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domingo, 27 de abril de 2014

CONHEÇA MAIS SOBRE O ABORTO ESPONTÂNEO

Um aborto é a perda de uma gravidez antes da marca de 20 semanas. Como o embrião ou o feto não pode viver por conta própria no início, a gravidez é interrompida. O termo médico para o fenômeno natural é aborto espontâneo. Apesar de parecer algo anormal, abortos são bastante comuns. 10 a 25% das gestações clinicamente reconhecidas acabam em aborto. Ele geralmente acontece nos primeiros 3 meses. Algumas mulheres nem percebem que engravidaram e/ou abortaram, se a perda ocorrer antes da quinta semana de gravidez, e de qualquer sinal poder ser visto em um ultrassom. Abortos podem ser causados por uma série de fatores, incluindo testes pré-natais invasivos como biópsia de vilo corial e amniocentese. CAUSAS COMUNS: Muitas mulheres tendem a se culpar por um aborto, mas raramente ela teve algum papel. Os únicos riscos comportamentais que podem aumentar aborto são o tabagismo, o consumo de álcool ou cafeína em excesso, e o abuso de drogas ilícitas. A nicotina pode atravessar a placenta e interferir com o fornecimento de sangue e taxa de crescimento fetal, o que faz com que fumantes tenham o dobro de taxas de aborto que as não fumantes. Beber mais do que dois copos de bebidas alcoólicas por dia também está ligado a maior chance de aborto. Ao contrário do que alguns acreditam, sexo, exercício físico, certos medicamentos e pequenos traumas não causam abortos. No entanto, um trauma grave pode aumentar o risco de aborto, bem como infecções graves. O embrião ou feto pode também ter um cromossomo que torna seu desenvolvimento anormal, conduzindo a um aborto. Isso pode incluir um óvulo cego, quando nenhum embrião se desenvolve, morte fetal intrauterina, quando o embrião para de se desenvolver, ou uma gravidez molar, de um tumor canceroso que se desenvolve no feto. Nada disso é um sinal de problemas cromossômicos em gestações futuras, no entanto. Esses problemas tendem a acontecer por acaso no momento em que o óvulo fertilizado se divide e continua a crescer, e são a razão de pelo menos 60% de todos os abortos, de acordo com o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas. A condição do útero e do colo da mulher desempenham um papel importante no desenvolvimento do feto, também. Um útero de formato anormal pode causar um aborto, porque o embrião não consegue se implantar ou receber o alimento de que necessita para sobreviver. Um colo enfraquecido pode não conseguir conter um feto dentro, o que também pode conduzir a abortos. Outros fatores de risco para o aborto incluem a idade de uma mulher e sua saúde – quanto mais velha, maior o risco de aborto. Doenças crônicas graves, como diabetes não controlada, doenças imunológicas ou doenças da tireoide também podem aumentar o risco. Por fim, o peso de uma mulher ainda desempenha um papel – mulheres com baixo peso ou excesso de peso são mais propensas a sofrer um aborto do que mulheres no peso ideal. Aquelas mulheres que tiveram dois ou mais abortos espontâneos consecutivos também podem ser mais propensas a abortos futuros. Chances de um aborto espontâneo Mulheres com menos de 35 anos têm uma chance de 15% de aborto, enquanto as mulheres entre 35 e 45 anos têm uma chance de 20 a 35%. Mulheres após a idade de 45 anos têm uma chance de 50%. Para as mulheres que já tiveram um aborto espontâneo, há uma chance de 25% de ter outro. SINAIS E SINTOMAS: Os sinais mais comuns de um aborto espontâneo incluem manchas ou sangramento vaginal, dor ou pressão na parte inferir das costas, dor abdominal grave, cólicas e fluido saindo da vagina. Estes sintomas também se aplicam a condições menos graves, mas é melhor consultar seu médico se você sentir qualquer um deles e estiver grávida. Se puder, coloque amostras do fluido em um recipiente limpo para que o profissional possa fazer testes. Abortos sépticos podem ser causadas por infecções uterinas. Estes têm sintomas adicionais de febre, calafrios, menor sensibilidade abdominal e uma secreção vaginal de odor fétido. PREVENÇÃO: Como o aborto é frequentemente devido a anormalidades cromossômicas e fora do controle da mulher, não há muitas maneiras de evitá-lo. O melhor que você pode fazer é manter seu corpo o mais saudável possível e limitar fatores ambientais, como a exposição a produtos químicos ou radiação. É importante comer de maneira saudável, manter um bom peso, fazer exercícios regularmente, tomar ácido fólico e se abster de ou evitar álcool, cigarros e drogas ilícitas. TRATAMENTO: Depois de um aborto espontâneo, o objetivo principal do tratamento é evitar hemorragias e infecções. Quanto mais cedo na gravidez, mais provável que a mulher não precise de mais atenção médica. O corpo provavelmente vai expulsar todo o tecido fetal por conta própria. Se isso não acontecer, o médico pode precisar realizar uma dilatação e curetagem. O profissional pode prescrever remédios para ajudar com o sangramento, que precisa ser monitorado em casa. A Associação Americana de Gravidez recomenda chamar o seu médico se você notar qualquer aumento de sangramento, calafrios ou febre. Também é importante considerar o impacto mental que o aborto pode ter sobre uma pessoa. A recuperação emocional pode ser um caminho longo e difícil. Mulheres que sofreram aborto precisam do apoio da família e amigos, e devem considerar ajuda profissional, seja com um psicólogo ou em um grupo de apoio, por exemplo. FONTE: LiveScience

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