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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Anticoncepcional faz mulheres escolherem homens errados


Anticoncepcionais podem bagunçar a capacidade de a mulher farejar um parceiro compatível, descobriu um novo estudo.
O odor masculino é um fator crítico na decisão final da mulher a respeito de um homem, dizem os pesquisadores. Isso ocorre porque sob a fragrância floral da mulher ou o bodum de um homem o corpo envia moléculas aromáticas que indicam compatibilidade genética.
Complexos de genes chamados Major histocompatibility complex (MHC) estão envolvidos na resposta imunológica e outras funções do corpo e os melhores parceiros são aqueles que possuem estes complexos mais diferentes do seu. O estudo revela, no entanto, que quando a mulher toma a pílula ela prefere homens com MHC de odores similares.
Os genes MHC emitem substâncias que avisam o corpo se uma célula é nativa ou invasora. Quando os indivíduos com diferentes genes MHC tem filhos suas crianças podem reconhecer uma quantidade maior de células invasoras, tornando-as mais adaptadas.
Estudos anteriores também sugerem que casais com MHC diferentes são mais satisfeitos e tem maior chance de serem fiéis aos seus parceiros. O oposto também é verdade com casais de MHC parecido mostrando menor satisfação e com olhos mais “safados”.
“Similaridade de MHC pode não apenas levair problemas de fertilidade nos casais”, disse o pesquisador principal Stewart Craig Roberts, psicólogo evolucionista da Universidade de Newcastle na Inglaterra, “mas pode finalmente levar ao fim das relações quando a mulher deixa de usar a pílula contraceptiva, pois a percepção de odor cumpre um papel significante em manter a atração entre parceiros”.
Aromas sensuais
O estudo envolveu 100 mulheres com idades entre 18 e 35 anos que escolheram seis aromas de homens que mais gostaram. Elas foram testadas desde o começo do estudo quando nenhuma das participantes estava tomando contraceptivo e três meses depois que 40 das voluntárias tinham começado a tomar a pílula mais de dois meses antes.
Para aquelas que não usaram anticoncepcionais os resultados não mostraram preferências significativas entre odores MHC similares ou não. Quando as mulheres começaram a tomar a pílula suas preferências de odor mudaram. Estas mulheres tinham muito mais chance de preferir odores com MHC similar ao seu do que as demais.
“Os resultados mostraram que as preferências da mulher que começa a tomar contraceptivo mudaram em relação aos homens com odores geneticamente similares”, disse Stewart.
Estado de grávida
A teoria baseada em estudos realizados nos anos 90 é que o corpo da mulher que toma anticoncepcional se torna hormonalmente grávida (a razão pela qual a mulher não ovula), e durante este estado ela não teria razão para buscar um parceiro.
“Quando a mulher está grávida não há pressão para a seleção [de parceiros], evolutivamente falando, para ter preferência por odores geneticamente dissimilares”, disse Stewart. “E se houver qualquer pressão ela recairia sobre os parentes, que seriam mais similares geneticamente, porque eles as ajudariam a cuidar do bebê.”
Portanto a pílula coloca o corpo da mulher em um estado pós-emparceiramento, mesmo quando ela está disponível.
“A pílula está, em efeito, espelhando uma mudança natural, mas em um momento inadequado”.

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