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domingo, 31 de maio de 2015
SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE A HÉRNIA DE DISCO
Dores nas costas e lesões na coluna podem ser tratadas com novas técnicas fisioterápicas e cirúrgicas. Mas os maus hábitos podem tornar o problema crônico e roubar sua qualidade de vida.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% da população teve ou vai ter dor nas costas em algum momento da vida. No Brasil, ela é a maior causa de afastamento do trabalho e a terceira mais frequente de aposentadoria precoce. Entre janeiro e novembro de 2012, mais de 116 mil pessoas receberam auxílio-doença por esse motivo. Conhecidas de forma genérica como lombalgia, cervicalgia ou dor ciática, as dores nas costas merecem atenção para um diagnóstico médico preciso e indicação correta de tratamento.
Embora as causas mais comuns das dores nas costas sejam as hérnias de disco, os desgastes na coluna e as alterações posturais, o diagnóstico deve descartar outras possibilidades. O cirurgião de coluna Cristiano Magalhães Menezes, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Coluna, explica que elas podem também ser sinal de tumores, artrose nas pequenas articulações (ou facetária), espondilolistese (deslizamento de um corpo vertebral no sentido anterior, posterior ou lateral em relação à vértebra de baixo) e até mesmo alterações em outros órgãos, como os rins. “Uma vez que o paciente foi avaliado adequadamente pelo médico, é possível indicar a melhor conduta”, explica o médico.
Nossa coluna é formada por vértebras. Entre elas, estão os discos,
constituídos de cartilagem e minerais, que permitem a mobilidade e amortecem os movimentos. Com o tempo, alguns fatores de risco, como a idade e a hereditariedade; além das alterações posturais, sedentarismo, tabagismo e outros hábitos predispõem uma degeneração do disco. Com o achatamento da coluna, o disco se desloca para trás e lateralmente, comprimindo o nervo. Se for na região lombar, atinge principalmente o nervo ciático. A dor é caracterizada por dormência, formigamento e pode irradiar para as pernas. Se for na região cervical, próxima ao pescoço, pode irradiar para os braços.
Nossa coluna é formada por vértebras. Entre elas, estão os discos, constituídos de cartilagem e minerais, que permitem a mobilidade e amortecem os movimentos. Com o tempo, alguns fatores de risco, como a idade e a hereditariedade; além das alterações posturais, sedentarismo, tabagismo e outros hábitos predispõem uma degeneração do disco. Com o achatamento da coluna, o disco se desloca para trás e lateralmente, comprimindo o nervo. Se for na região lombar, atinge principalmente o nervo ciático. A dor é caracterizada por dormência, formigamento e pode irradiar para as pernas. Se for na região cervical, próxima ao pescoço, pode irradiar para os braços
O fisioterapeuta Rodrigo Moura (foto ao lado), membro da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna, explica que vários fatores podem levar às dores lombares e cervicais. A alteração postural é um deles. “Mais de 70% dos pacientes que recebo têm o hábito – pela rotina de estudos e trabalho – de ficar muito tempo sentados. Quando você se senta de maneira incorreta, o peso que iria para os músculos acaba sendo jogado em cima dos ossos, ligamentos, tendões e discos. O efeito cumulativo e progressivo dessas alterações na postura – seja quando estamos sentados, ou mesmo na hora de dormir, carregar peso, amarrar o tênis – pode levar ao desgaste”, afirma.
Rodrigo Moura, fisioterapeuta da Clínica FortaleSer: “o maior desafio é manter-se bem e abandonar os velhos hábitos” O fisioterapeuta defende que o tratamento conservador e não-invasivo sempre deve ser tentado antes de um procedimento cirúrgico. “Apenas uma fração de 5 a 15% dos pacientes vai receber a indicação de cirurgia”, pondera. Cristiano Menezes completa. “Para mais de 80% das pessoas, o tratamento fisioterápico será suficiente. Mas, se o paciente não responde a ele por mais de seis meses – no caso da dor lombar ou cervical sem irradiação para outros membros do corpo – e após três meses de tratamento da dor com irradiação, pode haver indicação de cirurgia, dependendo do diagnóstico”, define o cirurgião.
Além da resposta ao tratamento, algumas outras ‘bandeiras vermelhas’ devem ser consideradas na indicação da cirurgia. “Sinais clínicos como febre e emagrecimento podem ser sinais de algo mais sério, que vai além de uma simples dor lombar. Pode haver até perda de função neurológica, com fraqueza, demência, alterações na destreza e equilíbrio, que são indicativos para pular o tratamento conservador e partir para a cirurgia”, explica Menezes.
O USO DE DESCONGESTIONANTE NASAL LEVA AO VÍCIO E PODE CAUSAR A PERDA DO OLFATO
Além de todos os efeitos danosos, abusar das gotinhas diariamente pode causar ainda uma condição chamada rinite medicamentosa: quanto mais se usa o remédio, mais a obstrução nasal piora, uma vez que ele perde o efeito.
Todo ano, quando o frio começa, é quase instintivo recorrer aos descongestionantes nasais. Somado ao frio, há a seca, que vem acompanhada de poeira, bactérias, ácaros e outros visitantes indesejados que pioram consideravelmente a vida dos alérgicos. O medicamento, embora traga alívio imediato ao nariz entupido, não é tão benéfico quanto parece.
Diderot Parreira, otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), explica que o uso indiscriminado do remédio pode ocasionar problemas sérios de saúde. “Os componentes dos descongestionantes nasais causam vasoconstrição, ou seja, fecham os vasos do nariz”, explica. O problema é que isso não ocorre só no nariz. Como eles contraem os vasos sanguíneos, têm um efeito sistêmico no corpo e contraem outros vasos também. “Isso pode causar arritmia, taquicardia, aumento da pressão arterial e outros problemas.”
Para pessoas que sofrem com pressão alta ou que têm algum tipo de problema cardíaco, portanto, os remédios são um perigo. Segundo Parreira, os descongestionantes nasais estão em terceiro lugar no ranking dos medicamentos com mais efeitos colaterais e uso incorreto, de acordo com dados do Centro de Atendimento Toxicológico de São Paulo. Além de todos os efeitos danosos, abusar das gotinhas diariamente pode causar ainda uma condição chamada rinite medicamentosa: quanto mais se usa o remédio, mais a obstrução nasal piora, uma vez que ele perde o efeito. Ao contrário da rinite alérgica, na medicamentosa não há secreções. “Vira um vício que pode fazer com que o paciente perca o olfato”, alerta o médico.
No entanto, o hábito de pingar continuamente o remédio no nariz, além de viciar, mascara um enorme perigo para a saúde do coração. A longo prazo, os efeitos dos descongestionantes elevam o risco de trombose e formação de coágulos. Na mucosa nasal, o uso abusivo provoca uma reação inflamatória, fazendo com que seja preciso quantidades cada vez maiores do remédio para se obter bem-estar. “O alívio da congestão nasal é imediato. Por isso, a pessoa acha que está fazendo um grande negócio. Mas é só um paliativo – diz o otorrinolaringologista Jair de Carvalho e Castro, do Hospital Samaritano do Rio.
Segundo o médico, o correto é buscar ajuda para descobrir e tratar a causa do entupimento das narinas, que pode ser sinusite, desvio de septo ou pólipo nasal, entre outras. Lavar as narinas com soro fisiológico ou solução de água com sal e bicarbonato é uma boa alternativa para aliviar a congestão sem remédios, ensina Jair de Carvalho e Castro. Para quem já se viciou nos descongestionantes, o tratamento é feito com medicamentos orais e injetáveis que visam à recuperação da mucosa do nariz.
Alívio para o nariz, risco para o coração
Se para a maioria da população o que conta é o alívio rápido, é bom começar a pensar nas consequências do uso desses medicamentos, optando por soluções menos paliativas e tratamentos mais duradouros. Isto porque os descongestionantes têm substâncias que contraem os muitos vasos sanguíneos do nariz, que dificultam a respiração quando estão dilatados em decorrência de alergias e gripes. Quando são usadas sem orientação médica e durante períodos longos, as substâncias vasoconstritoras vão sendo absorvidas pela mucosa nasal e caem na corrente sanguínea, provocando pressão alta e taquicardia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já alertou a população sobre os perigos da automedicação de congestionantes nasais com vasoconstritores, e até publicou uma lista daqueles que deveriam ser comercializados com tarja vermelha, ou seja, vendidos apenas mediante a prescrição de um médico. Alguns medicamentos que contém substâncias vasoconstritoras: - Neosoro; - Sinustrate; - Sorine; - Adnax; - Rinoklin. O uso contínuo do medicamento faz com que a mucosa nasal absorva a substância vasoconstritora (fenilefrina, difenidramina, cloridrato de oximetazolina, nafazolina ou cloridrato de nafazolina), levando-os até a corrente sanguínea, aumentando os riscos de Pressão alta e taquicardia. Nos Estados Unidos, muitos dos descongestionantes favoritos da população não estão mais facilmente disponíveis nas prateleiras, foram para trás do balcão forçando o cliente a fazer o pedido ao farmacêutico, muitas vezes assinando um termo ou mostrando a identidade. Outras marcas estão tendo suas fórmulas modificadas para minimizar riscos como doenças da tireoide, diabetes ou dificuldade de urinar, além de problemas cardíacos citados acima. Essas mudanças fizeram parte de um esforço nacional para evitar o consumo de metanfetamina, droga altamente viciante feita a partir da pseudoefedrina, ingrediente ativo de vários descongestionantes. Alguns laboratórios norte-americanos estão substituindo a pseudoefedrina por fenilefrina, mas como esta não pode ser feita sem a maléfica metanfetamina…Ou seja, como há poucos estudos sobre o assunto até agora, o melhor mesmo a se fazer é procurar orientação médica sempre, até porque a verdadeira causa da obstrução nasal pode ser outra, ainda desconhecida. Além disso, a solução mais rápida nem sempre é a melhor. Quem sabe mudar seus hábitos alimentares, dormir bem e fazer exercícios pelo menos três vezes por semana podem protegê-lo muito mais das alergias e gripes? Fica a dica! fontes: lersaude.com.br/alivio-perigoso-descongestionante-nasal-leva-ao-vicio-e-pessoa-pode-ate-perder-o-olfato/CONHEÇA OS 7 EMPREGOS MAIS RADICAIS DO MUNDO CIENTÍFICO
Os cientistas têm rotineiramente se aventurado em situações-limite em nome da descoberta. Enquanto os médicos de antigamente roubavam cadáveres do necrotério ou testavam medicamentos experimentais em si mesmos ou em suas famílias, a maioria dos cientistas deixou essas medidas extremas para trás. No entanto, como você perceberá nesta lista, nem todos os pesquisadores contemporâneos decidiram se focar inteiramente no trabalho em laboratórios e relegar à aventura apenas para o final de semana.
Do mergulho em cavernas ao trabalho em laboratórios debaixo d’água, aqui estão os sete trabalhos mais radicais que alguns cientistas de hoje em dia enfrentam em nome da ciência.
1. Mergulhador de cavernas
Aqueles que se arriscam na arte de mergulhar em cavernas realmente encontram diversas dificuldades na hora de desempenhar a atividade. Alguns movimentos corporais errados podem liberar enormes quantidades de sedimentos, criando uma espécie de blecaute completo que deixa os mergulhadores irremediavelmente perdidos nas profundezas dos mares com um suprimento de oxigênio que se esgota rapidamente. Entre 1969 e 2007, 368 cidadãos estadunidenses morreram enquanto mergulhavam em cavernas, de acordo com um estudo de 2009 detalhado no Jornal Internacional de Pesquisa Aquática e Educação. Mas essas cavernas traiçoeiras também pode revelar novas informações sobre o clima da Terra primitiva e a ecologia de ilhas. Em 2010, uma equipe de mergulhadores do Bahamas, incluindo o antropólogo Kenny Broad, da Universidade de Miami, Estados Unidos, se aventurou em buracos gigantes cheios d’água, que se formam em cavernas submarinas, para descobrir a história climática da região. Em um documentário, a equipe relatou a descoberta de que jacarés e tartarugas uma vez habitaram a área, mas desapareceram bem na época em que os humanos chegaram pela primeira vez nas ilhas. Apenas alguns meses depois que o filme foi lançado, o fotógrafo do projeto, explorador e cineasta Wesley Skiles, morreu ao mergulhar em um recife de corais na costa da Flórida.2. Mergulhador que vive no fundo do mar
Nem todos os esforços científicos são mortais – alguns são simplesmente muito esquisitos e desconfortáveis. A maioria dos mergulhos só podem durar algumas horas, como explica o oceanógrafo da Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA, Dale Stokes. “Você só pode gastar tanto tempo a uma certa profundidade, porque o seu corpo absorve nitrogênio, que é um gás inerte”. Se os mergulhadores ficarem submersos por muito tempo ou subirem muito rapidamente à superfície, o nitrogênio dissolvido forma bolhas que se expandem, fazendo com que o sangue do mergulhador se transforme no conteúdo de uma garrafa de refrigerante quente e sacudida. Para evitar que esse fenômeno aconteça, os cientistas podem realmente escolher viver no fundo do mar – há um laboratório submarino chamado Aquarius próximo à costa da Flórida. O local recebe bombeamentos de ar lá da terra firme e é mantido o mais seco possível. “Nós estamos vivendo dentro de uma bolha de ar no fundo do mar”, conta Stokes. Os mergulhadores podem viver lá por até duas semanas. Eles se aventuram pelas redondezas com trajes de mergulho e tanques de oxigênio para passar horas explorar os recifes próximos. Embora a estrutura no fundo do mar ajude na prevenção de problemas para a saúde dos mergulhadores, não se trata exatamente de um “lar doce lar”. “Não é romântico. É muito fácil pegar infecções de pele e infecções de ouvido. Seu corpo fica sempre úmido e nunca seca”, queixa-se Stokes.3. “Ordenhador de veneno”
Os cientistas que estudam animais peçonhentos muitas vezes precisam enfrentar situações-limite para obter o veneno. Os “ordenhadores de veneno” são obrigados a lidar com as cobras mais letais do mundo, juntamente com lagartos venenosos e tubarões. Ordenhar uma cobra venenosa não é um negócio fácil. Não só a pessoa tem que encontrar muitas e muitas cobras até conseguir obter uma quantidade razoável de veneno, como também o ordenhador precisa tirar as cobras de suas caixas e pressionar suas presas em uma placa de plástico ou tubo, enquanto massageia suavemente o veneno das glândulas. A maioria destes cientistas intrépidos já foram mordidos, às vezes mais de 20 vezes.4. Astronauta
Resposta de nove entre dez moleques para a clássica pergunta “o que você quer ser quando crescer?”, os astronautas na realidade enfrentam um dos locais de trabalho mais adversos no mundo científico. Desde o árduo processo de formação, passando pelo bombardeio de raios UV e pelo risco de morrer durante um voo (cerca de 1%), entrar para o time do espaço não é moleza. Mesmo depois de os astronautas voltarem com segurança à Terra, os perigos não cessam: eles podem sofrer de atrofia muscular e enfraquecimento dos ossos, devido ao tempo prolongado em que estiveram expostos à baixa gravidade. Isso ninguém conta aos garotinhos sonhadores na terceira série.5. Técnico de laboratório
Um dos trabalhos mais perigosos na ciência é também um dos mais monótonos: o técnico de laboratório. Jamile Jackson, um administrador de sistemas da empresa Lumosity, sabe que isso é verdade mais do que ninguém. Iniciante na área, calouro na faculdade e técnico de laboratório na Universidade de Jacksonville, na Flórida, em 2003, Jackson estava preparando uma demonstração científica para estudantes do ensino médio. O experimento envolvia a bobina de tesla, um circuito elétrico que pode levitar objetos. Mas Jackson cometeu dois erros críticos: o circuito não estava bem fixado no chão e ele não estava usando luvas de borracha. Quando Jackson chegou perto da bobina, seu corpo passou a fazer parte do circuito, que descarregou um raio de eletricidade através de seu corpo. “Eu percebi o que eu estava fazendo de errado bem na hora em que entrei em contato com o campo elétrico”, conta Jackson. A eletricidade saiu através de seus braços e da parte de trás de sua cabeça, ao invés de passar através de seu corpo inteiro, o que teria eletrocutado seu coração. Embora ele tenha eventualmente se recuperado do susto, ele tem notado que algumas mudanças sutis em seu pensamento que ainda persistem em decorrência do choque. A história de Jackson pode ser uma experiências de laboratório de arrepiar os cabelos, mas não é a pior. Em 2008, Sheharbano Sangji, um estudante de pós-graduação na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, morreu devido a queimaduras sofridas enquanto ela estava trabalhando com uma substância altamente inflamável chamada t-butil-lítio. Alunos de graduação frequentemente sofrem ferimentos de produtos químicos inflamáveis ou tóxicos. Além disso, os poderosos ímãs utilizados em exames de ressonância magnética para medir a atividade cerebral têm o poder de arrancar do chão objetos de metal, que vão desde pistolas a cadeiras de rodas, e acabar ferindo quem estiver por perto.6. Caçador de tempestades
Quando todo mundo está fugindo de uma tempestade ou de um tornado, os caçadores de tempestades estão fazendo o caminho inverso e correndo justamente na direção da fúria da natureza, a fim de colocar os sensores de vento e de pressão o mais próximo possível das tempestades, conforme explica o caçador de tempestades e meteorologista Tony Laubach. Perseguir furacões é, de fato, um negócio perigoso. Em maio de 2013, um caçador de tempestades veterano chamado Tim Samaras, junto com seu filho e um outro caçador de tempestades, morreu perseguindo um tornado em El Reno, Oklahoma, EUA. “Foi o primeiro furacão do qual eu realmente tive que fugir”, diz Laubach. “Eu já tinha visto centenas de furacões em minha carreira. Mas esse era mesmo um monstro”. Aquela tempestade estava se movendo muito mais rápido e era muito maior do que inicialmente parecia. Entretanto, os tornados não são o maior medo de Laubach: “Os raios são muito mais perigosos”, conta. Os relâmpagos são mortais e aleatórios. E você nem precisa ser atingido diretamente para ser afetado – um amigo de Laubach estava parado perto de uma cerca que foi atingida, e o seu braço ficou formigando durante várias horas.7. Fisiologista de crocodilos
Na década de 1980, Roger Seymour, fisiologista de plantas e animais da Universidade de Adelaide, na Austrália, estava procurando por crocodilos no norte da Austrália. Na calada da noite, a equipe se aventurou em águas infestadas de crocodilos, lançou um feixe de luz nos olhos dos répteis, e, em seguida, enlaçou uma corda em torno deles. Seymour e sua equipe deixaram os crocodilos lutar até a exaustão antes de rebocar os animais para terra. “Isso não é para os fracos”, relata Seymour. Quando os pesquisadores terminam seus trabalhos, eles geralmente apontam os crocodilos em direção à água e os répteis se dirigem ao seu habitat natural novamente. Porém, de vez em quando, um crocodilo decide almoçar em terra firme. Em um caso particular, um crocodilo deu a meia volta e decidiu caminhar rumo ao acampamento dos cientistas, conta Seymour. “Um dos meus colegas me empurrou para dentro da lama ao tentar descer da nossa van”, lembra Seymour. Apenas mais um dia de trabalho com os crocodilos australianos. fonte:livescience.com/38948-the-7-most-extreme-jobs-in-science.htmlCONHEÇA AS 11 COBRAS MAIS VENENOSAS E PERIGOSAS DO MUNDO
Cobras venenosas são o tipo de coisa que a gente considera sinônimo de “corra, meu amigo, corra”. Mas, saber exatamente quando esse é o caso, elaboramos essa lista para você. É verdade que não é uma lista agradável do mundo, mas na pior das hipóteses, é muito útil. Não desejo que você encontre uma cobra peçonhenta por aí, mas pelo menos agora você vai saber reconhecer as 10 piores delas, e tentar (o máximo que puder) ficar longe. Cobras venenosas: corra antes de ver!
1. Cascavel
Quando o assunto são “cobras venenosas”, ela não pode ficar de fora. A cascavel é facilmente identificável pelo chocalho na ponta de sua cauda. Elas fazem parte da família da jararaca. Única serpente das Américas dessa lista, a cascavel representa bem seu continente. Surpreendentemente, os filhotes são considerados mais perigosos do que os adultos, devido à sua incapacidade de controlar a quantidade de veneno injetado. A maioria das espécies de cascavel tem veneno hemotóxico, que destrói tecidos, órgãos e causa coagulopatia (interrompe a coagulação do sangue). Cicatrizes permanentes são muito prováveis no caso de uma picada venenosa. Mesmo com tratamento imediato, sua mordida pode levar à perda de um membro ou à morte. Dificuldade em respirar, paralisia, salivação e hemorragias também são sintomas comuns. Mordidas de cascavel, especialmente de espécies maiores, são muitas vezes fatais. No entanto, antiveneno, quando aplicado a tempo, reduz a taxa de mortalidade para menos de 4%.2. Cobra-da-morte
Apropriadamente chamada cobra-da-morte, essa é uma das cobras venenosas mais perigosas do mundo. A espécie é encontrada na Austrália e Nova Guiné e faz valer seu nome. Ela caça e mata outras serpentes, inclusive algumas dessa lista, geralmente através de emboscada. Parece bastante com as víboras, já que tem cabeça em formato triangular e corpos pequenos e achatados. Normalmente, injeta em torno de 40 a 100mg de veneno nas vítimas. Uma mordida não tratada da cobra-da-morte é uma das mais perigosas do mundo. O veneno é uma neurotoxina; uma picada provoca paralisia e pode causar a morte dentro de 6 horas, devido à insuficiência respiratória. Os sintomas geralmente alcançam seu auge em 24 a 48 horas depois do ataque. Antiveneno é muito bem sucedido no tratamento de sua mordida, particularmente devido à progressão relativamente lenta dos sintomas. Antes de desenvolvimento do antiveneno, uma mordida da cobra-da-morte tinha uma taxa de letalidade de 50%. Com o ataque mais rápido no mundo, a cobra-da-morte pode ir do chão à posição de ataque (e voltar) dentro de 0,13 segundos.3. Víboras
Elas são encontradas em quase todo o mundo, mas sem dúvida a mais venenosa é a víbora serrilhada e a víbora de Russel, encontradas principalmente no Oriente Médio e na Ásia Central (especialmente Índia, China e Sudeste Asiático). Víboras são cobras venenosas rápidas e geralmente noturnas, muitas vezes ativas após chuvas. A maioria das espécies tem veneno que causa dor no local da picada, seguido imediatamente de inchaço do membro afetado. A hemorragia é um sintoma comum, especialmente a partir da gengiva. Há uma queda da pressão arterial e da frequência cardíaca. Bolhas ocorrem no local da picada. A necrose é geralmente superficial e limitada aos músculos perto da mordida, mas pode ser severa em casos extremos. Vômito e inchaço facial ocorrem em aproximadamente um terço dos casos. A dor severa pode durar de 2 a 4 semanas. Descoloração pode ocorrer em toda a área inchada, além de extravasamento de plasma para o tecido muscular. A morte por septicemia, insuficiência respiratória ou cardíaca pode ocorrer entre 1 e 14 dias após a mordida, ou mesmo mais tarde.4. Naja
A maioria das espécies de naja não entraria nessa lista, mas a cobra cuspideira das Filipinas do Norte é a exceção. Seu veneno é o mais mortal de todas as espécies de naja, e elas são capazes de cuspi-lo até 3 metros longe. O veneno é uma neurotoxina que afeta a função cardíaca e respiratória, e pode causar neurotoxicidade, paralisia respiratória e morte em 30 minutos. Sua picada provoca apenas danos mínimos no tecido. Os sintomas podem incluir dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, tontura, desmaio e convulsões.5. Serpente-tigre
Encontrada na Austrália, essa cobra tem um veneno neurotóxico muito potente. A morte por mordida de serpente-tigre pode ocorrer dentro de 30 minutos, mas normalmente leva 6 a 24 horas. Antes do desenvolvimento de um antídoto, a taxa de mortalidade de serpentes-tigre era de 60 a 70%. Os sintomas podem incluir dor localizada na região do pé e pescoço, formigamento, dormência e sudorese seguida por dificuldades respiratórias e paralisia. Essa cobra geralmente foge se encontrada, mas pode se tornar agressiva quando encurralada. Ataca com precisão infalível.6. Mamba-negra
A mamba-negra é encontrada em muitas partes do continente africano. Elas são conhecidas por sua agressividade e ataque de precisão mortal. Elas também são as cobras venenosas terrestres mais rápidas do mundo, capazes de atingir velocidades de até 20 km/h. Podem atacar 12 vezes seguidas. Uma única mordida é capaz de matar entre 10 e 25 adultos. Seu veneno é uma neurotoxina de ação rápida. A mordida fornece cerca de 100 a 120 mg de veneno, em média, no entanto pode fornecer até 400 mg. Se o veneno atingir uma veia, 0,25 mg/kg é suficiente para matar um ser humano em 50% dos casos. O sintoma inicial da picada é dor local na área da mordida, embora não tão grave quanto de cobras venenosas com venenos hemotóxicos. A vítima experimenta uma sensação de formigamento na boca e extremidades, visão dupla, confusão, febre, salivação excessiva (incluindo espuma na boca e no nariz) e ataxia acentuada (falta de controle muscular). Se a vítima não receber atenção médica, os sintomas progridem rapidamente para graves dores abdominais, náuseas e vômitos, palidez, choque, nefrotoxicidade, cardiotoxicidade e paralisia. Eventualmente, a vítima experimenta convulsões, parada respiratória, coma e morte. Sem antiveneno, a taxa de mortalidade da cobra é de quase 100%, entre os mais altos de todas as serpentes venenosas. Dependendo da natureza da picada, a morte pode vir entre 15 minutos e 3 horas.7. Taipan
Essa cobra da Austrália tem um veneno forte o suficiente para matar até 12.000 porquinhos-da-índia. Já foi comparada a mamba-preta africana na morfologia, ecologia e comportamento. Seu veneno coagula o sangue da vítima, bloqueando as artérias ou veias. Também é altamente neurotóxico. Antes do desenvolvimento de antídotos, não havia sobreviventes conhecidos de uma picada de Taipan. A morte ocorre tipicamente dentro de uma hora. Mesmo com o sucesso na administração de um antiveneno, a maioria das vítimas tem uma estadia extensa em cuidados intensivos.8. Krait malasiana
Encontrada em todo o sudeste da Ásia e da Indonésia, mesmo com antiveneno, 50% das mordidas dessa cobra são fatais. Antes do desenvolvimento de um antídoto, sua letalidade era de 85%. Kraits caçam e matam outras serpentes, mesmo canibalizando outras Kraits. Elas são uma raça noturna, e são mais agressivas sob a escuridão. No entanto, em geral são muito tímidas e preferem se esconder a lutar. Seu veneno é uma neurotoxina, 16 vezes mais potente que o de uma naja. Rapidamente induz a paralisia muscular, seguida por um período de enorme excesso de excitação (câimbras, tremores, espasmos), que finalmente termina em total paralisia. Felizmente, picadas de Kraits são raras devido à sua natureza noturna. Mesmo que o antiveneno for administrado a tempo, a pessoa está longe da sobrevivência garantida. A morte geralmente ocorre dentro de 6 a 12 horas. Mesmo se o paciente chegar ao hospital, levando em consideração o tempo desse transporte, coma permanente e até mesmo morte cerebral por hipóxia podem ocorrer.9. Cobra marrom
Como muitas outras, a cobra marrom também prefere morar na Austrália (pensando duas vezes antes de ir pra lá, não?). Não deixe seu nome inócuo lhe enganar: cerca 1/500 gramas de seu veneno é suficiente para matar um ser humano adulto. De sua espécie, é a mais venenosa. Mesmo filhotes podem matar um ser humano. Ela se move rapidamente, podendo ser agressiva em certas circunstâncias. Houve casos em que perseguiu seus agressores e os atacou repetidamente. Seu veneno contém neurotoxinas e coagulantes de sangue. Felizmente para os seres humanos, menos da metade de suas picadas contém veneno, e elas preferem não morder se possível. Apenas reagem ao movimento, então fique muito parado se encontrá-la alguma vez na vida.10. Cobra-de-barriga-amarela ou taipan-do-interior
Essa espécie tem o veneno de cobras venenosas terrestres mais tóxico do mundo. A produção máxima registrada por uma mordida é de 110mg, o suficiente para matar cerca de 100 seres humanos, ou 250.000 ratos. Ela é 10 vezes mais venenosa que a cascavel, e 50 vezes mais venenosa do que a naja comum. Felizmente, a taipan-do-interior não é particularmente agressiva e é raramente encontrada pelo homem na natureza. Nenhuma fatalidade já foi registrada, embora ela pudesse matar um ser humano adulto em 45 minutos.11. Serpente marinha de bico
Essa cobra marinha é encontrada nas águas do sudeste asiático e na Austrália setentrional. É a serpente mais venenosa conhecida do mundo: alguns miligramas de seu veneno são fortes o suficiente para matar 1.000 pessoas. Porém, menos de um quarto de suas mordidas contém veneno; elas são relativamente dóceis. Pescadores são geralmente as vítimas dessas picadas, quando encontram as espécies em redes lançadas ao mar. FONTE: listverse.com/2011/03/30/top-10-most-venomous-snakesCONHEÇA A MÃE DE TODAS AS COBRAS
Cerca de 110 milhões de anos atrás, muito antes dos dinossauros morrerem, o mais recente ancestral comum de todas as cobras que vivem hoje deslizou através das selvas densas de Gondwana, perseguindo pequenos mamíferos e besouros.
Essa é a conclusão de uma análise recente de pesquisadores da Universidade de Yale (EUA), que conduziu o primeiro estudo em profundidade genética e anatômica de dezenas de espécies de serpentes, vivas e extintas, para chegar ao melhor palpite para os traços de comportamento e físicos da primeira cobra. Com três metros de comprimento e dois membros insignificantes se arrastando perto de sua cauda, ela provavelmente daria os mesmos calafrios que uma parente mais recente.
Os resultados sublinham o grande sucesso evolutivo da estrutura do corpo das cobras. Existem mais de 3.000 espécies em todos os continentes, exceto na Antártida, mas as cobras não mudaram muito em mais de 100 milhões de anos. “Apesar de não ter pernas, as cobras são hábeis em sobreviver em uma variedade de habitats como desertos, florestas, ambientes aquáticos, árvores, subterrâneos. Elas são incrivelmente adaptáveis”, diz Daniel J. Field, biólogo evolucionista de Yale.
De onde vêm as cobras?
Várias questões inquietantes sobre a evolução das cobras persistem há décadas: elas se originaram na terra ou nos oceanos? Por que elas não possuem membros? O que as primeiras cobras comiam? “Historicamente, tem havido uma falta de fósseis de cobras que possam ser informativos, e esse tem sido um fator limitante para a compreensão de como e quando as cobras modernas surgiram”, diz Field. Trabalhando com 73 espécies de serpentes vivas e extintas, ele e seus colegas compararam o DNA através de 18.000 pares de bases, bem como 766 características anatômicas. Descobertas recentes de fósseis – incluindo três espécimes bem preservados recuperados na última década, dois na Argentina e um nos EUA – ofereceram um olhar mais abrangente do início da existência das cobras. Os resultados apontam para uma criatura que era noturna, não tinha as mandíbulas flexíveis das cobras atuais, provavelmente viveu e caçou acima do solo (em vez de ter construído galerias subterrâneas, como alguns cientistas já haviam sugerido), e se originou no que é a América do Sul hoje. A serpente, como era esperado, parece ter tido pernas traseiras vestigiais. As pernas são uma das principais características que os cientistas se basearam na construção das relações possíveis. As jiboias, que se pensava estarem fora da linhagem moderna de serpentes porque seus antecessores tinham membros posteriores, são, de acordo com esta análise, mais intimamente relacionadas com as primeiras cobras do que se acreditava. Por que as cobras perderam completamente as pernas ao longo do tempo, bem como por que elas permaneceram praticamente as mesmas por tanto tempo, ainda são questões em aberto. Alguns especialistas pensam que a falta de pernas deu às cobras uma vantagem na hora da caça ou para se esconderem embaixo da terra. Outra pesquisa recente sugere algo totalmente diferente: a de que o corpo da cobra é o projeto original, e outros répteis de quatro patas, como os lagartos, evoluíram suas pernas a partir delas. Os debates, sem dúvida, evoluirão à medida que novos fósseis forem descobertos.Projeções
Mas e as cobras que existiam mesmo antes desta? A análise oferece algumas novas pistas: sugere uma nova data para quando as cobras se diferenciaram do resto dos répteis, 130 milhões de anos atrás. Isso difere da maioria das estimativas aceitas para esta divisão, que imaginava-se ter acontecido em torno de 100 milhões de anos atrás. A pesquisa também sugere que as cobras evoluíram inteiramente em terra, apesar das semelhanças anatômicas chaves com répteis que habitavam o oceano extintos chamados mosassauros. “Este é o estudo mais abrangente e rigoroso da origem das cobras até agora”, afirma Michael Lee, especialista em genética da Universidade de Adelaide, na Austrália, que estuda a origem dos répteis. Mas isso está longe de terminar. A nova pesquisa observou apenas algumas dezenas de cobras entre as milhares de espécies que existem no mundo. “A reconstrução é plausível, mas outras interpretações também são”, diz Lee. “O ancestral comum mais recente das cobras vivas vai ser algo difícil de reconstruir”, prevê. FONTE: smithsonianmag.com/science-nature/mother-all-snakes-was-surprisingly-modern-180955349CONHEÇA 6 EVENTOS CLIMÁTICOS QUE PODERIAM LEVAR A GRANDES MUDANÇAS NO MUNDO
Um dos maiores temores sobre a mudança climática é que ela pode gerar eventos que vão alterar drasticamente a Terra como a conhecemos.
Esses eventos podem contribuir para a extinção em massa de espécies, dramática elevação do nível do mar, secas extensas e a transformação de florestas em vastas pastagens, por exemplo.
Sabemos que a Terra já passou anteriormente por eventos relacionados com o clima. Mas a situação de hoje é diferente, porque desta vez são os seres humanos que estão conduzindo estas mudanças e o aquecimento está ocorrendo em um ritmo muito mais rápido.
Confira os 6 maiores eventos climáticos com os quais cientistas se preocupam atualmente:
1. Derretimento no Ártico
O derretimento do gelo no verão do Ártico é considerada a maior ameaça climática do momento. Alguns cientistas pensam que esse evento já passou do ponto no qual podíamos fazer alguma coisa a respeito. Conforme o gelo do mar do Ártico derrete e se aquece, a água do oceano exposta absorve mais luz solar, o que reforça o aquecimento. A transição para um verão ártico sem gelo pode ocorrer rapidamente – dentro de algumas décadas -, o que tem implicações geopolíticas conforme as nações competem por recursos como espaço e petróleo. Adicionado a isso vem o dano que resultaria da interrupção de todo um ecossistema.2. Groelândia sem gelo
O aquecimento do Ártico também deve deixar grande parte da Groelândia sem gelo. Embora essa perda de gelo provavelmente chegue ao ponto de não retorno este século, a transição completa levará pelo menos algumas centenas de anos. O derretimento na região deve elevar os níveis dos mares em até 6 metros. Metade das 10 maiores cidades do mundo, incluindo Nova York, e um terço das 30 maiores cidades do mundo já estão ameaçadas por este aumento do nível do mar. Hoje, essas cidades são o lar de cerca de 1,8 bilhões de pessoas.3. Desintegramento do gelo na Antártica Ocidental
Do outro lado da Terra, a camada de gelo da Antártida Ocidental também está se desintegrando. Como a parte inferior desta geleira fica abaixo do nível do mar, é vulnerável a dissolução rápida conforme a água quente do oceano corrói seu gelo. Novamente, chegaremos a um ponto de não retorno ainda este século. O colapso total da geleira, que elevaria o nível do mar em quase 5 metros, pode levar algumas centenas de anos.4. El Niño como um evento climático permanente
Os oceanos absorvem cerca de 90% do calor extra preso na Terra por gases do efeito estufa. Isso pode afetar sua dinâmica, que controla eventos como o El Niño. Embora existam várias teorias sobre o que poderia acontecer no futuro, a consequência mais provável dessa absorção de calor pelo oceano é que o El Niño, fenômeno climático natural, torne-se uma parte mais permanente de nosso sistema climático. Isso causaria secas extensas no sudeste da Ásia e em outros lugares, enquanto algumas áreas propensas a secas hoje, como a Califórnia, iriam ter algum alívio. A transição para um mundo com mais El Niños deverá ser gradual e demorar cerca de cem anos, mas tal mudança já deve ser iniciada este século.5. Morte da floresta amazônica
O desmatamento, uma estação seca mais longa e o aumento das temperaturas no verão estão ameaçando a quantidade de chuvas na Amazônia. Pelo menos metade da floresta poderia se transformar em savana e pastagens. Uma vez que a mudança for acionada, pode se completar durante apenas algumas décadas. Isso tornaria muito difícil para a floresta tropical restabelecer-se e levaria a uma perda considerável da biodiversidade. No entanto, a redução da Amazônia em última análise depende do que acontece com o El Niño, juntamente com futuras mudanças de uso da terra pelos humanos.6. Fim de metade das florestas boreais
O aumento do estresse hídrico e térmico pode ter consequências nas grandes florestas do Canadá, Rússia e outras partes do Hemisfério Norte. Elas podem se tornar mais vulneráveis a doenças e incêndios, o que por sua vez pode levar a uma redução de 50% de suas terras – um evento a partir do qual elas nunca devem se recuperar. Em vez disso, haverá uma transição gradual para florestas abertas ou pastagens ao longo de várias décadas. Isso teria um enorme impacto sobre o balanço de carbono no mundo, uma vez que as florestas podem absorver muito mais gás do que pastagens. Se elas diminuírem, o clima será afetado – assim como o balanço energético da Terra. No entanto, a complexa interação entre fisiologia das plantas, o permafrost e incêndios torna a situação difícil de ser bem compreendida ou prevista pelos cientistas. fonte:livescience.com/51018-these-six-triggers-will-transform-earth-climate.htmlDESCOBERTOS AGLOMERADOS ESTELARES ESCUROS
Os aglomerados normais estão assinalados em azul e os aglomerados globulares que apresentam propriedades semelhantes às das galáxias anãs estão em verde. Os aglomerados escuros são muito parecidos aos outros aglomerados da galáxia, no entanto contêm muito mais massa.
Aglomerados estelares globulares
Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO, no Chile, revelaram uma nova classe de aglomerados estelares globulares "escuros" situados em torno da galáxia gigante Centaurus A. Para a maioria dos aglomerados agora observados, os mais brilhantes apresentam maior massa da maneira esperada - se um aglomerado contém mais estrelas tem um brilho total maior e mais massa total. Mas, em alguns deles, observou-se algo inesperado: eles são muitas vezes mais massivos do que pareciam. E, mais estranho ainda, quanto mais massivos são estes aglomerados incomuns, maior a fração de material que era escuro. Algo nestes aglomerados é escuro, escondido e massivo. Mas o quê? Existem várias possibilidades. Talvez os aglomerados escuros contenham buracos negros ou outro tipo de restos estelares escuros nos seus núcleos. Este é um fenômeno que pode explicar alguma da massa escondida, mas a equipe concluiu que tem que haver algo mais. E matéria escura? Os aglomerados globulares são normalmente considerados praticamente desprovidos desta substância misteriosa mas, talvez devido a alguma razão desconhecida, alguns aglomerados tenham retido uma quantidade significativa de aglomerações de matéria escura no seu interior. Este aspecto poderá explicar as observações, no entanto não se enquadra nas teorias convencionais.Mistério
"A nossa descoberta de aglomerados estelares com massas inesperadamente elevadas para o número de estrelas que contêm sugere a existência de várias famílias de aglomerados globulares, com diferentes histórias de formação. Aparentemente alguns aglomerados estelares parecem ser bastante comuns, mas na realidade podem ter muito mais, literalmente, do que o que efetivamente observamos," comentou Thomas Puzia, coautor do trabalho. Os aglomerados estelares globulares são enormes bolas de milhões de estrelas que orbitam a maioria das galáxias. Tratam-se dos sistemas estelares mais velhos do Universo, tendo sobrevivido durante a maior parte do tempo do crescimento e evolução das galáxias. O resumo é que esses objetos permanecem um mistério. A equipe está agora trabalhando em um rastreio maior de outros aglomerados globulares noutras galáxias. O trabalho feito agora analisou uma amostra de 125 aglomerados globulares que se situam em torno de Centaurus A, com o auxílio do instrumento FLAMES montado no Very Large Telescope do ESO, no Observatório do Paranal, no norte do Chile. Bibliografia: Observational evidence for a dark side to NGC 5128's globular cluster system Matthew A. Taylor, Thomas H. Puzia, Matias Gomez, Kristin A. Woodley The Astrophysical Journal FONTE: inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aglomerados-estelares-escuros&id=010175150518NOVO ESTADO DA MATÉRIA PODE LEVAR A NOVOS SUPERCONDUTORES
Ilustração da rede de césio e fulerenos, mostrando as grandes moléculas C60 (buckyballs) e os átomos de césio (esferas azuis sólidas).
Efeito Jahn-Telle
Um novo tipo de estado metálico da matéria foi descoberto por uma equipe internacional de pesquisadores que estavam estudando um supercondutor feito com moléculas de carbono 60, fulerenos mais conhecidos como buckyballs. A equipe descobriu o novo estado depois de alterar a distância entre as moléculas de C60 adjacentes enfiando átomos de rubídio entre elas. A análise do material revelou uma rica combinação de fases isolante, magnética, metálica e, mais interessante ainda, supercondutora - incluindo o estado até então desconhecido, que foi batizado de "metal de Jahn-Teller". O efeito Jahn-Teller (descrito por Hermann Arthur Jahn e Edward Teller) é caracterizado pela deformação da geometria da rede cristalina de um material quando estados orbitais das moléculas se subdividem para reduzir a energia do sistema.Metal de Jahn-Teller
A baixa pressão, o material estudado pela equipe é um isolante, quando então o estado eletrônico das moléculas é distorcido pelo efeito Jahn-Teller. Conforme a pressão é aplicada através da adição de rubídio, os estados eletrônicos das moléculas começam a se sobrepor, e o material sofre uma "transição de Mott" para se tornar um metal simples. É no meio dessa transição isolante-metal que apareceu o estado intermediário nunca antes visto, que é marcado por uma alteração no formato das moléculas de C60, que se tornam alongadas. E este é um ponto fundamental para a compreensão da supercondutividade, porque é a fase metálica que se torna supercondutora quando o material é levado abaixo de uma temperatura crítica.Entendendo a supercondutividade
O estudo fornece pistas importantes sobre como a interação entre a estrutura eletrônica das moléculas e seu espaçamento dentro da rede cristalina do material pode fortalecer as interações entre os elétrons que causam a supercondutividade. Os supercondutores são um grupo grande e diversificado de materiais que oferecem resistência zero à passagem das correntes elétricas quando resfriados abaixo de uma temperatura crítica. Embora a supercondutividade envolva elétrons que formam pares, chamados pares de Cooper, o mecanismo pelo qual isto ocorre não é totalmente compreendido em todos os tipos de supercondutores - especialmente nos supercondutores considerados de "alta temperatura". A expectativa é que o conhecimento dessa nova fase possa resultar no desenvolvimento de novos materiais moleculares que se tornem supercondutores a temperaturas mais elevadas. Bibliografia: Optimized unconventional superconductivity in a molecular Jahn-Teller metal. Ruth H. Zadik, Yasuhiro Takabayashi, Gyöngyi Klupp, Ross H. Colman, Alexey Y. Ganin, Anton Potocnik, Peter Jeglic, Denis Arcon, Péter Matus, Katalin Kamarás, Yuichi Kasahara, Yoshihiro Iwasa, Andrew N. Fitch, Yasuo Ohishi, Gaston Garbarino, Kenichi Kato, Matthew J. Rosseinsky, Kosmas Prassides. Science Advances. Vol.: 1 no. 3 e1500059. DOI: 10.1126/sciadv.1500059. FONTE:inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-estado-materia-levar-novos-supercondutores&id=010160150518CÉLULA SOLAR "BURACO NEGRO" ATINGE 22,1% DE EFICIÊNCIA
Silício negro
Não, isto não é um buraco negro e nem uma imagem construída digitalmente. É uma célula solar real, feita de silício negro, uma forma do semicondutor descoberta há pouco mais de dez anos. O preto profundo ajuda a capturar mais luz, o que colaborou para que esta célula solar batesse de longe o recorde de eficiência de sua categoria - benefícios adicionais foram obtidos levando todos os contatos metálicos para a parte de trás da célula. O protótipo construído por pesquisadores da Universidade Aalto, na Finlândia, atingiu 22,1% de eficiência de conversão energética, mais de quatro pontos percentuais acima do recorde anterior. E a professora Hele Savin, responsável pela criação da célula solar recordista, explica que a eficiência energética não é o único parâmetro que torna a célula solar de silício negro um rival difícil de bater. A capacidade de capturar a radiação solar incidente de ângulos muito pequenos faz com que a quantidade de eletricidade gerada ao longo de um dia também seja maior.Do laboratório para o mercado
E, apesar do recorde, parece haver espaço para melhorias, já que a célula solar foi fabricada usando silício do tipo positivo, que apresenta uma degradação maior devido a impurezas. "Não há razões para que não alcancemos eficiências ainda maiores usando silício tipo 'n' ou estruturas de células mais avançadas," disse Savin. O protótipo da célula solar de silício negro tem 9 cm2, o que é enorme para escala laboratorial, indicando uma maior facilidade para transposição da tecnologia para o ambiente industrial. A equipe pretende agora testar o silício negro em outras estruturas de células solares, em particular as de filme fino e as multicristalinas. Bibliografia: Black silicon solar cells with interdigitated back-contacts achieve 22.1% efficiency. Hele Savin, Paivikki Repo, Guillaume von Gastrow, Pablo Ortega, Eric Calle, Moises Garín, Ramon Alcubilla. Nature Nanotechnology. Vol.: Published online. DOI: 10.1038/nnano.2015.89. FONTE:inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=celula-solar-silicio-negro&id=010115150519
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