“Ao longo dos últimos anos, temos visto isso em estudos com animais”, diz Marco Loggia, que liderou a equipe do MGH. “Mas, esta é a primeira vez que temos provas de que o método funciona da mesma forma em humanos, e é um grande passo à frente.”A magnitude destes resultados se estende para além da ciência. Muitos pacientes com dor crônica são erroneamente vistos por médicos e pela sociedade em geral como maníacos por remédios ou hipocondríacos. Sem um exame de sangue ou biomarcadores para a dor, eles lutam e sofrem céticos através de tratamentos de tentativa e erro. Esta validação visível de que a dor dos pacientes é real irá percorrer um longo caminho para aliviar o estigma. Mas, isto é apenas um começo. Agora que podemos ver a ativação da dor crônica, as empresas farmacêuticas deverão ser ativas com experimentos clínicos na busca por tratamentos novos e inovadores. “A dor pode ser revertida”, diz Loggia. “Em 5 a 10 anos, nós podemos potencialmente ter uma pílula para fazer exatamente isso.” fonte: curioso.blog.br/post/varredura-cerebral-dor-literalmente/
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domingo, 16 de agosto de 2015
UM NOVO TIPO DE VARREDURA CEREBRAL PODE VER A DOR LITERALMENTE
Nada causa mais sofrimento aos americanos do que a dor crônica. É o maior problema de saúde, afetando a vida de 100 milhões de adultos – mais do que as doenças cardíacas, câncer e diabetes combinados. E esse número, de acordo com um relatório do Instituto de Medicina, de 2011, não inclui as crianças com dor, os veteranos de guerra com lesões devastadoras, ou pessoas em lares de idosos.
No entanto, apesar de a dor crônica ser a principal razão de os americanos receberem benefícios por incapacidade, ela ainda é uma das aflições menos compreendidas. Os cursos de medicina ensinam aos médicos quase nada sobre ela, gastando uma média de nove horas sobre o tema ao longo de quatro anos. O governo federal americano destina absurdamente poucos dólares para pesquisas: 4 dólares por ano para cada pessoa com dor contra 2562 dólares para cada pessoa com HIV/AIDS. Uma grande razão para a falta de recursos é que não há maneira objetiva de confirmar que a dor existe.
A boa notícia, finalmente, é que os cientistas do Massachusetts General Hospital (MGH), em Boston, apresentaram um novo método de exploração cerebral que permite aos médicos verem a dor crônica em detalhes requintados, pela primeira vez. A técnica, uma fusão de TEP (tomografia por emissão de pósitrons) e RM (ressonância magnética), identifica claramente que um paciente está sofrendo, e oferece uma maneira muito melhor para diagnosticar a dor crônica. Nos experimentos, as varreduras nos pacientes iluminaram áreas do cérebro correspondentes ao local do corpo que doía.
O novo método produziu imagens dramáticas que mostram a forma como as células da glia – que são derivadas do sistema imunológico, mas vivem no sistema nervoso – são ativadas em pacientes com dor crônica, elevando a transmissão de sinais de dor para o cérebro.
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