em geral (ferro, cálcio, etc.) que nos sustentam. Se eliminássemos o zinco de nossa dieta, sofreríamos uma doença conhecida como hipogeusia, na qual as papilas gustativas deixam de funcionar e a comida acaba resultando insípida, repulsiva inclusive. Mas ninguém sabe para que serve o bromo, apesar de que dispomos de muito bromo repartido por nossos tecidos: talvez em algum dia saibamo-lo, porque até 1977, por exemplo, não se sabia que papel desempenhava o zinco em nossa dieta.

O magnésio é um mineral que abunda no feijão, cereais e verduras de folha verde, mas o tratamento moderno dos alimentos reduziu drasticamente seu conteúdo de magnésio, de modo que a maioria de nós não consome a quantidade diária recomendada. Ainda que ignora-se que consequências terá isso para a saúde. Anos menos de vida? Perda de memória?

Outros elementos são tão tóxicos para nós que basta uma minúscula mostra dos mesmos para sentir os efeitos. Por exemplo, com uma 1/25 de uma colherinha de mercúrio seria possível envenenar um lago de 24.000 hectares.

Outros são desnecessários, mas continuam sendo benignos, e entre eles podemos destacar o ouro. Por isso o ouro pode ser utilizado como obturação dental: não nos causa nenhum dano. Quanto ao resto, sabe-se ou pensa-se, segundo o Essentials of Medical Geology, que aproximadamente uns vinte e dois elementos são de extrema importância vital. Estamos seguros com respeito a dezesseis deles; dos outros seis pensamos simplesmente que são vitais. A nutrição é uma ciência tremendamente inexata.

Dos 92 elementos naturais que existem na Terra, alguns estão presentes só em quantidades minúsculas. Muito minúsculas, de fato. Por exemplo, o astato é um elemento tão raro, mas tão raro que se fosse coletado todo o material existente no planeta, em um momento determinado, poderia ter unicamente 25 gramas de astato; isto é, menos que uma colher de sopa.

FONTE: http://www.ndig.com.br/item/2011/10/curiosidades-sobre-vitaminas-e-minerais#ixzz1cjIOLimO