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domingo, 25 de maio de 2014
LAVAR AS MÃOS EVITA INÚMERAS DOENÇAS
O simples ato de lavar as mãos é de importância fundamental no nosso cotidiano. Higienizar as mãos frequentemente e da maneira correta é uma das principais formas de evitar inúmeras doenças. São as mãos que nos ajudam em todas as tarefas, inclusive na preparação dos nossos alimentos. Mãos sujas são o paraíso das bactérias. Diarreia, hepatite, gripe e infecções intestinais são algumas das doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos. A água é capaz de prevenir doenças que ainda hoje causam milhões de mortes em todo o mundo.
A higiene das mãos é tão importante que a Organização Mundial da Saúde – propôs que, todo ano,fosse realizada uma campanha mundial divulgando a necessidade da higienização das mãos – uma forma econômica de manter a saúde, acessível a todos. É importante lavar as mãos antes e depois das refeições, após as idas ao banheiro, ao chegar da rua e depois do contato com objetos sujos como o dinheiro, por exemplo. Como tocamos com as mãos, diariamente, superfícies sujas, com inúmeros tipos de bactérias, estamos sujeitos a uma enorme quantidade de infecções. Levar as mãos sujas aos olhos, à boca ou ao nariz, pode facilmente provocar problemas de saúde.
APRENDA LAVAR AS MÃOS CORRETAMENTE:
- Use água corrente e sabonete.
- Lave bem as palmas das mãos, a parte de cima entre os dedos, debaixo das unhas e os pulsos.
- Enxágue até eliminar toda a espuma.
- Seque bem com toalha limpa ou papel toalha.
A adoção do álcool gel e das lavagens das mãos mais frequentes, durante o surto de gripe A (H1N1), fez cair o número de casos de outras doenças, como conjuntivite e gripe comum.
HÁBITO DE LAVAR AS MÃOS É BAIXO, MESMO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Uma pesquisa realizada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostrou que somente 1/3 dos hospitais do Brasil têm uma adesão à higiene acima de 70%. A maneira mais eficaz e barata de reduzir infecções hospitalares é a higienização frequente das mãos. Os pesquisadores da ANVISA visitaram 901 hospitais com 10 ou mais leitos de U.T.I. Em 85 deles a adesão foi maior que 70%, o que é considerado ideal. Em 130 instituições a taxa variou entre 40% e 70%.
Segundo a pesquisa, a maioria dos hospitais possui estruturas para a limpeza das mãos, como pias com sabonete e toalhas descartáveis, e em 99% dos leitos existe fornecimento contínuo de água tratada. O álcool gel está disponível apenas em 53% das unidades pesquisadas. A explicação para a baixa adesão á higienização das mãos está na falta de programas de treinamento e monitoramento dos profissionais. A pesquisa mostrou que 68% dos hospitais não têm verba para o treinamento em higienização das mãos.
De acordo com o coordenador de Infectologia Hospitalar da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Eduardo Medeiros, o treinamento permanente dos profissionais é a melhor maneira para mudar as estatísticas: “Os hospitais precisam investir em treinamento constante. Os médicos e enfermeiros são pessoas bem formadas, mas a higienização deixa a desejar, mesmo entre esses profissionais“, ele afirmou. Medeiros sugere que premiar profissionais ou áreas onde a higiene é um hábito frequente talvez seja um bom estímulo.
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