Powered By Blogger

Total de visualizações de página

Postagens populares

sábado, 18 de abril de 2015

CONHEÇA NOVO MEDICAMENTO CONTRA O DIABETES

Pacientes que convivem com diabetes tipo 2 ganharam mais uma opção de tratamento para a doença. Acaba de chegar ao mercado um novo medicamento oral da classe dos inibidores de SGLT2, cujo mecanismo de ação permite a excreção do excesso de glicose pela urina. A empagliflozina (nome comercial: Jardiance), produzida pelos laboratórios Boehringer Interlheim e Eli Lilly, está sendo vendida ao preço médio de R$ 125(caixa com 30 comprimido). Testes clínicos realizados com 1616 pacientes de todo o mundo, mostraram que a empagliflozina também ajuda na redução do peso, uma vez que retira açúcar, ou seja, calorias do organismo. Pacientes que tomaram o medicamento na dose menor (10 mg) conseguiram perder 2,3 kg após 24 semanas de avaliação, e aqueles que usaram a dose maior (25 mg) emagreceram 2,5 kg no período.

Ação do medicamento

1. Situação normal: Nos rins, estruturas chamadas glomérulos filtram as moléculas de glicose presentes no sangue. No entanto, ao passar pelos túbulos proximais, a glicose é reabsorvida graças ação da proteína SGLT2. Isso ocorre para evitar que organismo perca energia. 2. Com a empagliflozina: A droga age como inibidora da SGLT2. Dessa forma, em vez de serem reabsorvidas para o organismo, as moléculas de glicose são eliminadas pela urina. O mecanismo ajuda no controle do excesso de açúcar em pacientes com diabetes tipo 2. Diariamente,o medicamento permite a eliminação de cerca de 78 gramas de açúcar - o equivalente a 6 colheres de sopa ou 312 calorias. 3. Indicação: A empagliflozina pode ser utilizada sozinha, quando a mudança de hábitos de vida não é suficiente ou quando a metformina (antidiabético)leva à intolerância; ou como terapia adicional, quando diferentes classes de medicamentos não são suficientes. Outras vantagens da droga comprovadas em estudo foram o controle da pressão arterial e a redução dos níveis de triglicérides (tipo de gordura ruim presente no sangue) e de ácido úrico. Todos estes fatores ajudam a diminui o risco de complicações do diabetes, sobretudo de problemas cardiovasculares. No entanto, a empagliflozina aumentou o risco de infecções genitais nos pacientes. - Foram episódios únicos, de fácil tratamento - diz o endocrinologista Douglas Barbieri, gerente médico do grupo da Eli Lilly. Segundo o nefrologista Artur Beltrame, a empagliflozina tem perda de eficácia em pessoas com disfunção renal moderada a grave. - É um remédio que precisa de um rim bom, senão a glicose não chega até ele para ser eliminada - explica Beltrame, professor da Universidade Federal de São Paulo. Ainda não existem estudos comparativos da eficácia da empagliflozina em relação a outros inibidores de SGLT2, como a dapagliflozina e a canagliflozina, que estão há mais tempo no mercado. A nova droga foi testada com administração uma vez ao dia. Os melhores efeitos foram vistos em pacientes de 45 a 65 anos, com sobrepeso e hipertensão. Para pessoas acima de 75 anos, indica-se cuidado pela propensão à desidratação e à perda da função renal. FONTE: Jornal EXTRA

Nenhum comentário: