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domingo, 20 de dezembro de 2015

CONHEÇA 6 TECNOLOGIAS DE "STAR WARS" QUE JÁ ESTÃO ENTRE NÓS

Quase 4 décadas após o lançamento da trilogia original de George Lucas, “Star Wars: o Despertar da Força” promete atualizar fãs sobre as aventuras de Han, Luke, Leia, assim como introduz uma nova geração de heróis e vilões. Como em outras ficções científicas de Hollywood, a franquia de Lucas lida com tecnologias futurísticas que com frequência têm suas origens ou mesmo alguma equivalência no mundo da ciência. É quase uma tradição na ficção científica mais tradicional, onde escritores e designers sonham com sistemas sci-fi, armas e veículos e começam a rascunhar suas possíveis evoluções nas tecnologias que já os cercam. Na lista abaixo, separamos 6 tecnologias “Star Wars” e voltamos nosso olhar às inspirações e a ciência real por trás delas. Droids, trens, próteses robóticas e até mesmo "a força".

1. Sabres de luz

O sabre de luz continua como uma das maiores contribuições do Star Wars ao arsenal de armas da calçada da fama da ficção científica. Lucas o concebeu como uma atualização sci-fi às tradicionais espadas erguidas por heróis em histórias de fantasia e filmes. Mas nós conseguiríamos um sabre de luz de verdade? Talvez. Em 2013, pesquisadores em Harvard e do MIT conseguiram colocar fótons juntos como moléculas, criando um estado de matéria que até então tinha sido hipotético. “Não é uma analogia inapta para comparar isso com sabres de luz ", disse o pesquisador-chefe da Universidade de Harvard na época, fazendo com que fãs, claro, criassem expectativas.

2. Walkers imperiais

Talvez o veículo de combate mais legal no universo de Star Wars seja os Walkers Imperiais, usados por forças imperiais para combater inimigos. A lenda diz que a inspiração de George Lucas para tal veio de um levantador de carga gigante na Baía de São Francisco – apesar de que essa história já foi aparentemente desmentida pelo próprio criador. De qualquer forma, o veículo de 22,5 metros de altura é alimentado por articulações hidráulicas usando motores de direção compactos. Em tempos contemporâneos, a Boston Dynamics recentemente apresentou um robô com alguma semelhança aos Walkers, no caso o BigDog. O robô que se assemelha a um grande cachorro usa um sistema hidráulico para alimentar quatro articuladas pernas desenhadas para navegar por terrenos sinuosos. O cachorro consegue correr, subir ladeiras e carregar mais de 136 quilos de carga.

3. Landspeeders

A nave de transporte de Luke Skywalker foi um dos primeiros de muitos veículos de “levitação” que seriam introduzidos ao universo do Star Wars. Seja pequeno ou grande, os veículos são alimentados por tecnologia de antigravidade conhecida como motores repulsores. No caso, motores repulsores foram imaginados como "nós" do espaço-tempo que poderiam ser direcionados para empurrar para trás a força gravitacional existente. A antigravidade é característica consagrada no mundo da ficção científica, retomando lá atrás com H.G. Wells e alguns exemplos anteriores. No que diz respeito às teorias sobre antigravidade, a ciência fica extremamente complexa e muito depende de como você define os termos. Mas nós certamente já temos alguns veículos que “levitam”, incluindo hovers e trens maglev. A Volkswagen é uma das muitas companhias que estão olhando para dentro da ideia de carros-hovers eletromagnéticos.

4. Droids de protocolo

O C-3PO é um droid protocolo especializado em relações homem-cyborg e programado para traduzir as duas linguagens. Ele é, de fato, fluente em mais de 6 milhões de formas de comunicação. E ele nunca se cala sobre isso. No campo das ciências da computação moderna conhecido como processamento de linguagem natural, a tradução em tempo real de idiomas foi como um santo graal por várias décadas. Vale ressaltar que estamos chegando surpreendentemente perto: o Skype está atualmente testando um novo serviço que traduz linguagem falada em quase tempo real entre dois usuários. O tradutor do Skype está disponível atualmente em inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e chinês.

5. Próteses robóticas

Espectadores atentos da saga perceberão que um número curioso de personagens tem seus membros decepados. O mais famoso entre eles, Luke perde sua mão para o sabre de luz de Vader no “Império Contra-Ataca”. Mas Luke tem sua vingança em “O Retorno de Jedi”, quando com seu sabre de luz tira a mão de Vader. Na trilogia sequente, nós aprendemos que Anakin já tinha perdido sua mão – e ambas as pernas – quando se tornou Darth, em primeiro lugar. Outros personagens que sofreram traumas semelhantes: C-3PO, Mace Windu, General Grievous, Count Dooku, Wampa, e Darth Maul. A atual ciência de próteses ganhou um incrível avanço nos últimos anos, graças a melhorias em robóticas, materiais e interfaces neurais. Em setembro, pesquisadores e médicos anexaram, com sucesso, uma prótese de mão à medula espinhal de um paciente que disse ter experimentado a sensação do tato diretamente no cérebro. Eletrodos colocados no córtex motor do paciente também permitiram que o paciente movesse suas próteses com seu pensamento. De acordo com o time de pesquisadores, é a primeira vez que ambas habilidades foram colocadas na mesma prótese.

6. A Força

E por falar em poderes mentais, já se passaram quase 40 anos desde que o Star Wars introduziu ao nosso planeta o conceito de “Força”. Mas a ideia de manipular objetos com a mente parece ser muito mais que merA especulação tecnológica de alta ficção científica. Mas aqui vai uma coisa engraçada: recentes avanços em alta tecnologia resultaram em exemplos do que pode ser denominado como poderes da Força. A Neuroprótese é uma espécie de telecinese - as pessoas estão conseguindo mover coisas no mundo físico simplesmente pensando nelas. E experimentos em interfaces cérebro-cérebro aproximam seu sucesso, de certa forma, à telepatia, permitindo que as pessoas leiam os pensamentos uns dos outros através de acompanhamento e estimulação do cérebro. fonte: idgnow.com.br/internet/2015/12/17/6-tecnologias-do-star-wars-que-ja-estao-entre-nos/

AQUECIMENTO GLOBAL TENDE A AUMENTAR A FREQUÊNCIA DO EL NIÑO

Os impactos do aquecimento global na agricultura tendem a ser mais frequentes nos próximos anos. O climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Gilvan Sampaio disse ao Broadcast Agro que o avanço do aquecimento global ao longo do século XXI tende a aumentar a frequência com que o fenômeno El Niño ocorre. Segundo dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês) compilados pelo pesquisador, até 2100 o aumento da temperatura média do planeta pode variar de 1 grau a até 3,7 graus Celsius, o que poderia acarretar a elevação da temperatura e do nível dos oceanos (pelo derretimento do gelo polar), influenciando também a ocorrência do fenômeno climático. As projeções do IPCC consideram diversos cenários de emissões de gases de efeito estufa para as próximas décadas, nos quais o aumento da temperatura média do planeta pode ser maior ou menor. "O aquecimento global pode contribuir para que o El Niño ocorra mais frequentemente. Até o fim do século 21, existe a possibilidade ele passar a ocorrer todos os anos", afirmou Sampaio. O padrão de chuvas previsto para o planeta nas próximas décadas, também associado ao aumento da temperatura média do planeta, é semelhante ao de precipitações verificado em anos de El Niño, segundo o climatologista. Caso a previsão se confirme, o que era considerado até então um fenômeno periódico pode se tornar um novo padrão climático. De momento, porém, ainda não é possível identificar se o El Niño ficará mais intenso nos próximos anos. O El Niño se caracteriza pelo aquecimento acima da média das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical próximo à linha do Equador). Isso provoca mudanças nas correntes oceânicas e maior formação de nuvens na região equatorial. O fenômeno provoca alterações no clima em todo o planeta, com a ocorrência de mais precipitações em algumas regiões e seca em outras. Desde que foi identificado por cientistas, no fim do século 19, o fenômeno vem ocorrendo com frequência pouco regular, que varia de três a sete anos. Até hoje, não foi identificada a causa exata da periodicidade do aumento da temperatura do oceano, que provoca o El Niño, diz Sampaio. No Brasil, de forma geral, os principais impactos do El Niño são verificados nos períodos de junho a agosto e de dezembro a fevereiro. Entre junho e agosto, observa-se temperaturas mais altas em todo o Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil e elevação nas precipitações no extremo sul do País. Já de dezembro a fevereiro, ocorre o aumento das chuvas no Sul, clima mais quente no Sudeste e Centro-Oeste e mais seco no Nordeste. Nos próximos seis meses, segundo Sampaio, o El Niño deve persistir, dando sequência ao excesso de chuvas nos Estados do Sul, déficit de precipitações no Norte, leste da Amazônia e norte da região Nordeste e temperaturas altas em todo o Brasil. A temperatura do Oceano Pacífico equatorial, que em julho deste ano estava 1,7ºC acima da média histórica para a região e em dezembro já chega a quase 3º C acima da média, deve voltar ao patamar normal por volta de junho de 2016, segundo o pesquisador, colocando fim a este El Niño. Não há nenhuma previsão, até agora, de que após o término do fenômeno venha a ocorrer a La Niña - esfriamento anormal das águas do Pacífico, que provoca temperaturas abaixo da média no Sul e Sudeste e maior precipitação em parte do Norte e do Nordeste do País entre dezembro e janeiro e tempo mais seco no Sul em junho, julho e agosto. Fontes: ultimosacontecimentos.com.br/grandes-sinais-do-ceu1400518699/aquecimento-global-tende-a-aumentar-frequencia-de-el-nino.html // issoeciencia6.blogspot.com.br/2015/12/aquecimento-global-tende-aumentar.html

A ESTRELA BETELGEUSE PODERÁ COLIDIR COM GIGANTESCA MURALHA CÓSMICA

A estrela Betelgeuse vista pelo instrumento PACS (Photodetecting Array Camera and Spectrometer) do telescópio espacial. Herschel. Os arcos à esquerda são parte do material ejetado pela estrela, moldado pela interação entre a onda de choque e o meio interestelar. O pálido material à esquerda é a poeira que deve colidir com a estrela, em evento previsto para os próximos 5 mil anos. Parece que tudo pode acontecer com Betelgeuse, a enorme estrela vermelha localizada em um dos vértices da constelação de Órion. De acordo estudos recentes, a estrela poderá se chocar com uma enorme parede de fragmentos que nem os pesquisadores sabem ao certo de onde vem. Uma imagem registrada pelo Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia, revelou que a velha estrela está localizada muito próxima de uma verdadeira barreira espacial, que segundo algumas teorias é o resultado do material ejetado durante a fase anterior da evolução da própria estrela. No entanto, as cenas registradas pelo telescópio Herschel revelam que a muralha pode ser um objeto independente ligado ao campo magnético da galáxia ou então ser a borda de uma nuvem interestelar que está sendo iluminada por Betelgeuse. Discussões teóricas à parte, os pesquisadores sustentam que se essa verdadeira muralha for de fato um objeto independente, estaria então em rota de colisão com as camadas externas já ejetadas pela estrela, contato que aconteceria em aproximadamente 5 mil anos. No entender dos cientistas, o choque direto entre a estrela e a massa de partículas acontecerá 12.500 anos mais tarde. Betelgeuse é uma estrela do tipo supergigante vermelha. Tem cerca de mil vezes o tamanho do nosso Sol e é 100 mil vezes mais brilhante. Para atingir esse estágio, a estrela já derramou no espaço grande parte do seu material, criando um enorme arco ao seu redor. É esse arco que deverá ser o primeiro a se chocar contra a muralha. Os astrônomos preveem que Betelgeuse deverá passar por uma explosão do tipo supernova nos próximos 1000 anos, quando deverá brilhar pelo menos 10 mil vezes mais, com magnitude equivalente ao da Lua crescente. Outros astrônomos dizem que isso não deverá acontecer tão cedo. Em ambos os casos, parece que a explosão cataclísmica de Betelgeuse acontecerá bem antes da colisão prevista. Sendo assim, se prepare. Quem viver verá! FonteS: http://issoeciencia6.blogspot.com.br/2015/12/estrela-betelgeuse-podera-colidir-com.html // apolo11.com/spacenews.phptitulo=Estrela_Betelgeuse_pode_colidir_com_gigantesca_muralha_cosmica&posic=dat_20130123-103548.inc

CONHEÇA 4 DICAS PARA TER DENTES MAIS BRANCOS

Para muita gente, ter os dentes brancos é uma das maiores preocupações. Muitos optam por recorrer a tratamentos dentários ou a produtos extremamente caros e que, por vezes, não têm o resultado desejado. Mas há uma coisa que pode fazer a um custo praticamente nulo e que ajuda o seus dentes a ficarem mais brancos: adaptar a sua alimentação. Aqui ficam os conselhos que o dentista Anthony Zybutz, deu ao Daily Mail:

1. Escolher os alimentos e as bebidas que ingere

Prós: Tudo aquilo que ingere influencia a ‘saúde’ dos seus dentes e da sua gengiva. Por isso, tem de ter atenção àquilo que come e bebe. Escolha vegetais com fibras como os brócolos que ajudam a diminuir a inflamação nas gengivas. O cálcio também ajuda a manter os dentes brancos por isso não é uma má ideia complementar a sua dieta com leite e iogurtes. E que tal terminar uma refeição com ananás? É o único alimento com bromelaína, propriedade anti-inflamatória que ajuda a limpar os dentes. Contras: Tente reduzir bebidas que possam manchar os seus dentes como café, vinho, chá, coca-cola e bebidas energéticas. Outros alimentos que também não ajudam são as amoras, mirtilos, romãs, alimentos com caril e molho de soja, já para não falar nos corantes. O melhor mesmo é beber (muita) água. Para além de se manter hidratado, ajuda a limpar os dentes que outras bebidas que possam manchar os dentes

2. Mastigar o que come

Lembra-se quando a sua mãe lhe dizia para mastigar bem a comida? Não era à toa – ainda que os dentes brancos pudessem ser a última das suas preocupações. As frutas e os vegetais que precisam de ser mastigados funcionam como escovas de dentes durante as refeições. Opte por adicionar à sua dieta alimentos como maçãs, cenouras, couve-flor, feijão-verde e aipo. Os queijos duros também são uma boa opção uma vez que retiram outras partículas de camadas alojadas nos dentes e previnem a formação de placa bacteriana. Este tipo de comida ajuda ainda a manter as gengivas saudáveis ao promover a circulação sanguínea naquela zona.

3. Aumentar a produção de saliva

Aumentar o fluxo da saliva ajuda a manter os dentes mais brancos. Para isso, comece a comer citrinos como limão, lima, laranjas e toranja. Outra boa opção são os morangos, que contêm ácido málico, um ácido orgânico que ajuda à produção de saliva.

4. Ser realista

São poucas as pessoas capazes de cumprir dietas rigorosas portanto o melhor é ser realista. Ninguém está a espera que corte com o café ou que comece a comer brócolos em todas as refeições. O ideal é comer e beber de tudo mas com moderação e, acima de tudo, ter uma boa higiene oral. Isto é, lave os dentes regularmente – em especial depois das refeições – e faça check-ups dentários de tempos a tempos porque, convenhamos, as dietas não fazem milagres. Fontes: www.msn.com/pt-pt/lifestyle/beleza/4-dicas-para-ter-os-dentes-mais-brancos/ar-BBnFLA9?li=AAaYVP2&ocid=SK2MDHP // http://issoeciencia6.blogspot.com.br/2015/12/quatro-dicas-para-ter-os-dentes-mais.html

DORMIR DEMAIS PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE

Um novo estudo sugere que dormir demais, juntamente com períodos longos de inatividade, fazem mal para a saúde. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que passam a maior parte do dia sentadas e dormindo demais podem ser tão propensas a morrer mais cedo quanto as pessoas que fumam ou bebem muito. O estudo do Instituto Sax incluiu mais de 230.000 pessoas na Austrália com 45 anos ou mais. Os pesquisadores anotaram em quantos comportamentos insalubres cada participante estava envolvido, incluindo fumar, beber álcool, comer alimentos pouco saudáveis, ser inativo fisicamente, dormir demais (que os investigadores definiram como mais de 9 horas por noite). Cerca de 30% dos participantes relataram envolvimento em 2 ou 3 dos comportamentos. Depois de 6 anos, cerca de 16.000 pessoas no estudo haviam morrido.

Combinação mortal

Os pesquisadores descobriram que pessoas que não eram fisicamente ativas tinham 1,6 vezes mais probabilidade de morrer do que aqueles que eram fisicamente ativos (algo definido pelo estudo como “a realização de mais de 150 minutos de moderada a vigorosa atividade física a cada semana”). Mas o estudo também mostrou que a combinação de inatividade física com o comportamento sedentário, ou inatividade física com dormir demais, estava tão fortemente associada à mortalidade entre os participantes quanto a combinação de fumar e beber muito. “A inatividade física sozinha teve uma forte associação com a mortalidade”, afirma Melody Ding, autora principal do estudo e pesquisadora sênior da Escola de Saúde Pública de Sydney, da Universidade de Sydney, na Austrália. Ding conta que, quando as pessoas combinaram a inatividade física com muitas horas de sono e longos períodos sentadas, os efeitos negativos foram ainda mais dramáticos, com o risco combinado de morte aumentando em até quatro vezes mais do que naqueles que eram sedentários e dormiam muito, mas pelo menos faziam algum exercício. Os pesquisadores ressaltaram que não incorporaram outras práticas de estilo de vida a longo prazo ou condições que possam ter desempenhado um papel no aumento nos riscos de mortalidade de alguns participantes. Além disso, as interpretações de seus comportamentos e seus impactos na saúde dos participantes podem ter falhas.

Movimentar é a resposta

Embora a conclusão do estudo, de que comportamentos mais saudáveis ​​podem reduzir o risco de mortalidade, pareça ser um exemplo óbvio, pode apresentar novas estratégias para prolongar a vida. “A atividade física é um fator para abordar em primeiro lugar”, aponta Ding. Se certas combinações de comportamentos de risco representam mais uma ameaça do que os comportamentos de risco por conta própria, eliminar pelo menos um deles já é uma boa escolha para a saúde de forma global. FONTE:livescience.com/53064-sitting-sleeping-health-risk.html

LHC VÊ INDÍCIO DE UM BÓSON MAIS PESADO QUE O HIGGS

O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) ficou desligado por muito tempo para atualizações, e voltou com muito mais poder, o que animou a comunidade científica para novas descobertas intrigantes. O LHC está colidindo matéria a trilhões de graus Os primeiros resultados dos 2 principais experimentos do colisor, no entanto, são decepcionantes. Tudo o que podemos dizer até agora é que talvez seja o fim da supersimetria e há uma possibilidade remota de descobrirmos uma nova partícula elementar. Os detectores CMS e ATLAS lançaram seus primeiros resultados significativos desde a grande atualização ontem, 15 de dezembro. Ambos os experimentos viram, nos escombros das colisões próton-próton, um inesperado excesso de pares de fótons que transportam cerca de 750 giga elétron-volts (GeV) de energia combinados. Isso poderia ser um sinal de uma nova partícula – um bóson, mas não necessariamente semelhante à Higgs – decaindo em 2 fótons de massa igual. Tal bóson seria cerca de quatro vezes mais massivo que a partícula mais pesada conhecida até agora. Em cada detector, no entanto, a significância estatística foi muito baixa: Marumi Kado da Universidade de Paris-Sud (França) disse que seu experimento, ATLAS, viu cerca de 40 pares de fótons acima dos números esperados a partir do modelo padrão da física de partículas; Jim Olsen, da Universidade de Princeton (EUA), informou que o CMS viu apenas dez. Os resultados do CMS tiveram uma significância estatística de 2,6 sigma, perto do critério de 3 sigma para resultados “interessantes”, mas ainda muito longe dos 5 sigma necessários para reivindicar uma descoberta. Depois de levar em conta o “efeito olhar em outro lugar” – a chance de que você está vendo um resultado ilegítimo devido ao grande número de possíveis eventos que você está analisando – reduziu tal número para apenas 1,2 sigma. ATLAS teve um achado de 3,6 sigma, caindo para 1,9 sigma depois de uma análise mais aprofundada levando em conta o mesmo efeito. Em outras palavras, provavelmente não é nada. “É um pouco intrigante”, disse o porta-voz do ATLAS Dave Charlton, da Universidade de Birmingham (Reino Unido). “Mas pode ser apenas uma coincidência”. Se acabar por ser uma partícula de verdade, seria algo muito inovador, porém. Uma partícula muito mais pesada que o Higgs (6 vezes mais) iria abrir todo um novo capítulo para a física. Em, 2016 o LHC deve estabelecer conclusivamente se os resultados são apenas um erro estatístico ou uma nova partícula. Essa conclusão vai ser uma prioridade para a próxima rodada de testes, prevista para começar em março. Enquanto isso, os experimentos em busca de partículas previstas pela supersimetria, a extensão favorita dos físicos para o modelo padrão, não produziram nenhum resultado expressivo. Para o físico teórico Michael Peskin, do Laboratório Nacional do Acelerador SLAC em Menlo Park, Califórnia (EUA), esse é o problema mais relevante dos experimentos recentes. O fracasso em encontrar uma partícula supersimétrica chamada gluino na gama de possíveis massas até 1.600 GeV (muito maior do que o limite de 1.300 GeV testado anteriormente pelo LHC) empurra a supersimetria mais perto do ponto onde muitos físicos podem desistir completamente da teoria. Isso teria consequências importantes para a área. FONTES:nature.com/news/lhc-sees-hint-of-boson-heavier-than-higgs-1.19036 // newscientist.com/article/dn28674-physicists-struggle-to-squeeze-new-particles-from-the-lhc/

PLESIOSSAURO ENORME É DESCOBERTO NA PATAGÔNIA

Um dos maiores e mais completos esqueletos de plesiossauro, o réptil marinho de pescoço comprido da era dos dinossauros, foi encontrado na Patagônia. O animal ainda está sendo escavado pelo paleontólogo Fernando Novas, do Museu Bernardino Rivadavia de Ciências Naturais em Buenos Aires, na Argentina.
Novas e seus colegas pesquisadores acreditam que o fóssil recém-descoberto é de um gênero e espécie até então desconhecidos. O animal nadava nas águas que agora são da Patagônia Argentina, cerca de 65 milhões de anos atrás. O plesiossauro viveu durante o Cretáceo, cerca de “30 minutos antes da queda do asteroide”, brincou Novas. As suas quatro nadadeiras medem, cada uma, mais de 1,30 metro de comprimento, e seu corpo inteiro se estendia por cerca de 7 metros quando vivo. Os ossos ainda estão envoltos em rocha, mas o achado é claramente o plesiossauro mais completo e articulado (ou seja, os ossos não estão espalhados, mas assentados na posição correta) de que se tem registro.

A descoberta

Em 2009, Novas recebeu uma dica que o levou, juntamente com colegas, a escavar a criatura perto da costa do Lago Argentino, na província patagônica de Santa Cruz. Depois de obter a permissão do proprietário da terra onde o animal se encontrava, Gerardo Povazsán, um pequeno grupo de paleontólogos começou a trabalhar, criando uma barreira circular de sacos de areia ao redor da criatura e drenando a água do lago.
Com a ajuda de um trator doado, os fósseis foram carregados a um caminhão e transportados para Buenos Aires. Os pesquisadores continuam a analisar os restos em laboratório, mas já descobriram um fato intrigante: o plesiossauro tem um pescoço longo. “A América do Norte está mais familiarizada com os plesiossauros de pescoço longo, mas aqui estamos mais familiarizados com os plesiossauros de pescoço curto, que datam do período Cretáceo. Este é um dos poucos casos em que descobrimos uma exceção aos nossos padrões do sul”, afirmou Novas.

Árvore genealógica réptil

Uma vez que escavarem totalmente os ossos, os pesquisadores planejam descrever a nova espécie e comparar a sua anatomia com a de outros plesiossauros, para que possam criar uma árvore genealógica desses répteis (apesar do “sauro” no seu nome confundir as coisas, plesiossauros não são dinossauros. Sua alcunha, de fato, significa “quase lagarto”). fontes: livescience.com/53031-photos-patagonia-plesiosaur.html // livescience.com/53085-patagonia-plesiosaur.html

CÂNCER NÃO É APENAS "MÁ SORTE",MAS CULPA DO ESTILO DE VIDA E MEIO AMBIENTE

Se lembra de um estudo que, no início desse ano, sugeriu que dois terços dos cânceres ocorrem por azar, ao invés de fatores como o tabagismo? Uma nova pesquisa está desafiando essa visão. De acordo com o artigo publicado na revista Nature, o câncer é esmagadoramente um resultado de fatores ambientais, e não à má sorte. Quatro abordagens foram usadas para concluir que apenas 10 a 30% dos cânceres são resultado da forma como o corpo naturalmente funciona, ou seja, “azar”.

Causas

O câncer ocorre quando uma das células-tronco do corpo passa por uma mutação e fica “ruim”. Isso pode ser causado tanto por fatores intrínsecos, que são parte da maneira como o corpo opera, como o risco de mutações que ocorrem cada vez que uma célula se divide, ou fatores extrínsecos, como tabagismo, radiação UV e muitos outros. Em janeiro, um estudo publicado na revista Science tentou explicar por que alguns tecidos eram milhões de vezes mais vulneráveis a desenvolver câncer do que outros. Os cientistas concluíram que é por causa do número de vezes que uma célula se divide, e que está fora de nosso controle evitar esses tipos de câncer. Assim, nasceu a hipótese da “má sorte”. Na pesquisa mais recente, uma equipe de médicos do Centro de Câncer Stony Brook, em Nova York, EUA, abordou o problema a partir de diferentes ângulos, incluindo modelagem de computador, dados de população e abordagens genéticas. Eles disseram que os resultados sugerem de forma consistente que 70 a 90% do risco de câncer é devido a fatores extrínsecos. “Os fatores externos desempenham um papel importante, e as pessoas não podem se esconder atrás de má sorte. Elas não podem fumar e dizer que foi azar ter câncer”, afirmou o Dr. Yusuf Hannun, diretor do Stony Brook, à BBC. “É como um revólver. O risco intrínseco é uma bala. Numa roleta russa, um em cada seis vai ter câncer – essa é a má sorte. Agora, um fumante adiciona mais duas ou três balas ao revólver. Se puxarem o gatilho, terão mais chances de ter câncer”. O Dr. Hannun concorda que ainda há um elemento de sorte, já que nem todos os fumadores tem câncer, mas o mau hábito de fato aumenta suas probabilidades de desenvolver a condição. “Do ponto de vista da saúde pública, queremos remover tantas balas quanto possível da câmara do revólver”, conclui.

Faça o possível

Nem todos os riscos extrínsecos foram identificados, e nem todos podem ser evitáveis (como altura, por exemplo).Mas o novo estudo é bastante convincente e deve servir para mudar a mentalidade das pessoas a respeito de como cuidam de sua saúde. O acaso sempre estará envolvido, no entanto, saber se proteger do câncer também é importante. “Enquanto hábitos saudáveis como não fumar, manter um peso saudável, ter uma dieta saudável e cortar o álcool não são uma garantia contra o câncer, eles reduzem drasticamente o risco de desenvolver a doença”, argumentou a Dra. Emma Smith, do Cancer Research UK. fonte: bbc.com/news/health-35111449

VEJA ANIMAIS E SEUS ATAQUES MORTAIS EM CÂMERA LENTA

O vídeo acima é uma maravilhosa coleção de ataques mortais de diferentes animais, feito pela BBC Earth Unplugged. A filmagem está em câmera lenta e mostra os variados métodos de ofensiva, de corujas a crocodilos a camaleões a camarões, cada um exibindo suas especialidades em grandes detalhes. É simplesmente emocionante. A natureza é fantástica, não é mesmo? FONTE: http://sploid.gizmodo.com/watch-deadly-animals-attack-in-slow-motion-1732670789

A SONDA CURIOSITY FAZ UMA VISITA ÀS INTRIGANTES DUNAS DE MARTE

Conforme a sonda Curiosity sobe lentamente o Mount Sharp, ela está fazendo o seu primeiro close-up das dunas de areia de Marte – a primeira vez que temos investigado dunas ativas em outro planeta. As “Dunas Bagnold” cercam a borda noroeste da montanha. Algumas são tão altas quanto uma casa de dois andares, e elas são muito ativas. Imagens de satélite mostram os ventos marcianos mudando as dunas 90 cm por ano. A chegada da Curiosity nas dunas não é o começo apenas para o veículo espacial marciano, mas para toda a exploração do espaço. “Nenhuma duna ativa foi visitada em qualquer lugar do sistema solar além da Terra”, diz um comunicado de imprensa da NASA.
Uma vista da “High Dune” no campo de dunas Bagnold, em Marte. A sonda vai colher uma amostra do material para analisar a duna em seu laboratório de bordo. Ela vai procurar pistas sobre a composição das dunas e como o vento as molda. Por exemplo, “Estas dunas têm uma textura diferente das dunas na Terra”, diz Nathan Bridges da equipe Curiosity. “As ondulações sobre elas são muito maiores do que as no topo de dunas terrestres, e não sabemos porquê. Temos modelos com base na baixa pressão atmosférica. É preciso uma velocidade do vento superior para fazer uma partícula se mover. Mas agora nós teremos a primeira oportunidade de fazer observações detalhadas.”
A Curiosity movimentou um pneu através de um lençol de areia perto das dunas para ver o que estava abaixo da superfície. O principal objetivo da Curiosity agora é explorar o Mount Sharp, em camadas, a montanha que se eleva 5,5 km acima da cratera Gale. A meta da sonda é verificar o maior número possível dessas camadas de rocha. Assim como camadas de sedimentos na Terra fornecem uma janela para o passado, os cientistas estão esperando que as camadas do Mount Sharp forneçam alguns insights sobre a história geológica de Marte.
Trilha da roda da Curiosity revelou que a subsuperfície do lençol de areia continha grãos mais finos do que na superfície. FONTE:curioso.blog.br/post/sonda-curiosity-visita-as-intrigantes-dunas-marte/

HACKER ENCONTROU EVIDÊNCIAS DE "NAVES DE GUERRA ESPACIAIS" EM COMPUTADORES DA NASA

Gary McKinnon, um hacker especializado em invasões de sistemas complexos, revelou detalhes do que ele supostamente encontrou em computadores da NASA. O hacker britânico, que em 2002 foi considerado culpado pela “maior invasão de computadores militares de todos os tempos”, falou sobre seus esforços para encontrar evidências de acobertamentos relacionados a OVNIs. Com 49 anos, ele foi poupado de extradição para os EUA há 3 anos, disse recentemente ter descoberto evidência de um programa espacial secreto gerido pela Marinha dos Estados Unidos. “Eu fiz uma varredura em documentos e encontrei uma planilha do Excel que mencionava “oficiais não-terrestres”, disse. “Tinha fileiras de nomes e guias sobre ‘transferência de material’ entre as naves”. “Eu penso que há alguma base no espaço – o que explicaria a tentativa da NASA em apagar as provas de OVNIs de suas fotografias de satélite”. McKinnon diz que ele encontrou pelo menos uma imagem que mostra o que parecia ser um objeto estranho. “Estava no hemisfério de um planeta que eu suponho que era a Terra”, disse ele. “O tempo estava nublado, mas não havia o clássico OVNI em formato de charuto, mas tenho certeza que não era algo feito pelo homem”. Suas reivindicações controversas foram recebidas com significativo grau de ceticismo pelos especialistas. FONTE: http://arquivoufo.com.br/2015/12/08/hacker-encontrou-evidencias-de-naves-de-guerra-espaciais-em-computadores-da-nasa/

CHEFE DA NASA COMENTA SOBRE ENCONTRO COM VIDA ALIENÍGENA

Chefe da NASA Charles Bolden comentou sobre o que aconteceria se a NASA encontrasse uma forma de vida extraterrestre. A descoberta de que não estamos sozinhos no universo talvez se torne um dos eventos mais importantes da história da humanidade – mas quais os procedimentos que temos para lidar com essa eventualidade? De acordo com o administrador da NASA Charles Bolden, um encontro com um forma de vida inteligente é tão improvável que a agência espacial não tem políticas em vigor para lidar com tal situação. “Nós temos diretrizes para lidar com a vida microbiana, se encontrá-la,” disse Bolden. “Na verdade, nós temos orientações que nos impedem de, por exemplo, de ficar muito perto de um lugar que pode ser uma fonte de organismos vivos em Marte, porque nós não queremos contaminar essa área”. Esta política de prevenção também é algo debatido pelo professor Stephen Hawking que, ao contrário Bolden, parece ter a possibilidade de contato com a vida inteligente muito mais a sério. “Nós não sabemos muito sobre os extraterrestres, mas sabemos sobre os seres humanos”, disse ele recentemente. “Se você olhar para a história, o contato entre homem e organismos menos inteligentes têm sido muitas vezes desastroso do ponto de vista deles, e os encontros entre civilizações mais avançada contra tecnologias primitivas tem acabado mal para os menos avançados”. “Caso encontremos uma civilização que esteja a bilhões de anos a frente de nós. Eles serão muito mais poderosos, e podem nos ver tão valiosos quanto uma bactéria”. FONTE: http://arquivoufo.com.br/2015/12/08/chefe-da-nasa-comenta-sobre-encontro-com-vida-alienigena/

DOR NO PEITO: CONHEÇA OS SINAIS DE GRAVIDADE

Uma dor no peito não significa necessariamente um ataque cardíaco. A maioria das pessoas que procura atendimento médico em serviços de emergência por conta de dor no peito não está tendo um ataque cardíaco, mas sim problemas menos graves, como dor muscular, refluxo ou crises de ansiedade. Entretanto, como a dor no peito pode significar um problema de saúde com risco de morte, o melhor mesmo é não arriscar. Muitos pacientes demoram a procurar ajuda para um ataque de coração por achar que os sintomas não são graves ou que a dor irá melhorar espontaneamente. Muitas vezes, este tempo de espera em casa é a diferença entre sobreviver ou não a um infarto. Neste texto vamos explicar os seguintes pontos sobre a dor no peito: - Sinais de gravidade de uma dor no peito. - Causas de dor no peito. - Sintomas do infarto. - Outras causas graves de dor no peito além do infarto. - Quando procurar atendimento médico.

1. Dor no peito

Um trabalho feito há alguns anos na Universidade de Michigan, EUA, avaliou 400 pacientes que chegaram ao setor de urgências com queixas de dores no peito. Após a avaliação diagnóstica, 53% dos casos não tinham uma causa orgânica definida, ou seja, não eram causados por nenhuma doença nos órgãos internos do tórax, como coração, pulmão e esôfago, por exemplo. Mais da metade eram apenas casos de ansiedade. 36% eram causados por dores músculo-esqueléticas ou por doenças do esôfago, e apenas 11% eram devidos a causas mais graves, como doenças cardiovasculares. Vamos, então, falar um pouquinho sobre dor torácica, dando ênfase ao sinais de gravidade. É sempre bom lembrar que o que segue são apenas orientações gerais, não devendo nunca servir de base para auto-diagnósticos. Apenas um médico, através da história clínica, do exame físico e de exames complementares, quando necessários, pode estabelecer diagnósticos para dor torácica. Em alguns momentos vou usar o termo dor torácica em vez de dor no peito, uma vez que este é mais preciso, pois várias doenças que podem se manifestar com dor no peito, podem fazê-lo envolvendo todo o tórax, inclusive nas costas. Também vale ser dito que evitarei o termo ataque cardíaco, chamando-o do modo mais correto, ou seja, infarto do miocárdio ou doença isquêmica cardíaca.

Quais fatores são importantes na avaliação de uma dor no peito?

Existem 2 fatores primordiais na avaliação clínica da dor torácica: – Características da dor. – História clínica do paciente. 1- Características da dor no peito Quando se tem uma dor no peito, a primeira coisa que se deve tentar esclarecer é se a mesma indica uma dor anginosa, ou seja, dor de isquemia cardíaca (infarto). A angina de peito apresenta algumas características típicas que podem ser usadas para afastar ou reforçar a suspeita de uma doença cardiovascular. Características da dor no peito de isquemia cardíaca: – ser mais um peso ou uma forte sensação de aperto no peito do que uma propriamente uma dor (é muito comum o paciente descrever a dor encostando o punho fechado em frente ao peito, para mostrar que a dor é em aperto) – ser desencadeado por esforço físico ou estresse emocional. – ser uma dor difusa no lado esquerdo e centro do tórax, frequentemente com irradiação para braço esquerdo, costas e/ou pescoço. – vir acompanhada de suores, falta de ar, palidez ou hipotensão. – vir acompanhada de palpitações. – ser uma dor que dura vários minutos. – ser uma dor que não cede aos analgésicos comuns. – um sinal de extrema gravidade, e que fala a favor de doença cardíaca, é a perda de consciência após o início da dor torácica. Na maioria das vezes, o infarto se apresenta como uma dor intensa e muito incomodativa. Porém, a intensidade da dor não é um fator determinante, uma vez que até 1/3 dos infartos ocorrem com leves desconfortos. Pacientes diabéticos ou idosos podem ter dores leves e, às vezes, se queixam mais de cansaços e mal estar do que propriamente de dor no peito. Características da dor no peito que falam contra uma isquemia cardíaca: – ser uma dor que dura poucos segundos e surge sem esforço físico ou estresse emocional. – uma dor de curta duração que vai e volta sem fatores desencadeantes precisos. – ser uma dor muito bem localizada, sendo o paciente capaz de apontar com o dedo indicador exatamente onde ela incide. – ser uma dor que piora quando se aperta o local com o dedo ou quando se faz algum movimento com o tórax. – dor em pontada ou que piora com a respiração profunda costumam ter origem outra que infarto. – ser uma dor que vai e volta há muitos anos sem haver sinais de progressão ou piora. – ser uma dor que melhora muito com um simples analgésico. – ser uma dor que não irradia e não vem acompanhada de outros sintomas como falta de ar, suores, vômitos, hipotensão, etc. Devemos salientar que as características acima são apenas orientações, de modo algum são suficientes para se descartar ou diagnosticar uma dor no peito. Algumas pessoas com crises de ansiedade podem apresentar sintomas muito parecidos com um infarto, queixando-se de palpitação, suores, falta de ar, tonturas, etc. Também é bom lembrar que a isquemia cardíaca não é a única causa grave de dor no peito, podendo esta também ser causada por pneumonia, embolia pulmonar e aneurisma de aorta, por exemplo, doenças com sintomas distintos do infarto do miocárdio. 2- História clínica do paciente com dores no peito Além das características da dor, os dados clínicos do próprio paciente também são extremamente relevantes. A abordagem de uma dor no peito em um paciente de 19 anos e sadio é completamente diferente da de um paciente de 63 anos, obeso, com história de diabetes, hipertensão e tabagismo. Quanto mais fatores de risco para doença cardiovascular um paciente tiver, maiores as chances de sua dor no peito indicar uma doença mais grave. Um paciente sem fatores de risco conhecidos pode infartar? Pode, mas é pouco comum, e isso deve ser sempre levado em conta. Os principais fatores de risco para doença cardiovascular que devem ser avaliados em um paciente com dor no peito são: – Idade maior que 40 anos. – História prévia de doença isquêmica cardíaca. – Sedentarismo e dieta rica em gorduras saturadas. – Forte história familiar para doença isquêmica cardíaca. – Tabagismo. – Obesidade. – Diabetes mellitus. – Hipertensão arterial. – Colesterol elevado. – Insuficiência renal crônica. – Uso de cocaína. A partir dos dados explicados acima, junto com o exame físico, o médico é capaz de estabelecer os diagnósticos diferenciais para a sua dor no peito. Se a avaliação clínica indicar algum risco da dor ser de origem cardíaca, o médico irá solicitar exames para tentar diagnosticar ou descartar esta causa. Em avaliações de dor torácica, muitas vezes é mais importante descartar causas graves do que estabelecer um diagnóstico definitivo para a dor.

Causas

A dor no peito sempre traz consigo o medo de um infarto, porém, existem dezenas de causas para dor torácica, algumas delas tão ou mais graves que a doença isquêmica cardíaca. Na verdade, a dor no peito pode ser causada por doenças em qualquer um dos órgãos dentro e fora da caixa torácica, incluindo coração, esôfago, pulmão, pleura, mediastino, grandes vasos, costelas, cartilagens, articulações, músculos do tórax, pele etc… Abaixo segue uma lista das principais causas de dor torácica, algumas já abordadas em outros textos deste site: – Aneurisma de aorta. – Pneumotórax. – Derrame pleural . – Embolia pulmonar. – Pneumonia. – Refluxo gastroesofágico . – Pericardite (inflamação do pericárdio). – Tumores do pulmão ou mediastino. – Esofagite (inflamação do esôfago). – Espasmo do esôfago. – Hipertensão pulmonar. – Costocondrite (inflamação das cartilagens que ligam as costelas ao osso esterno). – Lesões nas costelas. – Lesões musculares. – Artrite . – Fibromialgia . – Artrite reumatoide . – Herpes zoster . Além dos órgãos e tecido do tórax, algumas vezes problemas em órgãos do abdômen podem também causar dor torácica, entre eles: – Colecistite. – Gastrite e úlcera péptica. – Pancreatite. Como pôde ser visto, o diagnóstico da dor no peito é bem complexo, uma vez que este sintoma pode indicar uma extensa gama de patologias distintas. Na dúvida, o ideal é procurar um médico. Se a sua dor é diferente das que você já sentiu antes, procure ajuda de um profissional, principalmente se você tiver fatores de risco para doença cardiovascular.

Ansiedade e gases como causa de dor torácica

Pessoas com crises de ansiedade, síndrome do pânico, depressão e hipocondria também costumam apresentar dores no peito com frequência. Pelo menos 1/3 dos pacientes que se dirigem aos serviços de urgência com dor no peito, o fazem por causas de origem psicológicas/psiquiátricas. A relação entre gases e dor no peito é bem conhecida. Normalmente a dor por gases não é bem no tórax, mas sim na porção inferior das costelas, que chamamos de hipocôndrio. Estas dores ocorrem por dilatação dos estômago e esôfago, muitas vezes pinçando os nervos ao seu redor. Pessoas com hérnia de hiato, uma condição onde o estômago acaba subindo em direção ao tórax, podem ter dor torácica com acumulo de gases no estômago. Outra causa comum de dor na região do hipocôndrio e costelas, mas que pode ser confundida com dor torácica, é a dor que ocorre após exercício físico extenuante. Esta dor é causada por fadiga da musculatura torácica responsável pela respiração. Ela pode assustar por aparecer durante exercícios físicos, mas é bem diferente da dor do infarto, pois ocorre tardiamente durante a atividade, não irradia, é muito localizada, não é bem no peito e parece mais uma câimbra do que a dor em aperto do infarto. FONTE: mdsaude.com/2010/11/dor-no-peito.html

É POSSÍVEL ENGRAVIDAR ESTANDO MENSTRUADA?

É possível engravidar durante a menstruação? Essa pergunta é muito comum e pode ser respondida de forma curta ou longa. Vamos começar pela forma curta. Todo mundo sabe que para engravidar é preciso haver o encontro de um espermatozoide com o óvulo, fato que só é possível ocorrer durante o período fértil da mulher. Sendo assim, faz todo sentido imaginar que seja impossível que a mulher engravide no momento da sua menstruação, uma vez que a menstruação não faz parte do período fértil do ciclo. O raciocínio acima está correto, mas a conclusão está errada. É possível, sim, engravidar se você tiver relações desprotegidas durante a sua menstruação. Não é comum nem muito provável, mas de forma alguma é impossível. Portanto, a resposta curta e simples para a pergunta que dá origem ao título desse artigo é: sim, é possível engravidar estando menstruada. Vamos então à resposta longa, que vai explicar por que, apesar de parecer ilógico, é possível engravidar durante o período menstrual. Ao longo do texto vamos procurar responder e explicar as 3 seguintes perguntas: 1- Posso engravidar estando menstruada? 2- Posso engravidar logo depois do fim do período menstrual? 3- Posso engravidar logo antes do início da próxima menstruação? Antes de seguirmos em frente com as explicações, vamos falar superficialmente sobre o período fértil e a fecundação, que é o momento em que o espermatozoide encontra com o óvulo. Atenção, esse texto só faz sentido para as mulheres que não fazem uso de anticoncepcionais hormonais. Se você usa pílula anticoncepcional, não há risco de gravidez por todo o ciclo menstrual, mesmo no momento da pausa da cartela.

É possível estar fértil durante a menstruação?

É pouco provável, mas há situações especiais em que isso torna-se possível. São esses os casos que levam a mulher a engravidar quando ela tem relações desprotegidas durante o período menstrual. Para entender como isso é possível, vamos explicar de forma bem simples 4 conceitos: 1- Duração do ciclo menstrual. 2- Momento da ovulação. 3- Duração do período menstrual. 4- Período fértil.

1-Duração do ciclo menstrual

O ciclo menstrual, também chamado de ciclo ovulatório, começa no primeiro dia da menstruação e termina no dia anterior à nova menstruação. Ou seja, o ciclo começa quando a menstruação desce num determinado mês e termina assim que a menstruação volta no mês seguinte. Na maioria das mulheres, o ciclo menstrual dura cerca de 28 a 35 dias. Mas algumas pessoas podem ter ciclos mais curtos ou mais longos que essa média. Os ciclos muito curtos ou muito longos são especialmente comuns nas adolescentes e nas mulheres que estão próximas da menopausa. Há mulheres que têm o ciclo menstrual bem regular, com duração estável ao longo dos meses, enquanto outras têm ciclos irregulares, com durações que variam de mês a mês.

2-Momento da ovulação

Independentemente do tamanho do ciclo e da sua regularidade, a ovulação costuma ocorrer entre 12 a 14 dias antes do fim do ciclo. Isso significa que uma mulher que menstruou após um ciclo de 28 dias, ovulou ao redor do 14º dia. Já uma mulher com ciclo de 40 dias ovulou ao redor do 26º dia, enquanto uma mulher com um ciclo curto de 22 dias ovulou ao redor do 8º dia de ciclo. Conforme veremos mais à frente, são as mulheres que têm ciclo menstrual curto que podem estar tecnicamente férteis durante a menstruação.

3-Duração do período menstrual

A menstruação em si costuma durar de 3 a 7 dias. Aquele sangue que a mulher perde durante o período menstrual é, na verdade, o revestimento interno do útero que está desabando, estimulado por alterações hormonais do fim do ciclo ovulatório. É importante destacar que o fato de você estar menstruando não significa que o seu ciclo hormonal esteja parado à espera da menstruação acabar. Pelo contrário, o ciclo hormonal que levará à próxima ovulação foi reiniciado no primeiro dia da menstruação. Isso significa que no 7º dia do seu período, o seu corpo já está no 7º dia do ciclo ovulatório.

4-Período fértil

A última informação que precisamos saber para fechar nosso raciocínio é o conceito de período fértil. Chamamos de período fértil o intervalo de tempo em que é possível que uma relação sexual desprotegida gere uma gravidez. Quando a mulher ovula, o seu óvulo fica viável para ser fecundado somente por 12 a 24 horas, indo a um máximo de 36 horas em alguns casos. Isso não significa, porém, que o período fértil dure apenas 12 a 36 horas. Os espermatozoides são capazes de sobreviver no sistema reprodutor feminino por 3 a 5 dias (há alguns que permanecem viáveis por até 7 dias, mas isso não é comum). Isso significa, portanto, que o período fértil compreende os 5 dias de vida dos espermatozoides mais as 24 horas do óvulo, ou seja, o período fértil costuma ser de 6 dias no total.

Situações nos quais é possível engravidar estando menstruada

Se você entendeu tudo o que foi explicado até aqui, provavelmente já consegue imaginar por que uma mulher pode engravidar tendo relações durante a menstruação. Vamos concluir nossas explicações com alguns exemplos. Imagine uma mulher com um ciclo menstrual curto, de apenas 24 dias. Se o seu ciclo tem 24 dias, isso significa que a ovulação ocorre ao redor do 10° dia de ciclo. Como já sabemos que os espermatozoides costumam ficar viáveis durante 5 dias dentro do corpo da mulher e que o óvulo sobrevive por 24 horas, isso significa que qualquer relação sexual desprotegida que tenha ocorrido entre o 5° e o 11° do ciclo podem gerar uma gravidez. Portanto, se a menstruação desta mulher tiver duração de 5 a 7 dias, é perfeitamente possível que ela engravide caso tenha relações nos 2 últimos dias do seu ciclo menstrual (5° ao 7° dia de ciclo) Portanto, quanto mais curto for o ciclo menstrual e mais longo for o tempo de menstruação, maiores são as chances de uma mulher engravidar durante o seu período. Mulheres com ciclo menstrual menor que 24 dias e tempo de menstruação maior que 5 dias são aquelas com maior risco. É importante lembrar que a maioria das mulheres não tem ciclos tão curtos nem menstruações tão longas. Uma mulher com ciclo menstrual de 28 dias e tempo de menstruação de 5 dias não consegue engravidar durante a menstruação, pois a sua ovulação ocorre ao redor do 14° de ciclo e a menstruação dura somente até o 5° dia. Mesmo que essa mulher tenha relações no último dia da sua menstruação, os espermatozoides só iram sobreviver até o 10° do ciclo. Quando a ovulação chegar, há pelo 4 dias que não haverá mais espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo.

É possível engravidar nos ´primeiros dias de menstruação?

É muito pouco provável, mas também não é impossível. Se uma mulher tiver um ciclo extremamente curto, com cerca de 20 ou 21 dias de duração, a sua ovulação ocorre ao redor do 6º dia de ciclo, o que permite que uma relação sexual no primeiro dia de menstruação ainda possa prover espermatozoides viáveis no momento da ovulação. Essa situação é extremamente incomum, mas, mais uma vez, não é impossível.

É possível engravidar logo após o fim da menstruação?

Como já vimos, ainda que baixo, quanto mais perto do final da menstruação, maior é o risco de uma relação desprotegida gerar uma gravidez. Portanto, um relação sexual que tenha ocorrido após o fim da menstruação tem ainda mais riscos que uma relação que tenha ocorrido dentro do período menstrual. E esse risco vai aumentando exponencialmente conforme os dias vão passando. Uma relação que tenha ocorrido 3 dias depois do fim do período tem mais risco que uma relação que ocorreu dois antes, que por sua vez tem mais risco que uma relação ocorrida no dia seguinte ao fim da menstruação. Novamente, quanto mais curto for o ciclo e mais longo for o tempo de menstruação, maior é o risco de gravidez quando se tem uma relação desprotegida logo após o fim do período menstrual.

É possível engravidar logo antes da descida da menstruação?

Essa é a situação mais improvável de todas. Para que uma relação sexual que tenha ocorrido 1 ou 2 dias antes da descida da menstruação leve à uma gravidez seriam necessários a ocorrência simultânea de várias situações improváveis, como uma ovulação muitíssimo precoce e um esperma de altíssima qualidade, que gerasse espermatozoides viáveis por pelo menos 7 dias. É muito pouco provável. Portanto, o período mais seguro para se ter relações desprotegidas ocorre no intervalo de tempo entre o momento que o óvulo degenera-se e torna-se inviável (cerca de 24 a 36 horas depois da ovulação) e o início do próximo período menstrual. Isso significa um intervalo de segurança de 10 a 12 dias nas mulheres com ciclo ovulatório ao redor de 28 dias. O problema é que a maioria das mulheres não sabe quando ovulou e não consegue ter certeza do dia exato que a próxima menstruação virá. Desta forma, é muito difícil saber quando são esses 10 dias mais seguros para ter relações sem proteção. fonte: mdsaude.com/2015/12/engravidar-menstruada.html

domingo, 13 de dezembro de 2015

BURACO NEGRO NO CENTRO DA VIA LÁCTEA TEM CAMPOS MAGNÉTICOS OBSERVADOS PELA 1° VEZ

A maioria das pessoas pensa em buracos negros gigantes como enorme aspiradores de pó, sugando tudo o que fica ao seu redor. Mas os buracos negros supermassivos nos centros das galáxias são mais como motores cósmicos, convertendo a energia da matéria que cai neles em radiação intensa que pode ofuscar a luz combinada de todas as estrelas vizinhas. Se o buraco negro está girando, pode gerar jatos fortes que são lançados a milhares de anos-luz e formam galáxias inteiras. Acredita-se que estes motores de buracos negros são alimentados por campos magnéticos; e, pela primeira vez, astrônomos detectaram campos magnéticos fora do horizonte de eventos do buraco negro no centro da Via Láctea. “Entender esses campos magnéticos é fundamental. Ninguém tinha sido capaz de mostrar campos magnéticos perto do horizonte de eventos até agora”, disse o principal autor do estudo, Michael Johnson, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em entrevista ao site Phys.org. Os resultados aparecem na edição de dezembro da revista “Science”. “Já era previsto que esses campos magnéticos existissem, mas ninguém os tinha visto. Nossos dados colocam décadas de trabalho teórico em terreno observacional sólido”, acrescenta o pesquisador Shep Doeleman, que é diretor adjunto do Observatório Haystack do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Telescópio gigante

Essa façanha foi alcançada usando o Telescópio Event Horizon (EHT) – uma rede global de telescópios de rádio que funcionam como um telescópio gigante do tamanho da Terra. Como telescópios maiores podem fornecer maiores detalhes, o EHT eventualmente vai poder mostrar características tão pequenas quanto 15 micro-segundos de arco (um segundo de arco é 1/3600 de um grau, e 15 micro-segundos de arco é o equivalente angular de ver uma bola de golfe na lua). Essa resolução é necessária porque um buraco negro é o objeto mais compacto no universo. O buraco negro central da Via Láctea, Sgr A* (Sagittarius A-estrela), pesa cerca de 4 milhões de vezes mais do que o nosso sol, mas o seu horizonte de eventos se estende por apenas 13 milhões de quilômetros – menor do que a órbita de Mercúrio. E uma vez que ele está localizado a 25 mil anos-luz de distância, este tamanho corresponde a incrivelmente pequenos 10 micro-segundos de arco de diâmetro. Felizmente, a intensa gravidade do buraco negro distorce a luz e amplia o horizonte de eventos, fazendo com que apareça maior no céu – cerca de 50 micro-segundos de arco, uma região que o EHT pode facilmente alcançar. O telescópio fez observações em um comprimento de onda de 1,3 mm. A equipe mediu como esta luz é polarizada linearmente. Na Terra, a luz solar torna-se polarizada linearmente por reflexões, é por isso que os óculos de sol são polarizados para bloquear a luz e reduzir o brilho. No caso de Sgr A*, a luz polarizada é emitida por eléctrons que se movem em espiral em torno das linhas de campo magnético. Como resultado, essa luz traça diretamente a estrutura do campo magnético. Sgr A* é cercado por um disco de acreção de material na órbita do buraco negro. A equipe descobriu que os campos magnéticos em algumas regiões perto do buraco negro são desordenados, com loops e espirais que se assemelham a fios de espaguete entrelaçados. Em contraste, outras regiões mostraram um padrão muito mais organizado, possivelmente na região onde os jatos seriam gerados. Eles também descobriram que os campos magnéticos oscilam em escalas curtas de tempo de apenas 15 minutos, mais ou menos. “Mais uma vez, o centro da galáxia está provando ser um lugar mais dinâmico do que poderíamos ter imaginado”, diz Johnson. “Esses campos magnéticos estão dançando por todo o lugar”.

Trabalho de equipe

Estas observações astronômicas usaram instalações em três localizações geográficas: o Submillimeter Array e o James Clerk Maxwell Telescope (ambos em Mauna Kea, no Havaí), o telescópio Submillimeter em Mt. Graham, no Arizona, e a Matriz Combinada para a Pesquisa em Astronomia de Milímetro de onda (CARMA, do inglês Combined Array for Research in Millimeter-wave Astronomy), na Califórnia. Como o EHT reúne dados, alcança uma maior resolução com o objetivo de observar diretamente o horizonte de eventos de um buraco negro pela primeira vez. “A única maneira de construir um telescópio que alcance toda Terra é montar uma equipe global de cientistas que trabalham em conjunto. Com este resultado, a equipe do EHT está um passo mais perto de resolver um paradoxo central na astronomia: por que os buracos negros são tão brilhantes?”, aponta Doeleman. fonte: http://phys.org/news/2015-12-event-horizon-telescope-reveals-magnetic.html

QUANTO TEMPO O SER HUMANO SOBREVIVE SEM ÁGUA OU COMIDA?

Em 2011, Rita Chretien, uma mulher canadense, sobreviveu depois de ficar presa dentro em um veículo por 48 dias comendo apenas uma mistura de grão e doces e bebendo água de um riacho. Aparentemente, ela e seu marido estavam seguindo as instruções do GPS a caminho de Las Vegas e saindo de British Columbia quando pegaram uma estrada rural que, essencialmente, se transforma em um pântano nos meses de inverno. Eles ficaram presos na lama no meio do nada, e ambos esperaram por ajuda por 3 dias sem avistar ninguém. Neste ponto, Albert Chretien, o marido, foi procurar ajuda, enquanto Rita permaneceu dentro do veículo. Quando ela foi encontrada por um grupo de caçadores, estava quase morta e tinha perdido cerca de 14 quilos. O corpo do marido também foi encontrado depois por caçadores, a cerca de 11 quilômetros de onde tinham ficado presos. A ciência explica: por que você não deve ir ao supermercado com fome Esta é uma das histórias que destacam a capacidade humana de sobreviver por longos períodos de tempo sem alimentos.

Escassez de informação

Conforme explica o pesquisador Peter Janiszewski, devido a preocupações éticas óbvias, não há uma abundância de dados científicos credíveis sobre o tema da inanição e sobrevivência. Em vez disso, há muitos relatos de casos, quer voluntários ou involuntários, de inanição completa ou quase completa, que nos permitem tirar algumas conclusões muito gerais. Um dos mais conhecidos casos de inanição voluntária é a greve de fome de Mahatma Ganhdi. Durante seu protesto, Gandhi não comeu absolutamente nenhum alimento e só tomou alguns goles de água durante 21 dias – e sobreviveu. O extraordinário sobre esse caso é o fato de que Gandhi era muito magro quando começou a sua greve de fome, assim, não tinha muita reserva de energia desde o início. Além disso, deve notar-se que é relatado que, durante sua vida, Gandhi teria realizado um total de 14 greves de fome. Em um editorial de 1997, no “British Medical Journal”, Michael Peel revisou brevemente a literatura disponível sobre a fome humana. Geralmente, parece que os seres humanos podem sobreviver sem qualquer alimento durante 30 a 40 dias contanto que estejam adequadamente hidratados. Sintomas graves de fome começam em torno de 35 a 40 dias e, como destacado pelos grevistas da Maze Prison, em Belfast, na década de 1980, a morte pode ocorrer em aproximadamente 45 a 61 dias. A causa mais comum de morte nestes casos extremos de inanição é enfarte do miocárdio ou falha de órgãos, e sugere-se que isso ocorra mais frequentemente quando o índice de massa corporal de uma pessoa (IMC) atinge cerca de 12,5 kg/m².

Caso a caso

Obviamente, seria de esperar uma acentuada variabilidade entre dois indivíduos em sua capacidade de suportar a fome. Como sugerido em um artigo da “Scientific American” por Alan Lieberson, o período de sobrevivência sem alimentos é grandemente influenciado por fatores como peso corporal, variação genética, outros aspectos de saúde e, mais importante ainda, a presença ou ausência de desidratação. “A composição corporal também desempenha provavelmente um papel fundamental; para o mesmo peso corporal, o indivíduo com uma maior percentagem de gordura corporal tem uma maior capacidade de armazenamento de calorias”, aponta Janiszewski. “Além disso, uma menor massa muscular, em geral, é associada com o consumo calórico reduzido. Isto, por extensão, poderia de sugerir que as mulheres podem ter uma vantagem de sobrevivência sobre os homens devido às suas relativamente maiores reservas de gordura”.

Para sobreviver é preciso de água, muita água

O fator mais importante, no entanto, parece ser a hidratação. No exemplo do início do texto, Rita Chretien sobreviveu a sua provação 48 dias, em grande parte devido à disponibilidade de neve derretida para beber. Caso não houvesse água disponível, Rita poderia não ter se saído tão bem. Em exemplos de indivíduos hospitalizados que estão em um estado vegetativo persistente e que são tirados da sustentação artificial, a morte acontece dentro de 10 a 14 dias. É importante lembrar que estes indivíduos estão em coma e completamente imóveis, consumindo a menor quantidade de energia possível. Assim, pode-se supor que nas mesmas condições (sem alimentos ou água), o processo aconteceria muito mais rápido em uma pessoa pelo menos um pouco ativa e que poderia transpirar. Por isso, se você gosta de explorar a natureza, vale sempre ter em mãos uma oferta razoável de água. Além disso, como fica em evidência pelo exemplo de Christopher McCandless (cuja história virou filme em “Na Natureza Selvagem”), evitar comer plantas e arbustos desconhecidos também pode ser uma estratégia-chave de sobrevivência. fontes: http://medicalxpress.com/news/2015-12-humans-survive-food.html // theglobeandmail.com/news/british-columbia/rita-chretien-expresses-joy-and-relief-that-husband-died-peacefully/article4582667/

CONHEÇA 5 PLANTAS QUE QUEREM O SEU PIOR

Há uma razão pela qual ninguém faz filmes de terror sobre plantas. A princípio, elas parecem inofensivas. Mas se a gente olhar com cuidado, vamos perceber que algumas delas só têm cara de boazinhas. Na melhor das hipóteses, podem nos dar alguma uma erupção cutânea ou crescer alguma fruta que pode nos envenenar. Veja as plantas que deveríamos eliminar da face da Terra:

1. Acácia megafone: a flor controladora de mentes

Esta planta seria um excelente supervilão de quadrinhos: ela é capaz de comandar enxames inteiros de insetos. A chamada “acácia megafone” fornece abrigo e néctar repleto de nutrientes para formigas, mas com um porém: uma enzima neste néctar altera a fisiologia dos insetos, o que torna impossível para as formigas irem atrás de qualquer outro tipo de açúcar. Isso faz com que se tornem quimicamente dependentes da doçura da acácia, especificamente, a qual terão à disposição apenas enquanto protegerem a planta. A acácia fabrica um certo produto químico que faz o inseto ter um apetite psicótico pelo seu néctar – e somente por ele. Assim, sempre que um animal grande, como uma girafa, por exemplo, tenta comer a planta, a acácia libera o produto químico e tem o seu exército de formigas programado para defendê-la. A acácia também pode produzir uma substância química diferente, que atrai abelhas polinizadoras para ajudá-la a se reproduzir. Esta substância também é totalmente repelente de formigas, permitindo que suas flores cresçam em paz. Uma vez que a polinização é completa, a acácia convida as formigas de volta para sua casa e as torna viciadas em seu néctar novamente. Mãe natureza, a rainha dos vícios. Quem diria!

2. Gympie ferrão: uma das piores plantas venenosas

A Gympie ferrão é uma árvore venenosa da Austrália. Para entender como ela é maligna, tente imaginar um matagal feito com ácido, e você vai mais ou menos entender do que esta árvore terrível é capaz. Tecnicamente, ela é mais um arbusto do que uma árvore. A folha do gympie ferrão é coberta de pelos minúsculos que, em contato com a pele humana, podem proporcionar uma picada que permanece latejando dolorosamente por vários meses – ou, se você não estiver com sorte, mais de um ano. Um cientista (que estava usando luvas de soldagem quando foi picado) comparou esta sensação com “ser queimado com ácido quente e eletrocutado ao mesmo tempo”. Alguém aí quer testar para ver se ele está falando a verdade?

3. Mancenilheira: a macieira da morte

A mancenilheira é uma obra-prima da morte. Cada parte da árvore foi projetada presumivelmente pela natureza. Como resultado, ela pode assassinar seres humanos nas formas mais terríveis possíveis. Oficialmente chamada de “árvore mais perigosa do mundo” pelo Livro dos Recordes, o menor dos contatos com a mancenilheira pode deixar vítimas cobertas de bolhas, e até mesmo cegas. E isso apenas com sua seiva. Seus frutos, que enchem os olhos e são lindos de ver, pois se parecem com pequenas maçãs, podem gerar sintomas terríveis com apenas uma mordida, como grande inchaço bucal, extremamente doloroso, gânglios linfáticos aumentados, sangramento na garganta, problemas de respiração e morte. Além disso, ficar debaixo desta árvore enquanto está chovendo pode ser suficiente para fazer você sair de lá cheio de bolhas. E se você tentar queimá-la, a árvore vai produzir uma fumaça tóxica que causa cegueira. Agora ficou fácil de entender porque, alegadamente, algumas tribos nativas americanas amarravam pessoas nesta árvore como forma de tortura.

4. Puya chilensis: monstro comedor de ovelhas dos Andes

Nativa da América do Sul, Puya chilensis é uma planta que cresce até 3 metros e se alimenta de carne de animais. Mas não é simplesmente uma grande planta carnívora que, ocasionalmente, arrebata um rato ou alguma coisa assim. Puya é uma planta bastante faminta. As olhas com espinhos afiados em sua base ajudam a planta a reter pequenos animais, como aves ou roedores.Os animais capturados permanecem no pé da Puya, e morrem lentamente de fome e sede, até que, finalmente começam a se decompor. Em seguida, a planta absorve todos os nutrientes que se infiltraram no solo. Até aí, tudo bem (ou tão bem quanto uma planta assassina pode ser). Mas existem também contos de que as Puya chegaram as se alimentar de carneiros, porque sua lã fica facilmente presa na planta. Se isso é verdade ou não, continua um mistério. Aparentemente ninguém conseguiu capturar isso em câmera.

5. Cavalinha: a planta que se reproduz com ajuda de pernas

Um dos principais pontos fracos de qualquer planta é que elas são aparafusadas ao chão e não podem correr atrás de você. Quando o bicho pega, os seres humanos se reservam o direito de correr como se não houvesse amanhã. E também é isso que vai nos ajudar a ganhar a guerra: humanos x cavalinha. As plantas Equisetum (cavalinhas) reproduzem-se por dar à luz a minúsculos esporos com pernas. Uma vez liberadas, as pernas dos esporos começam a se enrolar. Quando os níveis de umidade mudam muito, esses malditos esporos conseguem praticamente andar pelo chão.
Estes esporos não são aranhas, mas também podem SALTAR. Ninguém sabe por que, exatamente (provavelmente para matar). Uma explicação é que eles fazem isso para pegar o vento e se espalhar para outras áreas mais frutíferos. Mas isso é apenas um palpite. E essa é a parte mais assustadora sobre esses demônios microscópicos: ninguém sabe por que eles têm pernas, como aprenderam a saltar e andar, e que finalidade tais pernas têm exatamente. Basicamente, não sabemos de nada. E, no futuro, quando tudo o que restar for a terra queimada e esqueletos humanos em um cenário pós-apocalíptico, saberemos. Mas, acho que aí vai ser tarde demais. FONTE: cracked.com/article_23158_the-spiky-fern-that-eats-sheep-5-evil-plants.html

POR QUE OS INSETOS NÃO SÃO TÃO GRANDES COMO OS SERES HUMANOS?

Para sorte de todas as mulheres do mundo, baratas não ficam mais enormes do que já são. Para sorte de todas as pessoas do globo, mosquitos irritantes não são do nosso tamanho. A questão que fica é: temos que nos preparar psicologicamente para um dia topar com um besouro gigante? Insetos podem ficar do nosso tamanho? Porque eles não são maiores? A resposta a essas perguntas é simples: ninguém sabe. O que não significa que não estamos tentando descobrir. Existem várias hipóteses, de menos a mais prováveis, que especulam porque insetos e outros artrópodes não ficam maiores. Confira algumas delas, conforme explica o fisiologista Jon Harrison, da Universidade do Arizona em Tempe (EUA).

Exoesqueleto

A primeira hipótese dita que o exoesqueleto dos insetos pode não ser forte o suficiente para que eles cresçam mais. Para tanto, os exoesqueletos teriam que tornarem-se impossivelmente mais grossos. No entanto, pouca evidência experimental apoia essa ideia. Como artrópodes maiores não têm exoesqueletos mais grossos que os menores, não há nenhuma evidência direta para suportar que o problema de crescimento dos insetos tem a ver com a espessura da sua “carcaça”.

A troca

Como os exoesqueletos são rígidos, os insetos precisam mudá-lo à medida que crescem (por um maior), “saindo” da “pele” velha como se fosse uma roupa e crescendo uma nova. Cientistas sugeriram que este momento vulnerável fixa um limite para o tamanho dos insetos: animais maiores sem esqueletos de proteção se tornariam refeições mais atraentes para um predador. “Quanto maior você fica, mais você se torna um pacote saboroso vulnerável [quando troca de exoesqueleto]”, diz Harrison. Uma teoria relacionada com a anterior sugere que ser maior faria dos insetos uma refeição mais atraente, seja trocando de exoesqueleto ou não. Um estudo, por exemplo, descobriu que o tamanho das moscas antigas diminuiu conforme as aves evoluíram, o que sugere que criaturas menores eram mais capazes de evitar predadores famintos e portanto transmitir seus genes adiante.

Sangue

Insetos têm sistemas circulatórios abertos, nos quais sangue e fluidos corporais não são ligados a vasos, como é o caso com a maioria dos vertebrados. Isso faz com que seja mais difícil movimentar o sangue por um corpo de grande porte, já que a circulação seria prejudicada pela gravidade, que puxa o sangue para baixo.

Respiração é a vencedora

De acordo com Harrison, a hipótese mais plausível existente hoje, que ele tem estudado extensivamente, é que o papel desempenhado pelo oxigênio é o maior fator limitante do tamanho dos insetos. Insetos “respiram” através de tubos minúsculos chamados traqueias, que transportam passivamente oxigênio da atmosfera para suas células corporais. Aqui entra a teoria: se insetos fossem maiores, isso exigiria mais oxigênio do que eles podem transportar através de sua traqueia. Esta teoria se baseia no fato de que, cerca de 300 milhões de anos atrás, muitos insetos eram muito maiores do que são hoje. Havia, por exemplo, libélulas do tamanho de falcões, com envergadura de cerca de 1,8 metros, e formigas do tamanho de beija-flores. Nesta época, o teor de oxigênio na atmosfera era de cerca de 35%, em comparação com os 21% que respiramos hoje. Estudos mostram que quase todos os insetos se tornam menores se você os cria em condições de baixo oxigênio, enquanto muitos deles se tornam maiores quando você lhes dá mais oxigênio. Certas espécies podem ficar cerca de 20% maiores em uma única geração quando recebem mais oxigênio. O mesmo parece ocorrer com humanos que vivem em altitudes maiores, como nos Andes. As pessoas tendem a ter estatura mais baixa. Insetos volumosos também parecem precisar de “mais” traqueia. Por exemplo, em um inseto maior, não haveria mais nada a não ser traqueia para que ele pudesse transportar todo o oxigênio de que precisa. Mas o animal também necessita de espaço para outros órgãos, músculos e similares. A hipótese ainda não foi devidamente confirmada, portanto, os cientistas ainda não podem dizer que sabem por que os insetos não são maiores. Isso significa que eles também não podem dizer que uma formiga do nosso tamanho seria impossível. Então, por enquanto, melhor se preparar para o apocalipse. fonte: livescience.com/24122-why-insects-are-not-bigger.html

A MAIOR MOSCA DO MUNDO PODE ENFRENTAR 2 NOVOS DESAFIANTES

A maior mosca conhecida do mundo é a Gauromydas heros. Normalmente possui seis centímetros desde a ponta do abdômen até a ponta da cabeça, mas já foram registrados indivíduos com até sete centímetros de comprimento. Para você ter uma ideia do que isso significa, as moscas comuns medem apenas 0,5 cm. Até agora, a G. heros basicamente não tinha bons concorrentes, mas uma nova pesquisa brasileira descobriu dois novos desafiantes para o pódio acumulando poeira em armários de museus.

G. mateus e G. papaveroi

Os cientistas identificaram G. mateus e G. papaveroi a partir de 14 espécimes esquecidas em coleções no Brasil, na França e na Costa Rica, que remontam à década de 1930. Estas amostras são as únicas conhecidas das duas novas espécies, de acordo com a principal cientista do estudo, Julia Calhau, da Universidade de São Paulo. Com comprimentos de corpo de até 4,3 centímetros e uma envergadura de até 9 centímetros, as moscas são bastante grandes para o padrão da sua ordem animal, mas Julia acredita que possam existir exemplares maiores – estes precisariam ser encontrados em museus ou em seu habitat selvagem na América do Sul e Central. “A gama de tamanho de G. heros é grande e as duas novas espécies podem variar drasticamente em comprimento também”, disse a pesquisadora.

Espécies elusivas

Enquanto os espécimes de museu foram rotulados com locais de captura na Argentina, Brasil e Costa Rica, rastrear seus descendentes vivos será um grande desafio. Nada se sabe sobre a vida de G. mateus e G. papaveroi, e até mesmo as moscas Gauromydas conhecidas são bem pouco descritas. Torsten Dikow, entomologista do Museu Nacional do Instituto Smithsonian de História Natural em Washington, nos EUA, é um especialista na família à qual pertencem estes insetos gigantes, mas ele mesmo nunca pôs os olhos em uma Gauromydas viva. “Sabemos muito pouco sobre sua biologia, porque são tão raramente observadas”, explica. Uma das coisas que complica seu estudo é que pode ser que os adultos só sejam ativos por um período muito curto do ano. Além disso, como esses insetos imitam a aparência e comportamento de vespas perigosas como a vespa-tarântula-falcão, podem assustar os cientistas. Enquanto moscas Gauromydas são bastante inofensivas, essa estratégia para espantar predadores pode funcionar para espantar entomologistas também, que certamente não querem acabar picados por um monstruoso marimbondo.

Em busca de informações

Muito do que sabemos sobre essas moscas é graças ao trabalho de um pesquisador que conseguiu localizar locais de reprodução de G. heros no sudeste do Brasil na década de 1940. Os cientistas observaram que os insetos acasalam perto de formigueiros, nos quais colocam seus ovos. As larvas da mosca se alimentam de larvas de besouro que por sua vez se alimentam de resíduos nos formigueiros. Quanto aos adultos, provavelmente se alimentam de néctar, já que desenvolveram peças bucais para tanto, e já foram vistos visitando flores. O mesmo pode ser verdade para as espécies recém-descobertas. Por enquanto, temos mais dúvidas do que respostas. Só ó tempo dirá se G. mateus e G. papaveroi vão tirar o título de maior mosca da G. heros. fonte: http://news.nationalgeographic.com/2015/12/151210-biggest-animals-science-insects-flies-new-species/

domingo, 6 de dezembro de 2015

CONHEÇA 7 PRODUTOS QUE PODEM DEIXAR SUA CASA MAIS POLUÍDA QUE A RUA

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA afirma que o ar que respiramos dentro de casa pode ser até cinco vezes mais poluído do que o ar exterior.Como assim? Não estamos falando de fumo passivo ou fungos. É claro que eles prejudicam a qualidade do ar interior, mas existem muitas fontes de poluição não tão óbvias que podem tornar a atmosfera de sua casa perigosa. Como:

1. Velas

Velas, de qualquer tipo, podem encher sua casa com gases e sedimentos nocivos. Durante a combustão, elas liberam partículas de fuligem de carbono que se espalham pelo ar e podem levar a problemas respiratórios. A pior é a vela de parafina. A parafina é um subproduto do petróleo, carvão ou xisto esbranquiçado em lixívia industrial, coisa que o infunde com dioxinas. Outro produto químico, acroleína, um composto ligado ao risco de câncer do pulmão, é adicionado à cera como agente de solidificação. Enquanto a indústria da vela insiste em que o produto final não é nocivo, estudos têm mostrado que a queima de velas de parafina pode liberar grandes quantidades de benzeno e tolueno, ambos agentes cancerígenos conhecidos. Adicione a essa mistura já perigosa corantes artificiais e fragrâncias sintéticas, que contêm plastificantes e solventes tóxicos, e a combinação não é nada boa. Se você não pode viver sem velas, considere as “menos piores”, que são as feitas de cera de abelha ou óleos vegetais, com corantes e perfumes naturais.

2. Tapetes

O cheiro de tapete novo vem da gasificação de perigosos compostos orgânicos voláteis (COVs), incluindo tolueno, bromo, benzeno, formaldeído, etilbenzeno, estireno e acetona. Exposição rotineira a esses produtos químicos pode causar dores de cabeça, irritação nos olhos e na garganta, alergias, confusão e sonolência a curto prazo, e comprometimento da memória e aprendizagem, defeitos de nascimento, diminuição da fertilidade, doenças do fígado, da tireoide, dos ovários, rins e sangue a longo prazo. Tapetes sintéticos que contêm fibras de nylon e de olefinas são geralmente os piores. O benzeno é um carcinógeno humano conhecido e o formaldeído é provavelmente carcinógeno também. Alguns novos tapetes ainda contêm naftaleno, químico à prova de traça que pode produzir reações tóxicas especialmente em recém-nascidos. Alguns tapetes possuem também p-diclorobenzeno, um carcinógeno conhecido por produzir anomalias fetais quando testado em animais. Tapetes velhos já não soltam esses gases perigosos, mas ácaros e seus excrementos começam a habitá-los ao longo do tempo. Isso pode causar reações alérgicas graves em muitas pessoas – os pesquisadores estão começando a correlacionar exposição aos ácaros à asma. Poeira doméstica também pode ter níveis elevados de chumbo, já que o metal ainda permeia nosso solo desde a época em que tinta e gasolina com chumbo eram permitidas. Por fim, os próprios seres humanos adicionam toxinas a seus tapetes quando andam sobre eles com os sapatos vindos da rua, carregados de sujeira contaminada. E quase qualquer substância tóxica que usamos em casa – tintas, sprays, pesticidas, velas, fuligem – pode estabelecer-se nas fibras do tapete e depois se espalhar para o ar. Se não quiser desistir dos seus tapetes, considere investir em um aspirador de pó de qualidade que ajude a remover muitas das toxinas sem jogá-las de volta para o ar.

3. Fogão

Fogões a gás são particularmente preocupantes uma vez que emitem mais dióxido de nitrogênio, um gás altamente reativo criado quando o combustível é queimado a altas temperaturas. O dióxido de azoto, um agente oxidante forte, mistura-se com o ar para criar o ácido nítrico e nitratos orgânicos tóxicos. Estes podem irritar os pulmões e baixar a resistência a infecções respiratórias, como a gripe. A exposição frequente a concentrações mais elevadas do que as normalmente encontradas no ambiente pode causar doenças respiratórias agudas em crianças. A solução para minimizar a exposição ao dióxido de nitrogênio(NO2) é simples. Certifique-se a cozinha esteja bem ventilada durante o cozimento de alimentos e vários minutos depois. Invista em um exaustor de alta qualidade. Se ventilação artificial não for possível, tente cozinhar com janelas próximas abertas.

4. Produtos de limpeza

A limpeza de sua casa é importante para a qualidade do ar, uma vez que remove poeira, mofo e outras partículas. No entanto, paradoxalmente, muitos produtos de limpeza incluem substâncias químicas nocivas. Até mesmo produtos de limpeza rotulados como “orgânicos” podem conter ingredientes que causam problemas de saúde. Notavelmente, fragrâncias cítricas naturais podem reagir com o ar e produzir poluentes perigosos. Mas os produtos de limpeza convencionais são ainda piores, pois podem conter solventes baseados em álcool, cloro, amônia ou petróleo, todos com potenciais efeitos negativos, incluindo irritação dos olhos ou garganta e dores de cabeça. Alguns liberam substâncias perigosas que podem contribuir para problemas respiratórios crônicos e exacerbar alergias e a asma, como a maioria dos aerossóis, produtos de limpeza para tapetes e estofados, polidores e limpadores de forno. A água sanitária não fica muito atrás. Misturá-la com qualquer produto de limpeza ácido como amônia ou vinagre pode criar gás cloro, que por sua vez pode causar problemas de saúde imediatos, até mesmo morte, se inalado. Considere o uso de produtos menos tóxicos como o peróxido de hidrogênio (para higienização, remoção de manchas e branqueamento), óleo de Melaleuca e água (para remoção do mofo e como desinfetante) e vinagre branco (para limpeza de vidros e telhas).

5. Tinta

Pinturas velhas podem danificar os pulmões e até o cérebro se contiverem chumbo, que foi proibido no final de 1970. Como neurotoxina potente, a substância ainda pode causar problemas mesmo décadas após uma sala ter sido pintada com tinta de chumbo. Tintas mais recentes também criam alguns riscos para a saúde, já que muitas contêm COVs e podem exalar gases durante semanas ou meses depois de um local ser pintado. Os riscos a curto prazo destes vapores de tinta são dores de cabeça, tonturas, náuseas, exacerbação da asma, fadiga, alergias de pele, confusão e diminuição da memória. Ao comprar tinta, procure marcas com níveis mais baixos de COVs.

6. Ambientadores ou odorizadores

É melhor mau cheiro a poluição: enquanto encobrem odores ruins, ambientadores podem emitir poluentes tóxicos que levam a riscos de saúde. Muitos contêm quantidades significativas de éteres de glicol à base de etileno, conhecidos por criar efeitos neurológicos e sanguíneos, incluindo fadiga, náuseas, tremores e anemia. Estes éteres são classificados como poluentes atmosféricos perigosos. Alguns produtos ainda contêm ftalatos, uma família comum de químicos domésticos muitas vezes usados para suavizar plásticos. Eles são disruptores endócrinos e podem ser especificamente prejudiciais para recém-nascidos que ainda não desenvolveram sistemas endócrinos. Os ftalatos também têm efeitos notáveis sobre os órgãos sexuais masculinos em desenvolvimento e estão ligados a genitália masculina anormal, má qualidade do sêmen e baixos níveis de testosterona.

7. Purificadores de ar

Purificadores de ar não só removem toxinas, como as liberam também, na forma de grandes quantidades de ozônio na atmosfera. O ozônio irrita enormemente o pulmão, e exposição constante ao gás tem sido associada à exacerbação de doenças pulmonares crônicas como bronquite crônica, enfisema e asma. Ele também pode ser prejudicial para crianças e até formar cicatrizes nos seus pulmões durante o desenvolvimento precoce. fonte: alternet.org/environment/8-shocking-sources-home-air-pollution