Postagens populares
-
Desde a adolescência até a meia-idade ou um pouco mais somos capazes de nos reproduzir. O sexo tem um papel importante em nossa cultura; nós...
-
Da adolescência à menopausa, a menstruação faz parte da vida de toda mulher. É sinal de saúde na fase reprodutiva. Sua ocorrência é resultad...
-
Há algum tempo, a revista “Super Interessante” publicou uma matéria a respeito das piores dores do mundo. O método para medir a intensidade ...
-
Os tubarões são, talvez, as criaturas que mais aterrorizam as pessoas em todo o mundo. Sua temível aparência, tamanho grande e seu ambiente ...
-
De acordo com especialistas, cerca de 75% das mulheres terão pelo menos uma vez a infecção ao longo da vida. A doença é causada por um fungo...
-
As tempestades elétricas Numa tempestade elétrica, as nuvens de tempestade estão carregadas como capacitores gigantes no céu. A parte superi...
-
Segundo os médicos, ela não é tão preocupante quanto a bacteriana. Consiste numa inflamação da membrana chamada meninge, que reveste o siste...
-
O que a maioria das pessoas sabe sobre esteróides é que eles fazem os músculos crescerem e que eles fazem mal à saúde. Tanto que as ligas es...
-
Quem nunca sonhou em ser astronauta para um dia poder fazer uma viagem espacial? Até hoje, as imagens do homem chegando à Lua encantam inúme...
-
Nós não somos os primeiros habitantes da Europa. Quase tudo o que nos ensinaram sobre a história antiga está (deliberadamente) errado. Ass...
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
CIENTISTAS DESCOBREM QUE CÂNCER DE PULMÃO PODE SE OCULTAR DURANTE 20 ANOS
O câncer de pulmão pode ficar dormente por mais de 20 anos antes de se tornar mortal, o que pode ajudar a explicar por que uma doença que mata mais de 1,5 milhão de pessoas por ano em todo o mundo é tão persistente e difícil de tratar.
Dois periódicos que detalham a evolução do câncer de pulmão revelam como, após uma falha genética causadora da doença "muitas vezes devida ao fumo", as células do tumor desenvolvem numerosas novas mutações silenciosamente, tornando partes diferentes do mesmo tumor geneticamente únicas.
Quando os pacientes ficam doentes o bastante para serem diagnosticados com o câncer, seus tumores terão percorrido diversas fases evolucionárias, fazendo com que seja extremamente difícil que qualquer medicamento específico surta efeito.
As descobertas mostram a necessidade premente de detectar o câncer de pulmão antes que tenha se transmutado em múltiplos clones malignos.
"O que não tínhamos conseguido entender antes é por que este é o imperador de todos os tipos de câncer e uma das doenças mais duras de tratar", disse Charles Swanton, autor de uma das monografias do Instituto de Pesquisa de Londres da instituição de caridade Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha.
"Anteriormente, não sabíamos o quão heterogêneos estes tipos de câncer de pulmão em estágio inicial eram".
O câncer de pulmão é o mais fatal do mundo, matando estimadas 4.300 pessoas por dia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 85% dos pacientes têm câncer de pulmão de células não-pequenas (NSCLC, na sigla em inglês), o tipo analisado nos dois estudos.
Para chegar a uma compreensão plena da doença, os dois grupos de cientistas britânicos e norte-americanos analisaram a variabilidade genética em diferentes regiões dos tumores pulmonares removidos em cirurgias e desvendaram como as falhas genéticas haviam se desenvolvido ao longo do tempo.
O que eles descobriram foi um período de latência extremamente alto entre as mutações iniciais e os sintomas clínicos, que acabaram surgindo depois que falhas novas e adicionais desencadearam o crescimento acelerado da doença.
No caso de alguns ex-fumantes, as falhas genéticas iniciais que despertaram seu câncer remontavam a um consumo de cigarros de duas décadas antes. Mas estas falhas se tornaram menos importantes ao longo do tempo, e mutações mais recentes foram causadas por um novo processo controlado por uma proteína chamada APOBEC.
A pesquisa foi publicada no periódico científico Science.
Ramaswamy Govindan, da Escola de Medicina da Universidade Washington, que não esteve envolvido com os estudos, disse que uma compreensão melhor de tais alterações genéticas é crucial para se desenvolver tratamentos mais eficazes.
Também existe a esperança de uma nova geração de drogas imunoterápicas que podem fortalecer a capacidade do sistema imunológico para detectar e combater tumores, o que poderia se aplicar especialmente ao câncer de pulmão.
Além de medicamentos melhores, outro desafio é encontrar maneiras mais eficazes de se detectar o câncer de pulmão antes que ele desenvolva as múltiplas falhas genéticas que mais adiante desencadeiam o crescimento e a disseminação de tumores.
Atualmente se utiliza a tomografia computadorizada, mas quando um nódulo está grande o suficiente para ser visualizado já pode contar com um bilhão de células cancerígenas geneticamente diversas.
FONTE: http://zip.net/bypRvl
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário