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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
O QUE ACONTECERIA SE ERRADICÁSSEMOS TODAS AS DOENÇAS INFECCIOSAS?
Você talvez já tenha ouvido que a raça humana parou de evoluir, e que a civilização está deixando a nossa raça mais fraca, por que os indivíduos que seriam eliminados pela seleção natural continuam vivos e passam adiante seu DNA.
Já sabemos que a evolução continua agindo na raça humana. Mas, e sobre o enfraquecimento da raça? Será que as vacinas e remédios que temos estão deixando nossa espécie mais fraca, ou degenerando?
A seleção natural ainda está entre nós?
Você já pensou em um mundo sem doenças infecciosas? Nenhum vírus ou bactéria que matasse pessoas, fossem jovens ou velhos, e que todo mundo gozasse de boa saúde, no que tange a este aspecto da nossa vida? Nem HIV, nem gripe suína, nem HPV, nem tuberculose, nem nenhuma destas doenças que tem ceifado vidas desde sempre.
Segundo o epidemiologista matemático de Universidade Princeton (EUA), Nim Arinaminpathy, a eliminação de todas as doenças infecciosas talvez não fosse uma coisa completamente positiva, mas também não seria o fim do Homo sapiens.
O professor de microbiologia e imunologia da Universidade de Columbia (EUA), Vincent Racaniello, afirma que durante milhões de anos as doenças têm eliminado os membros mais fracos, mas no ocidente, pelo menos, o ser humano já é um tipo de animal “artificial“, já que existem muitas maneiras de interferir quando alguém fica doente. Caso contrário, veríamos as pessoas morrerem, enquanto a seleção natural favoreceria quem tivesse um sistema imune mais robusto. Só que a imunidade natural não é uma coisa essencial, segundo ele.
Não só isto: muitas doenças poderiam ser erradicadas sem que houvesse perda de robustez evolucionária. Por exemplo, não há nenhuma indicação que a influenza tenha algum papel na evolução humana, por que as pessoas que falecem de influenza geralmente são velhas, e para uma doença ter impacto evolucionário, ela tem que ceifar a vida dos mais geneticamente ‘fracos’ antes que eles tenham a chance de passar seu DNA adiante.
Por outro lado, a malária atinge os mais jovens, matando crianças com sistemas imunes fracos, mas esta sobrevivência do mais apto não é desejável – existem lugares na África onde a malária é tão séria que há crianças que estão quase que constantemente doentes, saindo de uma infecção para outra, em um ciclo contínuo. São crianças que não conseguem estudar ou mesmo aprender, e não conseguem ter uma vida produtiva. Erradicar a malária aumentaria os níveis de educação nos países onde ela é endêmica, e a produtividade das pessoas. O mesmo pode ser dito da AIDS.
Em outras palavras, as doenças resultam em pobreza. E mesmo que a erradicação de doenças como malária, tuberculose, AIDS e outras pragas tropicais implique em um aumento de população em áreas onde as taxas de natalidade já são altas e há crises de alimentação, estes problemas serão bem mais fáceis de lidar em uma sociedade sem doenças.
Mas ainda existe uma questão em aberto. Será que as viroses e outras doenças não ajudaram de alguma forma o crescimento e desenvolvimento do nosso metabolismo, ou mesmo nossos órgãos? Os cientistas não têm certeza sobre isso.
Recentemente, descobrimos que a consequência do uso dos antibióticos é que quando você se livra das bactérias boas nos intestinos, começa a desenvolver doenças autoimunes, como alergias. E ainda não estamos tão avançados na compreensão das viroses. “O que as viroses fazem por nós?”, questiona Racianello.
Mesmo assim, podemos sobreviver com alergias, e com algumas viroses benignas que pegam carona em nossos corpos e podem estar servindo a um outro papel, que não entendemos direito ainda. Será que um mundo em que os bebês estão permanentemente imunes contra a gripe, resfriado, HPV e tudo o mais será realmente melhor?
Como sempre, devemos ter cuidado com o que desejamos. Livrar o mundo das doenças pode ser uma coisa boa na maior parte dos aspectos, “mas existem perguntas interessantes que surgem quando você começa a arranhar a superfície das doenças”, conclui Arinaminpathy.
FONTE: MSNBC
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