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segunda-feira, 6 de abril de 2009

CRESCE O NÚMERO DE ENFARTES EM MULHERES

Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) revela que o número de enfartes em mulheres aumentou 46% em dez anos. Para esse levantamento, foi utilizado os dados das internações hospitalares pagas pelo SUS. As principais causas de mortalidades na população brasileira são as doenças cardiovasculares, mas esse número aumentou muito nos últimos anos.
Entre 1997 e 2007, o número de mulheres enfartadas cresceu de 15.672 para 22.910. Esse aumento se deve a vários fatores, entre eles a mudança de estilo de vida das mulheres.
Hoje, a mulher, além de trabalhar em casa, muitas vezes sustenta o lar. O estresse, que antes era característica mais freqüente nos homens, agora também afeta as mulheres.
A diminuição do nível de estrogênio, que ocorre depois da menopausa, também é outro fator de risco. Mais alarmante que dos casos é a constatação de que as mulheres têm menos chance de sobreviver aos ataques do que os homens. Isso porque, nelas, os sinais de enfarte são menos visíveis.
Quando chegam ao hospital, muitas mulheres já estão num estado bem avaançado do enfarte. Isso ocorre devido às características femininas mesmo. Nos homens, os sinais são mais claros, como forte dor no peito, dormência e vômitos. Já nas mulheres, muitas vezes, as manifestações se restringem a forte dor no estômago e leve dormência. É necessário ficar atenta a esses pequenos sinais. Quanto mais rápido o atendimento, maior a chance de sobrevivência.
O enfarte é causado pelo estilo de vida. Se você tem pressão e colesterol altos, leva uma vida sedentária, fuma, bebe e está acima do peso, seu risco aumentam expressivamente.

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