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sábado, 31 de maio de 2014

QUAIS OS PAÍSES MAIS SEDENTÁRIOS DO MUNDO?

O sedentarismo é um dos males mais comuns e também mais combatidos de nossa época, uma consequência negativa do progresso e da modernização da vida prática que paulatinamente nos fixou a um estilo de vida caracterizado pela inatividade, que pode reduzir paradoxalmente nossa expectativa de vida e que guarda relação direta com as condições econômicas e de industrialização de cada país.
Recentemente um grupo multinacional de pesquisadores liderado por Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas publicou na conceituada revista méica The Lancet um estudo classificando os países segundo o grau de atividade média de seus habitantes, levando em conta ademais outras condições como o gênero e a idade. Por último cabe mencionar que o mínimo de atividade física recomendável é de 30 minutos de exercício moderado ao dia, 5 dias na semana ou 20 minutos de exercício intenso ao dia por 3 dias. Estes dados foram a sua vez transformados em um mapa, pela revista The Economist, que facilita a visualização das estatísticas e permite uma leitura geral e rápida das mesmas. Destaca, primeiramente, que a inatividade parece se encontrar em relação direta com o rendimento médio que percebem os habitantes de um país, ainda que também com aspectos culturais que, como nos países árabes, impedem às mulheres de desenvolver uma vida como a que se leva no Ocidente (ao menos no que se refere a atividades de cuidado pessoal e entretenimento). As mulheres russas, croatas, luxemburguesas, gregas e iraquianas (só para citar algumas) são mais dinâmicas do que suas contrapartes masculinas. Malta ganha a corrida para a nação mais preguiçosa, com 72% dos adultos fazendo muito pouco exercício. O Brasil está "bem na fita" [Uhull!]: quase metade da população masculina é sedentária e mais da metade das mulheres passam bem longe de um exercício físico. Por outro lado, países muito menos industrializados como Benin, Bangladesh, Moçambique e Mongólia surpreendem pelo alto grau de atividade de sua população masculina, com mais de 90% dos homens realizando a atividade física mínima. Estes números são preocupantes já que segundo outro estudo publicado na própria Lancet, atividade física insuficiente tem aproximadamente o mesmo efeito sobre a expectativa de vida como o fumo. Fontes: The Atlantic /mdig

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