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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PARTÍCULA MAIS VELOZ QUE A LUZ VENCE NOVO TESTE


A idéia de que uma misteriosa partícula fantasma (os neutrinos) é capaz de viajar mais rápido do que a luz continua de pé, segundo o grupo de cientistas italianos que diz ter observado o fenômeno em setembro.
Entre o fim do mês passado e o começo deste, eles refizeram os experimentos com neutrinos e verificaram que a anomalia se mantém.
Ao atravessar os 730 km entre Genebra, na Suíça, e Gran Sasso, na Itália, os neutrinos chegam 60 nanossegundos (bilionésimos de segundo) antes do que deveriam se estivessem respeitando a velocidade da luz. Agora, os cientistas do grupo se sentem confiantes o suficiente para submeter o resultado à publicação num periódico científico, informa a revista New Scientist.
Entre os que assinarão o artigo científico está Luca Stanco, do Instituto Nacional de Física Nuclear da Itália. Stanco integrava um conjunto de 15 cientistas do grupo Opera (o responsável pelas observações) que tinha se recusado a associar seu nome aos achados antes, por acreditar que poderia haver um erro de metodologia no trabalho. Ele disse à New Scientist que mudou de idéia porque as novas medições são "absolutamente compatíveis" com os dados originais.
Ainda não está claro como encaixar a descoberta, se ela estiver mesmo certa, no que a teoria da relatividade de Albert Einstein diz sobre o funcionamento do cosmos. Para Einstein, o limite de velocidade cósmico de 300 mil km/s teria uma resistência quase intransponível a ser quebrado. Os objetos que se aproximassem dele ficariam cada vez mais maciços, até se aproximar de uma massa infinita - impossível de existir.
George Matsas, físico teórico da Unesp, considera "muito estranho" que apenas os neutrinos quebrem esse limite, enquanto o resto do universo parece segui-lo. "Se as observações forem mesmo confirmadas, um cenário possível é que os neutrinos estejam viajando por dimensões extras que só eles visitam", como se fosse um atalho, afirma Matsas. Essa possibilidade é, em princípio, compatível com a teoria da relatividade de Einstein.
Para Luís Carlos Bassalo Crispino, físico da Universidade Federal do Pará, os dados ainda são extremamente polêmicos. "Tendo a ser conservador e achar que isso é um erro. Há outras áreas muito mais férteis na física hoje, com dados muito mais sólidos", diz Crispino.

NEUTRINOS SUPERAM NOVAMENTE A VELOCIDADE DA LUZ
Cientistas do experimento OPERA repetiram seus testes sobre neutrinos que viajam acima da velocidade da luz e viram os resultados se confirmarem. Os neutrinos chegaram ao destino viajando mais rapidamente do que velocidade da luz.
As novas medições foram feitas depois que o grupo analisou inúmeros artigos com críticas e observações ao experimento original. Segundo eles, a maioria das recomendações foi observada. A principal delas foi a diminuição da duração do pulso de energia que é disparado do laboratório CERN, na Suíça, rumo ao laboratório Gran Sasso, na Itália, a 730 km de distância.
No experimento original, os pulsos duravam 10,5 microssegundos, separados um do outro por 50 milissegundos. Os críticos afirmaram que um pulso tão largo poderia introduzir um erro sistemático na medição do tempo de voo do neutrino - não haveria como saber se cada neutrino individual estaria no início ou fim do pulso, e a duração do pulso era maior do que a diferença de velocidade observada.
O grupo então encurtou os pulsos para três nanossegundos, e emitiu cada um com um intervalo de 524 nanossegundos. Isso representa um incremento superior a 3.000 vezes.

PARTÍCULAS SUPERLUMINAIS
A precisão agora obtida é tamanha que se tornou possível medir cada emissão individual - o experimento passou a detectar neutrinos individuais, e não grupos deles. E eles detectaram 20 neutrinos que chegaram à Itália 60 nanossegundos mais rápido do que a luz o faria, com uma margem de erro de 10 nanossegundos para mais ou para menos.Embora no primeiro experimento eles tenham detectado 16 mil neutrinos, os pesquisadores afirmam que esses 20 detectados nessas novas condições representam evidências "muito poderosas".Mas isto ainda não foi suficiente para unir o grupo: cerca de 15 cientistas que ajudaram no experimento não quiseram assinar o artigo descrevendo o novo teste. No entanto, cerca de 180 assinaram o documento, que agora foi submetido à publicação no Journal of High Energy Physics.

FONTE:http://www.ufo.com.br/noticias/particula-mais-veloz-que-a-luz-vence-novo-teste

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