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terça-feira, 15 de abril de 2014

ESTUDO DESCOBRE QUE FINGIR ORGASMO NÃO DÁ CERTO

Segundo uma nova pesquisa, não há razão alguma em fingir satisfação na cama, uma vez que são grandes as chances de o parceiro sexual saber diferenciar quando a mulher, por exemplo, está tendo um orgasmo real ou está apenas simulando. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, também chegou à conclusão de que homens e mulheres são igualmente perspicazes na hora de identificar os níveis de satisfação sexual de seus parceiros. Realizado pela doutoranda Erin Fallis, com o auxílio das professoras Uzma Rehman e Christine Purdon, do Departamento de Psicologia da Universidade de Waterloo, o estudo publicado na revista científica “Archives of Sexual Behavior” identificou a comunicação sexual e a capacidade de reconhecer emoções no parceiro como fatores importantes na identificação da satisfação sexual do parceiro. “Descobrimos que, em média, homens e mulheres têm percepções bastante precisas e imparciais sobre a satisfação sexual de seus parceiros”, explica Fallis. “Também constatamos que ter uma boa comunicação sobre questões sexuais ajudou os participantes a entender melhor a satisfação sexual de seus parceiros. Por outro lado, mesmo se não havia muita comunicação sexual entre o casal, eles podiam ser bastante precisos na percepção da satisfação do parceiro na cama, se ele ou ela fosse capaz de ler emoções bem”. O estudo foi realizado envolvendo 84 casais, que fizeram parte de um estudo maior sobre funcionamento e satisfação sexuais. Fallis separou os casais, pediu a cada um dos participantes que preenchesse um relatório sobre os seus níveis de comprometimento, satisfação com o relacionamento, satisfação sexual, comunicação sexual e que mensurassem suas capacidades de reconhecimento de emoção. Como resultado, os pesquisadores concluíram que casais em um relacionamento sexual desenvolvem o que os psicólogos chamam de um “script sexual”, que forma as diretrizes para sua atividade sexual. “Com o tempo, o casal vai desenvolvendo suas rotinas sexuais”, conta Fallis. “Acreditamos que ter a capacidade de medir com precisão a satisfação sexual de cada um ajuda os parceiros a desenvolverem scripts sexuais que ambos gostem. Especificamente, ser capaz de dizer se seu parceiro está sexualmente satisfeito auxilia as pessoas a decidirem se elas desejam continuar com a rotina atual ou tentar algo novo”, completa. Além de identificar fatores importantes para estabelecer e manter uma relação sexual saudável, as conclusões do estudo podem ajudar a mudar um estereótipo comum em nossa cultura, de que mulheres e homens têm dificuldade em se comunicar e compreender um ao outro. “O próximo passo da pesquisa é analisar os impactos de ter mais ou menos percepção quanto à satisfação sexual do parceiro ao longo do tempo em relacionamentos de longo prazo”, diz Fallis. “Esperamos que essa compreensão mais precisa da satisfação sexual do parceiro tenha impactos positivos e reflita em uma melhor satisfação para ambos. Estamos ansiosos para testar essa ideia”, conclui. No entanto, a pesquisa canadense se focou em casais que estão em um relacionamento sério. E quanto a relações mais iniciais ou as noites de sexo casual? Uma pesquisa realizada em parceria entre a Universidade Temple, na Filadélfia, e a Kenyon College, em Ohio, ambas nos Estados Unidos, mostrou que algumas mulheres fingem orgasmos para tentar entrar no clima e, na sequência, realmente atingem o prazer sexual de fato. Ou seja, disfarçar um orgasmo pode até ser um modo de atingi-lo de verdade. Segundo Erin Fallis e seus colegas, porém, se seu parceiro sexual realmente conseguir identificar bem suas emoções, ele saberá que o clímax não é verdadeiro. FONTE: Bustle, Time, Eureka Alert

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