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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
LHC CONSEGUIU CRIAR A MATÉRIA MAIS DENSA DO UNIVERSO
O Grande Colisor de Hádrons (LHC) criou uma substância superquente que é a mais densa jamais observada pela raça humana, além dos buracos negros. Trata-se do chamado plasma de quarks-glúons, um estado primordial da matéria que, segundo os cientistas, é a forma que tinha o Universo imediatamente após o Big Bang.
O material é 100.000 vezes mais quente que o existente dentro do sol e é mais denso que uma estrela de nêutrons -uma das coisas mais densas conhecidas pela Ciência-.
- "Além dos buracos negros, não há nada mais denso que o que estamos criando", afirmou o físico David Evans, responsável da equipe do detector ALICE que está trabalhando no plasma. - "Se existisse um centímetro cúbico desta coisa, pesaria 40 bilhões de toneladas", disse.
Para criar esta substância, os físicos engatilharam centenas de milhares de colisões por segundo dentro do LHC quase à velocidade da luz, esperando partir as partículas subatômicas em formas mais básicas de matéria. O que se busca neste caso é estudar como era o universo justamente após o Big Bang.
Acredita-se que à medida que o universo foi esfriando, o plasma transformou-se na matéria que conhecemos hoje. O material criado no LHC tem quase o dobro de temperatura que o plasma que foi criado previamente usando o Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC) nos Estados Unidos. Mesmo assim, ambos os plasmas são bastante parecidos –os dois se comportam como líquido-, quase sem fricção, assinalaram os cientistas.
- "Se mexer uma caneca de chá com uma colher e depois tirar a colher, o chá move-se por um momento e depois para. Se tivesse um líquido perfeito e mexesse, seguiria dando voltas para todo sempre", explicou Evans.
Alguns teóricos acham que, sob o calor extremo que existia no início do universo, os quarks e os glúons deveriam estar mais espaçados, criando um plasma que se comportasse como gás, e não como líquido. Os pesquisadores do ALICE estão agora tratando de provar se algo assim pode acontecer. Mas para isso precisam temperaturas ainda mais altas que as conseguidas no LHC.
Comparando o plasma do RHIC e o do LHC, os cientistas esperam aprender melhor como se comporta e porque a substância muda ao esfriar-se. Resta lembrar que o LHC ainda não está operando a máxima potência, concretamente está na metade de sua capacidade. De maneira que esperam que ALICE crie versões ainda mais densas do plasma no futuro. Esperar para ver.
fonte:http://news.nationalgeographic.com/news/2011/05/110524-densest-matter-created-lhc-alice-big-bang-space-science/
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