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terça-feira, 8 de abril de 2014

CONHEÇA AS DOENÇAS TIPICAMENTE FEMININAS

1-ANSIEDADE: este transtorno mental é caracterizado por preocupações, tensões ou medos exagerados, sensação contínua de que algo ruim vai acontecer, medo extremo de alguma situação em particular, falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a ansiedade atinge mais de 10 milhões de brasileiros, sendo que dois terços são do sexo feminino. "Desde que as mulheres iniciaram as múltiplas jornadas, alcoolismo, ansiedade, depressão, incidências de câncer, problemas cardíacos, entre outras doenças, vem sendo diagnosticadas cada vez mais frequentemente entre elas", aponta a psicóloga Adriana de Castro Ruocco Sartori. 2-ARTRITE REUMATOIDE: doença crônica caracterizada pela inflamação das articulações, causando um inchaço doloroso que pode, eventualmente, resultar em erosão óssea e deformidade articular, levando à incapacitação funcional. A doença atinge quatro mulheres para cada homem, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). 3-CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pela morte de 275 mil mulheres por ano, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer). O maior fator de risco para o desenvolvimento da doença é a infecção pelo HPV. "O colo do útero é um local vulnerável à infecção por HPV, mesmo sem ter necessidade de lesões. Portanto, apesar de a infecção por HPV ter prevalência igual nos dois sexos, o local principal e potencialmente de maior risco é o colo uterino", alerta o ginecologista Fabio Laginha, coordenador da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho. 4-CÂNCER DE MAMA: não é exclusiva do sexo feminino, apesar de muitos acreditarem nisso. Essa confusão surge porque o câncer de mama é muito mais comum em mulheres: apenas 1% dos casos é no sexo masculino. Além disso, é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano e por uma taxa de mortalidade anual acima de 13 mil, de acordo com o Inca. "Infelizmente houve um grande aumento na sua incidência, por isso que a prevenção é o melhor remédio, pois diagnosticado no início, tem 90% de chance de cura", diz a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, diretora médica da Clínica Vivid-Saúde e Bem Estar. 5-DEPRESSÃO: considerada um dos maiores males da modernidade, a depressão atinge 5% da população mundial, aproximadamente 350 milhões de pessoas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Para cada homem com depressão no mundo, duas mulheres sofrem com o problema, ainda segundo a OMS. Ela é caracterizada não apenas pelo sentimento de tristeza, mas também por falta de ânimo, de energia, dificuldade de concentração e de tomar decisões, distúrbios do sono e do apetite e sentimento de desesperança. "Isso acontece devido a fatores biológicos (genéticos, hormonais); psicológicos (maneira de se enfrentar as situações que tenham impacto negativo na vida); e psicossociais (jornadas duplas de trabalho, incluindo cuidado dos filhos e da casa, e competitividade do mercado de trabalho)", explica a psicóloga Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein MAIS Shutterstock. 6-ENDOMETRIOSE: doença caracterizada pela presença de células do endométrio (camada interna do útero que é expelida durante a menstruação) fora da cavidade uterina, desencadeando um processo inflamatório. "Afeta mulheres e meninas em idade fértil e que causa, na maior parte das vezes (mas nem sempre), fortes cólicas menstruais, dores durante a relação sexual e, em alguns casos, até a infertilidade", aponta a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, diretora médica da Clínica Vivid-Saúde e Bem Estar. Cerca de 7 a 10 milhões de mulheres sofrem de endometriose no Brasil. 7-ENXAQUECA: diferente da dor de cabeça comum (cefaleia tensional), a enxaqueca é latejante, tem intensidade moderada a forte, é geralmente incapacitante e frequentemente acompanhada por náusea, vômito e sensibilidade à luz. Segundo o Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens tem enxaqueca. "Certos fatores são considerados de risco para uma crise de enxaqueca, como o estresse, jejum, traumas cranianos, ingestão de certos alimentos (alimentos gordurosos e condimentados, conservas e embutidos) chocolate e cafeína, uso de medicamentos, alterações nos níveis hormonais e exercícios intensos", explica o neurocirurgião funcional especialista em dor Cláudio Fernandes neurocirurgião funcional especialista em dor Cláudio Fernandes Corrêa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho. 8-ESCLEROSE MÚLTIPLA: doença autoimune (quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano). A doença é causada por dano à bainha de mielina, cobertura protetora que envolve as células nervosas que, quando danificada, acarreta a diminuição ou interrupção dos impulsos nervosos. O resultado é um descontrole interno generalizado, com dificuldades motoras e sensitivas. A doença atinge quatro vezes mais as mulheres, de acordo com a OMS. 9-FIBROMIALGIA: também conhecida como síndrome de Joanina Dognini, causa dores por todo o corpo, além de distúrbios do sono, parestesias (sensação de ardor ou picada geralmente sentida nas mãos, braços, pernas ou pés), inchaço e sensibilidade nas articulações, nos músculos, nos tendões e em outros tecidos moles. Ela afeta entre sete e oito mulheres para cada homem. 10-MIOMA UTERINO: também conhecido como fibrose uterina, é caracterizado pela presença de um ou mais tumores benignos no útero. "Apesar de benignos, podem causar hemorragias e até infertilidade, dependendo da sua localização", explica a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, diretora médica da Clínica Vivid-Saúde e Bem Estar. Cerca de 80% das mulheres em idade fértil têm um mioma no útero, segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). 11-HPV: apesar de a prevalência de infecção por HPV ser praticamente igual entre homens e mulheres, elas devem ter atenção especial ao problema. Isso porque, nelas, as lesões causadas pelo vírus podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, podendo causar câncer de colo do útero. "Infelizmente para nós, mulheres, a nossa anatomia não nos ajuda, e a vagina e o colo do útero são mais acometidos do que o pênis, por estarem internos e receberem o sêmen, que pode estar contaminado, tendo, portanto, mais tempo de contato com o vírus do que os homens", explica a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, diretora médica da Clínica Vivid-Saúde e Bem Estar. Estimativas apontam que, no Brasil, 25% do total de mulheres convivam com o HPV. 12- LÚPUS: lúpus eritematoso é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca as próprias células e tecidos do corpo. Isso pode acarretar problemas musculares, renais, cardíacos, sanguíneos e dermatológicos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a doença é nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens. 13-SÍNDROME DO CORAÇÃO PARTIDO: também chamado da cardiomiopatia de Takotsubo, acomete principalmente mulheres na meia idade e está relacionada, na maioria das vezes, à perda do cônjuge ou parceiro, seja por morte ou separação. Ela afeta 7,5 vezes mais as mulheres do que os homens. Costuma surgir depois que o paciente sofre uma forte emoção, que pode ser positiva e negativa, geralmente uma situação de estresse emocional forte. Os sintomas são os mesmos de um infarto: dor no peito, queda de pressão e até desmaio. O coração pode mesmo chegar a parar, mas volta ao normal. A ventriculografia (visualização sob contraste do ventrículo esquerdo) mostra o órgão com a ponta dilatada e inativa enquanto o restante continua se contraindo normalmente, provocando uma impressão de "coração partido". 14-SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: caracterizada pela presença de pequenos cistos nos ovários, e pode causar alterações menstruais, aumento de pelos no corpo, ganho de peso, acne e até infertilidade. Atinge até 10% das mulheres em idade fértil. 15-SÍNDROME DO NINHO VAZIO: quadro depressivo desencadeado após a saída dos filhos de casa. Apesar de não haver estimativas a respeito da síndrome, especialistas afirmam que atingem muito mais as mulheres do que os homens. "As mulheres se sentem sós, com sensação de inutilidade, perdem a vontade de fazer coisas que antes eram prazerosas, ficam mais ranzinzas e passam mais tempo no sofá, principalmente aquelas cuja vida foi dedicada exclusivamente à criação das crianças", aponta a psicóloga Adriana de Castro Ruocco Sartori. 16-VULVOVAGINITE: inflamação ou infecção da vulva e vagina causada por bactérias, fungos, vírus e outros parasitas. Estima-se que cerca de 75% das mulheres experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas. "A vulvovaginite está entre as principais queixas das pacientes nos consultórios ginecológicos", aponta o ginecologista Fabio Laginha, coordenador da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho. FONTE:http://noticias.uol.com.br/

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