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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
RISCO DE GRAVIDEZ COMEÇA JÁ AOS 30 ANOS,DIZEM PESQUISADORES
Segundo um novo estudo do Instituto Karolinska, em Estocolmo (Suécia) e da Universidade de Bergen (Noruega), mulheres que demoram para ter filhos podem entrar em uma “zona de risco” de problemas já nos seus trinta e poucos anos – muito antes do que se pensava anteriormente.
No pico de fertilidade (entre as idades de 17 e 25 anos), uma mulher sexualmente ativa tem 20% a 25% de chances de engravidar por mês. Aos 32 anos, a sua fertilidade começa a diminuir e, aos 40, cai pela metade. Nessa idade, ela também tem um maior risco de aborto espontâneo, complicações na gravidez, diabetes gestacional e defeitos de nascimento.
Vários fatores afetam esses números, mas, no geral, a diminuição natural da quantidade de óvulos conforme as mulheres envelhecem é a causa que mais contribui para o declínio da sua fertilidade.
Agora, a nova pesquisa afirma que o risco de problemas, como bebês prematuros e natimortos, aumenta em até 20% para as mulheres com somente 30 a 34 anos, em comparação com quem tem um filho em seus vinte e tantos anos.
Mães de primeira viagem normalmente são informadas de que estão em alto risco de complicações somente se tiverem mais de 35 anos. No entanto, Ulla Waldenström, que liderou o estudo, disse: “Para nossa surpresa, encontramos um aumento absoluto no risco de efeitos negativos sobre os resultados da gravidez na faixa etária de 30 a 34, independentes dos efeitos do tabagismo e excesso de peso, que, quando combinados, conduzem a um risco ainda maior”.
O novo dado é importante porque, na sociedade atual, com a introdução da pílula anticoncepcional e o aumento da educação e de oportunidades de carreira para as mulheres, mais e mais delas estão adiando ter filhos até depois dos trinta.
A equipe de Waldenström analisou dados de cerca de um milhão de mães na Suécia e na Noruega. Os cientistas compararam os resultados de gravidez em mães com mais de 30 anos e mães de 25 a 29 anos, todas do primeiro filho. Os resultados mostraram que, para as mulheres em seus trinta e poucos anos, havia um risco um quinto maior de dar à luz prematuramente – durante 22 a 31 semanas de gravidez – ou ter um natimorto.
Tabagismo e excesso de peso aumentaram os riscos de nascimento prematuro, morte fetal e mortalidade neonatal para o mesmo nível que o de mulheres com idades entre 35 a 39 anos.
“Para as mulheres, individualmente, o risco é pequeno, mas para a sociedade em geral, haverá um número significativo de complicações ‘desnecessárias’ para muitas mulheres que têm filhos logo após os 30. Biologicamente, o melhor momento [para ter um filho] é provavelmente entre os 20 e 30 anos”, explica Waldenström.
Segundo a pesquisadora, para mulheres que querem ter mais de um filho, a idade do primeiro é importante. Waldenström argumenta que o efeito fisiológico do envelhecimento do útero e da placenta provavelmente é a causa das taxas mais altas de complicações.
FONTE:DailyMail
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
OS LIMITES DE SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM
Em situações extremas na natureza, o ser humano pode morrer por pelo menos sete motivos: de sede, de fome, de calor, de frio, por ficar muito tempo sem respirar e por estar submetido aos efeitos de grandes altitudes ou profundidades. Na ilustração ao lado, apresentamos o que acontece com nosso organismo quando ele passa por cada um desses perrengues. Para calcular cada limite, consideramos um ser humano sedentário, de 1,70 metro e 70 quilos, sem equipamentos de proteção. O homem não nasceu para experiências radicais, mas mesmo assim podemos nos adaptar a várias situações. "Para desempenhar suas atividades em variadas condições, nosso organismo modifica processos que regulam a pressão dentro dos vasos, o volume de água, a temperatura corporal e a oferta de oxigênio e nutrientes", diz o fisiologista cardiovascular Ruy Ribeiro de Campos Júnior, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Não é de hoje que o homem testa seus limites. Uma experiência célebre aconteceu em 1862, quando o balonista Henry Coxwell e o médico James Glaisher, ambos ingleses, atingiram uma altitude entre 8 850 metros e 11 mil metros (não há dados precisos) a bordo de um balão. Lá em cima, onde o oxigênio é rarefeito, Glaisher ficou temporariamente cego e desmaiou. Quando viu que ia apagar também, Coxwell fez o balão descer em segurança. O médico tomou um baita susto, mas se recuperou.
Listamos 7 situações radicais e a reação do corpo a cada uma delas:
1-SEDE:
LIMITE - Quatro dias sem água;
RECORDE - Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou sete dias sem beber nada no deserto do Arizona, nos Estados Unidos;
O QUE ACONTECE - Nosso corpo tem cerca de 40 litros de água. Se perder entre 15% e 25% disso, as células murcham e o sangue fica viscoso, dificultando o trabalho do coração. Resultado: tonteiras, fadiga, inconsciência e, no fim, morte.
2-PROFUNDIDADE:
LIMITE - 3 metros (na água, para uma pessoa não treinada);
RECORDE - Em outubro do ano passado, o francês Loic Leferme desceu a 171 metros em apnéia (sem respirar). Com cilindros de oxigênio, o recorde é de 313 metros;
O QUE ACONTECE - A pressão comprime principalmente o tórax e os órgãos internos. O coração tem dificuldade para bombear o sangue e os pulmões ficam amassados. Isso sem falar da falta de oxigênio.
3-FRIO:
LIMITE - Com roupas leves, até -5 ºC;
RECORDE - Em setembro do ano passado, o holandês Wim Hof ficou 1 hora e 8 minutos dentro de uma caixa em contato com gelo;
O QUE ACONTECE - O corpo consome mais energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa (o normal é 36,5 ºC). Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder menos calor para o ambiente, o sangue fica mais denso e o coração bate mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração pára de bater.
4-RESPIRAÇÃO:
LIMITE - Três minutos sem respirar;
RECORDE - Em dezembro do ano passado, o alemão Tom Sietas teria prendido o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. A marca ainda depende de confirmação;
O QUE ACONTECE - Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos.
5-CALOR:
LIMITE - Cerca de 50 ºC (temperatura ambiente);
RECORDE - Não há registro preciso;
O QUE ACONTECE - Sensores localizados na pele enviam sinais para o cérebro, onde fica o hipotálamo, que funciona como um termostato. Ele dá o comando para produzir suor e resfriar o corpo. Para isso é preciso usar a água do organismo. Quando está muito quente, ela acaba rápido e a temperatura interna dispara. Se a febre passar de 42 ºC, os neurônios começam a pifar.
6-ALTITUDE:
LIMITE - Acima de 3 mil metros, uma pessoa não aclimatada pode passar mal
RECORDE - Em 1978, os austríacos Peter Habeler e Reinhold Messner atingiram pela primeira vez o topo do Everest (8 850 metros) sem oxigênio suplementar
O QUE ACONTECE - Quanto maior a altitude, menos oxigênio. Acima de 6 mil metros, o alarme é disparado por células quimiorreceptoras, localizadas nas carótidas (duas artérias do pescoço) e na aorta. Para compensar a falta de ar, elas aceleram a respiração.
7-FOME:
LIMITE - 20 a 30 dias sem comer;
RECORDE - Em dezembro de 2004, o carioca Erikson Leif ficou 51 dias, 22 horas e 30 minutos sem comer. Ele começou o jejum com 103 kg e terminou com 78,5 kg;
O QUE ACONTECE - Cai a taxa de glicose no sangue. Sem combustível, o corpo consome as gorduras. Depois, avança sobre as proteínas. A inanição altera a pressão arterial, detona órgãos internos e causa desmaios.
Consultoria: Fadlo Fraige Filho, professor da Faculdade de Medicina do ABC; Ruy Ribeiro de Campos jr., professor de Fisiologia Cardiovascular da Unifesp; Dalva Poyares e Luciano Ribeiro Jr., neurologistas do Instituto do Sono da Unifesp; Ricardo Vivacqua, especializado em medicina hiperbárica
FONTE:MUNDOESTRANHO
QUANTA INFORMAÇÃO O CÉREBRO PODE ARMAZENAR?
Os especialistas afirmam que não há uma resposta exata para essa pergunta. "É impossível comparar o cérebro do homem a uma máquina, porque a quantidade de informações que guardamos não pode ser quantificada. Quem falar em números estará mentindo", diz o neurologista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ao longo da evolução, o cérebro humano aumentou de tamanho e aprimorou suas funções, mas a capacidade de armazenar e recordar fatos é um enigma não totalmente desvendado pela ciência. E esse mistério vem de longe. No século 4 a.C., o filósofo grego Platão comparava a memória a uma lâmina riscada, que mantinha a impressão até ser apagada pelo desgaste do tempo, e Aristóteles pensava que era o coração quem controlava as lembranças. Hoje, sabe-se que o cérebro é quem retém as informações e as divide em dois tipos principais de memória.
A primeira, de curto prazo, armazena apenas de seis a sete itens - como nomes ou números de telefones - por pouquíssimo tempo, às vezes, por segundos. A segunda, de longo prazo, mantém assuntos de destaque ou dados que precisamos lembrar sempre. "Recordamos com mais facilidade algo que associamos a um contexto ou que tenha importância emocional", diz o psicólogo Orlando Bueno, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na memória de longo prazo, as lembranças que podem ser descritas por palavras - como o pedido de um chefe ou o endereço da namorada - ficam guardadas na memória explícita. Outra parte, a implícita, é responsável por tarefas automáticas como ler, escrever ou passar as marchas do carro sem pensar antes. A memória parece uma habilidade infalível, mas o fato é que quando lembramos de algo nunca reconstruímos a cena com fidelidade.
"O cérebro guarda apenas fragmentos do que aconteceu e, na hora de montar o quebra-cabeça das lembranças, contam as emoções e a maneira como a pessoa percebeu o fato ocorrido. Quem tem memória é o computador. O que nós temos é uma vaga lembrança", afirma o neurofisiologista Luiz Eugênio Mello, também da Unifesp.
DEPÓSITO DE LEMBRANÇAS: Divisão de tarefas na nossa cabeça agiliza a memorização.
1. Dentro do cérebro humano, a primeira estrutura a receber novas informações é o tálamo. Ele atua como um filtro da atenção: se você estiver conversando com alguém em um ambiente barulhento, o tálamo bloqueia os ruídos que não interessam para que sua atenção se mantenha apenas nas informações da conversa
2. Por meio de impulsos nervosos, a informação recebida é transmitida à região onde ela será processada, o córtex, que é uma espécie de casca do cérebro, com partes específicas para identificar estímulos de todos os sentidos. Se a pessoa com quem você está conversando aponta para um gato estranho, por exemplo, a área do córtex responsável pela visão é que vai informar que se trata de um bichano de cor verde, digamos. Depois de reconhecer o estímulo, o córtex envia a informação para o hipocampo
3. O hipocampo é o manda chuva da memória, que seleciona o que vai ser armazenado. Se for novidade, ele guarda. Se não, joga fora e descarta a informação. O que ele julgar que deva ser armazenado é enviado de volta para o córtex. Lá, cada pedaço da informação filtrada fica guardada em uma região aleatória. Se você acaba de disputar uma partida de basquete com alguns amigos, o horário em que foi o jogo vai para um lugar, as pessoas com quem você estava para outro e o local onde tudo ocorreu para uma terceira área
4. Enquanto o hipocampo trabalha, outra estrutura, a amígdala, dá o brilho emocional às nformações, ajudando a destacar o que é mais marcante para nós. Se você estacionar o carro na rua e tomar uma multa, a amígdala dará mais valor a essa cena e a informação de que você não pode parar ali ficará bem viva na sua memória. Já aquela fórmula de raiz quadrada dos tempos de escola também fica guardada, mas, se você já se formou, ela fica meio "empoeirada" e é difícil de ser lembrada porque você não precisa mais dela no dia-a-dia
5. Tanto as informações com brilho emocional e sempre à mão, como as empoeiradas e mais escondidas, ficam armazenadas no córtex. Para recordá-las, outra região-chave do cérebro entra em cena, o lobo frontal. Toda vez que é preciso lembrar algo, os impulsos nervosos do lobo frontal transmitem perguntas ao hipocampo: Qual era a letra daquela música? Com quem você a ouviu? Tudo, enfim, que ajude a recriar o quebra-cabeças do fato ocorrido
6. Como o hipocampo guardou tudo, só ele sabe onde estão os fragmentos que compõem a cena completa. É ele quem cruza as informações, reconstruindo a cena, como, por exemplo, a música que você estava ouvindo quando conheceu alguém especial. Mas pode não ser uma reconstituição fiel, pois o estado emocional e a percepção de cada um influi no modo como armazenamos e como lembramos das coisas
PARA NÃO ESQUECER,3 dicas que ajudam a refrescar a memória:
- Relacione o que você quer lembrar com a imagem de um lugar. Você pode imaginar, por exemplo, que seu cérebro é uma casa. Guarde o número de telefone de alguém dentro da cozinha, ou uma data especial em um dos dormitórios. Parece estranho, mas ajuda
- Agrupe as informações importantes em uma seqüência temporal, algo que tenha começo, meio e fim. O cérebro gosta de estruturas que mantenham o ritmo e que possuam algumas repetições, como as poesias. Não é à toa que estudantes decoram fórmulas matemáticas com mais facilidade por meio de músicas
- Não sobrecarregue e nunca confie demais na sua memória. Você pode até se desapontar com essa dica, mas ela é a mais importante de todas! Para lembrar dos fatos e dos compromissos essenciais, use sempre uma agenda e não se esqueça de consultá-la quando precisar
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
QUAL É A TEMPERATURA DO ESPAÇO?
Depende de que parte do espaço estamos falando. Em geral, funciona assim: quanto mais próximo dos astros, maior a temperatura. Outro fator que pesa é a presença de matéria: o calor pode ser retido por ela. À medida que o espaço vai ficando vazio, a temperatura cai. No vácuo total (ausência de matéria), a temperatura despenca para até 272 ºC negativos, 1 grau acima do zero absoluto. "É como medir a temperatura mínima do espaço. Não há local mais frio que esse. São regiões vazias e afastadas de corpos aquecidos", diz o astrônomo Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Para ter uma idéia da friaca, a menor temperatura já registrada na Terra foi de 89,2 ºC negativos, na Antártida. Já no espaço interestelar, em que não chega a reinar o vazio absoluto (há gases, grãos e poeira), a temperatura varia. No topo da atmosfera terrestre, por exemplo, a temperatura é algo em torno de 27 ºC. "Mas isso não significa que o espaço acima da atmosfera esteja nessa temperatura. Na verdade, ele é frio, mas um corpo nessa região que seja iluminado pelo Sol pode atingir essa temperatura. Na escuridão, a temperatura cairia muito", afirma Picazzio. Já na Lua, que não tem atmosfera, as temperaturas variam muito: com o Sol a pino, a superfície do satélite passa os 100 ºC e cai, durante a noite, para -150 ºC.
ENTRANDO NUMA FRIA
Distância das estrelas e presença de matéria influem na temperatura média dos planetas.
SOL
A temperatura da parte do Sol que é visível da Terra, a fotosfera (uma camada fina, brilhante e bem definida, considerada sua superfície), é de 5 500 ºC, mas algumas estrelas podem passar de 50 000 ºC. No interior do Sol, no entanto, a coisa esquenta: o calor chega a 15 milhões de graus!
PLANETAS SÓLIDOS
Nossa querida Terra é mantida aquecida graças à atmosfera e suas cinco camadas. A radiação solar e sua interação com o solo terrestre definem o calor que faz por aqui. Cerca de 47% do calor emitido pelo Sol é absorvido pela Terra. Os outros planetas sólidos do sistema solar são Mercúrio, Vênus e Marte.
ESPAÇO INTERPLANETÁRIO
No espaço entre os planetas ou entre as estrelas, há pouca matéria, composta sobretudo de gases e poeira espacial. O ar é rarefeito e, apesar de a temperatura poder chegar a cerca de 27 ºC no espaço entre a Terra e a Lua, por exemplo, a sensação que teríamos lá (sem vestimenta especial) seria de frio, porque as poucas moléculas ali existentes não são suficientes para transferir uma quantidade significante de calor à nossa pele ou às naves que circulam no espaço
PLANETAS GASOSOS
Sem superfície sólida, o material gasoso simplesmente fica mais denso de acordo com a profundidade, podendo chegar ao estado líquido. Compostos sobretudo de hidrogênio e hélio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além de não terem matéria sólida, estão mais distantes do Sol, o que faz o calor ser coisa rara por lá. Só nas camadas mais profundas eles são quentes
FRIO ABSOLUTO
Formada por uma nuvem de gás e poeira, a nebulosa de Bumerangue registra temperatura de 272 ºC negativos (1 kelvin), só 1 grau acima do zero absoluto. Ao que parece, ela é o lugar mais frio do Universo, mas o mistério ainda não foi totalmente desvendado. A nebulosa fica em Centauro, uma das constelações da Via Láctea, no hemisfério sudeste celestial, a 5 000 anos-luz da Terra.
FONTE: MUNDOESTRANHO
RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS PODE CAUSAR DESASTRE APOCALÍPTICO
O aumento de bactérias resistentes a antibióticos não é nenhuma novidade – só no ano passado, diversos alertas foram feitos por médicos e especialistas, e até pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre a iminente crise de infecções resistentes a drogas que pode acabar com a medicina moderna.
Agora, a diretora-médica da Inglaterra, Dame Sally Davies, afirmou que essa crise é comparável à ameaça do aquecimento global para nossa sociedade. Como existem poucos antibióticos para substituir os remédios que estão ficando comprometidos, no futuro, uma cirurgia de rotina pode se tornar mortal devido à ameaça de infecção.
Segundo os especialistas, este é um problema global que precisa de muito mais atenção.
Os antibióticos têm sido uma das maiores histórias de sucesso na medicina. No entanto, as bactérias são inimigos fácil e rapidamente adaptáveis que encontram novas maneiras de burlar as drogas.
Há crescentes relatos de resistência em cepas de E. coli, tuberculose e gonorreia nas enfermarias de hospitais de todo o mundo. Hoje em dia, só há um antibiótico útil para tratar a gonorreia.
“Podemos nunca ver o aquecimento global – o cenário apocalíptico atual é que, quando eu precisar de um novo quadril daqui 20 anos, morrerei de uma infecção de rotina porque nós não temos mais antibióticos funcionais”, argumenta Sally Davies.
“Não há um mercado para fazer novos antibióticos, de modo que, conforme essas bactérias se tornam resistentes, o que fariam naturalmente, mas que estamos acelerando por causa da forma como os antibióticos são usados, não haverá novos remédios”, explica.
MEDIDAS URGENTES
Se ninguém fizer nada, a Organização Mundial de Saúde prevê que o mundo caminhará para uma “era pós-antibióticos”, no qual “muitas infecções comuns não terão mais uma cura e, mais uma vez, matarão”.
“Esse é um assunto muito sério. Precisamos prestar mais atenção a ele. Precisamos de recursos para a vigilância, recursos para lidar com o problema e para obter informações públicas”, afirma Hugh Pennington, microbiologista da Universidade de Aberdeen (Escócia).
As empresas farmacêuticas estão ficando sem opções. “Temos de estar cientes de que não vamos ter novos remédios milagrosos, porque simplesmente não há nenhum”, alerta.
Enquanto os cientistas não descobrem uma solução para esse problema, as pessoas podem fazer a parte delas especialmente não tomando antibióticos sem ser absolutamente necessário. O uso desses medicamentos em casos desnecessários faz com que diversas variedades de bactérias se tornem resistentes aos antibióticos modernos.
FONTE:BBC
COMO UM SATÉLITE FICA EM ÓRBITA?
O segredo para que esses objetos permaneçam no espaço, girando ao redor da Terra, é o "empurrão" dado pelos foguetes que colocam os satélites em órbita. Depois de subir ao espaço, um estágio propulsor acelera o satélite a uma velocidade que não seja tão pequena para que ele caia na Terra nem tão grande para que ele escape da gravidade do planeta. "Se a velocidade for aplicada corretamente, o satélite tenta se afastar continuamente da Terra em direção ao espaço, mas ao mesmo tempo é puxado de volta pela gravidade. O resultado é como se ele estivesse sempre caindo, mas sem tocar a superfície do planeta, descrevendo uma trajetória circular ao redor do globo", afirma o engenheiro Petrônio Noronha de Souza, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No infográfico ao lado, mostramos o princípio que mantém os satélites no ar, elucidado ainda no século 17 pelo físico e matemático inglês Isaac Newton.
Objetos só giram a partir de uma altitude de cerca de 300 km
1. A velocidade é o elemento-chave para pôr um satélite em órbita. Se for impulsionado a uma velocidade muito baixa, ele cai logo, "puxado" pela gravidade da Terra.
EXEMPLO - Se a velocidade de impulso for de, digamos, 10 km/h, ele cai depois de percorrer apenas 687 metros no espaço.
2. Se a velocidade com que se atira o objeto for maior, ele irá cair cada vez mais longe. Mas, se o impulso não for suficiente para o satélite dar uma volta na Terra, ele não estará em órbita.
EXEMPLO - Se a velocidade de impulso for de 10 000 km/h, ele se choca com a superfície depois de percorrer 754 quilômetros no espaço
3. Agora, sim, nosso satélite entrou em órbita. No nosso exemplo, ele está a 300 km da superfície. Se for menos do que isso, a atmosfera é mais densa e a resistência do ar "breca" o movimento do satélite
EXEMPLO - O impulso ideal para o satélite entrar em órbita a 300 km de altitude é de 27 800 km/h
TIPOS DE ÓRBITAS- Três maneiras de vigiar o planeta:
1- CIRCULAR EQUATORIAL OU INCLINADA:
ALTITUDE - de 300 a 1.000 km;
APLICAÇÃO - Meteorologia e experimentos científicos;
VELOCIDADE - 27.800 km/h;
2- POLAR:
ALTITUDE - 800 km;
APLICAÇÃO - Mapeamento;
VELOCIDADE - 26.800 km/h;
3- GEOESTACIONÁRIA (SEMPRE SOBRE O MESMO PONTO):
ALTITUDE - 35.786 km;
APLICAÇÃO - Telecomunicações (TV);
VELOCIDADE - 11.070 km/h (a mesma da Terra);
FONTE: MUNDOESTRANHO
COMPOSTO QUÍMICO DA CARNE VERMELHA PODE CAUSAR DOENÇA CARDÍACA
Um novo estudo da Clínica de Cleveland (EUA) diz que uma substância química encontrada na carne vermelha ajuda a explicar por que comer muito bife, carne moída e bacon é ruim para o coração.
Segundo os pesquisadores, a carnitina é processada por bactérias no intestino. Isso dá início a uma cadeia de eventos que resultam em altos níveis de colesterol e no aumento do risco de doenças cardíacas.
Nutricionistas advertem que pode haver riscos para as pessoas que tomam suplementos de carnitina.
O ESTUDO
Essa não é a primeira vez que um estudo sugere que a ingestão regular de carne vermelha pode ser prejudicial para a saúde. No Reino Unido, o governo não recomenda comer mais do que 70g de carne vermelha ou processada por dia, o equivalente a duas fatias de bacon.
Gordura saturada e a maneira como a carne processada é preservada eram vistas como as culpadas que mais contribuíam para problemas cardíacos. No entanto, a nova pesquisa mostrou que existem ainda outros fatores.
“O colesterol e a gordura saturada da carne vermelha magra não são tão altos, então há outra coisa contribuindo para o aumento do risco cardiovascular”, explicou o pesquisador Dr. Stanley Hazen.
Experiências com ratos e pessoas mostraram que as bactérias no intestino podem “comer” carnitina. Ela foi transformada em um gás, que foi convertido no fígado para uma substância química chamada TMAO.
Na pesquisa, TMAO foi fortemente relacionada com o acúmulo de depósitos de gordura nos vasos sanguíneos, o que pode levar a doenças cardíacas e morte.
“TMAO é muitas vezes ignorada. Pode ser um resíduo, mas está influenciando significativamente o metabolismo do colesterol e levando a seu acúmulo”, disse o Dr. Hazen. “Os resultados do estudo apoiam a ideia de que menos carne vermelha é melhor”.
Victoria Taylor, nutricionista da Fundação Britânica do Coração, disse: “Embora os resultados não signifiquem necessariamente uma mudança nas recomendações existentes, nos deram um bom lembrete para pensarmos sobre fontes alternativas de proteína caso as pessoas comam regularmente uma grande quantidade de carne vermelha ou processada”.
Catherine Collins, nutricionista do Hospital St George, disse que, apesar de ser um argumento muito persuasivo, a ingestão de duas porções de carne vermelha semanais não acarreta em risco cardíaco. “Mas, se você é vegetariano ou vegano, saiba que há um risco potencial de tomar L-carnitina, lecitina, colina ou suplementos de betaína na tentativa de afastar o declínio cognitivo ou melhorar o metabolismo da gordura. Se os resultados do estudo forem confirmados, esses suplementos danificam as artérias mais do que trazem benefícios à saúde”, afirmou.
POSSÍVEIS PRÓXIMOS PASSOS
As novas descobertas levantaram a ideia de usar um iogurte probiótico para alterar o equilíbrio de bactérias no intestino.
Em tese, uma redução do número de bactérias que se alimentam de carnitina levaria a consequente redução dos riscos de saúde da carne vermelha.
Este é um potencial foco para um estudo futuro, já que é improvável que as pessoas parem de comer tanta carne vermelha – ainda mais porque uma simples picanha de 140g já ultrapassa a ingestão diária recomendada.
O estudo foi publicado na revista Nature Medicine.
FONTE:BBC
VEGETARIANOS VIVEM MAIS DO QUE QUEM COME CARNE
Pesquisadores da Califórnia (EUA) analisaram as dietas de 73 mil frequentadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o chamado Estudo da Saúde Adventista, e descobriram que aqueles que não consomem carne têm um risco de morte 12% menor em comparação aos outros.
“Certas dietas vegetarianas estão associadas a reduções em todas as causas da [morte], bem como algumas causas específicas, incluindo doença cardíaca, doença renal, mortes relacionadas ao sistema endócrino e morte relacionada a outras doenças, como diabetes”, disse o pesquisador Dr. Michael Orlich, especialista em medicina preventiva na Universidade de Loma Linda, em Loma Linda, Califórnia.
A grande questão que fica é por quê. Infelizmente, o estudo não foi desenhado para responder isso. Orlich observou: “Reduções de carne na dieta vegetariana podem ser parte da razão, mas também pode ser devido a maior quantidade de alimentos de origem vegetal”. Por fim, também é possível que os vegetarianos levem vidas mais saudáveis no geral.
Para o estudo, os pesquisadores usaram um questionário para avaliar os padrões alimentares e escolheram homens e mulheres que aderiram a uma das cinco dietas: não vegetarianos, semi-vegetarianos (comem carne ou peixe não mais do que uma vez por semana); pesco- vegetarianos (consome frutos do mar); ovo-lacto-vegetarianos (inclui produtos lácteos e ovos) e vegans, que não comem qualquer produto de origem animal.
Durante o tempo do estudo, que durou mais de cinco anos, 2.570 pessoas morreram. Os vegetarianos eram cerca de 12% do grupo com menor probabilidade de morrer de qualquer causa do que os consumidores de carne. E a vantagem de sobrevivência parecia ser mais forte nos homens do que nas mulheres.
Além disso, os pesquisadores notaram que os vegetarianos tendem a ser mais velhos (com uma expectativa de vida maior) e mais educados, a realizar mais atividade física e menos propensos a beber álcool ou fumar do que os carnívoros.
O estudo também não identificou qual o tipo de dieta vegetariana fornece o maior benefício de sobrevivência, porque foram comparadas apenas com dietas não vegetarianas, e não umas com as outras.
A equipe de pesquisadores agora planeja examinar os padrões de consumo de alimentos observados em cada dieta vegetariana. “Queremos ver o que eles comem mais ou menos, e, em seguida, investigar o efeito sobre a mortalidade ou associada a alimentos específicos, que representam a maior parte desta associação aparente. É a falta de carne a grande questão, ou é a quantidade de alimentos de origem vegetal a responsável?”, disse Orlich.
A nutricionista Nancy Copperman disse que a fibra em dietas vegetarianas pode ser o que está conduzindo a este traço de maior sobrevivência. “Não são apenas frutas e legumes, mas todos os tipos de fibras [incluindo grãos integrais] que parecem realmente reduzir os riscos à saúde”, disse ela. “O novo estudo empurra a literatura que estamos construindo sobre o impacto que os grãos integrais, frutas e vegetais pode ter sobre a saúde”.
Já Rebecca Solomon, nutricionista no Mount Sinai Medical Center, em Nova York (EUA), observou que as dietas à base de plantas podem ser benéficas apenas se forem feitas com atenção e dedicação. “Você precisa ter certeza de que tem um bom equilíbrio de nutrientes, apesar da omissão de alguns ou de todos os produtos de origem animal”, acrescentou.
O que ocorre, segundo ela, é que alguns vegetarianos podem exagerar nos carboidratos e gorduras, o que pode levar ao ganho de peso e problemas de saúde associados. “Meu conselho geral é que você não precisa ser um vegetariano para melhorar sua saúde e expectativa de vida. Comer proteínas magras, como aves e peixes, e seguir alguns dos princípios da dieta mediterrânea, que inclui quantidades generosas de legumes, frutas e cereais integrais, sem carne vermelha pode ser muito benéfico”, explica.
Para uma vegan obstinada como Stephanie Prather, 45, no entanto, a notícia pode vir sem nenhuma surpresa. Ela não come nenhum produto animal há mais de dois anos, e chegou a mudar de carreira no meio do caminho para se tornar um chef de pastelaria vegana. Não só ela se sentiu melhor, como perdeu cerca de 20 quilos desde que excluiu todos os produtos de origem animal de sua dieta.
A recente pesquisa segue um outro estudo britânico divulgado em janeiro, o qual mostrou que os vegetarianos tinham cerca de um terço menos risco de hospitalização ou morte por doença cardiovascular do que as pessoas que consumem carne regularmente.
O estudo incluiu 45 mil pessoas da Inglaterra e da Escócia, sendo um terço vegetarianos. Segundo os resultados, estes tinham uma chance 32% menor de serem hospitalizados ou morrerem de doença cardíaca. Eles também apresentavam menor pressão arterial e níveis de colesterol mais baixo do que os não vegetarianos.
FONTE:WebMD
MULHERES BUSCAM PARCEIRO IGUAL AO PAI
Um novo estudo reforça as ideias de Sigmund Freud e seu Complexo de Édipo – que, na versão feminina, também pode ser chamado de Complexo de Electra. A descoberta de que as fêmeas realmente tendem a preferir parceiros que se assemelham fisicamente a seus pais pode fazer com que o velho ditado de que “as mulheres se casam seus pais” também seja verdade.
No estudo, publicado na revista Evolution, os pesquisadores usaram um modelo de computador para mostrar que os animais que procuram por parceiros com traços físicos de seus pais tendem a ter mais filhos do que aqueles sem a preferência paterna. “Porque um pai foi, por definição, bem sucedido no jogo do acasalamento, procurar machos com características semelhantes é uma boa estratégia para encontrar bons parceiros”, explica Tucker Gilman, biólogo evolucionista da Universidade de Manchester (Inglaterra) e co-autor do estudo.
“A ideia é que, se uma fêmea tem uma estratégia de base genética que a faz procurar por companheiros que são semelhantes ao seu pai, então ela possui a vantagem de ser mais capaz de escolher genes mais apropriados”.
PREFERÊNCIA GENÉTICA
O modelo, entretanto, pode não necessariamente se aplicar para o acasalamento humano, embora algumas pesquisas tenham sugerido que os seres humanos escolhem os parceiros de uma forma semelhante a outros animais.
Os cientistas sabem há muito tempo que os animais muitas vezes moldam suas preferências sexuais com base no comportamento de animais que observaram na infância, um processo conhecido como imprinting sexual. Por exemplo, aves pequenas que viram um pássaro com penas coloridas presas às suas cabeças em um estudo buscaram por esse visual em potenciais parceiros quando, cresceram mesmo que na verdade essas penas coloridas não existam na natureza. Algumas espécies de peixe e de aranha também mostram evidências de imprinting sexual.
Há uma grande discussão entre os biólogos se os seres humanos também apresentam essa característica ou não. De acordo com algumas pesquisas recentes, sim: algumas apontaram que as mulheres gostam de homens que se parecem com o seu pai e os homens preferem mulheres que se assemelham à sua mãe.
Gilman e diversos alunos do ensino médio desenvolveram um modelo em laboratório no qual vários organismos escolheram companheiros sexuais. Algumas fêmeas tinham genes que as levaram a preferir companheiros que tinham certos traços físicos de seu pai, enquanto outras tinham pouca (ou nenhuma) preferência desse tipo.
Em seguida, a equipe deixou os organismos simulados “se reproduzirem” por milhões de gerações.
Como resultado, eles descobriram que as fêmeas com fortes preferências paternas tendem a superar as que não preferem indivíduos parecidos com seus pais. Com o tempo, uma forte preferência por “sósias” do pai surgiu na população.
O estudo, no entanto, não menciona a preferência dos machos por fêmeas similares à sua mãe, o caso trágico de Édipo. As atenções se voltaram apenas às fêmeas.
PAIS: CASOS DE SUCESSO
“Escolher alguém que se parece com o pai é provavelmente uma boa estratégia, porque os pais têm um histórico comprovado: eles, no mínimo, acasalaram com sucesso uma vez, o que já é mais do que muitos homens de uma determinada população”, explica Gilman.
Quanto maior a semelhança física entre dois animais são, maior a probabilidade de eles possuírem os mesmos genes. A procura de semelhanças físicas em comparação com pais poderia, portanto, fornecer um atalho para a escolha de companheiros de qualidade.
“Os resultados são consistentes com trabalhos anteriores”, afirma Maria Servedio, bióloga evolucionista da Universidade da Carolina do Norte (EUA) – que não esteve envolvida no estudo. Servedio chegou a resultados semelhantes utilizando uma versão mais simples do modelo. “Ainda assim, testar o modelo na natureza seria difícil”, completa.
Comprovar que este imprinting sexual também funciona no caso de seres humanos seria ainda mais complicado.
“Sabemos que, em muitos casos, a forma como escolhemos companheiros é similar à maneira como a qual os animais fazem essa escolha”, diz Gilman. “Agora, se eventualmente nós também compartilhamos dessa forma de impriminting sexual, é uma grande questão em aberto”.
[LiveScience]
POR QUE AS PESSOAS SE ACOMODAM EM RELACIONAMENTOS INFELIZES?
Um novo estudo da Universidade de Toronto (Canadá) descobriu que o medo de ficar solteiro é um fator decisivo para que pessoas se contentem com menos do que gostariam em relações entre homens e mulheres. Os resultados foram publicados na edição de dezembro do “Journal of Personality and Social Psychology”.
“Aqueles com os medos mais fortes de ficarem solteiros estão disposto a se contentar com pouco em seus relacionamentos”, afirma a principal autora do estudo, Stephanie Spielmann, pós-doutoranda do Departamento de Psicologia da Universidade de Toronto. “Às vezes eles ficam em relacionamentos que não os fazem felizes, e às vezes querem namorar pessoas que não são muito boas para eles”. A cientista ainda acrescenta: “Agora entendemos que a ansiedade das pessoas a respeito de serem solteiras parece desempenhar um papel fundamental neste tipo de comportamento não saudável”.
Os pesquisadores avaliaram várias amostras de adultos norte-americanos, compostas por alunos de graduação da Universidade de Toronto e membros da comunidade do Canadá e dos EUA. As amostras incluíram uma ampla gama de idades.
“Em nossos resultados, vemos homens e mulheres que têm preocupações semelhantes sobre estarem sozinhos, que levam a comportamentos de enfrentamento semelhantes, contrariando a ideia de que apenas as mulheres lutam com um medo de ficarem solteiras”, explica o coautor Geoff MacDonald, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Toronto. “A solidão é uma experiência dolorosa, tanto para homens quanto para mulheres, por isso não é de estranhar que o medo de ficar solteiro pareça não ter discriminações com base no gênero”.
FONTE:Medical Xpress
O ÁCIDO MAIS FORTE DO MUNDO
É o fluorantimônico, cuja acidez supera a mais alta encontrada na natureza:o ácido sulfúrico a 100%. A mistura do fluorídrico com pentafluoreto de antimônio é considerada a mais forte entre os superácidos e foi criada para reagir com materiais que outros não dão conta. A concentração de um ácido é medida por meio da quantidade de íons do tipo H+, que iniciam as reações químicas com outras substâncias. O fluorantimônico tem 20 quintilhões de vezes mais íons que o sulfúrico, porém, apesar desse “poder”, ele não é capaz de corroer tudo – já que a corrosão não depende da força, mas da interação química das substâncias. Uma coisa, porém, é certa: quando a corrosão ocorre, os danos são irreversíveis.
Conheça os ácidos puros mais perigosos e descubra qual deles causa mais estrago
ÁCIDO FLUORÍDRICO (Hf):Como reage com vidro e metal, tem que ser armazenado em parafina ou em polímeros, como o teflon.
PET: Ataca o plástico, que ganha umaspecto aquoso.
AÇO: Quanto mais diluído, mais forte é a reação. Transforma o aço em gás e líquido.
VIDRO: Concentrado, pode superar 100ºC e ferver o vidro derretido.
CORPO HUMANO: Causa queimaduras.Diluído, pode penetrar na pele, dissolvendo os ossos.
ÁCIDO SULFÚRICO (H2So4):O mais popular dos ácidos é usado na indústria e na produção de fertilizantes.
PET: A venda é controlada pela Polícia Federal. Concentrado acima de 40%, derrete o plástico.
AÇO: Forma uma camada de ferrugem que impede que a corrosão continue.
VIDRO: Não reage.
CORPO HUMANO: Concentrado acima de15%, causa queimaduras graves e a desidratação dos tecidos.
ÁCIDO NÍTRICO(HNo3):Ataca boa parte dos metais, menos os preciosos. Misturado à glicerina e ao ácido sulfúrico, forma o explosivo nitroglicerina.
PET: Aquecido à 90ºC, faz o material virar líquido.
AÇO: O material fica diluído na solução aquosa do ácido.
VIDRO: Não reage.
CORPO HUMANO: Causa queimaduras e pode reagir com apele – formando uma mancha amarela.
FONTES: Instituto de Pesquisa Tecnológica (ipt.br); Handbook of Corrosion Data,por Bruce D. Craig e David S. Anderson; mundoestranho
TEORIA DA RELATIVIDADE: VC SABE O QUE É?
É a idéia mais brilhante de todos os tempos - e certamente também uma das menos compreendidas. Em 1905, o genial físico alemão Albert Einstein afirmou que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados. Parece complicado? Bem, a idéia é sofisticada, mas, ao contrário do que se pensa, a relatividade não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. A principal sacada é enxergar o tempo como uma espécie de lugar onde a gente caminha. Mesmo que agora você esteja parado lendo a Mundo Estranho, você está se movendo - pelo menos, na dimensão do tempo. Afinal, os segundos estão passando, e isso significa que você se desloca pelo tempo como se estivesse em um trem que corre para o futuro em um ritmo constante. Até aí, nenhuma novidade bombástica. Mas Einstein também descobriu algo surreal ao constatar que esse "trem do tempo" pode ser acelerado ou freado. Ou seja, o tempo pode passar mais rápido para uns e mais devagar para outros. Quando um corpo está em movimento, o tempo passa mais lentamente para ele.
Se você estiver andando, por exemplo, as horas vão ser mais vagarosas para você do que para alguém que esteja parado. Mas, como as velocidades que vivenciamos no dia-a-dia são muito pequenas, a diferença na passagem do tempo é ínfima. Entretanto, se fosse possível passar um ano dentro de uma espaçonave que se desloca a 1,07 bilhão de km/h e depois retornar para a Terra, as pessoas que ficaram por aqui estariam dez anos mais velhas! Como elas estavam praticamente paradas em relação ao movimento da nave, o tempo passou dez vezes mais rápido para elas - mas isso do seu ponto de vista. Para os outros terráqueos, foi você quem teve a experiência de sentir o tempo passar mais devagar. Dessa forma, o tempo deixa de ser um valor universal e passa a ser relativo ao ponto de vista de cada um - daí vem o nome "Relatividade". Ainda de acordo com os estudos de Einstein, o tempo vai passando cada vez mais devagar até que se atinja a velocidade da luz, de 1,08 bilhão de km/h, o valor máximo possível no Universo.
A essa velocidade, ocorre o mais espantoso: o tempo simplesmente deixa de passar! É como se a velocidade do espaço (aquela do velocímetro da nave) retirasse tudo o que fosse possível da velocidade do tempo. No outro extremo, para quem está parado, a velocidade está toda concentrada na dimensão do tempo. "Einstein postulou isso baseado em experiências de outros físicos e trabalhou com as maravilhosas conseqüências desse fato", diz o físico Brian Greene, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, autor do livro O Universo Elegante, um best seller que explica em linguagem simples as idéias do físico alemão. Mas as descobertas da Relatividade não param por aí. Ainda em 1905, Einstein concluiu que matéria e energia estavam tão entrelaçadas quanto espaço e tempo. Daí surgiu a célebre equação E = mc2 (energia = massa x a velocidade da luz ao quadrado), que revela que uma migalha de matéria pode gerar uma quantidade absurda de energia.
Por fim, em 1916, Einstein examinou a influência do espaço e do tempo na atração entre os corpos e redefiniu a gravidade - até então, a inquestionável física clássica de Isaac Newton (1642-1727) considerava apenas a ação da massa dos corpos. Sua Teoria da Relatividade, definida em uma frase dele mesmo, nos deixou mais próximos de "entender a mente de Deus".
UMA DESCOBERTA GENIAL
Einstein mostrou que espaço, tempo, massa e gravidade estão intimamente ligados
1 - Segundo o físico alemão Albert Einstein, tudo no Universo se move a uma velocidade distribuída entre as dimensões de tempo e espaço. Para um corpo parado, o tempo corre com velocidade máxima. Mas quando o corpo começa a se movimentar e ganha velocidade na dimensão do espaço, a velocidade do tempo diminui para ele, passando mais devagar. A 180 km/h, 30 segundos passam em 29,99999999999952 segundos. A 1,08 bilhão de km/h (a velocidade da luz), o tempo simplesmente não passa.
2 - Uma conseqüência dessa alteração da velocidade do tempo é a contração no comprimento dos corpos. Segundo a Teoria da Relatividade Especial - a primeira parte da teoria de Einstein, elaborada em 1905 -, quanto mais veloz alguma coisa está, mais curta ela fica. Por exemplo: quem visse um carro se mover a 98% da velocidade da luz o enxergaria 80% mais curto do que se o observasse parado
3 - Na chamada Teoria Geral da Relatividade (a segunda parte do estudo, publicada em 1916), Einstein usou a constatação anterior para redefinir a gravidade. Isso pode ser demonstrado com um exemplo simples: em alguns tipos de brinquedo comum em parques de diversões, a rotação da máquina mantém as pessoas grudadas na parede pela força centrífuga, como se houvesse uma "gravidade artificial".
4 - A gravidade real também funciona assim. O Sol curva tanto o espaço ao seu redor que mantém a Terra em sua órbita - como se ela estivesse "grudada na parede", lembrando o exemplo do brinquedo. Já a força que prende as pessoas ao chão é a curvatura criada pela Terra no espaço ao seu redor. Einstein também descobriu que, quanto maior a gravidade, mais lento é o ritmo da passagem do tempo. Por isso, ele chamou essa força de "curvatura no tecido espaço-tempo".
5 - Uma aplicação prática da Relatividade é a calibragem dos satélites do GPS, que orientam aviões e navios. Pela Relatividade Especial, sabe-se que a velocidade de 14 mil km/h dos satélites faz seus relógios internos atrasarem 7 milionésimos de segundo por dia em relação aos relógios da Terra. Mas, segundo a Relatividade Geral, eles sentem menos a gravidade (pois estão a 20 mil km de altitude) e adiantam 45 milionésimos de segundo por dia. Somando as duas variáveis, dá um adiantamento de 38 milionésimos por dia, que precisa ser acertado no relógio do satélite. Portanto, se não fosse pela teoria de Einstein, o sistema acumularia um erro de localização de cerca de 10 quilômetros por dia.
FONTE: MUNDOESTRANHO
O QUE SÃO METAIS PESADOS E POR QUE FAZEM MAL À SAÚDE?
O adjetivo "pesado" é literal, resultado de esses materiais serem mais densos - isto é, seus átomos ficam mais próximos uns dos outros. Para ter uma ideia, 1 centímetro cúbico de um metal considerado leve, como o magnésio, pesa 1,7 grama. Já 1 centímetro cúbico de qualquer metal pesado tem pelo menos 6 gramas. E onde entram os riscos para a saúde? Em contato com o organismo, esses metais acabam atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e enzimas. Eventualmente eles se unem a algumas delas, impedindo que funcionem - o que pode levar até à morte. "Os metais pesados também se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes", diz o químico Jorge Masini, da USP. Mesmo assim, o organismo também tem necessidade de pequenas quantidades de alguns desses metais. É o caso do cobre, que nos ajuda a absorver vitamina C. Em concentrações altas, porém, os mesmos metais são tóxicos.
TRÍADE INIMIGA: Mercúrio, chumbo e cádmio são os metais mais perigosos.
PULMÕES: Ficam inflamados em contato com o cádmio.
FÍGADO E RINS: São os órgãos mais danificados pelo cádmio.
MÃOS: Suas articulações - até as dos dedos e do pulso - ficam paralisadas por contaminação de chumbo.
CÉREBRO:Ingerido em peixes contaminados, o mercúrio debilita as funções cerebrais. E o vapor do metal causa distúrbios psíquicos, como depressão.
APARELHO DIGESTIVO: É atacado pelo chumbo e pelo cádmio.
MALES METÁLICOS
Metais pesados têm diferentes graus de toxicidade.
Altamente tóxicos
Tóxicos, mas os riscos de contaminação se restringem a trabalhadores da indústria.Úteis para o organismo em pequenas quantidades, mas tóxicos em grandes quantidades.Não-tóxicos em pequenas quantidades, mas tóxicos em grandes quantidades.
1-METAL - CÁDMIO (Cd):
DANOS AO ORGANISMO - Inflamação nos pulmões, problemas no fígado e nos rins;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Fumaça de cigarro e alimentos preparados em vasilhas feitas com esse metal;
2-METAL - CHUMBO (Pb):
DANOS AO ORGANISMO - Dores abdominais, distúrbios na visão, paralisia nas mãos;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Tintas e alimentos contaminados por pesticidas à base do elemento;
3-METAL - MERCÚRIO (Hg):
DANOS AO ORGANISMO - Perda da visão, debilitamento das funções cerebrais, coma;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Ingestão de peixes contaminados e o vapor do metal;
4-METAL - CROMO* (Cr):
DANOS AO ORGANISMO - Úlceras, inflamação nasal, câncer de pulmão;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com resíduos na indústria de curtição de couros;
5-METAL - NÍQUEL (Ni):
DANOS AO ORGANISMO - Doenças respiratórias, alergias;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Exposição a vapores do metal em indústrias metalúrgicas;
6-METAL - PLATINA (Pt):
DANOS AO ORGANISMO - Urticária, problemas respiratórios;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com resíduos em fábricas que industrializam o metal;
7-METAL - PRATA (Ag):
DANOS AO ORGANISMO - Dores abdominais, vômito e diarréia;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Ingestão acidental em indústrias que trabalham com derivados do material;
8-METAL - COBALTO (Co):
DANOS AO ORGANISMO - Problemas respiratórios, alergias;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com a poeira do metal em indústrias;
9-METAL - COBRE (Cu):
DANOS AO ORGANISMO - Febre, náuseas, diarréia;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Ingestão de água contaminada pelo metal presente em encanamentos;
10-METAL - FERRO (Fe);
DANOS AO ORGANISMO - Vômitos, diarréias e problemas intestinais;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Transfusões de sangue, excesso de ferro na alimentação;
11-METAL - MANGANÊS (Mn);
DANOS AO ORGANISMO - Distúrbios neurológicos, como Mal de Parkinson;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Inalação de poeira do material na indústria de mineração;
12-METAL - ZINCO (Zn):
DANOS AO ORGANISMO - Tosse, febre, náusea, vômitos;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Contato com resíduos de indústrias metalúrgicas;
13-METAL - ESTANHO (Sn):
DANOS AO ORGANISMO - Náusea, vômito e diarréia;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Resíduos do metal em comidas enlatadas;
* O Cr(III) - uma das formas do cromo - é essencial para o corpo humano. Mas, nessa forma de Cr(VI), é nocivo à saúde.
FONTE: MUNDOESTRANHO
QUAL O MAIOR ASTRO DO UNIVERSO?
É a estrela VY Canis Majoris, com cerca de 2,7 bilhões de km de diâmetro, ou seja, mais de 3 milhões de vezes maior do que o Sol.
No entanto, utilizar o termo "astro" para falar de planetas, estrelas, meteoros e outras estruturas que compõem o Universo é impreciso cientificamente, segundo Enos Picazzio, do Instituto de Geofísica da USP. Além disso, o astrônomo explica que "há estruturas espaciais muito maiores, como as galáxias, que são aglomerados de estrelas, e os superclusters (agrupamentos de galáxias)".O tamanho de corpos celestes únicos em escala de medição em quilômetros. Galáxias e superclusters, para dar uma noção, são medidos em anos-luz, e cada ano-luz equivale a 3,5 mil VY Canis Majoris.
TERRA:
Diâmetro - 12,7 mil km;
Quinto maior planeta do sistema solar, o diâmetro da Terra foi calculado pela primeira vez pelo grego Eratóstenes, em 250 a.C., por meio de relações matemáticas. Hoje, essas medidas, cada vez mais precisas, são obtidas por meio de equipamentos especiais e satélites.
SOL:
Diâmetro- 1,39 milhão de km;
A maior estrela do Sistema Solar é café pequeno perto de outras vizinhas luminosas, mesmo dentro da nossa galáxia, a Via Láctea. Ainda assim, é quase 12 mil vezes maior que a Terra e contém cerca de 98% da massa total do nosso sistema planetário.
RIGEL:
Diâmetro - 101,5 milhões de km;
A estrela mais brilhante do Universo tem 73 vezes o diâmetro do Sol. Por ser jovem, essa supergigante azul ainda tem muito hidrogênio para queimar e, por isso, irradia uma luz muito intensa. Pela distância em relação à Terra, porém, é apenas a sexta mais luminosa no céu.
VY CANIS MAJORIS:
Diâmetro - 2,7 bilhões de km;
Registrada pela primeira vez em 1801, foi medida em 2006 por cientistas da Universidade de Minnesota, que utilizaram o telescópio Hubble. A maior estrela já identificada emite tanta energia que a estimativa é de que ela "morra" daqui a 3,2 mil anos, em uma explosão.
FONTE: MUNDOESTRANHO
UMA VISITA ALIENÍGENA É MAIS FÁCIL DO QUE SE PENSAVA
Um novo estudo sugere que, usando tecnologia avançada e efeitos gravitacionais, as vastas distâncias do tempo e do espaço podem ser superadas dentro das leis da Física, permitindo um contato imediato com uma facilidade surpreendente.
Usando o efeito estilingue para impulsionar sondas autorreplicantes através do espaço interestelar, uma civilização extraterrestre avançada deve ser capaz de visitar todos os cantos da galáxia em um surpreendentemente curto espaço de tempo. O Paradoxo de Fermi está de volta: a aparente contradição entre as altas estimativas de probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências para tais civilizações ou o contato com elas.
TAXA EXPONENCIAL DE EXPANSÃO
A hipotética sonda autorreplicante (SRP), ou sonda Von Neumann, é uma ideia que tem sido pensada desde a década de 1940. Criada pelo brilhante matemático John von Neumann, é um sistema não biológico que pode se replicar. Von Neumann não estava pensando em exploração e colonização do espaço na época, mas outros pensadores, como Freeman Dyson, Eric Drexler e Robert Freitas,adotaram sua ideia exatamente justamente para isso.
Uma vez lançada ao espaço, uma SRP poderia viajar para um sistema estelar vizinho, e por meio de aplicações da robótica, montagem molecular, e inteligência artificial, buscar recursos para construir uma réplica exata de si mesma. Tudo o que precisaria fazer é encontrar um asteroide com os recursos materiais adequados.
Com base na sofisticação e finalidade da sonda, ela poderia estabelecer colônias em planetas apropriados (distribuir organismos biológicos ou robôs com inteligência artificial embutida, ou mesmo mentes pensantes virtualizadas). De forma mais simples, uma SRP poderia gerar sondas de Bracewell (uma sonda autônoma com o objetivo de procurar e se comunicar com civilizações alienígenas), o que poderia fazer contato com uma criatura inteligente ou uma civilização.
Depois da missão executada, ele geraria versões filhas de si mesmo, que seriam enviadas para o sistema estelar mais próximo.
O poder das SRP reside em sua capacidade de se replicar a uma taxa exponencial. A taxa inicial de exploração seria lenta, mas depois seria capaz de produzir, potencialmente, milhões e milhões de descendentes – a taxa de expansão aumentaria numa ordem de magnitude. Assim, mesmo a uma velocidade de cerca de um décimo da velocidade da luz, estas sondas podem abranger uma quantidade enorme de território num espaço de tempo relativamente curto, visto de uma perspectiva cosmológica.
O conceito da SRP tem alimentado grande parte do Paradoxo de Fermi, ou seja, a sugestão de que já deveríamos ter visto sinais de extraterrestres.
ESTILINGUE DINÂMICO
E agora, com uma nova publicação de Arwen Nicholson e Duncan Forgan, do Instituto de Astronomia da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, o Paradoxo de Fermi apenas ficou consideravelmente pior.
Problemas potenciais ou inibidores para a propagação SRP incluem a energia e o tempo necessário para viajar a distância entre as estrelas – anos-luz. Uma sonda autoconstrutora requer motores de propulsão e uma fonte de combustível não só seria complicada, seria também muito demorada.
Mas, de acordo com o novo estudo, que foi publicado no Jornal Internacional da Astronomia, aliens (ou nossos descendentes no futuro) poderiam usar o efeito estilingue para impulsionar SRPs de estrela para estrela – um efeito já conhecido, usado para mover as sondas Voyager através do nosso sistema solar, pulando de planeta para planeta. Mas, para que funcione numa escala galáctica, as SRPs usariam manobras de estilingue em torno de estrelas, ganhando um impulso também a partir do movimento de cada estrela ao redor do centro galáctico – uma energia gigantesca, capaz de jogar estrelas e planetas pra fora da galáxia.
Estas manobras têm pouco ou nenhum custo de energia extra.
A AUTORREPLICAÇÃO EM TEMPO REAL
Curiosamente, Nicholson e Forgan assumiram a hipótese de que a sonda recolhe matéria (como poeira e gás) a partir do meio interestelar à medida que viaja através do espaço. Ela pode, literalmente, construir réplicas de si mesma enquanto está viajando – sem precisar de paradas.
“Uma sonda pai chega a nova estrela destino, e antes de se lançar no próximo estilingue enquanto dá voltas em torno da estrela, libera uma sonda réplica”, eles observam no estudo. “Tanto a sonda pai quanto a réplica usam o estilingue para aumentar a sua velocidade. À medida que o impulso de velocidade a partir de uma trajetória estilingue depende do ângulo entre as estrelas, a sonda pai e a réplica vão conseguir diferentes impulsos de velocidade, e assim terão diferentes estrelas destino”.
Usando esta técnica, uma civilização alienígena poderia enviar sondas que viajam mais rápido que 10% da velocidade da luz para cada sistema solar único na galáxia em apenas 10 milhões de anos – uma quantidade de tempo significativamente menor do que a idade da Terra.
ENTÃO, POR ONDE ANDARIAM ESSAS SONDAS?
Isto significa que uma civilização alienígena poderia (e deveria) ter chegado em nosso sistema solar até agora.
Então, onde estão as sondas? Ou as colônias?
A primeira e desapontadora possibilidade é que estamos de fato sozinhos, e não existe civilização alienígena para enviar as sondas. Mas isso é estranho e altamente improvável.
Também é possível que as sondas já estejam aqui, mas sejam invisíveis para nós. Ou não temos a tecnologia para detectá-las, ou elas estão ociosas esperando por algum momento ou ato nosso – quem sabe passarmos por algum tipo de teste ou limiar tecnológico.
Uma coisa é certa: conforme concluíram os pesquisadores, o estilingue até a estrela mais próxima continua a ser a maneira mais eficaz em tempo e esforço para explorar uma população de estrelas.
FONTES:Io9/ Journal of Astrobiology
QUAL É O ELEMENTO QUÍMICO MAIS PERIGOSO?
A periculosidade dos elementos químicos depende de vários fatores. "Alguns elementos podem ter uma toxicidade alta e oferecer um risco baixo em função das condições da exposição", diz Elizabeth Nascimento, toxicologista da USP. É o caso do plutônio, considerado pelo Guinness o elemento mais perigoso por poder ser usado em bombas atômicas. Mas ele é raríssimo na natureza - é pouco provável que você o encontre por aí. Outros critérios que influenciam o grau de perigo são dose, concentração, solubilidade, tamanho, forma de contato, tempo e freqüência da exposição e até mesmo a sensibilidade de cada pessoa à substância
MAUS ELEMENTOS
Na tabela periódica, até elementos aparentemente inofensivos podem se tornar uma ameaça.
AGENTES DUPLOS
Sódio, potássio, cálcio e magnésio são essenciais para o corpo, mas uma só gota de potássio na corrente sanguínea mata em segundos. Ele acaba com a diferença de carga elétrica que existe entre as partes interna e externa das células, fundamental para a transmissão dos impulsos nervosos. Isso impede a contração muscular e o coração pára de bater
HEAVY METAL
O grupo dos metais tem venenos como o arsênio e elementos que intoxicam por acumulação. Nosso corpo não consegue excretar sais de mercúrio, cádmio, cromo, manganês e chumbo que ingerimos pela água ou pela respiração. Aí, eles vão se acumulando e podem causar distúrbios neurológicos, respiratórios, renais e até matar
ONDAS FATAIS
Na turma do fundão da tabela, muitos elementos dos grupos de lantanídeos e actinídeos são radioativos: seu núcleo emite ondas de energia que atravessam nossa pele e atrapalham o funcionamento das células, causando câncer. Nesse grupo se encontram vilões famosos, como o urânio das usinas nucleares e o plutônio das bombas atômicas
GÊNIOS DO MAL
O grupo dos halogênios inclui flúor e cloro, que, diluídos a menos de 1% na pasta de dentes e na água, nos protegem de bactérias. Mas algumas baforadas de ar com cloro a 0,1% são fatais. No pulmão, os elementos desse grupo reagem com água e formam ácidos fortes, que corroem tudo. O gás mostarda, usado na Primeira Guerra Mundial, era puro gás cloro
FONTE:MUNDOESTRANHO
VC SABE O QUE É O GÁS VX?
O mais poderoso agente químico criado pelo homem tem efeito rápido, é de alta letalidade e consegue permanecer no ambiente por longos períodos. Como o sarin (arma química abordada na primeira parte desta série), o VX ataca o sistema nervoso e atua de forma similar a um pesticida.
O agente foi descoberto acidentalmente em 1954, na Inglaterra, enquanto cientistas pesquisavam novos inseticidas.
A substância foi encaminhada aos militares, que a transformaram em arma química ao longo da década usando a mesma fórmula molecular, mas modificando a sua estrutura química (processo conhecido como isomerismo). As nações que mais trabalharam no aperfeiçoamento do agente foram a Grã-Bretanha e a Rússia. A produção e o armazenamento do VX são considerados crime internacional de acordo com as leis da Convenção de Armas Químicas de 1993.
DURO DE TIRAR
O VX ataca o sistema nervoso "descontrolando" enzimas que equilibram as funções musculares e glandulares. O excesso de estímulo leva ao colapso muscular e a causa de óbito mais comum é a falência respiratória. Como não degrada com facilidade e a remoção com água também não é eficiente, o agente permanece nos ambientes por muito tempo.
AGENTE RESISTENTE
Oleoso e de cor âmbar, vaporiza se aquecido a altas temperaturas - daí o nome "gás" - tendo o mesmo ponto de vaporização que um óleo de motor. Persiste em baixas temperaturas e, apesar da baixa volatilidade, pode ser aplicado em reservatórios de água, contaminando por ingestão ou contato com a pele.
COMBATENDO O VX
Em caso de contaminação, as instruções são: sair da área contaminada, buscar locais altos e arejados, tirar a roupa e guardá-la em saco plástico para futura análise, lavar-se com água e sabão e procurar ajuda médica. Se ocorrer ingestão, não forçar o vômito nem ingerir fluidos. Injeções de atropina e pralidoxima combinadas a antiepiléticos agem como antídoto.
FACES DA MORTE
A dose letal do VX (gasoso) por inalação, em alguém com 70 kg, é de 30 mg/min/m3 (mais que o dobro da eficiência do sarin, que precisa de 70 mg/min/m3 para ser letal). Perda de consciência, convulsões e paralisia acontecem entre dois e dez minutos antes da morte. Instabilidade na pressão sanguínea, sonolência, náusea, vômito e tremores também ocorrem.
VENENO EM AÇÃO
Uso do gás em guerras nunca foi confirmado
Assim como as armas biológicas e nucleares, os arsenais químicos foram banidos gradualmente por uma série de convenções internacionais e dificilmente serão usados por exércitos convencionais em um futuro próximo. A única suspeita de uso do VX aconteceu no conflito entre Irã e Iraque nos anos 80. Mais recentemente, o governo dos EUA divulgou que a Síria pode ter parte do seu arsenal de mísseis Scud equipada com ogivas de VX e apontada para Israel. Em agosto deste ano, uma suspeita de VX - que na verdade era um esmalte de unha - assustou a segurança do aeroporto JFK nos EUA.
Fontes: Sites Center for Disease Control and Prevention (CDC), Federal Bureau of Investigation (FBI), BBC News, The Guardian, Daily Mail, globalsecurity.org e Federation of American Scientists; livros A Higher Form of Killing: The Secret History of Chemical and Biological Warfare, de Robert Harris e Jeremy Paxman, State Secrets: An Insider¿s Chronicle of the Russian Chemical Weapons Program, de Vil S. Mirzayanov, e War of Nerves: Chemical Warfare from World War I to Al-Qaeda, de Jonathan Tucker
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
UNIVERSOS PARALELOS
Nessa matéria trataremos sobre os possíveis paradoxos causados em viagens temporais, muitos até que impossibilitariam a mesma. Teria a ciência, alguma forma de explicar se podemos ou não resolver essa grande questão dos paradoxos temporais?
Já se discutiram diversas teorias que indicam que as passagens através do tempo, através de buracos de minhoca poderiam gerar paradoxos, já que podem gerar condições iniciais que induzem a um paradoxo que é introduzido após a viagem no tempo.
Se os resultados podem ser generalizados, curiosamente sugerem que nenhum dos paradoxos formulados em histórias de viagem no tempo podem realmente ser formulados em um nível físico, isto é, que qualquer situação que faz com que uma história de viagem temporária possa permitir que muitas soluções sejam criadas.
As circunstâncias podem ainda tornar-se quase inacreditavelmente estranhas. Universos paralelos são uma possibilidade teórica para evitar a maioria dos paradoxos relacionados com viagens através do tempo. A interpretação de muitos mundos sugere que todos os possíveis eventos quânticos podem ocorrer em histórias simultâneas.
Essas histórias alternativas ou paralelas formam uma árvore de ramificação que simbolizam todos os resultados possíveis de qualquer interação. Porque todas as possibilidades existirem, qualquer paradoxo pode ser explicado por eventos paradoxais a ocorrerem num universo diferente. Este conceito é muitas vezes usado na ficção científica. No entanto, atualmente os físicos acreditam que essa interação ou interferência entre essas histórias alternativas não é possível.
Considerando-se essas teorias, também é possível dizer que poderemos estar sendo visitados por seres de universos paralelos ao nosso, mas com tecnologia muito mais superior.
Esses supostos seres que há muito tempo nos observam, se a teoria de universos paralelos estive certa, é bem plausível que seriam nossa humanidade daqui a milhares ou talvez milhões de anos, muito mais evoluída fisicamente como cientificamente.
Mas isso, é claro, é apenas mais uma teoria tentando explicar o inexplicável. Mas se levarmos em conta alguns relatos de pessoas que mantiveram um contato direto com esses misteriosos seres e afirmam que se assemelham bem a nós humanos.
Teorias criadas por pesquisadores que acham pouco plausível a existência de formas de vida inteligente existirem em outras estrelas, mas que, tentam explicar esses mistérios de uma forma bem familiar.
Além disso, das formas de vida que evoluíram aqui na Terra, é um pouco difícil de aceitar que as evoluções dos extraterrestres fosse igual a nossa, pois pra isso acontecer, seu planeta natal teria de ser idêntico ao nosso, é ainda por cima apresentar as mesmas condições de vida, para que tenham se evoluído semelhante a nós.
Mas claro, são apenas teorias, enquanto não for provada a veracidade da existência de universos paralelos, a existência de vida extraterrestre será sempre aceita e questionada. Por enquanto, o que é mais aceito é de que a humanidade não sobreviverá a tempo de criar uma máquina capaz de viajar através dos tempos.
FONTE: TEORIAALIEN.BLOGSPOT.COM
O MATERIAL MAIS FORTE DO MUNDO
Essa divisão da Química de alta tecnologia denominada Ciência dos Materiais tem um novo dilema para resolver.
O grafeno nem chegou a esquentar seu primeiro lugar no pódio dos materiais mais fortes do mundo e eis que surge o carbino como novo queridinho dos nanoquímicos para posar de adamantium; além de apresentar outras propriedades para lá de surpreendentes.
Apesar de ser apenas uma cadeia linear de átomos de carbono esse novo nanomaterial apresenta o dobro da resistência à tração do grafeno e é três vezes mais resistente que o diamante.
É estável à temperatura ambiente e pode formar ligações cruzadas previsíveis com outras macromoléculas quando armazenados em conjunto
A denominação carbino tipifica a toda uma série de compostos poliméricos com “carbono acetilênico Linear “ ou simplesmente LAC que é a sigla para expressão inglesa “Linear Acetylenic Carbon”.
Em suma, macromoléculas compostas por uma longa cadeia linear de átomos de carbono ligados entre si por triplas ligações intercaladas por ligações simples.
Logo, tal estrutura unidimensional rivaliza com a do grafeno que é bidimensional(e pode gerar estruturas tridimensionais como os nanotubos de carbono e as moléculas dos fulerenos).
Para entender essa sutileza basta imaginar que o grafeno é uma tela feita por átomos de carbono ligados entre si em “janelinhas” hexagonais. Como uma tela de galinheiro por exemplo.
Se você enrolar essa tela no formato de um tubo teremos um nanotubo de carbono.
Se você enrolar essa tela no formato de uma esfera teremos um fulereno.
Em qualquer caso, como vimos, essas estruturas são bi ou tridimensionais enquanto que a do carbino é unidimensional, apresentando-se na forma de nanocordas que podem ser torcidas, gerando estruturas mais tenazes, ou então utilizadas na construção de nanoredes (por meio das já citadas ligações cruzadas) que poderão potencializar suas propriedades.
Além disso, ao contrário do que se podia esperar desse tipo de polímero, possuem grande estabilidade mesmo em temperaturas ambientes e podem conduzir corrente elétrica com perda zero originando novos materiais supercondutores.
E as surpresas não param por aí.
As nanocordas de carbino poderão ser utilizadas para armazenar muitas formas de energia, inclusive energia mecânica.
O grande desafio para transformar o que ainda é um modelo de laboratório em um supermaterial é o desenvolvimento de uma cadeia de produção capaz de fabricá-lo em escala industrial e com custo competitivo. Aliás, o mesmo problema enfrentado na alavancagem da tecnologia do grafeno e de sua nanofamília.
Quem vencer a corrida ganha o pódio definitivamente ou pelo menos até descobrirem outro material mais resistente.
Fontes: PHYS.ORG/ ACS NANO
AS 10 DOENÇAS MAIS DOLOROSAS
Cada pessoa tem um nível de tolerância a dor.Contudo, mesmo as mais resistentes iriam suplicar por alívio se tivessem alguma das doenças que listamos a seguir.Confira:
10 – ENDOMETRIOSE
Não bastassem os incômodos do ciclo menstrual e as dores do parte, as mulheres também estão sujeitas à dolorosa endometriose. A doença, que atinge em média uma em cada 10 mulheres, ocorre quando células do endométrio (que normalmente só se encontram dentro do útero) migram e crescem em outros órgãos – como os ovários, as tubas uterinas e até mesmo o intestino. Existem diversos tratamentos para aliviar os sintomas, mas não há cura para a endometriose.
9 – GASTROENTERITE
Os sintomas dessa doença, causada por bactérias ou vírus, não são bonitos de ver (e, menos ainda, de sentir): náusea, vômito, diarreia (que pode causar desidratação), febre, calafrios e dolorosos espasmos abdominais. Em alguns casos, a infecção pode se estender por mais de uma semana.
8 – ABCESSO DENTÁRIO
A dor causada pelo acúmulo de pus em volta da raiz de um dente pode fazer qualquer um esquecer o “medo de ir ao dentista” e correr em busca de tratamento. O pior é que muitas vezes o paciente precisa tomar antibióticos antes que o dentista possa resolver o problema, já que a infecção pode “devorar” qualquer dose segura de anestesia.
7 – OTITE
A inflamação do ouvido é relativamente comum entre crianças, e a dor que causa pode tirar o sono de qualquer um. Dependendo do caso, pode causar vertigem severa – e ficar de pé se torna uma tortura.
6 – PERITONITE
Emergência cirúrgica, a peritonite pode levar o paciente à morte. Ocorre quando o peritônio (membrana que cobre vários órgãos abdominais) é inflamado, e a dor é tão forte que a pessoa quase sempre pede (ou suplica) para ser operada imediatamente.
5 – TORÇÃO DO TESTÍCULO OU DO OVÁRIO
Muita gente fica agoniada só de ler sobre doenças envolvendo os órgãos sexuais – e não é por acaso. Quando os testículos ou ovários se torcem em seus próprios ligamentos (o que, infelizmente, pode ocorrer espontaneamente), a dor extrema vem acompanhada de um risco de necrose e de esterilidade. A condição é considerada uma emergência médica.
4 – HERPES-ZÓSTER
Qualquer pessoa que já tenha tido varicela/catapora pode acabar desenvolvendo herpes-zóster em algum momento da vida, já que as duas condições são causadas pelo mesmo vírus (que, depois de uma infecção, nunca é totalmente removido do organismo). A dor é intensa e contínua, e não tem cura – apenas remédios para aliviar os sintomas enquanto o próprio corpo luta contra a infecção. Estresse e baixa imunidade aumentam as chances de se desenvolver herpes-zóster.
3 – PEDRA NA VESÍCULA
Formadas por colesterol, as pedras (também chamadas de cálculos biliares) podem escapar da vesícula e atravessar o duto biliar, o que causa uma dor extremamente forte. O problema é mais comum entre mulheres e obesos. Dependendo do caso, só se consegue remover as pedras por meio de cirurgia. Para diminuir os riscos, é recomendado evitar o excesso de gordura na dieta.
2 – CEFALEIA EM SALVAS
Imagine uma enxaqueca dez vezes mais dolorosa. Ao contrário da convencional, a cefaleia em salvas é mais comum entre homens e afeta cerca de 0,1% da população. A dor é tão intensa que já levou pacientes a cometer suicídio. É possível diminuir a frequência e a intensidade das dores, mas ainda não há cura definitiva para a doença.
1 – PEDRA NOS RINS
Quem sofre com essa condição garante: a dor causada por pedras/cálculos nos rins é a pior que uma pessoa pode sentir sem morrer. Não há uma explicação definitiva para o problema (pode ser excesso de sódio, excesso de cálcio, desidratação, fatores genéticos), nem cura. Em alguns casos, é preciso remover as pedras cirurgicamente.
FONTE: ListVerse
O QUE ACONTECERIA SE ERRADICÁSSEMOS TODAS AS DOENÇAS INFECCIOSAS?
Você talvez já tenha ouvido que a raça humana parou de evoluir, e que a civilização está deixando a nossa raça mais fraca, por que os indivíduos que seriam eliminados pela seleção natural continuam vivos e passam adiante seu DNA.
Já sabemos que a evolução continua agindo na raça humana. Mas, e sobre o enfraquecimento da raça? Será que as vacinas e remédios que temos estão deixando nossa espécie mais fraca, ou degenerando?
A seleção natural ainda está entre nós?
Você já pensou em um mundo sem doenças infecciosas? Nenhum vírus ou bactéria que matasse pessoas, fossem jovens ou velhos, e que todo mundo gozasse de boa saúde, no que tange a este aspecto da nossa vida? Nem HIV, nem gripe suína, nem HPV, nem tuberculose, nem nenhuma destas doenças que tem ceifado vidas desde sempre.
Segundo o epidemiologista matemático de Universidade Princeton (EUA), Nim Arinaminpathy, a eliminação de todas as doenças infecciosas talvez não fosse uma coisa completamente positiva, mas também não seria o fim do Homo sapiens.
O professor de microbiologia e imunologia da Universidade de Columbia (EUA), Vincent Racaniello, afirma que durante milhões de anos as doenças têm eliminado os membros mais fracos, mas no ocidente, pelo menos, o ser humano já é um tipo de animal “artificial“, já que existem muitas maneiras de interferir quando alguém fica doente. Caso contrário, veríamos as pessoas morrerem, enquanto a seleção natural favoreceria quem tivesse um sistema imune mais robusto. Só que a imunidade natural não é uma coisa essencial, segundo ele.
Não só isto: muitas doenças poderiam ser erradicadas sem que houvesse perda de robustez evolucionária. Por exemplo, não há nenhuma indicação que a influenza tenha algum papel na evolução humana, por que as pessoas que falecem de influenza geralmente são velhas, e para uma doença ter impacto evolucionário, ela tem que ceifar a vida dos mais geneticamente ‘fracos’ antes que eles tenham a chance de passar seu DNA adiante.
Por outro lado, a malária atinge os mais jovens, matando crianças com sistemas imunes fracos, mas esta sobrevivência do mais apto não é desejável – existem lugares na África onde a malária é tão séria que há crianças que estão quase que constantemente doentes, saindo de uma infecção para outra, em um ciclo contínuo. São crianças que não conseguem estudar ou mesmo aprender, e não conseguem ter uma vida produtiva. Erradicar a malária aumentaria os níveis de educação nos países onde ela é endêmica, e a produtividade das pessoas. O mesmo pode ser dito da AIDS.
Em outras palavras, as doenças resultam em pobreza. E mesmo que a erradicação de doenças como malária, tuberculose, AIDS e outras pragas tropicais implique em um aumento de população em áreas onde as taxas de natalidade já são altas e há crises de alimentação, estes problemas serão bem mais fáceis de lidar em uma sociedade sem doenças.
Mas ainda existe uma questão em aberto. Será que as viroses e outras doenças não ajudaram de alguma forma o crescimento e desenvolvimento do nosso metabolismo, ou mesmo nossos órgãos? Os cientistas não têm certeza sobre isso.
Recentemente, descobrimos que a consequência do uso dos antibióticos é que quando você se livra das bactérias boas nos intestinos, começa a desenvolver doenças autoimunes, como alergias. E ainda não estamos tão avançados na compreensão das viroses. “O que as viroses fazem por nós?”, questiona Racianello.
Mesmo assim, podemos sobreviver com alergias, e com algumas viroses benignas que pegam carona em nossos corpos e podem estar servindo a um outro papel, que não entendemos direito ainda. Será que um mundo em que os bebês estão permanentemente imunes contra a gripe, resfriado, HPV e tudo o mais será realmente melhor?
Como sempre, devemos ter cuidado com o que desejamos. Livrar o mundo das doenças pode ser uma coisa boa na maior parte dos aspectos, “mas existem perguntas interessantes que surgem quando você começa a arranhar a superfície das doenças”, conclui Arinaminpathy.
FONTE: MSNBC
14 COISAS QUE TODAS AS PESSOAS BEM-SUCEDIDAS TÊM EM COMUM
Autor de livros sobre como ter uma carreira de sucesso e fundador de uma empresa de pesquisa e consultoria para a geração Y, Dan Schawbel é um dos colaboradores da revista “Forbes”. Como colunista, já entrevistou diversas personalidades de sucesso. Desde 2007, foram mais de 1.200 CEOs, celebridades, escritores, políticos e até mesmo um astronauta. Ao falar com essas pessoas, Schawbel percebeu que todas elas têm traços comuns que os levaram ao sucesso. Abaixo, seguem os 14 pontos que o escritor compilou e que mostram o que eles têm em comum, características que todos nós podemos desenvolver.
1. Eles sabem quando ficar e quando ir embora
As pessoas de sucesso sabem exatamente quando devem mudar de emprego, abrir uma empresa ou desistir de sua empresa. Eles têm boa intuição e não têm medo de fazer escolhas difíceis, apesar de forças contrárias.
2. Eles fazem mais do que se exige deles
Eles veem as suas descrições de cargo como apenas o começo do que eles podem fazer com o seu emprego. Depois de terem completado as suas tarefas obrigatórias, eles sempre pedem para assumir projetos que se mostrem desafiadores. Eles estão mesmo dispostos a assumir o trabalho tedioso que ninguém mais quer fazer, a fim de beneficiar toda a equipe.
3. Eles estão dispostos a falhar para ter sucesso eventualmente
Todas as pessoas bem-sucedidas sabem que nada vem de graça e eles estão fadados a falhar mais do que irão obter sucesso em qualquer coisa. Eles estão dispostos a aprender com cada falha, uma vez que irá ajudá-los a tomar melhores decisões que levarão ao sucesso mais tarde. Enquanto muitas pessoas desistem depois de ter falhado em alguma coisa, uma pessoa bem-sucedida irá perseverar.
4. Eles sabem que fazem a sua própria sorte
Sorte é derivada do trabalho duro ao longo do tempo e de se posicionar para o sucesso. As pessoas bem-sucedidas sabem disso. Elas fazem pelo menos uma coisa todos os dias para se colocar em uma posição melhor para ter sorte e depois usar essa sorte para crescer.
5. Eles definem metas reais que podem realizar
As pessoas de sucesso acordam e já têm o seu dia planejado, enquanto as pessoas mal sucedidas estão lutando para descobrir o que precisam fazer em seguida. Seus objetivos são muito focados, grandes, ainda que alcançáveis, e estão alinhados com os seus pontos fortes. Eles sabem o que são capazes de fazer e vão investir todos os seus esforços nisto, evitando suas fraquezas.
6. Eles tomam responsabilidade por si mesmo e por suas ações
Eles não contam com outras pessoas para concluir algum trabalho. Em vez disso, eles estão olhando para dentro e estão tentando encontrar as soluções, ao mesmo tempo que alavancam seus ativos atuais. Se cometem um erro, eles se responsabilizam por isso e imediatamente pensam em maneiras que podem melhorar no futuro, não cometendo o mesmo erro duas vezes.
7. Eles fazem as mudanças, ao invés de serem afetados por ela
As pessoas de sucesso não estão esperando para serem afetadas por tendências econômicas. Elas são aquelas que estão criando as tendências e fazendo as coisas acontecerem.
8. Eles são capazes de se adaptar às mudanças no mercado
As pessoas de sucesso estão dispostas a se reinventar para permanecerem relevantes no mundo dos negócios. Eles entendem que se você ficar estagnado e ignorar as tendências, é você que vai ficar para trás. Eles estão constantemente tendo novas ideias, procurando a próxima grande coisa e desenvolvendo novas habilidades.
9. Eles podem comunicar a sua história de forma eficaz
Se você chegar até uma pessoa bem sucedida e lhe perguntar o que ela faz, ela será capaz de lhe dizer tudo de uma forma concisa. Eles sabem quem são, o que fazem e podem fazer você acreditar neles. Eles têm uma postura forte e são muito persuasivos e confiantes.
10. Eles fazem as perguntas certas para as pessoas que podem fornecer as respostas certas
As pessoas de sucesso sabem que precisam resolver problemas usando seu network. Eles não têm medo de mandar um e-mail ou ligar para a melhor pessoa que pode responder às suas perguntas. Eles estão sempre preparados com as perguntas certas e estão sempre dispostos a ajudar a outra pessoa em troca.
11. Eles são aprendizes de uma vida toda, que se empurram para fora de suas zonas de conforto
Enquanto a maioria das pessoas pensam que quando se formarem faculdade, não serão mais estudantes, as pessoas bem-sucedidas permanecem alunos. Eles estão constantemente aprendendo coisas novas e tendo novas experiências. Eles não têm medo de experimentar novas atividades e falhar nelas.
12. Eles sabem quem são e o seu lugar no mundo
As pessoas de sucesso estão confiantes e podem liderar a si mesmos, bem como a outros. Eles têm sua própria visão e missão e buscam para trazê-la à sua vida diariamente. Eles também sabem quem eles não são e não perdem tempo com coisas nas quais não são bons em ou que não os satisfazem.
13. Eles são mais animados com a jornada do que com a recompensa
As pessoas de sucesso ignoram esquemas para ficar rico rápido. Elas estão mais focados na construção de carreiras sustentáveis através de muito trabalho, tomada de risco e criatividade. Elas aproveitam o caminho, apesar dos obstáculos, porque estão fazendo algo que tem significado em suas vidas.
14. Eles criam em vez de apenas consumir
Enquanto a maioria das pessoas estão ocupadas lendo e-mails, assistindo TV ou ouvindo um podcast, as pessoas de sucesso estão criando novas ferramentas e tendo ideias. Eles são os únicos que estão fazendo coisas que as outras pessoas precisam, em vez de estar do outro lado do espectro, as consumindo.
FONTE: Forbes
O QUE ESCONDEM DO PÚBLICO: GOOGLE EARTH
Embora seja um excelente programa, também ha diversas censuras que eles não querem que vocês vejam.
Tudo bem, certas áreas censuradas até são aceitáveis como por exemplo bases militares ou cidades em meio a guerras, ameaçadas de terrorismo. Mas censurar áreas normais não faz sentido algum.
Digamos que a algo a mais, e deve ser algo muito importante ou sigiloso.
Na enorme ilha da Groenlândia algo assustador se faz presente...Nada menos do que uma enorme nave-mãe enterrada sobre o gelo.
Um colossal objeto medindo aterradores 88 km de uma ponta a outra. E não me venham os céticos falando que se trata de um barco ou navio ou qualquer outro objeto acidentado, uma vez que nada pode ser tão grande assim. E mesmo coisa de outro mundo!!!
Mais abaixo da colossal nave extraterrestre acidentada, esta mais uma enorme censura, tão misteriosa quanto a enorme anomalia. Com certeza a algo lá que eles escondem.
Já no Google Sky, outro mistério. Em uma das areas do espaço, existe uma em especial. Esta mesma área mostrada acima colocada em infravermelho revelará algo aterrador...
Nada menos do que ele, citado em diversas culturas antigas, o causador do diluvio, em rota de aproximação da Terra, Nibiru.
Nibiru também se faz presente em outras áreas, devido a sua rota, mas que é censurado sem nenhum motivo.
E surpreendente como querem esconder a verdade de todos, mas nem sempre conseguem.
Uma outra anomalia, parecida com um StarGate está situada na constelação de Auriga.
No planeta Marte, um colossal rosto esculpido, assim como muitos outros encontrados neste planeta.
Também quando se vê o misterioso planeta Marte, uma anomalia é encontrada. Mostra claramente um Ovni acidentado, em pleno solo marciano. Não me venham dizer que isto é gelo ou uma simples pedra, pois, claramente são vistas os rastros deixados por este ovni, obviamente quando se acidentou, há milhares de anos atrás.
E perto deste Ovni, a 230 metros de distancia, aparece um outro mistério.
Um estranho buraco, no meio do nada, pode ter sido construído pelos tripulantes deste ovni, para pesquisas do solo de Marte, como também fazem aqui no nosso planeta.
E perto desse buraco, outra coisa insólita. Um estranho objeto que pode ter sido deixado ou esquecido pelos tripulantes do ovni. Isso é bem estranho, primeiro um ovni acidentado em Marte, perto deste ovni um estranho buraco que também pode ser uma marca de um ataque contra este ovni, é depois um estranho objeto que pode ter sido deixado intencionalmente pelos tripulantes deste ovni enquanto fugiam de um possível ataque vindo de seres desconhecidos. Mas parece que o plano de fuga não deu muito certo.
Voltando ao Google Earth Terra, os avistamentos de ovnis vem sido frequentes.
Em áreas urbanas ou em áreas desertas, eles estão em toda a parte.
No Google Street View também há aparições em vários cantos do mundo. Mas uma vez, a tecnologia auxiliando para podermos enxergar o que só os nossos olhos não conseguem ver.
FONTE: TEORIAALIEN.BLOGSPOT.COM.BR
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