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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

GRANDES ENIGMAS DE MARTE DESAFIAM OS ESPECIALISTAS


O Grand Canyon de Marte é um sistema de depressões enormes que se estendem cerca de 4.000 Km ao longo do equador marciano. Imagem da sonda Mars Express.[CRÉDITO: APOD/NASA]
Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas consideram o planeta vermelho o lugar mais provável em nosso Sistema Solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existir. O que todo mundo quer saber é: o orbe já abrigou vida? Hoje, e na maior parte de sua história, Marte é um mundo frio, seco e desolado. Mas várias linhas de evidências apontam que já foi quente, úmido e muito mais parecido com a Terra – isso cerca de quatro bilhões de anos atrás.
Para criar vida, é necessário água. E adivinhem? Sinais indicam que Marte já foi absolutamente encharcado. Minerais na sua superfície, tais como sulfatos e argilas, só poderiam ter se formado na presença de água. Muitas características geológicas sugerem que grandes torrentes de água fluíram no planeta. Uma enorme quantidade de água ainda existe ali, mas congelada e afastada (nas calotas polares), como permafrost e gigantes geleiras subterrâneas recém-descobertas.
Evidências de vida microbiana marciana já vieram em muitas formas: uma experiência contestada na década de 1970; um famoso "meteorito marciano", recuperado na Antártida, com estruturas estranhas que alguns pesquisadores interpretaram como minúsculos fósseis preservados na rocha que decolou de Marte; e baforadas de metano na sua atmosfera fina que poderiam ter uma origem biológica.

DE QUENTE E ÚMIDO A FRIO E SECO
O próximo grande mistério sobre Marte é: o que aconteceu? Era quente, molhado, e apenas 500 milhões a um bilhão de anos atrás. E daí a diversão simplesmente acabou? Futuras missões de exploração levarão equipamentos mais sensíveis para ajudar a responder as perguntas inter-relacionadas sobre a vida e a mudança gritante de condições no planeta vermelho.
A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) vai pousar em Marte no próximo verão do hemisfério norte e começar a analisar rochas enviando imagens a Terra para estudo. Além disso, a Agência Espacial Européia (ESA) está preparando uma nave para um lançamento ao planeta em 2018. Uma missão de recolha de amostras de solo e rochas tem sido considerada, mas ainda não está programada.
Pouco a pouco, os cientistas esperam responder se Marte já teve uma atmosfera espessa, e também como a atividade geológica e o vulcanismo influenciaram o planeta ao longo das eras. Afinal, é a casa do Vale Marineris, um dos cânions mais longos conhecidos, e de Monte Olimpo, o maior vulcão do Sistema Solar.

DOIS HEMISFÉRIOS MUITO DIFERENTES
Marte é muito diferente de norte a sul: as planícies mais jovens com poucas crateras predominam no norte, enquanto montanhas antigas cheias de crateras caracterizam o hemisfério sul. O hemisfério norte também é em média de cinco quilômetros menor do que o sul. Como?

A melhor aposta para a "dicotomia hemisférica" é um impacto gigante que deve ter ocorrido no norte a partir de um corpo do tamanho de Plutão, quatro bilhões de anos atrás. Se a teoria estiver correta, isso significaria que 40% do norte de Marte é na verdade uma cratera de impacto. Isso daria ao orbe outro superlativo geológico: a maior cratera de impacto do Sistema Solar.
LUAS ENGRAÇADAS E IRREGULARES
Tem duas luas pequenas, em forma de batata, chamadas Fobos e Deimos. Em muitos aspectos, incluindo tamanho, forma, cor e composição aparente, parecem ser asteróides capturados pela gravidade rebelde de Marte. Mas o fato de que Fobos e Deimos têm órbitas circulares em cima do equador de Marte desafia esse conceito.
Seria muito improvável que dois asteróides capturados tivessem essa trajetória e história subseqüente para se resolver em tal arranjo orbital. Como Fobos e Deimos realmente chegaram a Marte permanece um mistério. As luas poderiam ter se formado a partir de material retirado da superfície por um impacto, assim como nossa Lua, e mantiveram uma forma irregular porque lhes faltava a massa e gravidade correspondente para se tornarem esféricas.
Também, nas décadas de 1950 e 1960, nasceu a especulação que Fobos e Deimos pudessem ser artificiais – mas isso já foi desmascarado [?], juntamente com todos os outros rumores marcianos sobre irrigações, canais, rostos humanos esculpidos em rochas e pequenos homens verdes com armas de laser.

FONTE:http://www.ufo.com.br/noticias/grandes-enigmas-de-marte-desafiam-os-especialistas

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