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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

AQUECIMENTO DOS MARES DERRETEU 55% DO GELO DA ANTÁRTIDA EM 5 ANOS

O aquecimento dos oceanos faz derreter as plataformas glaciares em torno da Antártida e é o responsável pelas maiores perdas da massa de gelo, tradicionalmente atribuídas à formação de icebergs, revelou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). Cientistas estudaram as taxas de derretimento destas massas de gelo, prolongamentos das geleiras flutuantes no oceano, que cobrem uma superfície de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Este primeiro estudo realizado sobre as plataformas de gelo em torno da Antártida revela que o derretimento de sua base respondeu por 55% da perda total de sua massa de 2003 a 2008, um volume muito mais importante do que o previamente calculado. PERDA DE GELEIRAS AJUDA A SUBIR O NÍVEL DOS MARES "É como se um pequeno balde tivesse um enorme buraco no fundo: não vai durar por muito tempo, apenas um século ou dois, mas enquanto há gelo nos glaciares, ele será um dos principais contribuintes para o aumento do nível do mar", disse Pfeffer, glaciologista no Instituto de CU-Boulder de pesquisa ártica e alpina. Na imagem, água derretida é acumulada na geleira Columbia, no Alaska, em julho de 2008. A Antártida contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta nestas plataformas, espécies de barreiras de gelo, reduzindo o escoamento das geleiras para o oceano. Determinar como elas derretem ajudará os glaciologistas e outros cientistas a melhorar suas previsões sobre a resposta da massa glaciar antártica ao aquecimento do oceano e sobre sua contribuição para a elevação do nível dos mares. Segundo os cientistas, este estudo refinará os modelos sobre a circulação oceânica, ao fornecer uma estimativa melhor do volume de água doce procedente do derretimento destas plataformas de gelo na zona costeira da Antártida. Para esta pesquisa, publicada na edição da revista Science desta sexta-feira (14), os cientistas reconstituíram o acúmulo de gelo e a espessura com satélites e aviões, assim como as mudanças na elevação destas plataformas e a velocidade de deslocamento. Eles conseguiram, ainda, determinar com qual velocidade derreteram e compará-las com a formação de icebergs. "O ponto de vista tradicional sobre a perda da massa de gelo da Antártica é que ela ocorre quase totalmente da ruptura de um iceberg", explicou Eric Rignot, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, no Oeste dos Estados Unidos, principal autor do trabalho. "Nosso estudo mostra que o derretimento da base das plataformas de gelo no entorno da Antártica contribui de forma muito mais importante", afirmou. Fonte: http://noticias.uol.com.br

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