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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COMO ATUAM OS DIFERENTES TIPOS DE ANESTESIA

Para começo de conversa, eles se dividem em dois grupos principais: o das anestesias gerais, que tiram a sensibilidade do corpo inteiro, e o das chamadas loco-regionais, que só têm efeito no local onde são aplicadas. "Ambos têm a função de impedir, durante um certo tempo, a transmissão de impulsos nervosos, sejam de dor ou de movimento. Mas, no caso da anestesia geral, o paciente também fica inconsciente", diz o anestesiologista David Ferez, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo. O que nem todo mundo sabe é que profissionais como ele também são responsáveis pelo bom funcionamento do organismo do paciente durante a cirurgia. "Muita gente pensa que, depois de anestesiar a pessoa, nós saímos de cena.
Na verdade, é o anestesista quem mantém vigilância sobre a respiração, os batimentos cardíacos, a temperatura, a hidratação e a pressão arterial, entre outras funções vitais, tornando-se indispensável na sala cirúrgica. Além disso, ele tem que estar pronto para aplicar novas doses da anestesia se a cirurgia precisar ser prolongada além do previsto", afirma Ricardo Vieira, anestesiologista do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. A anestesia geral é inalada pelo paciente ou injetada diretamente na corrente sangüínea. Quando ela chega ao córtex (região do cérebro responsável pela sensibilidade e pelos movimentos do corpo), bloqueia temporariamente seu funcionamento. As anestesias locais, por sua vez, se dividem em três tipos: bloqueios tronculares (injetados perto dos nervos que recebem impulsos de dor naquela região específica), raquianestesia e peridural (injetadas na região lombar, onde se concentram os nervos responsáveis pelo movimento e pela sensibilidade dos membros inferiores.
Nocaute químico
A anestesia geral deixa o paciente imóvel e sem nenhuma sensibilidade
1. Existem dois tipos de anestesia geral - inalatória e intravenosa -, com uma diferença básica: a forma de aplicação. Ambos usam um coquetel de substâncias hipnóticas (que fazem o paciente dormir), analgésicas (que bloqueiam a dor) e relaxantes musculares. Com a máscara de inalação, elas são absorvidas pelos pulmões e vão diretamente ao sangue
2. A corrente sangüínea leva a anestesia para o córtex (região do cérebro responsável pelos cinco sentidos e pelos movimentos físicos), bloqueando suas funções. No caso da anestesia geral intravenosa (injetada diretamente no sangue), o efeito é mais rápido.

Comunicação interrompida
Existem três tipos de anestesia local, dois deles para a metade inferior do corpo:
1. Bloqueio Troncular
A anestesia é aplicada perto dos nervos (mas jamais diretamente neles) ou junto dos chamados plexos: redes formadas pelas ramificações nervosas. Se ela for injetada, por exemplo, no plexo braquial (rede nervosa dos braços), todos os nervos menores que saem desse plexo também são imobilizados - desde o ombro até a ponta dos dedos.

2. Raquianestesia
Também conhecida como "raqui", recorre-se a ela quando é preciso anestesiar o corpo da cintura para baixo. Sua vantagem é necessitar de menos medicamento, já que a aplicação é feita diretamente no líquor (o líquido no interior da medula, que banha todo o sistema nervoso). Mas, por ser injetada em local tão delicado, ela só pode ser aplicada uma única vez por cirurgia. Por isso, os médicos têm de completar seu trabalho em quatro horas, o tempo de duração do efeito anestésico.

3. Peridural
O terceiro tipo de anestesia local também é usado para cirurgias abaixo da cintura, mas a agulha pára um pouco antes da raqui (acima) - sem atingir o líquor, ficando na periferia da medula (daí seu nome). A anestesia é absorvida aos poucos pela membrana que protege o sistema nervoso central: a duramáter. Ao contrário da raqui, possibilita a colocação de um catéter, por onde mais anestesia pode ser aplicada.

Fonte:MundoEstranho

OS PIORES AGROTÓXICOS PARA A SAÚDE HUMANA

Existem diversos tipos de agrotóxicos, que variam de acordo com a praga a ser combatida. Para ter uma idéia do tamanho do arsenal, são cerca de 900 princípios ativos em mais de 4 000 formulações diferentes. Como medida de segurança, o Brasil - e a maioria dos países - possui toda uma legislação determinando a quantidade a ser aplicada, o tempo que se deve esperar para colher o alimento, e o tipo de produto a ser usado. "Cada região reúne condições climáticas diferentes e, conseqüentemente, as espécies de pragas também variam. É isso que determina o tipo de pesticida usado na plantação, razão pela qual não dá para relacionar cada agrotóxico a um grupo de alimentos específicos", afirma o químico Félix Reyes, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Normalmente, se as normas de aplicação forem seguidas à risca, esses produtos - apesar de altamente venenosos - deixam na comida apenas resíduos químicos considerados "toxicologicamente aceitáveis" - ou seja, não são nocivos à saúde.
"O risco maior de intoxicação fica, na verdade, para aqueles que manuseiam e aplicam o produto nas plantações. Há também casos em que feirantes usam por conta própria o agrotóxico para que seus produtos permaneçam em bom estado por mais tempo", diz Maria Cecília de Figueiredo Toledo, engenheira de alimentos da Unicamp. "É bom lembrar que a penetração dos agrotóxicos se limita à parte externa do fruto ou da folha. Por isso, uma boa lavagem em água corrente dos alimentos que comemos crus pode retirar a maior parte do veneno, tornando-o não prejudicial", afirma o toxicologista Antony Wong, da Universidade de São Paulo (USP).

Maldita trindade
São três os tipos de defensivos agrícolas mais nocivos para o nosso organismo.

INSETICIDAS (combatem insetos)
Organoclorados • Muito perigosos

Proibidos desde 1985, esses produtos deixam resíduos permanentes nos tecidos gordurosos de mamíferos, peixes e aves. Quem comer a carne de um desses animais contaminados, será igualmente afetado. O veneno também permanece no meio ambiente por mais de 100 anos.

Organofosforados • Menos perigosos
Após a intoxicação, os efeitos desses pesticidas se manifestam em até 24 horas. Eles fazem parte da família dos chamados inibidores e, além de efeitos fisiológicos ainda podem causar reações esquizofrênicas.

Carbamatos • Pouco perigosos
Enquanto os efeitos dos organofosforados levam um mês para desaparecer, os dos carbamatos levam apenas uma semana. Ambos têm as mesmas características e fazem parte da família dos inibidores.

HERBICIDAS (combatem ervas daninhas)
Paraquat • Muito perigosos
Extremamente tóxico, esse tipo de produto ataca gravemente todos os tecidos do organismo. A intoxicação pode se dar por inalação ou ingestão. Se consumido acidentalmente em estado puro, basta uma simples colher de chá para matar.

Glifosate • Menos perigosos
Essa classe de agrotóxico apresenta toxicidade relativamente baixa para o ser humano, mas a ingestão acidental causa náuseas, vômitos e outros distúrbios gastrointestinais.
Clorofenóxicos • Pouco perigosos
Se manuseados corretamente, os agrotóxicos desse grupo são muito pouco tóxicos. No entanto, em sua fabricação é liberada uma substância chamada dioxina, que deve ser mantida separada. Caso ela contamine o herbicida, a mistura torna-se cancerígena.
RODENTICIDAS (combatem roedores).

Fluoracetato de sódio • Muito perigosos
A categoria dos rodenticidas é a mais venenosa de todas e esse produto em particular, um dos mais tóxicos entre eles. Seu uso é proibido no Brasil, mas em outros lugares - como Nova Zelândia, Estados Unidos e Europa - ele continua liberado.

Fosfeto • Menos perigosos
Esse produto é utilizado para proteger as sementes em estoque antes do plantio. O uso doméstico contra ratos ainda é comum no Brasil, apesar de o fosfeto ser proibido. Ao se misturar com a água ou com a saliva, ele libera a fosfina, um gás venenosíssimo.

Hidroxicumarínicos • Pouco perigosos
Por serem granulados, esses produtos dificilmente passam despercebidos a ponto de serem ingeridos por acidente. Em seres humanos, sua toxicidade é relativamente baixa, mas podem provocar hemorragias.

Venenos poderosos
Os pesticidas são perigosíssimos - mas só quando ingeridos ou inalados em estado puro
VIA AÉREA
A maioria dos agrotóxicos líquidos costuma ser pulverizada de aviões. Esse modo de aplicação torna-se especialmente perigoso em dias de muito vento, pois o veneno pode se espalhar e contaminar rios e populações vizinhas.

SISTEMA CIRCULATÓRIO
Os pesticidas do grupo dos hidroxicumarínicos fazem o sangue perder sua propriedade coagulante, podendo provocar hemorragias.

SISTEMA REPRODUTOR
Os organoclorados, os organofosforados e os carbamatos podem provocar aborto. Já os clorofenóxicos interferem na produção de espermatozóides.

CORAÇÃO
Os defensivos agrícolas do grupo dos organofosforados e dos carbamatos causam descontroles nervosos que podem provocar até parada cardíaca. Já o paraquat queima e lesiona os tecidos internos, entre eles os do coração.

FíGADO
Outro órgão atacado pelo paraquat, veneno que causa grandes estragos em todos os tecidos internos.

SISTEMA DIGESTIVO
O glifosate, os carbamatos, os organofosforados e os clorofenóxicos também causam vômitos, náusea e diarréia. Até aí, nada de anormal: esses são os sintomas mais comuns e os primeiros a aparecer quando há qualquer intoxicação.

CÉREBRO
Os organofosforados e os carbamatos paralisam enzimas essenciais do nosso sistema nervoso. Isso provoca tal descontrole que pode causar parada respiratória ou cardíaca fatal.

ESÔFAGO
Se for inalado, o paraquat queima as paredes desse canal de comunicação entre a faringe e o estômago, a ponto de corroer seus tecidos.

MÚSCULOS
Os organoclorados e os clorofenóxicos provocam fraqueza e dores musculares.

PULMÃO
Uma vítima de vários agrotóxicos - do paraquat aos organofosforados, carbamatos e fluoracetato de sódio. Todos eles aumentam a secreção pulmonar, causando parada respiratória. Já o fosfeto pode provocar parada respiratória e até morte por sufocação.

RINS
Como o paraquat causa lesões graves em todos os tecidos internos, os rins também são extremamente prejudicados.

GORDURA
Os organoclorados se alojam nos tecidos adiposos, podendo, a longo prazo, desenvolver doenças como o câncer.

Fonte:MundoEstranho

COMO FUNCIONA A QUIMIOTERAPIA

Composta por uma combinação de medicamentos, a quimioterapia procura conter o avanço do câncer, atacando a multiplicação descontrolada das células doentes. No corpo humano, toda célula saudável se divide e cresce continuamente, mas com morte programada. O problema é que nas células cancerosas esse relógio biológico não funciona e elas se tornam imortais, espalhando-se rapidamente pelo corpo. Os remédios quimioterápicos impedem que as células doentes se multipliquem, fazendo o tumor morrer. Como cada droga combate uma etapa diferente do crescimento das células do câncer, é comum que os médicos receitem um coquetel de medicamentos para vencer a doença. "Procuramos combinar remédios que funcionem bem em cada tipo de câncer, compondo uma mistura que não traga muitos efeitos colaterais", diz o oncologista Daniel Luiz Gimenes, do Hospital do Câncer de São Paulo.
Mesmo assim, em boa parte dos casos, o paciente não escapa de problemas como perda de cabelo, diarréia, vômitos, aftas e queda no sistema imunológico - que defende o nosso corpo de doenças. "Isso acontece porque os quimioterápicos não atacam somente as células do câncer, mas agem em todas as células que se multiplicam rapidamente, como as da mucosa intestinal e as dos pêlos do corpo", afirma Daniel. Em geral, as aplicações são feitas em intervalos que variam entre uma e quatro semanas para dar tempo ao corpo de se recuperar. Desde que começou a ser usada no combate ao câncer, na década de 40, a terapia ficou mais eficiente com a desco-berta de novos medicamentos. "Mas falta explicar, por exemplo, por que alguns pacientes se curam com a quimioterapia e outros não", diz o oncologista.

Luta microscópica
A divisão celular tem várias etapas e os remédios contra o tumor agem em algumas delas:
1. ETAPA DA DIVISÃO:
O primeiro momento da divisão celular é a duplicação do DNA, a imensa hélice dupla no núcleo da célula que carrega as informações genéticas da pessoa. Aqui, a hélice começa a se abrir para que cada cópia dela dê origem a duas novas células
No início da divisão, componentes químicos que garantem a união das hélices do DNA se desprendem, possibilitando sua abertura e o início da multiplicação.
COMO AGE O REMÉDIO:
Quimioterápicos conhecidos como agentes alquilantes tornam as ligações entre os componentes químicos tão estáveis que é impossível separar as hélices do DNA. Outro remédio, a adriamicina, inibe a produção de uma enzima que promove a abertura da hélice. Os dois medicamentos atrapalham o início da duplicação celular das células cancerosas.

2. ETAPA DA DIVISÃO:
O DNA passa a ter formato mais adequado para a divisão, deixando de parecer um novelo de lã enrolado para começar a se separar em 23 pares de cromossomos. O núcleo da célula perde sua forma. Os dois centríolos - que ajudarão a formar os núcleos das novas células - desenvolvem os chamados fusocelulares, espécies de braços que, numa etapa posterior, servirão para puxar os cromossomos.
COMO AGE O REMÉDIO:
Um quimioterápico chamado vincristina impede a formação dos fusocelulares e, mais tarde, os cromossomos não poderão ser puxados para as novas células, impedindo a continuidade da divisão.

3. ETAPA DA DIVISÃO:
Os 23 pares de cromossomos estão prontos para se separar. Nessa fase, os fusocelulares se unem a eles e se preparam para puxar metade dos cromossomos para perto de cada centríolo.

4. ETAPA DA DIVISÃO:
Aqui os 23 cromossomos já estão totalmente separados de seus respectivos pares pela ação dos fusocelulares. Cada lado da célula inicial está pronto para gerar uma nova célula
COMO AGE O REMÉDIO:
Medicamentos como os taxanos agem nos fusocelulares já formados, impedindo-os de puxar os cromossomos para as novas células.

5. ETAPA DA DIVISÃO:
Atraídos por seus respectivos centríolos, os grupos de 23 cromossomos começam a se embolar novamente em enormes hélices duplas de DNA, que serão os núcleos das novas células. É aqui também que os centríolos se duplicam.

6. ETAPA DA DIVISÃO:
Os núcleos já tomaram forma e as duas novas células, idênticas, vão se separando. Se as células com câncer completarem essa etapa da divisão, é sinal de que o tratamento não está funcionando. Fonte:MundoEstranho

VC SABE O QUE DEFINE O GRAU DAS QUEIMADURAS?

Elas recebem essa classificação conforme a gravidade e a profundidade do ferimento. Quanto mais profunda a queimadura, maior o estrago. A de primeiro grau é superficial e causa apenas vermelhidão na pele, resultado da dilatação das veias - o que geralmente acontece quando tomamos muito sol. Na de segundo grau, os vasos se dilatam mais e parte do líquido em seu interior escapa, provocando bolhas. Água ou gordura ferventes sobre a pele - ou mesmo muitas horas de exposição ao sol - podem causar esse tipo de queimadura. Na de terceiro grau, parte do tecido chega a ser destruído e é atingida também a camada de gordura logo abaixo da pele: a hipoderme. Há ainda as queimaduras de quarto grau, que atacam até os ossos e costumam acontecer em acidentes sérios como incêndios e explosões, que deixam a vítima carbonizada.
"Mas a gravidade de uma queimadura não depende apenas da profundidade, mas também da extensão", diz o dermatologista Luiz Carlos Cucê, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Uma queimadura de segundo grau que atinge o corpo todo pode, assim, ser muito pior do que uma de terceiro grau localizada na mão.
Quanto mais profundo o ferimento, maior o grau
Queimaduras de primeiro grau só causam vermelhidão. Já as de quarto grau vão até o osso.

Primeiro grau
São as queimaduras menos problemáticas. Os vasos sangüíneos que irrigam a superfície se dilatam, deixando a pele vermelha.

Segundo grau
Com a dilatação das veias, uma parte de líquido transparente do plasma sangüíneo transborda, formando bolhas.

Terceiro grau
Lesão grave, que provoca a destruição de parte da pele e de sua camada inferior - a hipoderme - atingindo o tecido adiposo (a gordura).

Quarto grau
Lesão gravíssima: destrói quase toda a pele, deixando-a carbonizada. Danifica até os ossos, podendo causar a morte.

Fonte:MundoEstranho

OS LIMITES DE SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM

Em situações extremas na natureza, o ser humano pode morrer por pelo menos sete motivos: de sede, de fome, de calor, de frio, por ficar muito tempo sem respirar e por estar submetido aos efeitos de grandes altitudes ou profundidades. Na ilustração ao lado, apresentamos o que acontece com nosso organismo quando ele passa por cada um desses perrengues. Para calcular cada limite, consideramos um ser humano sedentário, de 1,70 metro e 70 quilos, sem equipamentos de proteção. O homem não nasceu para experiências radicais, mas mesmo assim podemos nos adaptar a várias situações. "Para desempenhar suas atividades em variadas condições, nosso organismo modifica processos que regulam a pressão dentro dos vasos, o volume de água, a temperatura corporal e a oferta de oxigênio e nutrientes", diz o fisiologista cardiovascular Ruy Ribeiro de Campos Júnior, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Não é de hoje que o homem testa seus limites. Uma experiência célebre aconteceu em 1862, quando o balonista Henry Coxwell e o médico James Glaisher, ambos ingleses, atingiram uma altitude entre 8 850 metros e 11 mil metros (não há dados precisos) a bordo de um balão. Lá em cima, onde o oxigênio é rarefeito, Glaisher ficou temporariamente cego e desmaiou. Quando viu que ia apagar também, Coxwell fez o balão descer em segurança. O médico tomou um baita susto, mas se recuperou.

Não faça isso em casa
Listamos sete situações radicais e a reação do corpo a cada uma delas.

SEDE
LIMITE - Quatro dias sem água
RECORDE - Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou sete dias sem beber nada no deserto do Arizona, nos Estados Unidos
O QUE ACONTECE - Nosso corpo tem cerca de 40 litros de água. Se perder entre 15% e 25% disso, as células murcham e o sangue fica viscoso, dificultando o trabalho do coração. Resultado: tonteiras, fadiga, inconsciência e, no fim, morte.

PROFUNDIDADE
LIMITE - 3 metros (na água, para uma pessoa não treinada)
RECORDE - Em outubro do ano passado, o francês Loic Leferme desceu a 171 metros em apnéia (sem respirar). Com cilindros de oxigênio, o recorde é de 313 metros
O QUE ACONTECE - A pressão comprime principalmente o tórax e os órgãos internos. O coração tem dificuldade para bombear o sangue e os pulmões ficam amassados. Isso sem falar da falta de oxigênio.

FRIO
LIMITE - Com roupas leves, até -5 ºC
RECORDE - Em setembro do ano passado, o holandês Wim Hof ficou 1 hora e 8 minutos dentro de uma caixa em contato com gelo
O QUE ACONTECE - O corpo consome mais energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa (o normal é 36,5 ºC). Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder menos calor para o ambiente, o sangue fica mais denso e o coração bate mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração pára de bater.

RESPIRAÇÃO
LIMITE - Três minutos sem respirar
RECORDE - Em dezembro do ano passado, o alemão Tom Sietas teria prendido o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. A marca ainda depende de confirmação
O QUE ACONTECE - Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos.

CALOR
LIMITE - Cerca de 50 ºC (temperatura ambiente)
RECORDE - Não há registro preciso
O QUE ACONTECE - Sensores localizados na pele enviam sinais para o cérebro, onde fica o hipotálamo, que funciona como um termostato. Ele dá o comando para produzir suor e resfriar o corpo. Para isso é preciso usar a água do organismo. Quando está muito quente, ela acaba rápido e a temperatura interna dispara. Se a febre passar de 42 ºC, os neurônios começam a pifar.

ALTITUDE
LIMITE - Acima de 3 mil metros, uma pessoa não aclimatada pode passar mal
RECORDE - Em 1978, os austríacos Peter Habeler e Reinhold Messner atingiram pela primeira vez o topo do Everest (8 850 metros) sem oxigênio suplementar
O QUE ACONTECE - Quanto maior a altitude, menos oxigênio. Acima de 6 mil metros, o alarme é disparado por células quimiorreceptoras, localizadas nas carótidas (duas artérias do pescoço) e na aorta. Para compensar a falta de ar, elas aceleram a respiração.

FOME
LIMITE - 20 a 30 dias sem comer
RECORDE - Em dezembro de 2004, o carioca Erikson Leif ficou 51 dias, 22 horas e 30 minutos sem comer. Ele começou o jejum com 103 kg e terminou com 78,5 kg
O QUE ACONTECE - Cai a taxa de glicose no sangue. Sem combustível, o corpo consome as gorduras. Depois, avança sobre as proteínas. A inanição altera a pressão arterial, detona órgãos internos e causa desmaios

Consultoria: Fadlo Fraige Filho, professor da Faculdade de Medicina do ABC; Ruy Ribeiro de Campos jr., professor de Fisiologia Cardiovascular da Unifesp; Dalva Poyares e Luciano Ribeiro Jr., neurologistas do Instituto do Sono da Unifesp; Ricardo Vivacqua, especializado em medicina hiperbárica. Fonte:MundoEstranho

sábado, 1 de outubro de 2011

COISAS QUE VC PRECISA SABER!

Por que a gente soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do diafragma, responsável pela respiração. O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por ativar o diafragma devido a um aumento do volume do estômago. E não é lenda a história de que um susto pode curar o “soluçante”, pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.

Ih!, Meu Pé Dormiu!
Isso acontece porque a compressão do fluxo sangüíneo (ao cruzar as pernas, por exemplo)interrompe o tráfego de impulsos nervosos. Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de “curto circuito” nos impulsos elétricos dos nervos, daí a sensação de formigamento”. A saída para o formigamento é restabelecer o fluxo sangüíneo, movimentando o músculo. Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.

Por que tenho vontade de fazer pipi quando entro na piscina?
Não é maldade. Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo aumenta. “Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos vasos são “empurrados” para dentro deles”, com o aumento do volume de sangue nos vasos – chamado volemia – vem a vontade de fazer pipi. É como beber água. Por falar em água, é verdade que torneira aberta e chuveiro despertam a vontade. “É psicológico, chamamos de reflexo da micção”.

De onde vem a cãibra?
Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp, 95% da população já experimentou esse espasmo muscular, em geral na barriga da perna. “Após intensa atividade física, acaba a energia e a musculatura se contrai e não relaxa”. Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao que está doendo, como fazem os jogadores de futebol. Se a cãibra for na barriga da perna, por exemplo, basta alongar os músculos da parte da frente, puxando a ponta do pé para cima ,em direção a canela.

O que causa o arroto?
Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato de engolir ar (aerofagia). “Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as causas mais comuns”. Ingerir alguma substância que contenha gás, como refrigerante, pode ser outra causa provável. A cura não é muito educada. Basta “eructar”.

Por que, às vezes, meu olho treme?
O espasmo das pálpebras é causado pela contração do músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento das pálpebras). A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço ou tensão. “É como uma cãibra”, explica o oftalmologista Paulo Henrique, da Unifesp. O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais sangue na região e dissipar o ácido lático, responsável pela irritação na terminação nervosa.

Por que há uma espécie de “Choque” quando se Bate o Cotovelo na Quina da Mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo chamado ulnar. “No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto, ficando suscetível a pancadas”. Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular. Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.

Estalar os Dedos Engrossa as Articulações?
Não. “Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante da articulação responsável por diminuir o atrito se desloca sob o vácuo formado entre as articulações, fazendo o barulho do estalo”, ensina o ortopedista cirurgião de mão Luís Nakashima. O mesmo fenômeno pode ser percebido nas costas e nos joelhos. “Provocar o estalo no dedo não faz mal algum”.

Por que tenho a impressão de já ter Visto um Lugar Onde Nunca Estive?
A sensação de “déjá vu” pode acontecer com quase todos e tem origem biológica. O hipocampo – região do cérebro responsável pelo processamento da memória – é ativado fora de hora, exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando a impressão de que aquilo já estava registrado, de que é um fato do passado.

Por que a gente Boceja?
“É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono”, afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados, estimulando o cérebro. O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete. “O único mistério é o fator “epidêmico” do bocejo ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando”, diz Ademir.

Por que os Pêlos ficam Arrepiados?
“O frio e as fortes emoções são os principais estímulos causadores da contração do músculo eretor dos pêlos”, afirma a neurologista Cláudia Garavelli. A origem pode estar na teoria darwinista e sua explicação é que o arrepio é uma forma de defesa. No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar quente, aquecendo o corpo. No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se assim um eventual agressor, como fazem os gatos.

Por que a pele da mão enruga quando ficamos na água?
“Porque a camada externa da pele do dedo é composta por uma proteína – a queratina – que pode absorver “água como uma esponja”, explica o clínico geral Luís Fernando. A camada externa da pele da ponta dos dedos é “fixa”. Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.

O que causa o Espirro?
“É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo liberar bactérias e vírus alojados nas vias respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o”. Explica o neumologista Clystenes Odyr Silva. Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho. A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano rompido.

É verdade que Orelhas e Nariz Crescem quando Envelhecemos?
Não. O problema é que o tecido de sustentação da pele perde elasticidade. “A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuada devido à perda da elastina, proteína responsável pela elasticidade da pele”, afirma o geriatra Clineu Almada. “Assim, tecido “cai”, dando a impressão de que o órgão cresceu”.

Fonte: retirada do blog Jumentrix

COMO ACONTECE O ENVELHECIMENTO HUMANO

O principal motor do envelhecimento humano fica dentro de nossas células. Lá, as mitocôndrias fazem a respiração celular para produzir energia, mas acabam gerando como resíduo radicais livres, moléculas com um elétron a menos e que reagem facilmente, danificando a própria célula. Com o tempo os danos se acumulam, fazendo o corpo envelhecer. Além disso, a divisão celular desordenada também ajuda a envelhecer. Ao longo da vida, algumas células se multiplicam constantemente. A cada divisão, fragmentos de DNA são perdidos, causando pequenos erros genéticos que são passados para as c[elulas-filhas. Isso acontece até que a célula não consegue mais se dividir ou é destruída pelo próprio organismo por conter muitos erros. Aí, game over.

Velho é a vovozinha
Como cada parte do corpo mostra que o prazo de validade está chegando ao fim.
Algumas células do aparelho auditivo não se renovam e vão ficando cada vez mais danificadas, tornando difícil ouvir sons agudos. Além disso, os cílios que levam o som para dentro do ouvido caem, e os ossículos internos (martelo, bigorna, estribo e cóclea) que têm a mesma função ficam mais duros. Resultado: a gente tem que falar mais alto para a vovó ouvir

OSSO MOLE DE ROER
O tecido ósseo é formado principalmente pelos osteoblastos, células que produzem osso, e osteoclastos, que absorvem. Depois dos 45 anos de idade, os osteoclastos dominam, e passamos a perder 5% de massa óssea a cada dez anos, ficando com o esqueleto mais frágil. Quem tem osteoporose, pior ainda: perde até 25% por década

FORÇA NA PERUCA
Cabelo e pele envelhecem lado a lado. Células da raiz dos fios de cabelo param de produzir melanina, deixando a cabeleira branca – já a calvície não tem a ver com a idade; é genética. A flacidez e afinamento da pele vêm da queda na produção de colágeno. O afinamento acaba causando as rugas, mais acentuadas no rosto por causa dos músculos da face

VISÃO EMBAÇADA
Você certamente já ouviu seu avô reclamando de vista cansada. Ela é causada por problemas no cristalino, parte do olho que vai ficando rígida e opaca, dificultando a focalização de objetos. A opacidade gera ainda catarata. Aos 60 anos, as pupilas, que aumentam e diminuem com a diferença de luz, têm um terço do tamanho que tinham aos 20 anos, por isso fica mais difícil se adaptar ao lusco-fusco.

SÓ O PANCEPS CRESCE
A menor produção de células e a queda do nível de alguns hormônios causam perda de massa muscular – são 3 quilos a menos a cada dez anos! O relaxamento muscular forçado pode até prejudicar os músculos da bexiga e dos esfíncteres, que ficam flácidos e acabam não segurando o tchan. Daí, dá-lhe fralda geriátrica…

POCHETE PERIGOSA
Com menos músculos queimando calorias e menos células no organismo, o corpo precisa de pouca energia para funcionar. Na velhice, a tireoide funciona mais devagar, desacelerando o metabolismo. Tudo isso aumenta o risco de engordar. A gordura em excesso pode ser fatal: se acumular nas artérias, pode causar infartos

• As células da pele se renovam tanto que, por volta dos 40 anos, cerca de 180 kg de células já foram eliminados

• Os ossos do rosto se renovam a cada dois anos. Com 50 anos, nosso crânio já é a 25ª cópia. Nos velhinhos, a renovação continua – em ritmo mais lento

• As cartilagens perdem rigidez com o tempo, fazendo com que as orelhas e a ponta do nariz “caiam” e pareçam maiores

• Em alguns vovôs, a proporção de gordura no organismo pode aumentar 30% comparada à dos 30 anos

Morte a conta-gotas
Última célula do corpo demora 37 horas para morrer.O coração para. Imediatamente, os músculos relaxam.

10 s
A atividade cerebral cai

10 s – 5 min
Os órgãos, sem oxigênio, começam a parar.

30 min
A pele fica pálida e azulada.

1 h
A temperatura do corpo cai por volta de 1 ºC, queda que se repete a cada hora

1 h – 12 h
O corpo enrijece progressivamente.

24 h
As últimas células da pele ainda estão sendo produzidas, mas ela começa a apresentar manchas escuras e o rosto pode já estar irreconhecível

37 h
Morre o último neurônio

Fim de carreira
O que a falta de hormônios provoca:
Nas mulheres, a menopausa começa por volta dos 40 anos, com a queda do nível do hormônio estrógeno. Sem ele, vêm as ondas de calor e elas sentem mais cansaço e irritação. O risco de osteoporose aumenta e o sono some. Os homens sofrem bem menos com a andropausa. Como a queda de testosterona é menor e aos poucos, o único efeito é a queda da libido. Para sorte masculina, a impotência não é resultado da velhice, pois está mais ligada a fatores emocionais.

Fonte: http://tenebroso.supercomentario.com.br/2010/05/30/como-acontece-o-envelhicemento-humano/

COMO É FEITA A PREVISÃO DO TEMPO

A previsão é feita a partir da análise de dados captados em todo o mundo por uma rede internacional. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, as informações meteorológicas tinham fins militares. Com a criação da Organização das Nações Unidas, os países começaram a trabalhar em conjunto e surgiu a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1950. Ela estabelece o estado inicial global, que mostra as condições de tempo em todo o planeta a partir de dados obtidos pelos países membros em um mesmo horário.
Mesmo com tantos dados e poderosos computadores, muito da previsão vem da leitura que os metereologistas fazem dessas informações – é por isso que as previsões para um mesmo local em um mesmo dia podem variar. Outro problema é que há áreas do globo sobre as quais há menos informações, o que deixa a previsão menos certeira. :>)

FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL
Medição de dados na terra, no céu e no mar abastece central meteorológica mundial.

SOB MEDIDA
A coleta de informações começa em terra, na estação meteorológica. Em todo o mundo, há 11 mil delas, com equipamentos que medem dados próximos da superfície, do nível do solo até cerca de 10 metros de altura. Em geral, esses instrumentos são alimentados por painéis de energia solar.

CHECK-IN
As estações meteorológicas não cobrem todo o globo. Por isso, elas têm a ajuda de miniestações espalhadas em lugares como os aeroportos, que medem ventos, pressão atmosférica, chuva e umidade do ar, por exemplo. Além de usar os dados para garantir a segurança dos vôos, os aeroportos também os enviam à OMM.

VISÃO AÉREA
Cerca de 3 mil aviões comerciais conveniados à OMM voam por uma área que as estações não cobrem: as grandes altitudes. Os aviões viajam a cerca de 11 mil metros de altura, onde as condições de tempo são muito diferentes das da superfície. Por isso, esses dados são valiosos. Mas, como as aeronaves não cruzam todo o globo, sobra uma área grande sobre a qual não há dados.

BÓIA FRIA
Estações meteorológicas cobrem a parte terrestre do globo, mas fica faltando a maior área do planeta: as regiões oceânicas. A captação de dados de superfície por ali fica por conta de bóias meteorológicas e de navios mercantes, militares e de passageiros. Os 7 mil navios transmitem dados como chuva e ventos, assim como as cerca de 900 bóias.

BALÃO MÁGICO
Acima dos aviões, há balões meteorológicos que chegam a 30 mil metros de altitude. Inflados com gás hélio, eles carregam radiossondas, um conjunto de instrumentos que mede pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar. Monitorando a posição do balão, é possível checar também o vento.

VIA SATÉLITE
As imagens de satélite mostram o que nenhum aparelho mede: a movimentação das nuvens, o que ajuda a entender a dinâmica de chuvas e temperaturas. As fotografias são tiradas por seis satélites geoestacionários e cinco de órbita polar. Além da temperatura, as imagens mostram vapor d’água e umidade.

GUICHÊ DE INFORMAÇÕES
Com tantas informações vindas de fontes tão diferentes, alguém precisa organizar a bagunça. Quem faz isso é a OMM, que processa os dados vindos de 182 países e 6 territórios. Há três centrais principais – em Melbourne (Austrália), Washington (EUA) e Moscou (Rússia) – e mais outras 15 que processam as informações enviadas por todos os membros pelo menos a cada três horas e distribuem os dados para que cada país possa fazer suas previsões.

NA TELA DA TV
Algumas empresas de metereologia fazem boletins meteorológicos para meios de comunicação. Existem canais de TV especializados no assunto e emissoras que têm metereologistas próprios. Mas a maioria dos canais prefere colocar uma bela moça do tempo para falar se vai chover ou não.

TRADUTOR INSTANTÂNEO
A OMM disponibiliza dados na forma de gráficos, tabelas e mapas incompreensíveis para leigos. É aí que entram os metereologistas: eles jogam os números do dia atual e de dias anteriores em softwares que calculam como será o clima futuro e acrescentam sua análise pessoal para ler dados não numéricos, como as fotos de satélite. Fonte:http://tenebroso.supercomentario.com.br/2010/06/10/como-e-feita-a-previsao-do-tempo/

AS 10 PIORES DORES Q O SER HUMANO PODE SENTIR‏

Há algum tempo, a revista “Super Interessante” publicou uma matéria a respeito das piores dores do mundo. O método para medir a intensidade da dor resume-se a perguntar a quem esta sentindo ela. Tudo muito simples: de 0 a 10, as peossas dizem qual é a intensidade e pronto. Logo abaixo estão as dores que tiveram maior média nas escalas, segundo os pacientes:

CÓLICA RENAL
São as mal-afamadas pedras no rim. Os episódios mais doloridos ocorrem quando a pedra se move no ureter (canal que liga rim e bexiga).

CÓLICA BILIAR
Assim como na cólica renal, a dor da popular “pedra na vesícula” é bem pior quando a pedra se movimenta.

LOMBALGIA AGUDA
Essa dor súbita nas costas costuma ser causada por uma ruptura ou lesão de hérnia de disco.

NEURITE HERPÉTICA
É uma infecção casca-grossa causada por um vírus. A dor fica desesperadora quando atinge o nervo intercostal, junto às costelas.

GOTA
Causada por um acúmulo de ácido úrico, essa inflamação intensa é mais dramática quando atinge o dedão do pé.

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
O rompimento de uma artéria no cérebro causa um aumento progressivo de pressão dentro do crânio. A dor aumenta até se tornar insuportável.

DOR DE CABEÇA
Não estamos falando de qualquer dor, mas das pesadas enxaquecas severas e da nevralgia do trigêmeo (nervo do pescoço e do rosto).

DOR DE DENTE
A mais barra-pesada é a do abscessos (inflamação com pus) na raiz. Se não for drenado, pode provocar calafrios de dor até ser aplicada uma anestesia.

DOR DO PARTO
Partos normais sem anestesia podem ser terríveis. Mas a recompensa vale a pena…

INFARTO
O tipo mais penoso é o infarto agudo do miocárdio, em que o músculo cardíaco sofre dor súbida e aguda.

Fonte:Superinteressante

COMO FOI CONSTRUÍDA AS PIRÂMIDES DO EGITO‏


A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2.550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua pirâmide. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. “Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos”, diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a ETs!

Pedra sobre pedra
Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a pirâmide de Quéops
As pedras foram o começo de tudo – cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis. No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção da pirâmide de Queóps.

É PEDREIRA!
Para erguer as pirâmides, o terreno foi aplainado. Além de deixar a terra pronta para o trabalho, o processo rendeu uma fonte natural de matéria-prima: o platô era rico em rochas calcárias, um tipo de pedra mais mole, extraída com ferramentas de cobre. Rochas de calcário mais fino, usadas para dar brilho à pirâmide, vinham da região próxima de Tura.

VOU DE BARCO
O faraó escolheu granito para decorar a câmara do rei, onde ele foi sepultado. Como a pedra não era encontrada na região, os blocos vinham de até 800 quilômetros de distância, da pedreira de Assuã, em barcos pelo rio Nilo. Os pesadíssimos blocos, alguns com até 80 toneladas, também revestiam as câmaras e os corredores internos

BASE CONCRETA
Para alguns pesquisadores, a análise da taxa de minerais presentes em partes dos blocos da pirâmide mostra que pode ter sido usado um tipo de concreto primitivo tanto na parte externa quanto na interna. Se a teoria for verdade, essa terá sido a primeira aplicação de concreto de que se tem notícia – antes disso, os pioneiros eram os romanos.

Rock’n'roll
Teorias explicam como os egípcios rolaram as pedras.A proeza de transportar os blocos gigantes é tão complexa que até hoje não existe consenso. Isso pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de tafla, um tipo de barro que, molhado, fica escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de assentados, os blocos eram cortados em um ângulo de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa

SUBINDO A LADEIRA
O que é – Uma rampa feita de terra e cascalho, com escoras nas laterais

Pontos positivos – Como ocuparia apenas uma das faces, esta rampa deixaria as laterais da pirâmide livre – assim, seria mais fácil checar se a obra estava “torta”
Pontos negativos – Para que a rampa alcançasse a altura total, teria que ser muuuito longa, e o trabalho teria que ser interrompido toda vez que fosse necessário espichá-la

ZIGUEZAGUE
O que é – Rampa única em ziguezague construída em torno da pirâmide. É a teoria mais popular atualmente

Pontos positivos – A rampa teria uma inclinação constante, ao contrário da rampa única
Pontos negativos – A rampa tampa a visão da totalidade da obra. Assim, haveria o risco de, ao desmanchar a rampa, perceber que as faces da pirâmide estavam tortas

DEBAIXO DOS CARACÓIS
O que é – Até os 43 metros de altura, usa-se a rampa externa. A partir daí, seria usada uma rampa interna em espiral, recuada a 15 metros da face externa. No fim de cada andar, uma aresta permite que as pedras girem 90º
Pontos positivos – Reaproveitaria o material da rampa externa para o resto da construção. Um sistema de contrapeso carregaria as pedras maiores
Pontos negativos – Como a linha não é reta, a rampa aumentaria a distância pela qual os blocos teriam que ser arrastados

PAU NA MÁQUINA
O que é – Várias teorias sugerem que máquinas eram usadas para subir os blocos pirâmide acima. Essas máquinas poderiam ser guindastes, alavancas ou sistema de gangorras, com um cesto de areia de um lado e o bloco de outro

Pontos positivos – As máquinas dariam alívio à dureza do trabalho braçal
Pontos negativos – Faltaria espaço para manobrar, e as máquinas não dariam conta dos blocos maiores

TAMANHO É DOCUMENTO
Comparada com prédios e campos de futebol, a pirâmide sai ganhando
ALTURA – 147 metros.Equivale a – Prédio de 49 andares – o Copan, por exemplo, tem 140 metros
PESO DE 1 BLOCO – 2,5 toneladas.Equivale a – 3 Fuscas de 800 quilos
PESO TOTAL – 6,5 milhões de toneladas. Equivale a – 11,5 navios de carga carregados

ÁREA – 13 acres (52 598 m2).Equivale a – 6 campos de futebol.

Fonte: Mundo Estranho

ALGUNS DOS PIORES VENENOS ENCONTRADOS EM ANIMAIS‏


1- As rãs venenosas em especial a dourada. Ele é o animal mais venenoso do mundo e vive na selva amazônica e é fácil de ver. Ela tem veneno na pele o suficiente para matar 50 pessoas. Os Índios usam seu veneno na ponta dos dardos que usam para caçar. O veneno é 10x mais potentes que a tetratoxina do baiacu. O veneno é a Batracotoxina.


2- Baiacú. Ele tem a tetratoxina, um dos venenos naturais mais mortíferos do mundo. Como o polvo de anéis azuis, o baiacú tem bactérias que produzem a tetratoxina.


3- Polvo de Anéis Azuis. Também vive na Austrália e tem veneno suficiente para matar 10 pessoas. Os anéis tem cores azuis vibrantes que advertem que é venenoso. É usado tanto para se defender quanto para atacar. Na verdade não é o polvo que produz o veneno, mas sim bactérias.


4- Pássaro Pitui. Os cientístas nem sabiam que ele existia até 1989. Os habitantes da Papua Nova Guiné dançam para ele a centenas de anos. É uma ave venenosa que quanto mais colorido o pássaro, mais venenoso o veneno.


5- Naja Cuspideira. Ela vive no Sul da África e usa seu veneno para ficar longe de problemas. Esta é uma naja especial porque pode cuspir seu veneno na vítima e pode acertar um alvo a 3 metros de distância, preferindo mirar nos olhos do inimigo.


6- Sapo Cururu. Ele vive na Austrália e tem veneno poderoso o suficiente para causar um ataque cardíaco.


7- Besouro Bombardeiro. É um químico pequenino que esguicha um ácido caústico pelo traseiro. O ácido é a reação de 2 substâncias que chegam a 200ºC quando se combinam!


8- Borboletas Monarcas. O serviço florestal americano tem uma lista de 500 vegetais que tem venenos poderosos para humanos. O oitavo lugar encontrou uma forma de roubar veneno das plantas para deixar um gosto horrível e mortal em quem a tentar comer. Suas larvas vivem em plantas onde comem o veneno, um alcalóide.


9- Milípide. Ele é especialista em gás venenoso. O lêmure preto de Madagascar evoluiu de forma a utilizar este veneno. Ele passa o veneno em seu corpo para utiliza-lo como repelente de insetos e até se droga com ele!


10- Lesma do Mar. São como caracóis sem a concha protetora, então precisam se cuidar de outra maneira. Elas comem as anêmonas e guardam seus ferrões em apêndices trazeiros. Os cientístas ainda não sabem como o organismo da lesma faz a diferenciação entre células venenosas e outras. Elas são coloridas para avisarem que são venenosas. Fonte: http://tenebroso.supercomentario.com.br/2010/01/28/10-piores-venenos-do-mundo/

MEDUSAS MISTERIOSAS SÃO MAIS COMPLEXAS DO QUE SE IMAGINA


Entre o grande inventário de criaturas multicelulares da natureza, a água-viva parece a mais alienígena possível dentro do que os seres marinhos podem ser em relação a nós do reino animal. Onde estão a cabeça, o coração, as costas, a frente, os conjuntos idênticos de componentes e órgãos? Onde está a simetria bilateral? Se alguma dinastia taxonômica está destinada a receber o título de mais original, esse posto cabe à água-viva.
Um grupo diversificado de milhares de espécies de invertebrados, as águas-vivas são absurdamente antigas, datando de 60 a 700 milhões de anos atrás ou mais. Têm o dobro da idade dos primeiros peixes ósseos e insetos e, são três vezes mais velhas que os primeiros dinossauros.
As medusas são os animais de múltiplos órgãos mais antigos da Terra – diz David J. Albert, um especialista em águas-vivas do Laboratório Biológico Marinho Roscoe Bay ,em Vancouver, na Columbia Britânica.
Mesmo com sua nobre antiguidade, as águas-vivas têm sido ignoradas ou mal compreendidas pelas principais correntes científicas. Agora, numa série de novos estudos, os pesquisadores descobriram que há mais complexidade e nuances do que os olhos podem ver. Na edição de maio da revista “Current Biology”, Anders Garm, estudioso de águas-vivas na Universidade de Copenhague (Dinamarca), descreve o incrível sistema visual da água-viva caixa, no qual um conjunto interativo de 24 olhos de quatro tipos distintos – dois deles muito semelhantes aos nossos – permite que ela navegue como um marinheiro experiente pelos manguezais onde vive.
Os olhos têm córnea, cristalino e retina – como os de humanos – e, ficam suspensos em hastes com cristais pesados numa ponta, para garantir que eles estejam sempre apontados para cima, orientando a navegação.
O cristal funciona como um peso. Não importa como a água-viva se reoriente, a haste dobra e os olhos são virados para cima - diz Garm.
No “The Journal of Experimental Biology”, Richard A. Satterlie, biólogo marinho da Universidade da Carolina do Norte (EUA) contestou o senso comum de que falta à água-viva qualquer semelhança com o sistema nervoso central dos vertebrados superiores. A distribuição das células nervosas da água-viva pode ser comparativamente mais difusa do que num animal com cérebro e medula espinhal óbvios, mas a disposição está longe de ser confusa – diz Satterlie.
Recentes investigações detalhadas de arquitetura e atividade neural revelaram indícios de “condensação neuronal”, lugar onde os neurônios se aglutinam para forma estruturas distintas que funcionam como centros de integração, recebendo informação sensorial e traduzindo para a resposta adequada.
As medusas fazem muito mais do que as pessoas pensam. Quando os livros de faculdade afirmam que elas não têm um sistema nervoso centralizado, estão totalmente errados.
Albert vai além e diz ser justo declarar que uma água-viva tem cérebro. Ele passou anos estudando a população residente de medusas-da-lua em Roscoe Bay, partindo da seguinte questão: as águas-vivas deviam ser como o plâncton, à mercê das marés que enchem e esvaziam a baía todos os dias. Então, por que não são simplesmente levadas para o mar aberto?
Albert descobriu que as águas-vivas não são flutuadoras passivas. Quando a maré começa a esvaziar, elas pegam onda até chegarem a uma barra de cascalho e, em seguida, mergulham até águas tranquilas. E permanecem nesse oásis de tranqüilidade até a maré comece a encher novamente. Então sobem e são levadas de volta para a baía. O estudioso também descobriu que as águas-vivas têm medidores de salinidade. No verão, evitam a água doce lançada na baía pelo degelo das montanhas, voltando a mergulhar até encontra sal suficiente para atender às suas necessidades. Elas gostam de se agregar em bandos e, por meio de assinaturas moleculares na parte externa de seus sinos, distinguem medusas amigas de espécies predadoras.
Se a medusa-da-lua é tocada por uma água-viva predadora, ela se transforma e nada para cima – diz ele, acrescentando: - Ao examinar todos esses comportamentos, é preciso se perguntar o que seria necessário para organizá-los e executá-los? Não são simples reflexos, são comportamentos organizados. Isso é o que o cérebro faz.
As águas-vivas são carnívoras encontradas em alto-mar, regiões costeiras e lagoas. Com exigência modesta de oxigênio, podem viver em águas poluídas impraticáveis para a maioria da vida marinha. Se algum peixe tocar as extensões de seus tentáculos, a pressão aciona células responsáveis por lançar arpões minúsculos carregados de neurotoxinas. Inclusive alguns desses venenos podem matar o ser humano em questões de poucos minutos!

Fonte: New York Times e revista Planeta Terra