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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
NOVO DISPOSITIVO PERMITE DETECTAR PLUTÔNIO MILITAR
Os cientistas russos vão realizar, já este ano, testes de um aparelho especial que permite detetar a produção de plutônio de qualidade militar, comunicam os mídia da Rússia. O dispositivo permite verificar as informações obtidas por peritos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O aparelho nunca será “induzido em erro”, ou seja, nunca se enganará ou falhará na execução dessa tarefa. O trabalho de reatores será seguido por uma partícula elementar – o neutrino, conhecido por ser extremamente leve (alguma centena de vezes mais leve que o elétron). A existência do neutrino foi predita teoricamente em 1930 pelo físico austríaco Wolfgang Pauli.
Nos finais do século XX, os físicos do Instituto Kurchatov terão avançado algumas ideias acerca do seu emprego, admitindo que o neutrino fosse capaz de diagnosticar o trabalho de reatores nucleares. Eis o que revelou à Voz da Rússia o conselheiro do diretor do Centro Nacional de Pesquisas Instituto Kurchatovsky, Andrei Gagarinsky:
“Há já décadas que os cientistas do nosso instituto, investigando o neutrino em reatores nucleares de Krasnoyarsk, onde se produzia plutônio, chegaram à conclusão de ser possível identificar, desse modo, as características de reatores atômicos. Semelhantes pesquisas se desenvolvem em escala internacional com base em instalações caras e muito complicadas. O projeto mais conhecido é o de Borexino, na Itália, de que participam os físicos russos.
As pesquisas relacionadas com o neutrino estão sendo levadas a cabo também nos EUA e no Japão. Peritos dizem que, medindo a corrente de nêutrons, se pode acompanhar o ciclo inteiro de funcionamento do reator em causa, desde a carga de novo combustível até a descarga do combustível utilizado. Assim, se pode saber em que potência trabalha o reator e, o que é mais importante, quanto plutônio foi produzido.
Segundo disse em entrevista à Voz da Rússia o investigador sênior do Centro de Segurança Internacional junto do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais, Piotr Topychkanov, tais engenhos poderão ser instalados nos locais mais vulneráveis – nos portos marítimos, terminais ferroviários e em autoestradas. O novo sistema ajudará a prevenir o vazamento e o transporte de materiais nucleares.
“A questão tem vindo a ganhar vulto nos países em que está em causa o armazenamento de materiais nucleares. Temos constatado a apreensão geral com as questões da segurança nuclear no Paquistão e na Índia. No caso de vazamento, tais materiais podem vir a ser utilizados por terroristas, inclusive no território da Rússia. Esta ameaça se mantém e os nossos cientistas procuram preveni-la por meio de tecnologias modernas, prevendo o uso de neutrino”.
De acordo com a mesma fonte, a AIEA, responsável pela não disseminação de tecnologias nucleares militares, não conta com uma rede de meios de identificação técnica. Seus especialistas se contentam com as informações procedentes de outros países, incluindo os relatórios sobre o funcionamento de instalações nucleares ou recorrem a dados fornecidos por serviços de inteligência nacionais.
“No que tange aos programas nucleares do Iraque, África do Sul e Israel, a AIEA beneficia de informações prestadas por centros de inteligência de outros países. A AIEA é, sem dúvida, uma prestigiosa instituição internacional que fornece dados ao CS da ONU. Este último, por seu turno, emite resoluções e toma decisões sobre a introdução de sanções. Todavia, a informação ao dispor da AIEA tem de ser verificada”.
Dessa forma, a tecnologia de controle por meio do neutrino será capaz de prevenir a proliferação de tecnologias nucleares militares, não permitindo que a AIEA seja usada com objetivos políticos. O dispositivo peculiar a ser testado por cientistas russos dará a possibilidade de pôr à prova vários tipos de informação nessa área importante.
fonte: http://portuguese.ruvr.ru/
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