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sábado, 22 de novembro de 2014

TEMPESTADES EXTREMAS EM URANO INTRIGAM ASTRÔNOMOS

Ultimamente o planeta gasoso Úrano, tem apresentado sinais de algumas tempestades extremas que estão a intrigar os astrônomos. Úrano teve finalmente algumas tempestades de verão, sete anos após o planeta alcançara sua maior aproximação ao sol, deixando os cientistas a querer saber por que as tempestades maciças são tão tardias. O normalmente calmo gigante gasoso tem agora um tempo tão incrivelmente ativo que algumas das características são até visíveis por amadores, disse Imke de Pater, astrônomo da Universidade da Califórnia. Os astrônomos anunciaram pela primeira vez as tempestades extremas em Urano em agosto, e têm vindo a tentar entendê-las desde então. Este é de longe o clima de mais ativo que a equipe Pater viu em Urano. Isso também pinta um quadro diferente do planeta silencioso que a Voyager 2 viu quando a sonda da NASA o sobrevoou em 1986. "Este tipo de atividade teria sido esperada em 2007, quando uma vez a cada 42 anos ocorre o equinócio de Urano ocorre e o sol brilha diretamente sobre o equador", disse Heidi Hammel, da Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia , disse em um comunicado. Mas aqui é onde o mistério surge: Tanto quanto se pode dizer, Urano não tem nenhuma fonte de calor interno. Pensasse que a luz solar é responsável por mudanças na sua atmosfera, como tempestades. Mas a luz do sol está fraca no hemisfério norte de Urano, por isso os cientistas estão intrigados relativamente ao motivo porque essa área está tão ativa agora.

Tempestades enormes em Urano

A equipe de De Pater rastreaou 8 grandes tempestades no hemisfério norte de Úrano ao observar o planeta com o telescópio Keck II entre 5 e 6 de agosto. Uma tempestade se destacou-se do resto. Brilhando em 2,2 microns, um comprimento de onda sensível às nuvens na tropopausa (logo abaixo da estratosfera), é constituído por 30 por cento de toda a luz reflectida a partir Úrano. Outra tempestade, visível a 1,6 microns, poderia até ser vista por astrônomos amadores. Um observador, Marc Delcroix em França, fotografou-a com o seu telescópio de 1 metro. "Fiquei emocionado ao ver tal atividade em Úrano", disse Delcroix em comunicado. "Obter detalhes em Marte, Júpiter ou Saturno é rotina. Mas ver detalhes sobre Úrano e Neptuno é a nova fronteira para nós amadores”.

Condições meteorológicas extremas de Urano

Com base nas cores e estrutura da tempestade, os astrônomos profissionais acreditam que poderia sugerir um vórtice mais profundo na atmosfera - semelhante aos fenômenos de Júpiter, como a Grande Mancha Vermelha. Observações posteriores com o telescópio Keck II revelaram que a tempestade ainda estava no auge, embora tenha mudado a sua forma, e, possivelmente, a sua intensidade. O telescópio espacial Hubble também contribuiu para o esforço tendo analisado todo o planeta a 14 de outubro em vários comprimentos de onda. As observações revelaram tempestades abrangendo várias altitudes, a uma distância de cerca 9.000 quilômetros. FONTE: space.com/27770-extreme-uranus-storms-puzzle-astronomers.html

DESCOBERTO NOVO TIPO DE SILÍCIO

A estrutura porosa do Si24 permite que átomos de sódio (amarelo), lítio (verde) e até moléculas de água se difundam pelo material, abrindo a possibilidade de aplicações em armazenamento de energia e filtragem em escala molecular.

Banda proibida

O silício é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre - o primeiro é o oxigênio - e está para a tecnologia assim como o carbono está para a biologia. Assim, não deixa de ser surpreendente que Duck Young Kim e seus colegas da Instituição Carnegie, nos Estados Unidos, tenham conseguido sintetizar uma forma inteiramente nova de silício. O silício que eles criaram é um chamado alótropo, uma forma física diferente de um mesmo elemento, da mesma maneira que o diamante e o grafite são duas formas alotrópicas do carbono. O novo alótropo do silício, chamado Silício-24 (Si24), possui uma interessante estrutura porosa, similar à das zeólitas, composta por canais com cinco, seis e oito anéis de silício. O grande diferencial do Si24 é que ele possui um hiato de energia (bandgap) mais direto do que o silício comum. Essa bandgap, ou banda proibida, é a energia necessária para que o semicondutor transicione de isolante a condutor. O silício normal possui uma banda proibida indireta, o que impede que ele naturalmente absorva ou emita luz. Isto tem feito com que componentes para aplicações futuras - LEDs, células solares e transistores de alto desempenho, além de componentes para processadores fotônicos - estejam sendo desenvolvidos com outros materiais, a maioria mais exóticos e mais caros. Já existem técnicas para fazer o silício emitir luz, mas usando uma mesclagem com outros materiais.

Materiais energéticos

O novo tipo de silício é estável a temperatura e pressão ambiente, o que abre a possibilidade de sua produção em larga escala. O Si24 possui uma banda proibida "quase-direta", o que significa que ele opera na faixa necessária para a absorção da luz solar, além de potencialmente poder emitir luz. O novo silício é estável a pressão ambiente até pelo menos 450 graus Celsius. O próximo passo será testar experimentalmente o novo silício para verificar se suas potencialidades se transformam em dispositivos práticos e eficientes. A equipe que sintetizou o material, contudo, está mais entusiasmada com seu próprio método de síntese, que poderá ser aplicado para desenvolver outros materiais com propriedades interessantes. "A síntese de alta pressão representa uma fronteira inteiramente nova em novos materiais energéticos," disse o professor Timothy Strobel. "Nós demonstramos propriedades até então desconhecidas para o silício, mas a nossa metodologia é facilmente extensível a classes de materiais inteiramente diferentes. Estas novas estruturas mantêm-se estáveis a pressão atmosférica, de forma que estratégias de escalonamento para volume maiores são inteiramente possíveis." Bibliografia: Synthesis of an open-framework allotrope of silicon. Duck Young Kim, Stevce Stefanoski, Oleksandr O. Kurakevych, Timothy A. Strobel. Nature Materials. Vol.: Published online. DOI: 10.1038/nmat4140. fonte: inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descoberto-novo-tipo-silicio&id=010110141118

ATOMOTRÔNICA PROMETE GPS QUÂNTICO

Os átomos artificiais são guiados com precisão usando pinças ópticas de laser.

Atomotrônica

A mais do que futurística atomotrônica propõe construir circuitos lógicos usando átomos flutuando entre feixes de raios laser, uma espécie de eletrônica sem sólidos. Em vez de átomos comuns, os físicos têm-se interessado por átomos artificiais, condensados ultrafrios de átomos de rubídio que se comportam como um único objeto quântico - eles são mais conhecidos como condensados de Bose-Einstein. O maior entrave para que as propostas teóricas tornem-se realidade é que o estado quântico do condensado é delicado demais, e ele se esfacela facilmente.

Folhas de luz

Changhyun Ryu e Malcolm Boshier, do Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos, encontraram uma maneira de tornar esses átomos artificiais mais estáveis. Seus circuitos de demonstração foram construídos com dois feixes de laser, que criam uma "folha de luz" horizontal, que funciona como uma placa de circuito impresso, e outra "folha de luz" vertical, que traça o percurso do circuito. O condensado, formado por cerca de 4.000 átomos de rubídio resfriados até próximo do zero absoluto, é aprisionado no interior dos feixes pelas mesmas forças utilizadas para criar pinças ópticas e raios tratores, que podem manipular partículas muito pequenas. Para criar um análogo à corrente elétrica - uma "corrente atômica" - o condensado é posto em movimento criando as folhas de luz ligeiramente inclinadas. A equipe conseguiu fazer seus átomos artificiais trilharem rotas seguindo linhas retas, em um círculo e através de uma junção Y - todos os componentes essenciais de um circuito lógico. Como os circuitos são feitos apenas de luz, eles podem ser reconfigurados à medida em que os átomos se movem, permitindo criar um circuito muito complexo em um espaço muito pequeno, explica Boshier.

GPS quântico

A equipe afirma que, no futuro, circuitos assim poderão ser usados para construir um sistema de navegação capaz de dizer onde você está usando a rotação e a aceleração do condensado para rastrear movimentos a partir de um local anterior conhecido. Isto poderia funcionar como o qubit de um computador quântico ou ser utilizado como um backup para o GPS na ausência de contato com os satélites. O Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa do Reino Unido já está tentando usar esses átomos artificiais para criar um "GPS quântico" para submarinos, mas os esforços ainda estão limitados pela necessidade inicial de miniaturizar a tecnologia. O emergente campo da atomotrônica possui também algumas propostas de estado sólido, usando qubits no interior de cristais de silício, o que estabelece uma ponte entre a eletrônica e a computação quântica. Bibliografia: Integrated coherent matter wave circuits. Changhyun Ryu, Malcolm G. Boshier. arXiv. http://arxiv.org/abs/1410.8814. FONTE: inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=atomotronica-promete-gps-quantico&id=010110141119

DESCOBERTA NOVA CONEXÃO ENTRE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

A magnitude da eletricidade gerada e a dependência de um campo magnético externo permitirão o uso do fenômeno para detectar informações armazenadas magneticamente.

Bombeamento de carga

Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um novo elo entre o magnetismo e a eletricidade que pode ter aplicações em eletrônica. Eles demonstraram que é possível gerar uma corrente elétrica em um material magnético simplesmente rotacionando sua magnetização. O fenômeno, chamado "bombeamento de carga", produz uma corrente alternada de alta frequência. A geração e a modulação de correntes de alta frequência são elementos centrais nos aparelhos de comunicações via rádio, como telefones celulares, redes Wi-Fi, Bluetooth, e também estão sendo incluídas nos radares desenvolvidos para os carros sem motoristas. O novo comportamento é um espelho da magnetoeletricidade, descoberta em 2010, na qual as propriedades magnéticas de um material podem ser controladas por um campo elétrico externo.

Spintrônica

Segundo a equipe, a magnitude da eletricidade gerada e a dependência de um campo magnético externo permitirão o uso do fenômeno para detectar informações armazenadas magneticamente. O fenômeno poderá ser útil na transferência e manipulação de dados na spintrônica, uma tecnologia que armazena e processa dados usando o spin de elétrons individuais como bits. A spintrônica vem sendo explorada no armazenamento de dados desde a descoberta da magnetorresistência gigante, em 1988, premiada com o Nobel de Física em 2007.

Ligação direta entre a eletricidade e o magnetismo

Já se sabe há algum tempo que rotacionar a magnetização em um material magnético pode gerar correntes de spin puras em condutores colocados juntos ao magneto - correntes de spin puras são correntes em direções opostas formadas por elétrons com spins para cima e para baixo, respectivamente. Entretanto, não é possível detectar essas correntes de spin com um voltímetro comum porque elas são canceladas pelo fluxo de carga associado - a corrente comum de cargas elétricas - seguindo na mesma direção. Por isso é necessário um elemento adicional, como um outro ímã ou uma forte interação spin-órbita, o que gera um efeito Hall de spin. O que a equipe descobriu agora é que, em uma classe especial de materiais ferromagnéticos, a conversão spin-carga ocorre dentro do mesmo material, eliminando a necessidade do elemento secundário e viabilizando o aproveitamento prático do fenômeno. Em termos simples, o material ferromagnético funciona como gerador de corrente alternada induzida pela rotação da magnetização - em termos menos simples, o material converte diretamente a corrente de spin em corrente de carga por meio da interação spin-órbita. "O fenômeno é um resultado de uma ligação direta entre a eletricidade e o magnetismo. Ele abre a possibilidade de técnicas de detecção em nanoescala de informações magnéticas e a geração de correntes alternadas de frequências muito altas," disse Arne Brataas, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Bibliografia: Magnonic charge pumping via spin–orbit coupling. Chiara Ciccarelli, Kjetil M. D. Hals, Andrew Irvine, Vit Novak, Yaroslav Tserkovnyak, Hidekazu Kurebayashi, Arne Brataas Andrew Ferguson. Nature Nanotechnology.Published online. DOI: 10.1038/nnano.2014.252. fonte: inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=conexao-entre-eletricidade-magnetismo&id=010110141121

CIENTISTAS DESENVOLVEM DROGA PARA SUBSTITUIR ANTIBIÓTICOS

De acordo com o jornal britânico “The Times”, pesquisadores criaram o primeiro medicamento livre de antibióticos para tratar infecções bacterianas. Essa é uma das ações que faz parte de um grande desenvolvimento no combate à resistência aos medicamentos. Um pequeno teste feito com pacientes mostrou que o novo tratamento foi eficaz na erradicação da superbactéria MRSA, que é resistente à maioria dos antibióticos. O medicamento já está disponível como um creme para infecções da pele e os pesquisadores esperam criar uma pílula ou uma versão injetável dentro dos próximos 5 anos. Os antibióticos têm sido um dos medicamentos mais importantes desde a descoberta da penicilina, quase 90 anos atrás, pelo escocês Alexander Fleming. Porém, a Organização Mundial de Saúde tem alertado repetidamente sobre a ameaça da resistência antimicrobiana, dizendo que “uma era pós-antibióticos – em que infecções comuns e pequenas lesões podem matar” é uma possibilidade muito real no século XXI. Segundo os cientistas, no entanto, essa nova tecnologia é menos propensa à resistência do que os antibióticos porque as infecções são atacadas pelo medicamento de uma forma completamente diferente. O tratamento utiliza enzimas chamadas endolisinas, que ocorrem naturalmente em vírus que atacam certas espécies bacterianas, mas não causam mal a micróbios benéficos. Mark Offerhaus, o Chefe do Executivo da empresa de biotecnologia holandesa Micreos, que está liderando a pesquisa, disse que o desenvolvimento das novas marcas de drogas é “uma nova era na luta contra bactérias resistentes a antibióticos”. Offerhaus ainda acrescenta que milhões de pessoas têm a ganhar com a pesquisa. FONTE: http://time.com/3560432/alternative-drug-replace-antibiotics/

sábado, 15 de novembro de 2014

CIRCULADOR DE ONDAS PODE REVOLUCIONAR TELECOMUNICAÇÕES

Um circulador é um equipamento com várias portas, que recebe uma onda de rádio ou micro-onda em uma de suas portas e a transmite no sentido de sua rotação apenas para a próxima porta.

Multiplexação nas antenas

Um componente com potencial para dobrar a largura de banda útil nas comunicações sem fios, seja nos telefones celulares, seja em equipamentos de troca de dados. Assim é um novo circulador de ondas de rádio, um equipamento pouco conhecido, mas essencial nas radiocomunicações, que acaba de ser criado por Nicholas Estep e seus colegas da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos. Um circulador é um equipamento com várias portas, que recebe uma onda de rádio ou micro-onda em uma de suas portas e a transmite no sentido de sua rotação apenas para a próxima porta. Esse mecanismo é usado como amplificador, como um isolador para evitar sobrecargas e como um duplexador, permitindo a transmissão e a recepção através da mesma antena, mas não simultaneamente. Em lugar de um duplexador, o novo circulador de ondas criado por Estep é um multiplexador com funcionalidade total, o que significa que os aparelhos poderão transmitir e receber sinais na mesma frequência ao mesmo tempo, ampliando muito a largura de banda.

Substituindo o magnetismo

Existem vários tipos de circuladores, tipicamente magnéticos, mas eles não são muito usados por causa de suas dimensões e peso muito grande. O novo circulador de ondas tem apenas 2 centímetros - cerca de 75 vezes menor do que o comprimento de onda com o qual ele opera - graças ao uso de componentes eletrônicos comuns para substituir o comportamento do magnetismo. O dispositivo trabalha imitando o modo como os materiais magnéticos quebram a simetria na transmissão de ondas entre dois pontos no espaço, uma função crítica que permite que os circuladores magnéticos dirijam seletivamente as ondas de rádio. O novo circulador obtém o mesmo efeito, mas substitui a polarização magnética por uma onda circulando pelos componentes do seu circuito. Outra característica única é que o novo circulador pode ser sintonizado em tempo real em uma ampla gama de frequências, algo que não é possível com os circuladores convencionais, que são construídos para operar em frequências específicas.
Um circulador de ondas magnético típico (esquerda), e o novo circulador não-magnético, baseado em componentes eletrônicos que podem ser montados em uma placa de circuito impresso ou integrados.

Circuladores para celulares e wi-fi

Mais importante, como o projeto do novo circulador é expansível e construído com a mesma técnica de fabricação dos circuitos integrados, ele pode ser colocado dentro de aparelhos portáteis. "Nós vislumbramos circuladores micrométricos incorporados em telefones celulares. Quando você considera o tráfego dos celulares durante eventos de alta demanda, como um jogo de futebol ou um show, há enormes implicações abertas pela nossa tecnologia, incluindo menos chamadas que caem e comunicações mais claras," disse Estep. "Nós também estamos trazendo esse paradigma para outras áreas da ciência e tecnologia," acrescentou o professor Andrea Alu, coordenador do trabalho. "Nossa equipe está trabalhando no uso deste conceito para proteger lasers e para criar circuitos integrados nanofotônicos que roteiem sinais de luz em vez de ondas de rádio em direções preferenciais." Bibliografia: Magnetic-Free Non-Reciprocity Based on Parametrically Modulated Coupled-Resonator Loops. Nicholas A. Estep, Dimitrios L. Sounas, Jason Soric, Andrea Alù. Nature Physics. Vol.: Published online. DOI: 10.1038/nphys3134. fonte: inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=circulador-de-ondas&id=010110141113

PROPULSÃO A LASER SUPERSÔNICA PARA FOGUETES E AVIÕES

As deficiências dos motores foguetes podem ser superadas com o uso da técnica de ablação a laser.

Aviões e foguetes movidos a laser

Engenheiros e escritores de ficção científica têm sonhado há muito tempo com aeronaves e espaçonaves movidas por feixes de luz, em vez dos combustíveis convencionais. Agora, dois cientistas russos acreditam ter encontrado um meio para melhorar o impulso gerado por um sistema de propulsão a laser, deixando esse sistema inovador a um passo do uso prático. Segundo eles, uma abordagem híbrida pode ajudar a aumentar a potência de foguetes e permitir que futuras aeronaves passem de Mach 10 - 10 vezes a velocidade do som, eventualmente viabilizando os aviões hipersônicos. A ideia é usar a potência de um laser em terra para fornecer uma força propulsora adicional para a aeronave ou espaçonave. Vários sistemas têm sido propostos ao longo dos anos para viabilizar a propulsão a laser. Um dos mais promissores envolve um processo chamado de ablação a laser, no qual um feixe de laser pulsado atinge uma superfície, aquecendo-a e queimando material para criar o que é conhecido como uma pluma de plasma - uma coluna de partículas carregadas que fluem para fora da superfície. Esse efluente é essencialmente um gás de escape, gerando um impulso para o veículo.

Híbrido foguete/ablação a laser

Yuri Rezunkov e Alexander Schmidt idealizaram um novo sistema híbrido que integra um sistema de propulsão por ablação a laser com os bocais cônicos de saída de gases típicos dos motores de foguetes. A combinação dos dois sistemas pode aumentar a velocidade do fluxo de gás para fora do motor. Segundo os cálculos dos dois pesquisadores, a exaustão atinge velocidades supersônicas, além de reduzir a quantidade de combustível queimado. A eficácia das técnicas de propulsão atuais é limitada por fatores como a instabilidade dos gases à medida que eles fluem através do bocal de escape, bem como pela produção de ondas de choque que "estrangulam" a entrada do bocal, reduzindo o impulso. Mas estes efeitos podem ser reduzidos com a ajuda de uma pluma de plasma gerada por laser que seja redirecionada de modo a fluir rente às paredes internas do bocal de escape. Acoplar o jato de plasma com o fluxo de gás normal através do bocal supersônico, garantem os pesquisadores, melhora significativamente o empuxo total gerado pelo motor foguete. "Resumindo os dados obtidos, podemos prever a aplicação das técnicas de propulsão a laser supersônicas não só para o lançamento de pequenos satélites para a órbita da Terra, mas também para a aceleração adicional de aeronaves supersônicas para alcançar Mach 10 ou mais", disse Rezunkov. Bibliografia: Supersonic Laser Propulsion. Yuri Rezunkov, Alexander Schmidt. Applied Optics. Vol.: 53, Issue 31, pp. I55-I62. DOI: 10.1364/AO.53.000I55. FONTE: inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=propulsao-laser-supersonica-foguetes-avioes&id=010170141112

LASER TRANSFORMA GRAFITE EM DIAMANTE A TEMPERATURA AMBIENTE

Foto dos nanodiamantes feita por microscópio (em cima) e esquema do funcionamento da técnica (embaixo).

Melhor que metal

O que começou como uma pesquisa para desenvolver um método para fazer metais mais fortes acabou com a descoberta de uma nova técnica para transformar grafite em diamante em condições ambientais normais. A nova técnica usa um laser pulsado a temperatura ambiente para criar filmes de nanodiamantes, com aplicações potenciais de biossensores a chips de computador futurísticos. "A maior vantagem é que você pode depositar seletivamente os nanodiamantes em superfícies rígidas, sem as altas temperaturas e pressões normalmente necessárias para produzir diamantes sintéticos," disse Gary Cheng, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos.

Transformando grafite em diamante

A técnica começa com uma película formada por uma camada de grafite recoberta com uma folha de vidro. Quando essa película é exposta aos pulsos ultrarrápidos de um laser, o grafite é convertido instantaneamente em um plasma ionizado, criando uma pressão para baixo. Assim que o pulso de laser cessa, o plasma de grafite resfria e se solidifica rapidamente na forma de diamante - grafite e diamante são feitos de carbono puro, dispostos em diferentes arranjos atômicos. A folha de vidro confina o plasma, impedindo que ele escape, o que permite criar filmes contínuos de nanodiamantes com grande precisão e confiabilidade.

Tinta de diamante

Com o uso de uma base motorizada é possível escrever linhas de nanodiamantes para criar circuitos e sensores. A capacidade de escrever seletivamente linhas de diamante sobre superfícies sólidas pode ser útil para várias aplicações, incluindo a computação quântica, células a combustível e chips de computador de última geração. "Fizemos isto em temperatura ambiente e sem uma câmara de alta temperatura e pressão, de modo que este processo pode reduzir significativamente o custo de fabricar diamantes. Além disso, viabilizamos uma técnica de escrita direta que pode escrever seletivamente padrões projetados usando [uma "tinta" de] nanodiamantes," completou Cheng. Os pesquisadores batizaram o processo de CPLD (Confined Pulse Laser Deposition, deposição confinada por laser pulsado, em tradução livre). Bibliografia: Direct Laser Writing of Nanodiamond Films from Graphite under Ambient Conditions Qiong Nian, Yuefeng Wang, Yingling Yang, Ji Li, Martin Y. Zhang, Jiayi Shao, Liang Tang, Gary J. Cheng. Nature Scientific Reports. Vol.: 4, 6612. DOI: 10.1038/srep06612. fonte:inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=laser-transforma-grafite-diamante&id=010160141111

COMO A PNEUMONIA BACTERIANA AFETA O CORAÇÃO?

A pneumonia bacteriana é causada principalmente pela bactéria Streptococcos pneumoniae, mas também pode ser provocada pelas bactérias Klebsiella pneumoniae, Staphyloccus aureus, Haemophilius influenzae e Legionella pneumophila, responsáveis por um número menor de casos. Seus sintomas são bastante parecidos com os da pneumonia viral, e incluem tosse e aumento da secreção no sistema respiratório, dificuldades de respirar, falta de ar, dor no peito e febre alta. Apesar de grave, a doença geralmente é tratada em casa, com a ajuda de antibióticos, após o diagnóstico feito pelo médico, que pode incluir análise clínica, raio X e exames de sangue e de escarro. A pneumonia bacteriana não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de uma pessoa infectada a outra, por isso, os pacientes não precisam ser mantidos isolados. As bactérias causadoras da pneumonia bacteriana estão presentes no ar, e atingem o pulmão vindas de uma infecção em outra parte do corpo, trazidas pela circulação sanguínea ou através da aspiração de secreções da orofaringe do próprio paciente. Um sistema imunológico forte graças a hábitos de vida saudáveis é a melhor arma para prevenir a contaminação.

Riscos para o coração

Pesquisas recentes revelaram o que os médicos já sabiam há tempo – que a pneumonia bacteriana pode aumentar os riscos de problemas cardíacos, pois as bactérias causadoras da doença podem invadir e matar as células cardíacas, aumentando as chances do paciente apresentar ataques ou insuficiência cardíaca, além de taquicardia ou anormalidades no ritmo dos batimentos. Segundo o site americano WebMD, pesquisas de laboratório realizadas em tecido cardíaco de roedores, macacos e humanos revelaram não só que as bactérias causadoras da pneumonia danificaram as células, como também que um antibiótico usado no tratamento da doença pode facilitar o ataque das bactérias ao tecido cardíaco. Um dos líderes da pesquisa, o professor da Universidade do Texas, Carlos Orihuela, explicou ao site que, dentre os pacientes hospitalizados por causa de pneumonia, cerca de 20% apresentaram algum problema cardíaco, aumentando os riscos de morte. Agora, os médicos e pesquisadores estão trabalhando na criação de uma vacina para prevenir essa grave complicação da pneumonia bacteriana. A equipe de pesquisadores encontrou altos níveis de troponina, um sinal de lesões cardíacas, no sangue de ratos com pneumonia bacteriana. Ao investigar o tecido cardíaco dos ratos de teste, eles encontraram bactérias Streptococcus pneumoniae, as principais causadoras de pneumonia, em microlesões, ao redor das quais o tecido cardíaco estava morrendo. As células cardíacas morrem por causa dos efeitos da toxina pneumolisina, produzida pelas bactérias.

Danos causados pelos antibióticos

O tratamento da pneumonia bacteriana requer o uso de antibióticos, como a amoxicilina, a levofloxacina ou ceftriaxona, por um período que vai de uma a duas semanas. Em laboratório, verificou-se que a ampicilina usada para tratar ratos infectados com a bactéria cuasadora da pneumonia fazia com que as bactérias morressem e explodissem, liberando a toxina pneumolisina diretamente no tecido cardíaco, danificando as células. Uma alternativa seria o uso de antibióticos chamados de bacterioestáticos, que matam as bactérias mas não as fazem explodir, e que podem ser mais seguros para o tratamento. Portanto, pode-se concluir que as pessoas com pneumonia bacteriana têm risco aumentado de ter insuficiência cardíaca e outros problemas de coração devido à formação de microlesões cheias de bactérias, que, mesmo ao serem mortas por alguns tipos de antibióticos, como a ampicilina, morrem e liberam uma toxina, a pneumolisina, que causa a morte das células.

Possibilidade de vacinas

Segundo artigo publicado no 50º Congresso Brasileiro de Genética, apesar da pneumonia bacteriana e outras infecções causadas pela Streptococcus pneumoniae terem um grande impacto negativo sobre a saúde pública no país, as duas vacinas que existem hoje não podem ser amplamamente utilizadas pelo Sistema Público de Saúde (SUS). Isso porque uma delas apresenta baixa eficácia em crianças e idosos e não induz a memória imunológica (vacina composta por 23 sorotipos de polissacarídeos capsulares purificados da bactéria), enquanto que a segunda, mais eficaz, é muito cara para ser produzida em grande escala.

Como prevenir a pneumonia bacteriana

A melhor maneira de se proteger da pneumonia, seja a bacteriana ou viral, é manter o sistema imunológico forte, capaz de combater invasores do organismo de maneira eficaz. Além disso, manter bons hábitos de higiene, evitar ficar em locais fechados com pouca ventilação, tomar vacina contra a gripe e curar gripes e resfriados rapidamente também diminuem o risco. Além disso, o fumo aumenta muito as chances da pessoa contrair doenças do sistema respiratório, não apenas a neumonia. Segundo o médico Daniel Deheizelin, o fumo provoca uma inflamação que facilita a entrada de bactérias, vírus e fungos, causadores de pneumonia. Além disso, o álcool também é um fator de risco, por deprimir o sistema imunológico. Se não forem combatidas, as bactérias causadoras da pneumonia podem avançar para outras partes do corpo, além dos pulmões e coração, causando septicemia, ou infecção generalizada, quadro gravíssimo que muitas vezes leva à morte. FONTE: http://saude.hsw.uol.com.br/como-pneumonia-bacteriana-afeta-o-coracao

ENTENDA A RELAÇÃO ENTRE A DIABETES E PROBLEMAS DE GENGIVA

O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela hiperglicemia, termo médico que significa o aumento no nível de açúcar no sangue. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, os alimentos são digeridos no intestino e se transformam em açúcar (glicose), que é absorvida pelo sangue e usada pelos tecidos do corpo como fonte de energia. “A utilização da glicose depende da presença de insulina, uma substância produzida pelas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo, ela se eleva no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. Diabetes é a elevação da glicose no sangue: hiperglicemia”. Por estar tão ligado ao nível de açúcar no sangue, o diabetes pode ser ocasional, como no caso do diabetes gestacional, ou crônico, como os diabetes tipo 1 e 2. Dos 3 tipos, o mais grave é o tipo 1, também conhecido como diabetes infanto-juvenil, insulinodependente ou diabetes imunomediado.

Tipos de diabetes

O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e jovens, e requer que o paciente tome injeções diárias de insulina. As pessoas que têm diabetes tipo 1 não produzem insulina suficiente, pois as células do pâncreas sofrem de um problema conhecido como “destruição autoimune”. Corresponde a menos de 10% dos casos da doença. O diabetes tipo 2 é a mais comum, podendo ser revertido com a adoção de hábitos de vida saudáveis. Pessoas obesas apresentam grande risco de desenvolver o problema. Nesses casos, o organismo produz insulina normalmente, mas a obesidade faz com que não consiga conter a alta no nível de açúcar do sangue. O estresse das grandes cidades, hábitos de vida sedentários (falta de exercícios físicos) e alimentação inadequada fazem com que o diabetes tipo 2 também esteja se tornando cada vez comum entre adultos jovens. No diabetes gestacional, a alta do nível de açúcar no sangue se relaciona às mudanças hormonais que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez. Alguns hormônios produzidos pela placenta reduzem a atuação da insulina, levando o corpo da mãe a aumentar a produção da substância pelo pâncreas. Mas algumas mulheres não produzem insulina adicional, apresentando então o quadro de diabetes gestacional, que traz riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Por isso, as mulheres grávidas precisam realizar exames para tratar o problema o quanto antes.

Diabetes e problemas de gengiva

Pessoas com diabetes têm de 3 a 4 vezes mais chances de apresentar gengivite, uma inflamação das gengivas, causada pelo desenvolvimento das chamadas placas bacterianas na base dos dentes. Pesquisas revelam que um terço dos diabéticos apresenta doença periodontal grave, um problema que pode levar à perda óssea e à queda dos dentes. Segundo o site do Instituto Nacional Americano de Diabetes, Doenças Digestivas e dos Rins (NIDDK): “A glicose está presente na sua saliva – o fluido em sua boca que a deixa úmida. Quando o diabetes não está sob controle, altos níveis de glicose em sua saliva ajudam o crescimento de bactérias nocivas. Elas se misturam aos alimentos para formar uma película pegajosa chamada de placa”. A placa também é formada devido à ingestão de alimentos ricos em açúcar e amido. Além de causar a degeneração dos dentes, cáries e problemas de gengiva, a placa também pode calcificar, formando o tártaro, além de poder ser uma das causas do mau hálito. Se o nível de açúcar no sangue não for bem controlado, o paciente diabético pode desenvolver mais placa que o normal, levando a vários problemas, como cáries, infecções e gengivites. São sintomas de gengivite: gengivas inchadas, vermelhas, sensíveis ou que sangram com facilidade. Se não for tratada, pode evoluir para uma periodontite, problema grave que faz com que as gengivas descolem dos dentes, deixando-os soltos e propensos à queda. Também leva à perda óssea. Segundo o Centro de Informações de Saúde Bucal e Dental da Colgate, “pessoas com diabetes têm um risco aumentado para doenças gengivais avançadas porque os diabéticos são geralmente mais suscetíveis às infecções bacterianas e têm uma diminuição na capacidade de combater as bactérias que invadem o tecido gengival”. Além disso, as infecções podem elevar o nível de açúcar no sangue, tornando mais difícil o controle da hiperglicemia. Outros problemas que podem surgir no paciente diabético além da gengivite e periodontite são a cárie, a candidíase – também conhecida por “sapinho”, uma doença causada por um fungo branco que se desenvolve comumente sobre a língua – aftas, boca seca e pequenas feridas.

Como cuidar de sua saúde bucal

Se você é diabético, tenha ainda mais atenção em relação à saúde de seus dentes. Mantenha o nível de glicose no sangue em equilíbrio, seguindo as instruções de seu médico e adotando um estilo de vida saudável. Escove seus dentes regularmente todos os dias, use o fio dental e visite seu dentista pelo menos a cada seis meses. Você também deve dizer a seu dentista que tem diabetes, para que ele possa atender a suas necessidades específicas. Confira mais dicas: - Use uma escova de dentes macia e escove os dentes ao acordar, antes de dormir, após cada refeição e após comer alimentos com açúcar ou amido. - Escove os dentes com delicadeza, realizando pequenos movimentos circulares; escove a língua também. - Troque de escova de dentes a cada três meses ou antes, caso as cerdas estejam muito gastas. Escovas desgastadas removem menos placa. - Use um enxaguante bucal com flúor, sobretudo à noite, quando aumenta a atividade de bactérias oportunistas. - Use o fio dental para limpar o espaço entre os dentes ao menos uma vez por dia. Ao passar o fio dental, deslize-o para cima e para baixo e então curve-o ao redor da base de cada dente, suavemente, sob as gengivas. Nunca reutilize o fio dental. - Se você usa dentadura, mantenha-as limpas e retire-as à noite. - Se você fuma, procure abandonar o hábito. Além de diversos outros problemas de saúde, você estará mais vulnerável a problemas bucais, como infecções por fungos, gengivite e câncer de boca e garganta. - Siga as instruções e conselhos de seu médico e dentista, e trate quaisquer problemas de saúde o quanto antes, para prevenir complicações. Considerações finais: Apesar do risco aumentado de apresentar problemas de gengiva, os diabéticos que mantêm seu nível de açúcar em equilíbrio, seguem a dieta recomendada e têm um estilo de vida saudável, realizando exercícios físicos e cuidando bem dos dentes, podem ter uma boca saudável, assim como as pessoas que não apresentam a doença. O cuidado redobrado e o acompanhamento de bons profissionais de saúde podem garantir que seus dentes e boca permaneçam livres de problemas e infecções ao longo da vida. fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/relacao-entre-diabetes-e-problemas-de-gengiva

COMO O CÂNCER AFETA OS HORMÔNIOS?

A descoberta de um caso de câncer na família muitas vezes chega de forma devastadora e a tensão acaba varrendo alguns assuntos para debaixo do tapete. A vida sexual do doente é um desses temas frequentemente relegado a segundo plano, embora possa ser muito importante especialmente para a autoestima da pessoa abalada por uma condição que coloca em risco a sua vida. Em maior ou menor grau, dependendo do tipo do câncer e da intensidade do tratamento, os hormônios tanto do homem quanto da mulher afetados pela doença sofrem um desequilíbrio no período de combate a essa condição e a queda na libido é um dos resultados mais frequentes da situação.

Hormônios são essenciais para regular as funções do organismo

Os hormônios são substâncias produzidas naturalmente pelas glândulas do nosso organismo e transportadas através do sangue. Eles funcionam como mensageiros emitindo comandos para diversas partes do corpo e regulando seu funcionamento. Cada um deles tem funções específicas intervindo desde o crescimento até nas atividades dos órgãos. Com a manifestação do câncer, o desequilíbrio das funções hormonais ocorre de duas formas. Em casos particulares, algumas células cancerígenas produzem hormônios que causam sintomas indesejáveis no organismo. Todavia, na maioria das vezes, a ruptura do ambiente controlado de forma natural é feito pela medicação ingerida para combater a doença ou pela remoção de órgãos, que altera os níveis hormonais. Essas modificações podem ser permanentes ou temporárias. Apesar de todos os tratamentos serem passíveis de afetar os hormônios sexuais, há alguns tipos de câncer que são mais susceptíveis de fazer essa alteração de forma significativa. Especialmente os direcionados para os cânceres localizados na mama e na próstata.

Três substâncias atuam na manutenção do desejo sexual

São 3 os hormônios sexuais que atuam de forma decisiva na libido: o estrogênio, a progesterona e a testosterona. O estrogênio é um hormônio feminino que é produzido, em sua maior parte, pelos ovários, embora as glândulas adenais (localizadas acima dos rins) sejam capazes de fazê-lo, ainda que em pequena quantidade. A gordura corporal também consegue produzir algum estrogênio. Ele é o responsável, durante a puberdade, pelo desenvolvimento sexual das meninas, incluindo o crescimento das mamas, ajuda a controlar o ciclo menstrual e a liberação dos ovos no período fértil. Homens também produzem estrogênio, mas em muito menor quantidade. Ele é feito nos testículos, em sua maior parte, e também nas glândulas supra-renais. Serve para ajudar a melhorar a qualidade do esperma (amadurecer) e aumentar o desejo sexual.

Testosterona é essencial para crescimento muscular

A progesterona é outro hormônio essencialmente feminino e também produzido pelos ovários. Durante o período da gravidez, a placenta é capaz de criar essa substância essencial para o controle do ciclo menstrual, importante na manutenção da gravidez e no período da amamentação. Já a testosterona é um hormônio masculino produzido em sua maior parte pelos testículos. As glândulas supra-renais criam uma substância similar que o corpo se encarrega de transformar em testosterona. Ela é necessária para o corpo produzir esperma, ajuda a manter massa muscular e contribui para o impulso sexual. Tem papel fundamental no desenvolvimento sexual dos meninos durante a puberdade como, por exemplo, no crescimento muscular e dos pelos faciais. Em mulheres, a testosterona, em quantidade bem menor, é produzida pelas glândulas supra-renais e ovários. Ajuda na manutenção da massa muscular e contribui para a libido.

Sintomas vão muito além da perda de desejo sexual

Quando os tratamentos para o câncer atingem esses órgãos produtores dos hormônios, eles acabam influenciando os níveis de hormônios sexuais e provocando o aparecimento de sintomas que, naturalmente, variam de indivíduo para indivíduo. Podem ser leves ou mais graves necessitando, inclusive, de tratamento. Entre esses sintomas, para homens e mulheres estão: - Suores e vermelhidão; - Problemas de memória e de concentração; - Diminuição ou perda de interesse em sexo (perda de libido); - Alterações de humor e de peso; - Cansaço; - Dificuldade em dormir; - Dores; - Perda óssea; - Problemas de coração, devido ao aumento dos níveis de colesterol. No caso específico das mulheres: - Secura vaginal; - Problemas urinários. Homens também podem sofrer: - Problemas de ereção (impotência); - Inchaço da mama e sensibilidade na região; - Fraqueza muscular.

Escolha de tratamento define problema hormonal

São essas as causas principais que podem gerar os problemas hormonais. 1-Cirurgia de remoção dos ovários Mulheres que já estão na menopausa não terão sintomas, uma vez que passaram pelo processo natural da paralisação da produção hormonal e o corpo se adaptou a isso. Porém, aquelas que estão no período pré-menopausa e precisam retirar os ovários por causa de câncer na região, terão uma menopausa brusca e muito provavelmente apresentarão sintomas, entre eles a perda de libido. 2-Operação para retirada dos testículos O mesmo se aplica aos homens que precisam remover os testículos por causa de câncer no órgão. Quando a retirada é de apenas um testículo, o que é mais comum, isso não afeta tanto os níveis de testoterona, pois o remanescente é capaz de produzir o hormônio suficiente. Porém, quando há necessidade da remoção de ambos, o que é raro, é preciso fazer reposição hormonal para prevenir os sintomas.

3-Câncer de próstata

Quando o caso é câncer de próstata, há necessidade de cessar a produção de testosterona para diminuir ou parar o crescimento das células cancerígenas. É uma opção a ter que realizar a cirurgia de remoção dos testículos, mas pode causar alguns dos sintomas descritos anteriormente.

4-Quimioterapia

Com a descoberta de células cancerígenas, sendo ou não realizada uma cirurgia para a remoção de algum órgão ou parte de tecido atingido, o uso de drogas anti-câncer (citotóxicos) para destruí-las ou retardar seu crescimento é chamado de quimioterapia. É um tratamento padrão e recomendado para praticamente todos os casos. Em mulheres que não passaram pela menopausa, a quimioterapia pode fazer com que os ovários parem de funcionar normalmente, o que afeta imediatamente a produção de hormônios. Sobre homens, há menos informação sobre como esta forma de tratamento afeta os níveis de testosterona. Existe alguma evidência da redução da produção do hormônio durante as aplicações da droga, o que causa a queda do desejo sexual e cansaço. Isso levou a uma menor capacidade de conseguir e manter uma ereção.

5-Radioterapia para a região pélvica

É uma opção de tratamento considerada mais leve (se comparada à quimioterapia) para o combate ao câncer, mas pode afetar os níveis dos hormônios sexuais se for direcionada para a região pélvica. A radioterapia consiste no uso de raios-X para destruir as células cancerígenas. A aplicação é feita na região da bacia, entre os ossos da anca, região que abrange os ovários ou testículos, bem como o útero, bexiga e próstata.

6-Terapia hormonal

Para tentar diminuir o crescimento das células cancerígenas, especialmente quando é detectado um problema na próstata, na mama ou no útero, pode-se optar por terapia hormonal. Independente da terapia escolhida, ela pode causar sintomas. fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/como-o-câncer-afeta-os-hormônios

VC SABE O QUE É O EXAME DA "PROTEÍNA C REATIVA"?

A proteína C reativa, também conhecida pela sigla PCR, é uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos. O exame da PCR é uma simples análise de sangue, que consiste na dosagem da concentração sanguínea da proteína C reativa. Um valor elevado sugere a existência de um processo inflamatório em curso. A PCR, porém, é um exame inespecífico; ela é capaz de apontar precocemente a existência de uma inflamação/infecção, mas é incapaz de dizer a sua origem, ou seja, ela não serve para identificar qual é a doença que está provocando o quadro. Recentemente, descobriu-se que o valor da PCR pode ser útil também para indicar quais são os indivíduos com maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

O que é Proteína C Reativa?

O fígado é o órgão responsável pela síntese das proteínas que circulam na corrente sanguínea. Em estados de estresse para o organismo, como nos casos de infecções ou lesões de órgãos e tecidos, o fígado aumenta a produção das chamadas proteínas de fase aguda. Essas proteínas possuem atividade anti-inflamatória e ajudam o sistema imunológico a combater germes invasores. Dentre as várias proteínas de fase aguda existentes, a proteína C reativa é uma das que mais se destaca. A proteína C reativa foi descoberta na década de 1930 após análises do sangue de pacientes com pneumonia. Naquela época, os investigadores notaram que a PCR encontrava-se muito elevada durante a fase ativa da pneumonia , mas desaparecia do sangue quando o paciente ficava curado. Não demorou muito para que se descobrisse que esse fenômeno não ocorria somente na pneumonia, mas sim em qualquer infecção relevante no organismo, principalmente aquelas de origem bacteriana. Mas a PCR não se limita a detectar infecções. Qualquer doença que provoque uma reação inflamatória por parte do organismo pode cursar com níveis elevados de proteína C reativa. Entre as condições não infecciosas que podem provocar elevação da PCR, podemos citar: - Apendicite aguda; - Pancreatite aguda; - Doença inflamatória intestinal; - Linfomas; - Mieloma múltiplo; - Tumores malignos; - Traumatismos; - Queimaduras; - Infarto do miocárdio; - AVC; - Artrite reumatoide; - Doença de Behcet; - Esclerodermia; - Granulomatose de Wegener; - Febre reumática . As doenças listadas acima são apenas alguns exemplos, a lista completa, incluindo as doenças infecciosas, tem dezenas de exemplos.

Para que serve o exame da PCR?

A proteína C reativa é muito usada para ajudar no diagnóstico de doenças inflamatórias/infecciosas e para o acompanhamento da eficácia do seu tratamento. Como já referido, a PCR é um exame inespecífico. Ela nos diz que existe uma inflamação em curso, mas não ajuda muito na hora de identificar qual é o agente causador. Para identificar a origem da infecção são necessários outros dados, como uma correta interpretação da história clínica, dos sinais e sintomas do paciente e a utilização de outros exames complementares, como a radiografia de tórax, análises de urina, ultrassonografia, etc.

Proteína C reativa nos casos de infecção

A concentração de proteína C reativa no sangue eleva-se precocemente em casos de infecção. Apenas 2 horas após o início do quadro infeccioso, já é possível detectar um aumento do valor da PCR no sangue. A PCR serve para ajudar no diagnóstico e para acompanhar a eficácia do tratamento, pois, conforme os antibióticos vão surtindo efeito e a infecção vai sendo vencida, o valor da proteína C reativa começa a cair. Um paciente que após 48-72 horas de tratamento com antibiótico não vê melhora no seu quadro clínico e não apresenta sinais de queda da PCR provavelmente precisará de um novo plano de tratamento, pois o atual não demonstra estar sendo eficaz. Historicamente, nós sempre utilizamos, através do hemograma, o número de leucócitos no sangue para fazer esse papel de diagnosticar e acompanhar a evolução de uma infecção (leia: HEMOGRAMA COMPLETO). A PCR, porém, mostrou-se ser um exame mais confiável, já que seus valores sobem e caem mais rapidamente de acordo com o estado da infecção. Hoje em dia, é comum utilizarmos tanto o hemograma quanto a PCR como exames complementares nos casos de infecção.

Proteína C reativa nos casos de doenças reumáticas

As doenças reumáticas e as doenças autoimune costumam provocar quadros de inflamação crônica no organismo, levando, assim, à elevação da PCR. Ao contrário das doenças infecciosas, principalmente daquelas provocadas por bactérias, nas quais a PCR eleva-se bastante, frequentemente mais de 20 a 30 vezes o seu valor normal, a PCR nas doenças reumáticas costuma estar apenas um pouco elevada. Nestes casos, a PCR serve como parâmetro de atividade da doença. Por exemplo, pacientes com artrite reumatoide que apresentam elevação persistente da PCR costumam ter mais lesões ósseas e mais deformidades das articulações a médio/longo prazo. Ao contrário da maioria das doenças reumáticas e autoimunes, o lúpus parece ser um caso à parte, pois a atividade da doença não costuma ter relação com os valores da PCR .

Proteína C reativa nos casos de câncer

Ao contrário das infecções e das doenças reumáticas, a PCR não costuma ser utilizada na investigação dos pacientes com suspeita de câncer. Isso ocorre porque nem todos os cânceres causam elevação da PCR, e quando o fazem, o valor da elevação costuma ser baixo, difícil de ser distinguido de outras situações mais comuns. Existem, contudo, algumas exceções nas quais o PCR pode ser útil. Uma elevação inexplicada da PCR, por exemplo, pode ser um sinal de recidiva de um tumor previamente tratado. Outro exemplo são os pacientes com mieloma múltiplo ou linfoma, uma vez que valores persistentemente elevados da PCR costumam indicar uma doença mais agressiva, sugerindo pior prognóstico, com menor tempo de sobrevida. É bom salientar que, em geral, não se pede PCR somente com o intuito de pesquisar um câncer. Da mesma forma, um paciente com PCR inexplicavelmente elevado tem muito mais chances de ter uma doença inflatória benigna ou uma infecção do que ter um câncer oculto.

Valores da Proteína C Reativa:

Os resultados da PCR podem ser descritos em mg/dL ou mg/L. Como as duas formas são frequentemente usadas pelos laboratórios, vou usar as duas unidades de medição ao longo do restante do artigo. Em pessoas sadias, a PCR costuma estar abaixo de 0,3 mg/dL(3 mg/L), mas esse valor pode ser um pouco mais elevado em indivíduos idosos. – Valores de PCR entre 0,3 mg/dL (3 mg/L) e 1,0 mg/dL (10 mg/L) podem ocorrer em situações de inflamação mínima, como uma gengivite ou um resfriado. Pessoas obesas, diabéticas, hipertensas, portadores de insuficiência renal, consumidores regular de álcool, fumantes ou pessoas sedentárias também podem ter valores discretamente elevados de PCR. – Valores de PCR acima de 1,0 mg/dL (10 mg/L) já começam a ser mais compatíveis com infecções ou processos inflamatórios mais intensos. Valores entre 1,0 mg/dL (10 mg/L) e 4,0 mg/dL (40 mg/dl) são compatíveis com infecções virais mais fortes, tipo gripe, mononucleose, catapora, etc. Tumores e doenças reumáticas também costumam causar elevação da PCR nesta faixa. – Valores da proteína C reativa acima de 4,0 mg/dL (40 mg/L) são mais compatíveis com infecção bacteriana. Em casos de sepse, os valores facilmente ultrapassam os 20 mg/dL (200 mg/L). Antigamente, os resultados da PCR eram divulgados apenas como positivo ou negativo. Se os valores fossem acima de 1,0 mg/dL (10 mg/L), o laboratório considerava o resultado como PCR positivo, fosse ele 1,5 mg/dL ou 30 mg/dL. Como vocês podem imaginar, esse tipo de resultado ajuda pouco. Com as técnicas mais modernas, capazes de medir exatamente os valores da PCR, esta forma de divulgar o resultado da proteína C reativa acabou sendo abandonada.

Proteína C Reativa ultrassensível e as doenças cardiovasculares

Os testes habituais que medem os valores sanguíneos da PCR costumam ter um limite inferior que fica ao redor de 0,3 mg/dL (3 mg/L). Sempre que o paciente tiver um valor de proteína C reativa abaixo de 0,3 mg/dL, o laboratório fornecerá o resultado como PCR < 0,3 mg/dL (< 3,0 mg/L). Recentemente, novas técnicas de detecção da proteína C reativa têm permitido uma avaliação mais detalhada dos resultados dos pacientes com PCR abaixo de 0,3 mg/dL. Um exame chamado proteína C reativa altamente sensível (PCR-as) ou proteína C reativa ultrassensível (PCR-us) permite detectar com segurança valores de PCR tão baixos quanto 0,03 mg/dL (0,3 mg/L). Essa possibilidade de detectar valores muito baixos possibilitou o uso da PCR-us como um preditor de doenças cardiovasculares. Vamos a uma rápida explicação para vocês entenderem melhor. Evidências acumuladas desde a década de 1990 vêm apontando para um papel central da inflamação na origem da aterosclerose e, por consequência, no aparecimento de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio. Mais de 30 estudos já demonstraram que uma inflamação silenciosa de pequena intensidade, caracterizada por elevações bem pequenas, mas persistentes, da proteína C reativa, está claramente relacionada a um maior risco de desenvolvimento de placas de colesterol nos vasos sanguíneos, o que facilita o surgimento de doenças cardiovasculares (leia: INFARTO DO MIOCÁRDIO | Causas e prevenção). Nos indivíduos sadios, o valor normal da PCR dosada pelo método de PCR-as é menor que 0,1 mg/dL (1 mg/L). Em média, pessoas sem doenças possuem uma PCR ao redor de 0,07 e 0,08 mg/dL (0,7 e 0,8 mg/L). Os diversos estudos realizados ao longo das últimas 2 décadas têm mostrado que os indivíduos que apresentam uma PCR persistentemente acima de 0,1 mg/dL (1 mg/L), apresentam um estado crônico de inflamação mínima, o que aumenta, a longo prazo, o risco de doenças cardiovasculares. Portanto, de forma resumida, o que os estudos têm apontado é o seguinte: - Pessoas com PCR persistentemente abaixo de 0,1 mg/dL (1 mg/L) possuem baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares. - Pessoas com PCR persistentemente entre de 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares. - Pessoas com PCR persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares. Obviamente, os resultados da PCR não podem ser interpretados durante um quadro de infecção. Esses valores devem ser pesquisados enquanto o paciente encontra-se sem nenhuma queixa clínica. Como já foi referido, indivíduos diabéticos, hipertensos, fumantes e/ou obesos apresentam frequentemente níveis de PCR acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L). Não é surpresa, portanto, que essas doenças já tenham sido há vários anos identificadas como importantes fatores de risco para problemas cardiovasculares. fonte: mdsaude.com/2014/10/proteina-c-reativa-exame-pcr.html

O VÍRUS HPV TEM CURA?

A infecção pelo papilomavírus humano, mais conhecido pela sigla HPV, é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo. A forma de apresentação clínica do HPV depende do estado imunológico do paciente e do subtipo do HPV pelo qual o mesmo foi infectado. Algumas pessoas com HPV podem não desenvolver sinal ou sintoma algum; alguns indivíduos desenvolvem verrugas genitais, enquanto outros apresentam alterações a nível celular que podem predispô-las a terem determinados tipos de câncer. Praticamente todos os casos de câncer do colo do útero e um grande percentual dos casos de câncer anal e de pênis estão relacionados à infecção pelo HPV. HPV TEM CURA? A resposta para esta pergunta não é tão simples quanto parece, pois ela pode ser sim ou não, dependendo da forma como você interpreta a pergunta. Existe diferença entre curar o HPV e curar as lesões provocadas pelo HPV. Portanto, para chegarmos à resposta correta, é preciso antes explicarmos como age o HPV e como é a evolução natural do papilomavírus dentro do nosso organismo. Para resumir o que será explicado, podemos fazer 3 afirmações: - O HPV costuma curar-se espontaneamente em 80 a 90% dos casos. Após 1 ou 2 anos, o sistema imunológico da maioria das pessoas é capaz de destruir o HPV e eliminá-lo por completo do nosso organismo. - A lesões provocadas pelo HPV, sejam elas verrugas ou neoplasias do colo do útero, têm cura através de tratamento médico. Todavia, é importante lembrar que curar as lesões do HPV não significa eliminar o HPV do organismo. - Quando o sistema imunológico do paciente não consegue eliminar o HPV por conta própria, o paciente fica contaminado por toda a vida, já que ainda não existem remédios que curem o HPV.

Cura para o HPV que provoca verrugas na pele

O HPV é um vírus que possui mais de 150 subtipos diferentes. Nem todos são capazes de causar câncer e nem todos atacam a região genital. Alguns subtipos do HPV, como, por exemplo, os HPV-1, HPV-2 e HPV-4 ficam restritos à pele, causando verrugas simples nas mãos, pés, joelhos e cotovelos. Nestes casos, a transmissão do HPV não é por via sexual. Quem teve verruga na infância sabe que, na maioria dos casos, a lesão desaparece com ou sem tratamento após cerca de 1 ou 2 anos. Novas verrugas podem aparecer ao longo dos anos, mas, em geral, ao chegar na fase adulta, a maioria das pessoas já não está mais contaminada com nenhum subtipo de HPV que provoca verrugas na pele. Apenas 10 a 15% dos pacientes com verrugas comuns são adultos. É importante destacar que a maioria das pessoas que se contaminam com os subtipos do HPV responsáveis pela ocorrência de verrugas não desenvolvem verrugas. O paciente se contamina, não desenvolve sintoma algum e após 1 ou 2 anos o seu sistema imunológico se livra do vírus sem que o indivíduo nem sequer tenha tomado conhecimento da infecção. Portanto, existe cura para o HPV que provoca verrugas na pele, e ela é espontânea na grande maioria dos casos. Nos pacientes que desenvolvem verrugas, o tratamento com medicamentos ajuda a acelerar o processo de eliminação da verruga em si, mas não elimina o HPV do organismo. É importante destacar que uma parcela pequena dos indivíduos permanecem tendo verrugas durante a vida adulta. São pessoas cujo o sistema imunológico não conseguem se livrar do HPV. Neste indivíduos, não há cura para o HPV. O que se pode fazer é tratar individualmente cada verruga que surge, caso seja este o desejo do paciente, já que a verruga em si não causa nenhuma complicação além do indesejável efeito estético.

Cura para o HPV que provoca verrugas genitais

Assim como existem subtipos do HPV que causam verrugas nas mãos e nos pés, existem também vários subtipos do HPV que são responsáveis pelo surgimento de verrugas nos órgãos genitais. Também chamado de condiloma acuminado, essas verrugas são causadas por subtipos do HPV transmitidos sexualmente e podem acometer o pênis, uretra, nádegas, ânus, vagina e regiões próximas no períneo. Vários subtipos de HPV podem causar verrugas genitais, mas cerca de 90% dos casos são provocadas por apenas 2 subtipos: HPV-6 e HPV-11. Felizmente, esses dois subtipos têm baixo potencial de gerar câncer. Assim como ocorre nas verrugas simples, a maioria das infecções pelo HPV que provoca verrugas genitais é subclínica. Cerca de 80 a 90% dos pacientes ficam livres do HPV de forma espontânea após 1 ou 2 anos, e muitos nem ficam sabendo que estiveram infectados, pois não chegaram a desenvolver verrugas aparentes. Há, porém, casos em que o paciente desenvolve uma ou mais verrugas genitais clinicamente aparentes e permanece com elas por vários anos. Entre os pacientes que se contaminam com o HPV e desenvolvem verrugas, a taxa de remissão espontânea para cada verruga é de 30 a 40% dentro de 6 meses a 1 ano. Contudo, o desaparecimento da verruga não significa necessariamente eliminação do HPV do organismo. Por isso, a taxa de recorrência é alta. Na maioria dos casos, a verruga genital é um problema estritamente estético. O risco de evolução para câncer é baixo na maioria dos subtipos de HPV e sintomas como dor, coceira ou obstrução do canal anal ou vaginal são incomuns. Se o paciente optar pelo tratamento é importante lembrar que os medicamentos agem apenas contra as verrugas, não tendo efeito sobre a presença do vírus no organismo. Por isso, a taxa de recorrência das verrugas genitais chega a ser de 30% dentro do período de 1 ano. Em geral, o objetivo é ir tratando as verrugas até que o organismo do paciente consiga eliminar o HPV definitivamente. Em alguns casos isso ocorre, em outros não. Depende do grau de competência do sistema imunológico de cada um. FONTE: mdsaude.com/2014/11/hpv-tem-cura.html

H-1B: A ARMA SECRETA DOS EUA PARA O DOMÍNIO MUNDIAL

O visto americano acima é real, Yu Ling Chen existe e é uma taiwanesa de Taipei. Como podemos observar, seu visto valia por 5 anos, entre 21 de maio de 2003 e 20 de maio de 2008, e ela estudava e trabalhava na Universidade de Seattle. Yu Ling Chen renovou seu visto e tem nova permissão para prestar seus serviços até 2013 na área de sua especialidade, pois essa é a função desse tipo de documento chamado Visto H-1B. Vistos H-1B são dados somente sob petição de uma empresa americana em nome do beneficiado de outro país, tendo um limite anual de confecções e rígido controle do governo para que o beneficiado realmente trabalhe e estude na área a qual o empregador declarou na sua petição. Isso garante que tais empresas - e mesmo o governo americano - convoquem pessoas que são consideradas as mentes mais avançadas de um país e as coloque para trabalhar em seu favor, seja na área de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, saúde, astronomia ou qualquer outra que seja de vital importância aos EUA.
Por incrível que pareça, a arma secreta dos EUA para o domínio mundial não é acionada através de um gatilho, um botão, nem dos discursos quase nazistas de seus presidentes e muito menos pela ameaça constante que tal colônia projeta sobre o mundo com a sombra de uma 3ª Guerra Mundial. Essa arma é acionada e causa devastação em diversos países toda vez que o governo americano concede um Visto H-1B, pois não há nada pior do que roubar as mentes que poderiam desenvolver um país a ponto de ultrapassar a dita soberania mundial dos EUA.
Sim, o que parece um benefício ao jovem cientista, arquiteto, engenheiro, na verdade é uma manipulação camuflada do conhecimento. No momento em que os EUA emitem o H-1B para um gênio de dado país, aquele país perde esse membro e suas possíveis contribuições revolucionárias em sua área, pois todas as descobertas que ele fizer ficarão sob patente americana e servirão aos propósitos muitas vezes nefastos daquela nação. E isso não é de hoje, temos muitos exemplos na História que provam que os EUA farão qualquer coisa para obter maior conhecimento e vantagem em todos os setores.
Não é preciso voltar muito no tempo, apenas até 1945. Com o fim da 2ª GM, muitos cientistas nazistas fugiram por saberem que seriam mortos pelos Aliados e os que ficaram receberam propostas um tanto estranhas se considerarmos que até aquele momento os alemães eram considerados a escória da Terra pelos Aliados: Ir para os EUA desenvolver as mesmas armas vistas na Alemanha nazista e quaisquer outros projetos militares que eles tivessem em mente ou morrer alí mesmo. Um dos que foram para os EUA era Wernher Von Braun, a mente mais brilhante dos nazistas, o homem que desenvolveu os foguetes V-1 e V-2. Essa foi uma das primeiras vezes em que o esboço do que seria o Visto H-1B foi usado.
Claro fica que para os EUA não existem inimigos cruéis o suficiente, apenas vantagens de conhecimento. Assim foi com os nazistas e assim teria sido em sua suposta aliança feita com o povo alienígena do Caso Roswell em 1947, onde os EUA teriam trocado tecnologia por pavorosos experimentos genéticos em seres humanos e animais. Apenas o conhecimento é de interesse e não importa os meios usados para chegar a tal. Esse tem sido o lema dos EUA desde os primórdios de sua formação, mas infelizmente a história sempre confirmou que praticamente todas as suas descobertas e buscas visam dominar o mundo pelo medo e superioridade. Mas a culpa não é totalmente dos EUA, países e seus governos também estão na lista dos perpetradores desse mal. Se o país onde reside uma dessas mentes brilhantes desse as condições necessárias para que ela se desenvolva, possa estudar e trabalhar em sua própria nação, não haveria a necessidade de migrar para os EUA. Se os governos parassem de roubar tanto e investissem um pouco mais em educação, construção de faculdades, disponibilização de novas áreas de estudo e centros tecnológicos, o mundo teria muito mais nações com potencial para impedir, tanto em conhecimento como na área bélica, que os EUA tomem o mundo como seu laboratório de experimentos macabros e dominação pelo medo. O conhecimento sempre foi, é e sempre será a maior arma do ser humano contra a tirania camuflada por trás de certos países que "só querem ajudar". Quem acordar e se empenhar na formação de novas mentes brilhantes poderá vencer e exterminar a arma secreta dos EUA para o domínio mundial. Fonte: http://portrazmidiamundial.blogspot.com.br

O QUE ACONTECERÁ QUANDO TODAS AS ESTRELAS MORREREM?

Você com certeza já ouviu falar que nós somos feitos de poeira estelar. Quando o famoso astrônomo Carl Sagan disse isso pela primeira vez, apesar de usar um tom poético, estava falando sobre algo que é literalmente verdadeiro: somos formados de pó de estrela. Esse não é um conceito novo, mas é muitas vezes difícil de entender exatamente como acabamos com partículas de estrelas velhas dentro de nós. A astrônoma da NASA, Dra. Michelle Thaller, resolveu explicar habilmente como cada átomo em nosso corpo (e na tabela periódica) foi processado dentro de uma estrela no momento anterior à sua morte violenta. O universo começou somente com o átomo mais simples que existe, o hidrogênio. A única coisa que pode aumentar um átomo é uma estrela. Uma estrela é uma nuvem de poeira que está colapsando sob a força da gravidade. Quando gás é comprimido junto, aquece. A certa temperatura quente o suficiente, ocorre uma reação de fusão nuclear. Essa fusão é o que “suporta” a estrela e não a deixa colidir. No caso de uma estrela muito massiva, a reação usa mais e mais hidrogênio, e a força da gravidade continua atuando sobre ela, de maneira que ela esquenta e cria coisas como carbono, oxigênio, nitrogênio, até chegar ao elemento ferro. Nesse ponto, ao invés de liberar a energia, a estrela a absorve. Chega uma hora que o objeto não aguenta e colapsa, criando o incrível evento que representa a “morte” da estrela, conhecido como supernova. Essa explosão cria todos os elementos (além do ferro), como ouro, prata, chumbo e urânio. Uma única estrela, no momento de sua morte, brilha tanto quanto uma galáxia inteira, com centenas de bilhões de estrelas. O nosso corpo é isso – esse instante de morte das estrelas. Tudo que o forma, incluindo o ferro que corre em nosso sangue, veio das estrelas, uma vez que se tornaram supernovas. Ou seja, cada átomo de seu corpo foi produzido no espaço há milhões de anos. O hidrogênio data do Big Bang, nos primórdios do universo, 13,7 bilhões de anos atrás, e todo o resto – como os já citados carbono, oxigênio, nitrogênio etc – nasceu da fundição de estrelas há mais de 4,5 bilhões de anos. Essa história de “somos todos pó de estrela” é muita inspiradora, mas também um pouco preocupante. Por quê? Porque estrelas não são eternas. Um dia, elas vão se queimar completamente. Lembra do hidrogênio e de como ele é essencial para criar aquela nuvem que forma as estrelas? Bem, esse “combustível” não é perpétuo, já está acabando e, eventualmente, todas as estrelas que conhecemos vão morrer. Tudo bem, isso ainda vai demorar alguns trilhões de anos, mas essa hora vai chegar. E o que vai acontecer? Bom, o universo vai ficar escuro pelo resto da eternidade (seja lá o que isso significa). Doideira, não? Quando paramos para pensar sobre isso, temos que reconhecer que estamos realmente vivendo no Éden agora. Esse paraíso regado ao calor do sol, água líquida e estrelas formando coisas é só um minúsculo capítulo do enorme livro que é o mundo, e somos muito, mas muito mesmo, sortudos de estar aqui agora. FONTE: sciencealert.com.au/features/20141505-25521.html

AS ESQUISITICES QUÂNTICAS PODEM SER O RESULTADO DA INTERAÇÃO DE MUNDOS PARALELOS

Um físico químico da Universidade de Tecnologia do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveu uma nova teoria da mecânica quântica que não apenas presume a existência de mundos paralelos, mas também que a sua interação mútua é o que dá origem a todos os efeitos quânticos observados na natureza. A teoria, publicada pela primeira vez pelo professor Bill Poirier há quatro anos, tem atraído recentemente a atenção da comunidade da física fundamental, o que o levou a ser convidado a fazer um comentário na revista de “Physical Review X”. Segundo a teoria de Poirier, a realidade quântica não é semelhante a ondas, mas é composta de vários mundos clássicos. Em cada um desses mundos, cada objeto tem atributos físicos muito definidos, tais como posição e momento. Dentro de um determinado mundo, os objetos interagem uns com os outros de forma clássica. Todos os efeitos quânticos, por outro lado, manifestam-se como interações entre mundos paralelos que estão “nas proximidades”. A ideia de muitos mundos não é nova. Em 1957, Hugh Everett III publicou o que agora é chamada de interpretação de “Muitos Mundos” da mecânica quântica. “Mas na teoria de Everett, os mundos não são bem definidos”, assegura Poirier, “porque a matemática subjacente é a da teoria quântica padrão, baseada em ondas”. Em contraste, na “Teoria dos Muitos Mundos Interagindo” de Poirier, os mundos são construídos na matemática desde o início. Será que isso prova algo definitivo sobre a natureza da realidade? “Ainda não”, disse Poirier. “Observações experimentais são o teste final de qualquer teoria. Até agora, a Muitos Mundos Interagindo faz as mesmas previsões que a teoria quântica padrão, então tudo que podemos dizer com certeza no momento é que ela pode estar correta”. Poirier teve a ideia pela primeira vez de forma inesperada, na busca de um objetivo muito mais prático. “Eu não sentei um dia e disse ‘nossa, vou inventar uma nova interpretação quântica maluca com mundos paralelos’. Eu estava tentando desenvolver um método computacional eficiente usando algo chamado trajetórias quânticas, quando de repente me ocorreu que podemos obter tudo, desde as trajetórias (ou seja, os mundos próprios), sem realmente precisar de qualquer onda”. Poirier publicou tanto a nova matemática como a nova interpretação em um artigo na “Chemical Physics” em 2010, levando a uma colaboração com o matemático Jeremy Schiff na Universidade de Bar-Ilan, em Berlim. Esta, por sua vez, levou a uma publicação de 2012 no “Journal of Chemical Physics” que – com mais de 20 mil downloads – é um dos trabalhos mais baixados na história do periódico. Mais recentemente, o trabalho tem atraído a atenção da comunidade em geral. “Estamos muito satisfeitos que outros físicos e até mesmo filósofos estejam se envolvendo agora”, comemora Poirier. Um destes pesquisadores é o físico australiano Howard Wiseman, da Universidade de Griffith, em Brisbane. “Estou muito feliz por ter conhecido Bill”, diz Wiseman, acrescentando que Poirier “pega literalmente essa ideia de que você tem um conjunto de partículas, ao invés de apenas um”. Wiseman e seus colegas de trabalho apresentaram recentemente o seu primeiro artigo sobre Muitos Mundos Interagindo para a “Physical Review X”, que foi publicado em conjunto com o comentário de Poirier. A abordagem de Wiseman é uma versão discreta, para a qual “existe um conjunto finito, mas extremamente grande de partículas… Bem, conjunto de mundos, devo dizer”, explica-se. Em relação aos desenvolvimentos matemáticos no artigo de Wiseman, Poirier afirma: “Estas são grandes ideias – não apenas conceitualmente, mas também em relação aos novos avanços numéricos que quase certamente serão gerados. Nosso grupo ofereceu à comunidade da física fundamental uma nova interpretação da mecânica quântica; com efeito, eles retornaram o favor, oferecendo-nos um novo método computacional promissor”. FONTE: sciencedaily.com/releases/2014/11/141112131927.htm

terça-feira, 4 de novembro de 2014

HUBBLE VÊ A LUZ FANTASMA DE GALÁXIAS MORTAS

A uma distância de 4 bilhões de anos-luz existe um superaglomerado de galáxias, chamado de “Aglomerado de Pandora”, ou Abell 2744, com uma massa tremenda. No meio dele, ficam os restos de galáxias mortas. Examinando este grupo, o Hubble registrou a luz fraca de estrelas expulsas de antigas galáxias que foram feitas em pedaços por forças de maré gravitacional alguns bilhões de anos atrás. São estrelas que não fazem parte de nenhuma galáxia atualmente, mas os exames feitos sugerem que elas pertenceram a pelo menos seis galáxias que se aproximaram demais do centro do aglomerado, e foram despedaçadas pelas intensas forças de maré no local, durante um período de 6 bilhões de anos. Algumas das galáxias que foram destruídas eram tão grandes quanto a nossa Via Láctea. Os astrônomos já suspeitavam da existência destas estrelas e esperavam encontrar a luz delas, mas como se tratam apenas de estrelas em um grupo de galáxias brilhantes, elas são ofuscadas pelo brilho das galáxias, e muito difíceis de identificar. Entretanto, a luz destas estrelas tem uma característica única: brilha muito no infravermelho próximo, e o Hubble é bastante sensível a luz infravermelho mesmo extraordinariamente fraca. Desta forma, os astrônomos conseguiram identificar esta luz e obter algumas propriedades das estrelas a partir destas medições. A medição da luz das estrelas fantasmas mostrou que elas são ricas em elementos mais pesados como oxigênio, carbono e nitrogênio, o que indica que são estrelas de segunda ou terceira geração. Uma estrela de segunda ou terceira geração se forma a partir de uma nebulosa molecular que contém elementos mais pesados, com mais prótons que o hidrogênio, e são o resultado de uma supernova. O aglomerado Abel 2744 faz parte de um programa chamado Frontier Fields, que tem a intenção de fazer com que o Hubble e outros telescópios vejam mais longe usando a gravidade de superaglomerados para “dar um zoom” em partes mais distantes do universo, através do efeito de lente gravitacional. Além do Pandora Box, que tem massa equivalente a 4 trilhões de sóis, existem outros cinco aglomerados supermassivos, e a equipe pretende examinar todos para encontrar esta mesma “luz fantasma” – os restos de galáxias mortas há muito tempo, o legado que elas deixaram vagando solitárias no frio vazio do espaço. FONTE:http://phys.org/news/2014-10-hubble-ghost-dead-galaxies.html

APRENDA COMO FAZER SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS DE LIMPEZA

Fórmulas simples e ingredientes que podem ser encontrados sem qualquer dificuldade, até mesmo em sua cozinha, são capazes de apresentar resultados altamente satisfatórios. Produtos de limpeza com poderio que vai muito além de deixar sua casa ou apartamento um brinco. Além de realizar sua função primordial, eles trazem vantagens extras. São ótimos para sua saúde, uma vez que não contam em sua composição com as substâncias químicas usadas nas tradicionais mercadorias que são encontradas nas prateleiras de supermercados, e fazem bem ainda para o bolso, pois costumam ser significativamente mais baratos que os itens industrializados. Como se apenas isso não fosse suficiente, para colocar a cereja no bolo, apresentam uma vantagem para a coletividade, já que não causam os danos para a natureza que os produtos de limpeza químicos propiciam. Enfim, confeccionar os próprios itens para deixar a residência brilhando é um processo cujo custo benefício é extremamente interessante. Conheça a seguir algumas fórmulas para auxiliá-lo nesse processo:

Sabão líquido para lavar louça

Ingredientes: * 2 litros de água; * 1 barra de sabão caseiro ralada; * 1 colher de óleo de rícino (ou óleo de mamona); * 1 colher de açúcar; Modo de fazer: 1) Ferva todos os ingredientes em um recipiente e engarrafe para uso.

Detergente ecológico:

Ingredientes: * 1 pedaço de sabão de coco; * 2 limões médios; * 4 colheres de sopa de amoníaco (biodegradável). Modo de fazer: 1) Ferva um litro de água e derreta o coco (picado ou ralado). 2) Acrescente cinco litros de água fria. 3) Esprema os limões. 4) Despeje o amoníaco. 5) Misture bem os ingredientes. 6) Guarde o produto em garrafas.

Detergente ecológico multiuso

Ingredientes: * 1 litro de água; * 1 colher de sopa de vinagre; * 1 colher de sopa de amoníaco; * 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio; * 1 colher de sopa de bórax ou ácido bórico. Modo de fazer: 1) Aqueça a água a uma temperatura de aproximadamente 45 graus (água morna) e misture os ingredientes. 2) Depois de misturar bem os ingredientes, deixe esfriar e engarrafe a mistura usando-a em substituição aos detergentes multiuso convencionais.

Desinfetante para banheiro

Ingredientes: * 1 litro de álcool; * 4 litros de água; * 1 sabão caseiro; * Algumas folhas de eucalipto. Modo de fazer: 1) Deixe as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. 2) Ferva um litro de água e coloque o sabão (ralado ou picado) até que ele se dissolva. 3) Junte o resto da água e a essência de eucalipto. 4) Misture bem. 5) Engarrafe o resultado da mistura.

Amaciante para roupas

Ingredientes: * 5 litros de água; * 4 colheres de glicerina; * 1 sabonete caseiro ralado; * 2 colheres de sopa de leite de rosas. Modo de fazer: 1) Ferva um litro de água e coloque o sabonete ralado ou picado até que ele se dissolva. 2) Coloque os outros quatro litros de água fria, a glicerina e o leite de rosas. 3) Misture bem os ingredientes. 4) Engarrafe o resultado da mistura.

Sabonete para lavar roupas à base de mel

Ingredientes: * 250 gramas de sabão de coco; * 40 gramas de mel; * 40 ml de glicerina; * suco de 1 e 1/2 limão; * corante e essência à sua escolha. Modo de fazer: 1) Coloque todos os ingredientes em um recipiente em banho maria e mexa até que se forme uma massa uniforme, que não se liquefaça. 2) Unte forminhas (pode ser de gelo, de empadinha etc) e coloque a massa dentro delas. 3) Deixe endurecer e esfriar. 4) Tire da forma e o sabonete estará pronto para usar.

Óleo para limpar janelas e esquadrias de alumínio

Ingredientes: * Óleo de cozinha (quantidade necessária) * Álcool (quantidade necessária) Modo de fazer: 1) Misture álcool e óleo em partes iguais e coloque em um recipiente. 2) Passe nas janelas e esquadrias de alumínios uma vez por mês com um pano macio ou flanela.

Produto para limpar o chão

Ingredientes: * ¼ xícara de vinagre branco * 4,5l de água morna * 1 colher de chá de suco de limão, apenas para dar cheiro (pode ser dispensado) Modo de fazer: 1) Misture todos os ingredientes em um balde grande e use para limpar o chão. 2) Quando terminar esprema o esfregão e polvilhe com bicarbonato de sódio. Deixe a substância agir por cinco minutos. Depois, lave com água morna. O esfregão ficará sem cheiros nem bolor.

Produto para limpar vidros

Ingredientes: * ¼ xícara de vinagre ou 1 colher de sopa de suco de limão * 2 xícaras de água Modo de fazer: 1) Misture os ingredientes e coloque o resultado em frasco borrifador. Borrife os vidros e espelhos. Recicle folhas de jornais velhos para limpar os vidros.

Produto para polir mobílias

Ingredientes: * 3 colheres de sopa de suco de limão * ½ xícara de óleo vegetal Modo de fazer: 1) Misture os ingredientes e coloque-os em um fraco de vidro ou uma garrafa plástica pequena. Limpe os móveis com pano ou recicle camisetas ou meias velhas de algodão usando-as para passar com o líquido nos móveis.

Produto para desentupir ralos

Ingredientes: * 1 copo de vinagre branco * 1 copo de bicarbonato de sódio * água (quanto for suficiente) Modo de fazer: 1) Uma vez por semana, coloque o vinagre branco e o bicarbonato de sódio em um pouco de água fervente. Jogue a mistura no ralo.

Produto para limpar pisos de cerâmica e linóleo

Ingredientes: * 1 litro de água * 1/4 de copo de vinagre branco Modo de fazer: 1) Aqueça a água em torno de 45 graus (água morna) e misture o vinagre. 2) Aplique o líquido com um pano de algodão sobre a superfície.

Produto para desengordurar o fogão

Ingredientes: * Vinagre branco (quantidade suficiente) * Suco de limão (algumas gotas) Modo de fazer: 1) Coloque um pouco de vinagre branco e as gotas de limão sobre a sujeira e deixe agir por 10 minutos.

Produto para limpeza de bancadas e piso de pedras

Ingredientes: * 1 litro de água; * 1 litro de álcool. Modo de fazer: 1) Misture a água e o álcool em um balde. Com um pano, aplique na superfície.

Dicas para conservação dos produtos:

* Coloque sempre etiqueta nos produtos identificando do que se trata e a data em que foram feitos. * Por serem produtos naturais, não há necessidade de grande rigidez na hora das proporções. É possível fazer aproximações. fonte: http://casa.hsw.uol.com.br/como-fazer-seus-próprios-produtos-de-limpeza

CIENTISTAS OBSERVARAM HOMEM VIAJAR PARA FORA DE SEU CORPO E PARA O ESPAÇO

A Pioneer 10 da NASA foi lançada ao espaço em 1972, foi a primeira nave espacial a voar diretamente através do cinturão de asteroides e a fazer observações do maior planeta do nosso sistema solar, Júpiter. Ele também foi capaz de obter de perto imagens do planeta, algo que os cientistas nunca tinham tido acesso antes. Antes do sobrevôo de Júpiter pela Pioneer 10, a CIA e a NSA, em conjunto com a Universidade de Stanford foram envolvidas no que foi chamado de "Visão Remota." Visão remota pode ser definida de várias maneiras. É a capacidade dos indivíduos de descrever a localização geográfica remota até centenas de milhares de quilômetros de distância (às vezes até mais) a partir de sua localização física. Um senhor com o nome de Ingo Swann foi capaz de descrever e visualizar um anel em torno de Júpiter, um anel que os cientistas não tinham ideia que existia com certeza. Isso ocorreu justamente antes do primeiro voo rasante de Júpiter pela sonda Pioneer 10, da NASA, que confirmou que o anel chegou a existir. Estes resultados foram publicados antes da descoberta dos anéis. A visualização de sucesso do anel por Ingo veio após cientistas o observarem identificando objetos físicos em envelopes ocultos que foram colocados a algumas centenas de quilômetros de distância.
"A replicação bem-sucedida deste tipo de visão remota em laboratórios independentes apresentou evidência científica considerável para a realidade do fenômeno [visão remota]. Somando-se a força desses resultados foi a descoberta de que um número crescente de indivíduos poderia ser encontrado para demonstrar a visão remota de alta qualidade, muitas vezes para sua própria surpresa. Até mesmo a CIA participou como observadores remotos, a fim de criticar os protocolos. Pessoal da CIA gerou descrições de alvos com sucesso de qualidade suficientemente elevada para permitir a combinação cega de descrições de metas por parte de juízes independentes." - Harold Puthoff, PhD, da Universidade de Stanford. "Para determinar se era necessário ter um indivíduo 'sinalizador' no local de destino, Swann sugeriu a realização de um experimento para ver remotamente o planeta Júpiter antes do próximo sobrevoo da Pioneer 10 da NASA. Nesse caso, para sua decepção, ele encontrou um anel em torno de Júpiter, e se perguntou se talvez tivesse visto Saturno por engano. Nossos colegas na astronomia ficaram bastante impressionados, até que o sobrevoo revelou que o anel inesperado de fato existe" - Harold Puthoff, PhD, da Universidade de Stanford.
É notável pensar sobre essas capacidades humanas estendidas, e do que somos capazes. Ao mesmo tempo, é preocupante pensar sobre como toda esta informação não é enfatizada, e sempre manteve classificados e escondido da raça humana. Ele faz você se perguntar quais serão as outras informações lá fora continuam secretas que não sabemos ainda, e que outras verdades que o programa de visualização remota revelou. A informação acima foi documentada. Aqui está a que não foi: Aqui está uma citação do livro de Ingo, Penetração, onde ele entra em detalhes sobre o fenômeno que não foi documentado na literatura citada ao longo deste artigo.
"Uma coisa é ler sobre OVNIs e coisas nos jornais ou em livros. Outra coisa é ouvir rumores sobre os militares ou do governo que tenha interesse em tais assuntos, boatos que dizem ter capturado extraterrestres e abatido naves espaciais alienígenas. Mas é outra questão encontrar-se em uma situação que confirma tudo. Achei torres, máquinas, edifícios, luzes, humanoides ocupados em algum trabalho em algo que eu não conseguia descobrir (na parte oculta da lua)."
As informações disponíveis no domínio público sobre as experiências do governo com visão remota foram desclassificadas em 1995, mas quem sabe o quanto de informação do programa continua a ser classificada? Ingo tinha expressado que o programa foi fechado porque era uma das maiores ameaças ao sigilo do governo. É notável que essa informação seja mantida em segredo por mais de 20 anos. Antes de 1995, o público não tinha absolutamente nenhuma ideia de que esse tipo de coisa estava acontecendo, que era um programa de acesso especial, parte do orçamento negro, que ainda hoje lida com projetos e informações que a raça humana não sabe nada a respeito. "O dia em que a ciência começar a estudar fenômenos não-físicos, ela fará mais progresso em uma década do que em todos os séculos anteriores de sua existência." - Nikola Tesla. A ciência de fato estuda os fenômenos não-físicos, por um tempo muito longo. Infelizmente, grande parte desta ciência foi trancada dentro do mundo secreto, e o programa de visualização remota (um dos muitos) é um ótimo exemplo disso. Fonte: collective-evolution.com/2014/08/09/scientists-observe-man-travel-out-of-his-body-and-into-space-what-he-saw-was-remarkable/