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sábado, 23 de maio de 2015
DUAS PESSOAS PODERIAM REPOVOAR A TERRA?
Não faltam em filmes de ficção científica cenários apocalípticos – asteroides, mudanças climáticas e supervulcões, só para citar alguns. Mas, digamos que uma dessas situações realmente ocorra, e os seres humanos sejam aniquilados, com a exceção de um macho e uma fêmea. Poderia a humanidade sobreviver?
A resposta é um retumbante…talvez, com a única certeza de que o casal sobrevivente ficaria muito, muito ocupado.
Variações desse cenário ocorrem agora e novamente na natureza. Elas são chamadas de pontos de estrangulamento, e incluem qualquer evento que cause uma redução drástica numa população – como caça excessiva e desastres naturais. Certas espécies, como as de dente-de-leão, são ótimas para “saltarem para trás” a partir de pontos de estrangulamento. Corte-as, e elas estarão de volta antes que você perceba. “Uma semente dente-de-leão no seu quintal produz milhares de sementes que são geneticamente idênticas e são distribuídas exponencialmente”, explica Nolan Kane, professor de genômica da Universidade do Colorado, em Boulder. Mas, os seres humanos não são dentes-de-leão: nós necessitamos de um outro ser humano e de nove meses para reproduzirmos.
Em situações de estrangulamento, diz Kane, opções limitadas podem causar sérios problemas. É o chamado efeito fundador. Quando um pequeno grupo fica isolado da população em geral, características obscuras e muitas vezes prejudiciais tornam-se comuns, porque a chamada população fundadora limita as possíveis combinações genéticas. Nós já vemos isso em populações isoladas, tais como os Amish da Pensilvânia, onde a alta incidência de polidactilia (dedos ou pés extras) é comum. Da mesma forma, na ilha do Pacífico de Pingelap, cerca de cinco por cento da população é daltônica.
Assim, se o único macho sobrevivente tiver a doença celíaca genética, que o impede de comer glúten, é seguro assumir que grande parte da nova raça humana teria uma dieta sem carboidratos. Outras doenças hereditárias, como a anemia falciforme, poderiam devastar a nova população.
“Há uma razão pela qual nós temos leis contra o incesto”, diz Jeff Wall, professor assistente de epidemiologia e bioestatística na Universidade da Califórnia, San Francisco. Toda vez que temos uma criança, diz Wall, há uma chance de as coisas poderem dar errado geneticamente. Essa possibilidade aumenta substancialmente se tiverem menos indivíduos geneticamente diversos para acasalarem.
“Se o mundo inteiro for fundado por duas pessoas, você teria que ter sorte na loteria genética, muitas vezes,” diz Wall, e as chances dessa loteria não são boas. Uma mudança súbita no ambiente pode extinguir os dois sobreviventes humanos antes de uma única criança nascer. Mesmo que se evite o conflito externo, seus genes podem combinar de uma maneira que seus filhos tenham uma condição cardíaca congênita, que, sem cuidados médicos, provavelmente seria o fim para todos eles. Estas restrições genéticas são tão extremas que Wall duvida que a humanidade iria sobreviver mais do que um par de gerações.
Ainda assim, vale a pena tentar. Nosso mundo merece terminar da mesma forma que começou, com um “bang”.
FONTE: curioso.blog.br/post/duas-pessoas-preencher-terra-novamente/
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