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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CONHEÇA A INVENÇÃO QUE FECHA FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO EM 15 SEGUNDOS

Para parar uma hemorragia, é preciso pressionar o local ferido. Pensando nisso, um grupo de veteranos de guerra, cientistas e engenheiros do estado norte-americano do Oregon desenvolveu um dispositivo que utiliza pequenas esponjas médicas para parar a hemorragia de ferimentos de bala em impressionantes 15 segundos. Hemorragias são a principal causa de morte no campo de batalha. Quando um soldado é baleado, médicos usam gaze para estancar o sangramento, contudo, é difícil aplicar pressão direta em um ferimento com vários centímetros de profundidade. Além disso, ainda que torniquetes impeçam o sangue de jorrar de um braço ou perna feridos, eles não fazem diferença quando as lesões são na pélvis ou no ombro. Pesquisadores tiveram uma ideia relativamente simples para solucionar esse problema que coloca tantas vidas em risco – pequenas esponjas XStat, desenvolvidas pela empresa RevMedX Oregon, que se expandem e vedam um ferimento de bala em qualquer parte do corpo.
A equipe utilizou uma esponja feita a partir de polpa de madeira e revestida com quitosana, uma substância antimicrobiana que é obtida em cascas de camarão e ajuda na coagulação do sangue. Para garantir que nenhuma das minúsculas esponjas seja deixada no interior do corpo de alguém acidentalmente, os cientistas acrescentaram marcadores em forma de X que tornam cada uma delas visível em uma imagem de raio-X.
As esponjas trabalham rápido: em apenas 15 segundos, se expandem para preencher toda a cavidade da ferida, criando pressão suficiente para parar um sangramento intenso. E como as esponjas se agarram a superfícies úmidas, elas não são empurradas de volta para fora do corpo por causa do fluxo sanguíneo. Os pequenos objetos são injetados dentro da ferida com o auxílio de uma seringa, o que lhes permite chegar o mais próximo possível da artéria rompida. Os desenvolvedores afirmam que se inspiraram em uma espuma utilizada para consertar pneus, mas é inegável que o procedimento lembra um absorvente interno feminino. A RevMedx recebeu US$ 5 milhões (cerca de R$ 10 mi) do Exército dos Estados Unidos para desenvolver o XStat, e atualmente espera pela aprovação da Administração de Drogas e Alimentos do país para poder comercializá-la. Ainda que tenha chamado atenção dos militares, tal tecnologia poderia muito provavelmente fazer a diferença também para a vida cotidiana. Por exemplo, o Setor de Saúde e Ciência da Universidade do Oregon ganhou uma bolsa no ano passado para estudar como o invento pode ser usado para parar o sangramento pós-parto. FONTE:O nosso jornal

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