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domingo, 30 de novembro de 2008

A fórmula E=m.c2 de Albert Einstein é confirmada pela primeira vez

A massa do próton resulta principalmente da energia proveniente de partículas minúsculas, os quarks e os glúons, demonstrou uma equipe internacional de físicos, confirmando assim "pela primeira vez" a hipótese apresentada pela famosa fórmula de Albert Einstein, E=mc2.
Em um estudo que será publicado nesta quinta-feira pela revista norte-americana Science, os físicos provam que a massa do próton, uma partícula com carga elétrica positiva, provém "em 95% da energia dos quarks e dos glúons". Portanto, uma massa provém de uma energia.
Nos núcleos dos átomos, explica o Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS) em um comunicado, se encontram os prótons e os neutrons, que por sua vez são constituídos por quarks e glúons, uma espécie de pequenas subestruturas fundamentais.
A massa dos glúons é nula e "ao contrário do que se poderia pensar, a massa dos quarks que compõem um próton representa apenas 5% da massa deste". Os 95% restantes, segundo comprovou a equipe de físicos alemães, franceses e húngaros, "resulta da energia originada pelos movimentos dos quarks e dos glúons, assim como de suas interações".
"Uma massa resultante de uma energia é um resultado um tanto desconcertante, embora isso tenha sido provado pela célebre fórmula de Einstein E=mc2 que enuncia a equivalência entre massa e energia", proposta em 1905 em sua Teoria da Relatividade.
"Até hoje uma hipótese, o resultado foi pela primeira vez corroborado", ressalta o CNRS.
Essa pesquisa, realizada principalmente no Centro de Física Teórica de Marselha (sul da França), pôde se concluída graças à utilização de alguns dos mais potentes supercomputadores do mundo, como o Blue Gene, do Instituto de Desenvolvimento e Recursos em Informática Científica (IDRIS) do CNRS e do Forschungszentrum Jülich.

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