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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CIENTISTAS CRIAM RIM A PARTIR DE CÉLULAS-TRONCO

Pesquisadores da Universidade de Queensland (Austrália) fizeram um avanço incrível no tratamento da doença renal: cresceram um rim a partir de células-tronco. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estima-se que 10 milhões de pessoas sofram com doença renal crônica. A prevalência da doença por habitante é de 50 casos a cada 100.000 habitantes, menor que em países como Estados Unidos (110/100.000) e Japão (205/100.000), o que sugere que a condição não está sendo corretamente diagnosticada por aqui. A insuficiência renal, principalmente a crônica, anda crescendo no mundo. Cerca de 500 milhões de pessoas podem ter alguma doença renal, e estes pacientes têm 10 vezes mais risco de morte prematura por problemas cardiovasculares. As únicas terapias disponíveis atualmente para a condição são transplante renal e diálise. De acordo com Melissa Little, do Instituto de Biociência Molecular da Universidade de Queensland, que liderou o estudo, apenas um em cada quatro pacientes receberão um órgão doado, e diálise é um regime de tratamento contínuo e restritivo. “Novos tratamentos para a doença renal são urgentemente necessários”, diz. O avanço australiano abre caminho para melhores terapias para pessoas com problemas no rim, bem como renova a pesquisa com células-tronco no campo de bioengenharia de órgãos. A equipe desenvolveu um protocolo que solicita que células-tronco formem todos os tipos de células necessárias para se “auto-organizar” em um “mini rim”. “Durante a auto-organização, diferentes tipos de células se organizam em relação umas às outras para criar as estruturas complexas que existem dentro de um órgão, neste caso, o rim”, explica Little. O fato de que as populações de tais células-tronco podem sofrer auto-organização em laboratório é um bom sinal para o futuro da bioengenharia de tecidos para substituir órgãos e tecidos danificados. “Também pode atuar como uma ferramenta poderosa para identificar candidatos a fármacos que podem ser prejudiciais para os rins antes deles chegarem a ensaios clínicos”, afirma a pesquisadora. No entanto, há um longo caminho a percorrer antes que o novo protocolo esteja pronto para testes em humanos. FONTES: MedicalXpress, SBN, CriaSaude

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