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domingo, 9 de março de 2014

UM ARSENAL PARA VENCER A ESTERILIDADE

A mais importante de todas as técnicas é a fertilização in vitro, que inclui a fertilização propriamente dita à implantação. No entanto, outras técnicas podem ser combinadas de acordo com o tipo de esterilidade do casal.Os médicos podem aumentar a quantidade das células sexuais (com amadurecimento assistido e transplante de citoplasma), facilitar a implantação (através do hatching) e escolher os embriões mais aptos se desenvolver (por meio de biópsia de embriões). FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV): É a mãe de todas as técnicas. Nela, os óvulos são removidos do ovário da mulher e fertilizados com espermatozóides em laboratório. Os embriões resultantes são implantados no útero da mãe. A técnica é utilizada em cerca de 70% dos procedimentos de reprodução assistida. Em geral, a mulher toma drogas que estimulam a ovulação para aumentar o número de óvulos disponíveis. 1- Os óvulos são removidos dos ovários e colocados numa placa de Petri (prato de laboratório); 2- Os espermatozóides são misturados aos óvulos na placa. Os óvulos e espermatozóides são incubados em laboratório por um período de 1 a 3 dias; 3- Os embriões resultantes são implantados no útero da mãe com ajuda de uma finíssimo cateter, inserido através da vagina. TRANSFERÊNCIA INTRATUBÁRIA DE GAMETAS (GIFT): Nesse procedimento, os óvulos são removidos dos ovários e colocados diretamente nas trompas de Falópio, onde a fertilização acontece de forma natural, quase que imediatamente após a coleta. O procedimento, porém, é cada vez menos usado porque exige anestesia geral para a retirada dos óvulos, feita com laparoscopia. Responde por menos de 5% dos procedimentos. HATCHING ASSISTIDO O objetivo dessa técnica é facilitar a fixação do embrião no útero. Para que o embrião se implante no útero, é preciso o rompimento da zona pelúcida (a membrana externa do embrião), que costuma ocorrer no estágio de blastócito. Nesse processo, o rompimento é feito com uma solução ácida ou laser. Ainda não realizado em todas as clínicas. INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDE (ICSI): Usado desde de 1992, esse método foi considerado revolucionário e o primeiro a ajudar homens com problemas de fertilidade, como aqueles com poucos espermatozóides ou espermatozóides defeituosos. No procedimento, um espermatozóide é injetado diretamente no óvulo para obter a fertilização. O embrião resultante é implantado no útero.Cerca de 15% dos procedimentos de reprodução assistida nos EUA são ICSI. 1- Um espermatozóide é selecionado de uma amostra de sêmen com uma pipeta de injeção 7 vezes mais fina do que um fio de cabelo; 2- Em seguida, o espermatozóide é injetado no citoplasma do óvulo; 3- Doze horas depois começa a divisão celular do futuro embrião; 4- A transferência de no máximo 4 embriões por tentativa é feita de 3 a 5 dias após a aspiração dos óvulos TRANSPLANTE DE CITOPLASMA: Os médicos injetam parte do citoplasma do óvulo de uma mulher jovem saudável no óvulo de uma mulher com problemas de ovulação. Acredita-se que pode aumentar as chances de desenvolvimento do embrião, dando a mulheres mais velhas, por exemplo, chances de terem de um filho com os próprios óvulos. TRANSPLANTE DE NÚCLEO: É a mais nova e também a mais polêmica das técnicas porque envolve a transferência de material genético de um óvulo para outro. Neste método, os médicos transferem o núcleo do óvulo de uma mulher mais velha ou com defeitos na ovulação para outro óvulo, de uma doadora saudável, cujo núcleo foi removido. LIMPEZA DO EMBRIÃO: Também chamado de toalete de embrião. Faz-se o mesmo procedimento do hatching e através da incisão aspira-se com um fino cateter fragmentos de células, considerados detritos, que podem prejudicar o desenvolvimento do embrião. BIÓPSIA DE EMBRIÃO: a técnica permite detectar anomalias cromossômicas nos embriões, fazendo com que apenas os saudáveis sejam implantados. Detecta, por exemplo, as síndromes de Down, Edward, do cromossomo X frágil, além de hemofilia (pela identificação do sexo). 1- Com ajuda de uma pipeta, retira-se um blastômero (umas das células embrionárias) de um embrião no estágio de 6 a 8 células; 2- O blastômero é analisado num microscópio de fluorescência, que permite a visualização de anomalias nos cromossomos, assim como a identificação do sexo. AMADURECIMENTO ASSISTIDO: Outro procedimento que visa amadurecer os óvulos e espermatozóides imaturos em laboratório. É válido para pessoas cujas células sexuais não chegam à maturidade. Cientistas estudam ainda a possibilidade de amadurecer tecido de ovários em laboratório, o que pode aumentar a qualidade dos óvulos. FONTE: OGLOBO

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