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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

AS 5 TÁTICAS PARA UM SUPERCORAÇÃO

Ano novo. O verão bomba. A vida também. Em janeiro, impera o clima de curtição – você quer sair mais, namorar mais, festejar mais, certo? Este também é o mês em que você esbanja vontade para emplacar melhorias no trabalho, no relacionamento, na rotina. Para fazê-las reais, já e ao longo do ano, ter boa saúde é condição indispensável. Você precisa estar com o coração forte. Por isso, tratamos de garimpar, e aqui expor, as estratégias cada vez mais certeiras que a ciência vem traçando tanto para evitar problemas como parar tratar um coração já capenga. Infarto, insuficiência coronariana, arritmia cardíaca Pesquisas aperfeiçoaram o que já se sabia sobre isso. Confira os cinco pontos-chave dessa evolução para turbinar sua saúde cardiovascular e aproveitar ao máximo este verão, o ano inteiro e todos os próximos. 1. SUA MATEMÁTICA Ponto de partida: mensure o risco Nos últimos cem anos, cientistas buscaram prever a ocorrência de doenças cardíacas usando certos números. O chamado Escore de Framinghan, por exemplo, é um algoritmo que leva em conta idade, pressão sanguínea, colesterol e outros fatores que provocam, ou agravam, problemas no coração. Some a regra moderna: amplie a equação O Framinghan não considera histórico familiar, estilo de vida e índice de massa corporal (IMC). Segundo pesquisa no periódico britânico BMC Medicine, cerca de um terço das panes cardíacas acontece com pessoas consideradas de baixo risco por modelos comuns de previsão. “Framinghan é ferramente extra: não substitui dados familiares, exame clínico e avaliação isolada ou combinada de outros fatores de risco – tabagismo, sedentarismo”, diz Maranhão. Tenha hábitos saudáveis e faça check-ups todo ano. “Verifique pressão (para ver o funcionamento dos vasos sanguíneos), colesterol (o tipo LDL pode entupir artérias), triglicérides (gorduras que prejudicam artérias), glicemia (taxa de açúcar no sangue)”, recomenda. “Quem tem problemas em tais índices, ou histórico de doença cardíaca, deve fazer check-up a cada seis meses.” 2. SUA MALHAÇÃO Ponto de partida: treinos intervalados Natação, corrida… Esportes aeróbicos são ótimos ao coração. Ainda mais com momentos de alta intensidade (você atinge 90% ou mais da sua frequência cardíaca máxima) intercalados com períodos de repouso (passivo ou ativo): isso aumenta, com o tempo, a eficiência do seu coração. Após fazer esses treinos intervalados, os participantes de um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine melhoraram a força de contração cardíaca que impulsiona o sangue em 23%; e o volume máximo de oxigênio no pulmão (VO2 máximo), ou seja, o fôlego, em 17%. “Alguém com VO2 máximo alto tende a possuir menor risco de desenvolver doenças metabólicas e cardíacas”, diz Conrad Earnest, diretor de biologia do exercício do Centro Pennington de Pesquisa Biomédica (EUA). Exemplos de treino intervalado: nadar tiros de 100 metros e descansar 30 segundos entre eles; alternar um minuto de corrida na potência máxima com um minuto de trote. Some a regra moderna: levante peso Conquiste benefícios cardíacos adicionais pondo um programa de resistência junto da rotina aeróbica. Segundo estudo no Journal of Strength and Conditioning Research (EUA), o levantamento de peso pode melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo, o que reduz a carga de trabalho do coração. Na musculação, aposte no treino em circuito (fazer uma série de cada exercício em sequência sem pausas – você descansa um pouco após completar um ou mais circuitos desse), alternando grupos musculares. “Com uma atividade muscular quase contínua, você eleva a frequência cardíaca e agrega vantagens ao coração”, afirma José Kawazoe Lazzoli, cardiologista de Petrópolis (RJ) e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Mais: aumentar seus músculos auxilia a diminuir o colesterol e o peso – massa magra em repouso gasta mais energia que gordura em repouso. 3. SEU ESTADO DE ESPÍRITO Ponto de partida: despache o estresse O emprego que faz você trabalhar 60 horas por semana pode mandá-lo para o topo da carreira – e também ao pronto-socorro. Segundo artigo no jornal internacional Stress, pesquisadores mediram o nível do hormônio do estresse, o cortisol, em amostras de cabelo de 56 homens já hospitalizados por ataques do coração e de 56 homens hospitalizados por outros motivos. Resultado: as vítimas de pane cardíaca tinham o nível de cortisol um terço maior. “Tensões emocionais ainda elevam a adrenalina e a noradrenalina (hormônios também ligados ao estresse), favorecendo a contração das artérias e a formação de coágulos sanguíneos”, afirma Mário Maranhão, consultor da MH. Se você anda estressado demais, considere engatar mudanças na vida. Para começar: “Tire férias de verdade, passe um tempo sem ler e-mails e invista em seus hobbies preferidos”, sugere Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. Some a regra moderna: lime tristeza também Pesquisadores da Universidade Washington (EUA) concluíram que ficar deprimido aumenta o risco de problemas no coração mais que a genética favorável a eles. “A depressão eleva de duas a quatro vezes a chance de ter um ataque cardíaco”, afirma Maranhão. Fazer esporte e sair com os brothers ajuda você a se livrar de uma depressão leve. Se ela for pesada, procure um terapeuta para ajudá-lo. 4. SEU CARDÁPIO Ponto de partida: coma fibras Aveia, cevada e psílio também ajudam a reduzir o nível do colesterol ruim (LDL). Cevada e aveia contêm betaglucanas, fibras solúveis que evitam que o LDL seja absorvido e vá para o sangue. O psílio, encontrado em cereais e suplementos, faz o organismo excretar mais ácido biliar – e o LDL é convertido nesse fluido digestivo. Some a regra moderna: beba tomate Pessoas que beberam um copo e meio de suco de tomate e comeram duas colheres (sopa) de ketchup por dia, durante três semanas, reduziram os níveis de LDL em cerca 8,5%, segundo pesquisa no British Journal of Nutrition. Mas se ligue: escolha ketchups e sucos de tomate com baixo teor de sal, pois o sódio pode elevar a pressão sanguínea. 5. SUA MEDICAÇÃO Ponto de partida: Faça exame de sangue A prescrição de comprimidos de estatina é padrão para reduzir colesterol. Em pessoas com risco de doenças cardíacas, eles podem diminuir a chance de ataque do coração em até 30%, segundo o British Medical Journal. Para decidir se o paciente deve usar as pílulas, muitos médicos pedem o exame de sangue que mede a proteína C reativa ultrassensível: o organismo fabrica mais dela quando há inflamação, que é causada pelo acúmulo de placas nas artérias – e o colesterol pode ser o culpado disso. “Hoje, doenças crônicas – como as do coração – são consideradas doenças inflamatórias”, explica Maranhão. Portanto, esse exame de sangue também deve constar no seu check-up. Some a regra moderna: confirme na tomografia O colesterol, no entanto, nem sempre é a única razão da inflamação. Artrite ou sinusite, por exemplo, também podem causá-la no interior do corpo. Se você tem níveis elevados de LDL e de proteína C reativa ultrassensível, cogite com seu médico fazer uma tomografia computadorizada. O exame permite ver, em detalhes, se o acúmulo de placas nas artérias é de fato o problema – e se a prescrição de estatinas é mesmo necessária. O que seu peito está dizendo* Quando ele emite estes alertas, é melhor ir ao pronto-socorro Dor aguda É no centro do peito e às vezes se irradia à mandíbula e aos membros superiores. Pode indicar infarto ou pericardite, inflamação da capa protetora do coração. Aperto intermitente Sensação de pressão no peito que vai e volta e piora com esforço físico. Pode ser angina – bloqueio moderado nas artérias que levam sangue ao coração. Aperto súbito e intenso Difere do anterior por ser muito mais forte – e, por vezes, vir junto a suor excessivo e náusea. Pode significar a manifestação inicial de uma doença coronária e caracterizar um infarto. Ou uma doença da aorta, refluxo, gastrite e esofagite. FONTE: MENSHEALTH

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