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sexta-feira, 18 de abril de 2014

VC SABE O QUE É HIPOTIREOIDISMO

Hipotireoidismo é o nome da doença na qual a glândula tireoide produz quantidades insuficientes dos seus hormônios. Como o objetivo principal dos hormônios da tireoide é controlar o metabolismo do corpo, é compreensível que as pessoas com hipotireoidismo apresentem sintomas associados a um metabolismo lento. O hipotireoidismo é uma condição muito comum em todo o mundo. Estima-se que até 10% das mulheres tenham algum grau de disfunção da tireoide, muitas delas, porém, ainda sem conhecimento deste fato. SINAIS E SINTOMAS: 1 – BÓCIO: É o nome dado ao aumento do tamanho da glândula tireoide, que torna-se facilmente perceptível como um abaulamento na região anterior do pescoço. O bócio pode surgir no hipotireoidismo, no hipertireoidismo, na deficiência de iodo e nas tireoidites. O bócio também pode aparecer devido ao surgimento de múltiplos nódulos na tireoide, sendo chamado neste caso de bócio multinodular. No hipotireoidismo, como há falta de hormônios tireoidianos, o cérebro aumenta a produção de TSH, um hormônio que estimula a tireoide. Com o aumento do TSH no sangue, a glândula tireoide começa a crescer na tentativa de conseguir produzir mais hormônios tireoidianos. Na maioria dos casos o bócio não causa nenhum sintoma, sendo apenas um inconveniente estético. Todavia, se o a glândula tiroide crescer demais ela pode comprimir as estruturas que passam pelo pescoço, como o esôfago e a traqueia, levando à tosse, dificuldade para engolir, rouquidão e até dificuldade para respirar. 2 – METABOLISMO LENTO: Como os hormônios da tireoide são essenciais ao nosso metabolismo, isto é, ao modo como o corpo gera e gasta energia, a falta dos mesmo provoca sinais e sintomas de um metabolismo lentificado. Entre eles, os mais comuns são: - Intolerância ao frio; - Discurso e movimentos lentificado; - Desânimo; - Dificuldade de concentração; - Ganho de peso (OBSERVAÇÃO: o ganho de peso no hipotireoidismo costuma ser de alguns poucos quilos e está também muito relacionado a retenção de líquidos. Ninguém torna-se obeso apenas por ter hipotireoidismo). 3 – ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS: O hipotireoidismo causa uma diminuição do aporte de sangue para a pele, deixando-a mais pálida e fria. A palidez da pele também pode ser causada por anemia, um achado comum nesta doença. A queda de cabelo é um achado frequente e as unhas tornam-se frágeis. O paciente também apresenta uma menor capacidade de suar. Os pacientes com hipotireoidismo apresentam um acúmulo de duas substâncias, chamadas de ácido hialurônico e condroitinossulfato. Ambas se depositam na pele e formam uma especie de gelatina quando misturadas à água. Por isso é comum haver um espessamento da camada mais superficial da pele, tornando-a mais grossa e ressecada. Nos casos de hipotireoidismo grave podem haver retenção de líquidos nas pernas e no resto do corpo, que se misturam a essas duas substâncias formando um edema duro, chamado de mixedema. 4 – ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES: A falta de hormônios tireoidianos causa uma diminuição da contratilidade do músculo cardíaco e da sua capacidade de bombear o sangue. O resultado é uma menor tolerância ao esforço físico e cansaço fácil. Pacientes com hipotireoidismo frequentemente apresentam colesterol elevado. Hipertensão arterial também é um achado comum. Nos pacientes que já eram previamente hipertensos, a pressão arterial costuma ficar mais alta, havendo necessidade de aumentar a medicação (leia: CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (PRESSÃO ALTA)). 5 – ALTERAÇÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS: Dores musculares e câimbras são as alterações musculares mais comuns no hipotireoidismo . Em alguns casos há lesão espontânea do músculo (chamada de rabdomiólise) com intensa dor muscular e fraqueza, principalmente nos músculos do quadril, coxas e ombros. Em relação às articulações, dor articular é o sintoma mais comum. Os pacientes com hipotireoidismo apresentam níveis de ácido úrico mais elevados que a média da população, estando, assim, sob maior risco de desenvolverem gota. Outra alteração comum é a síndrome do túnel do carpo, que costuma regredir sem necessidade de cirurgia após o início da reposição de hormônios tireoidianos. 6 – ALTERAÇÕES REPRODUTIVAS: Mulheres com hipotireoidismo podem apresentar alterações na menstruação, que variam desde uma redução, ou até ausência do período, até aumento do sangramento e do tempo de menstruação. Estas alterações menstruais podem não melhorar mesmo após o início do tratamento. O hipotireoidismo não tratado também aumenta a chance de infertilidade. Naquelas que conseguem engravidar, há maior risco de aborto. Nos homens, o hipotireoidismo causa disfunção erétil (leia: IMPOTÊNCIA SEXUAL | Causas e tratamento) e dificuldade para ejacular. Tanto homens como mulheres apresentam queda da libido. 7 – ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS: O paciente com hipotireoidismo não controlado pode apresentar vários distúrbios neurológicos, entre eles: - Alterações do discurso. - Alterações da marcha. - Dor neuropática (dor de origem nos nervos periféricos). - Perda da sensibilidade nos membros. - Perda de memória. - Dificuldade de raciocínio. - Apatia. Nos casos de hipotireoidismo grave o paciente pode evoluir para o coma e, posteriormente, ao óbito se não tratado a tempo. 8 – ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS: O sintoma gastrointestinal mais comum do hipotireoidismo é a constipação intestinal (prisão de ventre). Outro sintoma comum é a alteração do paladar, que provoca diminuição do sabor dos alimentos. Atrofia da mucosa do estômago (atrofia gástrica) pode ocorrer. A ocorrência de doença celíaca é quatro vezes maior nos pacientes com hipotireoidismo do que na população em geral. Também pode haver aumento do tamanho da língua, o que costuma levar à apneia obstrutiva do sono. FONTE:http://www.mdsaude.com/2012/02/sintomas-hipotireoidismo.html#ixzz2zH0M12dW

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