Postagens populares
-
Desde a adolescência até a meia-idade ou um pouco mais somos capazes de nos reproduzir. O sexo tem um papel importante em nossa cultura; nós...
-
Da adolescência à menopausa, a menstruação faz parte da vida de toda mulher. É sinal de saúde na fase reprodutiva. Sua ocorrência é resultad...
-
Há algum tempo, a revista “Super Interessante” publicou uma matéria a respeito das piores dores do mundo. O método para medir a intensidade ...
-
Os tubarões são, talvez, as criaturas que mais aterrorizam as pessoas em todo o mundo. Sua temível aparência, tamanho grande e seu ambiente ...
-
De acordo com especialistas, cerca de 75% das mulheres terão pelo menos uma vez a infecção ao longo da vida. A doença é causada por um fungo...
-
As tempestades elétricas Numa tempestade elétrica, as nuvens de tempestade estão carregadas como capacitores gigantes no céu. A parte superi...
-
Segundo os médicos, ela não é tão preocupante quanto a bacteriana. Consiste numa inflamação da membrana chamada meninge, que reveste o siste...
-
O que a maioria das pessoas sabe sobre esteróides é que eles fazem os músculos crescerem e que eles fazem mal à saúde. Tanto que as ligas es...
-
Quem nunca sonhou em ser astronauta para um dia poder fazer uma viagem espacial? Até hoje, as imagens do homem chegando à Lua encantam inúme...
-
Nós não somos os primeiros habitantes da Europa. Quase tudo o que nos ensinaram sobre a história antiga está (deliberadamente) errado. Ass...
domingo, 31 de agosto de 2014
O PESSIMISMO PODE IMPEDIR A EFICÁCIA DE REMÉDIOS
Pesquisadores descobriram que se o paciente acreditar que o remédio não vai funcionar, a profecia pode se realizar. Os benefícios dos analgésicos podem ser potencializados ou completamente neutralizados dependendo da expectativa do paciente. O estudo, publicado na revista Science Translational Medicine, também identifica quais áreas do cérebro são afetadas pelo pensamento positivo ou negativo.
Durante o estudo, os especialistas aplicaram calor nas pernas de 22 pacientes, que depois descreveram o nível de dor em uma escalas de 1 a 100. Eles estavam presos a um suporte intravenoso para que os médicos pudessem aplicar remédios secretamente. A média inicial do nível de dor foi registrada como 66. Depois os médicos aplicaram um analgésico potente, remifentanil, sem que os pacientes soubessem, e o nível de dor baixou para 55. Quando os pacientes souberam que estavam sob efeito do remifentanil, a média baixou mais ainda para 39. Depois, sem que a dose fosse modificada, os médicos disseram que o analgésico havia sido suspenso e que eles deveriam esperar dor, e então a média subiu para 64. Então, mesmo que os pacientes ainda estivessem recebendo o remifentanil, disseram sentir o mesmo nível de dor de quando estavam sem analgésico nenhum.
Irene Tracey, da Universidade de Oxford, disse à BBC: "É fenomenal. É um dos melhores analgésicos que temos e a influência do cérebro pode aumentar vastamente seu efeito ou neutralizá-lo completamente". O estudo foi conduzido com pessoas saudáveis, sujeitas a dor por um período curto. Pessoas com doenças crônicas que já tentaram outros remédios por anos podem ter uma experiência muito mais negativa.
Analisando as imagens dos cérebros dos pacientes, os cientistas descobriram que a expectativa do tratamento positivo foi associada com atividades nas áreas cingulo-frontal e subcortical do cérebro, enquanto as expectativas negativas levaram a uma atividade maior no hipocampo e no córtex frontal medial.
Os pesquisadores também dizem que esse estudo pode acabar com os experimentos médicos aleatórios que avaliam a eficácia de novos remédios, já que eles não levam em conta a expectativa dos pacientes. "É mais uma evidência de que nós só conseguimos o que esperamos da vida", diz George Lewith, da Universidade de Southampton.
FONTE:http://saude.hsw.uol.com.br/pessimismo-remedios.htm
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário